FRATURA NO IDOSO
João Marcelo Castelpoggi
Membro Titular da SBOT
Membro da SBRATE
HUPE-UERJ
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•OMS : acima de 65 anos em países desenvolvidos e
60 anos em países em desenvolvimento;
•Habilidades regenerativas limitadas, mudanças
físicas e emocionais que expõem a perigo a
qualidade de vida ;
•Em 2050 = 18% da população (IBGE)
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•Alterações fisiológicas e psicológicas
• Osso  Diminuição de colágeno e cálcio; atividade
dos osteoblastos
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•Osteoporose: deterioração da microarquitetura 
ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
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AGRAVANTES
•Menopausa precoce
•Sedentarismo e imobilidade
•Raça branca
•Tabagismo
•Alcoolismo
•Má nutrição
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•Osteoporose pode ser secundária (endocrinopatias
e neoplasias)
•Considerada GRAVE quando já existir fratura
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DIAGNÓSTICO
• Densitometria óssea
•Radiografia 1/3 proximal do Fêmur
•História clínica
•Exames laboratoriais
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DENSITOMETRIA
•Avalia a densidade mineral óssea
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DENSITOMETRIA
O exame de densitometria óssea fornece:
•O valor absoluto da densidade mineral óssea (D.M.O) da
área estudada, em g/cm2;
•T-score = número de desvios-padrões do resultado
obtido em relação à média de adultos jovens;
•Z-score = número de desvios–padrões em relação à
média esperada para a idade do paciente.
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DENSITOMETRIA
•T-Score até -1,0 desvio padrão:Normal
• T-Score < -1 até - 2,4 desvio padrão: Osteopenia /
“baixa massa óssea” ou “baixa densidade óssea”.
•T-Score ≤ - 2,5 desvio padrão: Osteoporose
•Sítios analisados: coluna lombar e fêmur proximal
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RADIOGRAFIA
•Índice de Singh
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LABORATÓRIO
•PTH  Aumentado
•Síntese Vit. D  Diminuída
•Absorção intestinal de Cálcio  Diminuída
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HISTÓRIA CLÍNICA
•Assintomática
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FRATURAS
•Fraturas por compressão dos corpos vertebrais
•Fratura da extremidade distal do rádio
•Fratura do 1/3 proximal do fêmur
•Arcos costais, bacia e úmero
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EPIDEMIOLOGIA
•Nos EUA: 1,3 milhões de fraturas por
ano são atribuídas à osteoporose
•Custo de 20 bilhões de dólares
•500 mil fraturas vertebrais e 250 mil
fraturas na região do quadril
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FRATURA DO CORPO
VERTEBRAL
•Fratura por compressão
•Pode ser assintomática
•Dor na região dorsolombar
•Piora com movimento e melhora com
repouso
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FRATURA DO CORPO
VERTEBRAL
•Pode haver diminuição da altura
•Deformidade - cifose
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FRATURA DO CORPO
VERTEBRAL
•Diagnóstico: clínico + imagem
•Radiografia AP + Perfil
•Tomografia Computadorizada
•RNM
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FRATURA DO CORPO
VERTEBRAL
Tratamento
•Maioria estável
•Analgesia
•Repouso
•Colete
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FRATURA DO CORPO
VERTEBRAL
Tratamento
Indicação tratamento cirúrgico
1 – Lesão neurológica progressiva
2 –Cifose > 25º
3 – Perda da altura do corpo vertebral anterior > 50%
4 – TC mostrando fragmento ósseo dentro do canal com
lesão neurológica parcial
5 – Déficit neurológico associado com comprometimento
do canal de no mínimo 25 %
6 – Comprometimento do canal medular > 50%
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CIFOPLASTIA
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VERTEBROPLASTIA
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•Incidência em mulheres: aos 40 anos
36,8/10000; aos 70 anos 115/10000
•1/6 das fraturas em emergências
ortopédicas
•A mais freqüente dos MMSS
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•MECANISMO:
•Queda (pode ser baixa energia)
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•DIÁGNÓSTICO:
•Clínico:
DEFORMIDADE
COMPRESSÃO N.MEDIANO
DOR
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•RX (AP + Perfil + Oblíquas)
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FRATURA DE COLLES
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•CLASSIFICAÇÃO:
•AO
•Frykman
•Fernandez
•Universal
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•TRATAMENTO CONSERVADOR:
•Fraturas sem desvio
•Desvio mínimo
•Idoso com baixa demanda
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•TRATAMENTO CONSERVADOR:
•Redução Fechada
•Posição de Cotton-Loder
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
•TRATEMENTO CIRÚRGICO:
•Fixação percutânea c/ Fios de
Kirschner + Gesso
•Fixação interna com placas
•Fixação externa
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
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FRATURA 1/3 DISTAL DO
RÁDIO
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
•Maior freqüência em idosas do sexo
feminino
•Traumas de baixa energia
•Diversos fatores: distúrbios neurológicos,
medicações, obstáculos domésticos
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
•EUA: 250.000 casos por ano
•Morbidades associadas
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
•MECANISMO:
•Queda pp. altura
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
•DIAGNÓSTICO:
•Clínico (encurtamento + rotação
lateral)
•Radiográfico: panorâmica bacia + AP e
perfil cross table quadril acometido
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
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FRATURA DO 1/3
PROXIMAL DO FÊMUR
•TRATAMENTO:
•Exceção: complicações clínicas
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
•Classificação:
•GARDEN
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
•Garden I e II  CUIDADO!!!
•Paciente pode apresentar apenas leve
incômodo e conseguir deambular
•RX pode ser dúbio
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
•TRATAMENTO (Algoritmo de Kyle)
•Garden I e II : Osteossíntese com
parafusos canulados (3 é o ideal)
•Garden III e IV: depende da idade
fisiológica
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
•ARTROPLASTIA:
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
•ARTROPLASTIA PARCIAL:
•Deambulador domiciliar
•Expectativa de vida < 10 anos
•Idade (?)
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA DO COLO DO
FÊMUR
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
• > Rotação lateral do MI (extracapsular)
• < Índice de necrose
•Faixa etária mais elevada
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
•Classificação AO
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
•TRATAMENTO:
•Parafuso deslizante de quadril (DHS)
•Hastes intramedulares
•DCS
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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FRATURA
TRANSTROCANTERIANA
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•Alimentação adequada
•Exercício Físico
•Cálcio + Vit. D
•Cuidados domésticos (tapetes)
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•Lei de Wolff
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TRATAMENTO
•Reposição hormonal
•Bifosfanatos
•Tratamento específico das fraturas
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João Marcelo Castelpoggi
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OBRIGADO!
João Marcelo Castelpoggi
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