Fisioterapia Cardiorrespiratória Prof. Alex Christian Mestriner Lorena Jéssica Bruna Vieira Costa Lívia Araújo de Oliveira Pamela Santos Silva Paula Claudino Cobre Prefeitura municipal de São Caetano Concurso Público nº 001/2009 Fisioterapia Respiratória 6. O tórax normal mantém uma relação entre os diâmetros ântero-posterior e látero lateral de 1:2. Entre as patologias toráxicas, o tórax em tonel destaca-se como a mais comum, ocorrendo: a) b) c) d) aumento do diâmetro ântero-posterior; deslocamento do esterno para frente; deslocamento do esterno para trás; retificação do esterno com achatamento dos arcos costais. TÓRAX EM TONEL OU ENFISEMATOSO: É caracterizado pelo aumento acentuado do diâmetro ântero-posterior. ENFISEMA PULMONAR: “Condição pulmonar caracterizada por aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhado de destruição de suas paredes, na ausência de fibrose óbvia.” “ O aumento dos espaços aéreos não acompanhado de destruição da parede é chamado de hiperinsuflação.” 4 TIPOS PRINCIPAIS DE ENFISEMA PULMONAR: 1. CENTRIACINAR – afeta as partes centrais ou proximais dos ácinos, formadas por bronquíolos respiratórios. 2. PANACINAR – ácinos uniformemente aumentados desde o nível do bronquíolo respiratório até alvéolos terminais. 3. PARASSEPTAL – afeta predominantemente a parte distal do ácino. 4. IRREGULAR – compromete irregularmente o ácino, quase sempre associado a cicatriz. Forma + comum de enfisema. ÁCINO: unidade funcional do sistema respiratório. Bronquíolos respiratórios + Ductos alveolares + Sacos alveolares + Alvéolos EVOLUÇÃO CLÍNICA: •Dispinéia; •Tosse ou sibilos (queixa principal); •Perda de peso grave; •Tórax em barril; •Paciente senta-se inclinado para frente (expulsar o ar); •Face rosada; •Respiração com lábios entreabertos. ENFISEMA GRAVE + BRONQUITE CRÔNICA •Tosse; •Hiperdistensão pronunciada; •Baixa capacidade de difusão; •História de infecção recorrente; •Escarro purulento abundante; •Hipercapnia e hipoxemia grave. MORTE •acidose respiratória e coma; •insuficiência cardíaca direita; •colapso maciço dos pulmões. MECÂNICA DA VENTILAÇÃO: D.P.O.C. = atitude inspiratória Inspiração = deslocamento do esterno para frente Principais músculos inspiratórios: Diafragma: quando se contrai, força o conteúdo abdominal para baixo e para frente = aumento da dimensão vertical da cavidade torácica. Faz com que as margens das costelas se levantem e mova,-se para fora = aumento do diâmetro transverso do tórax. Intercostais externos: quando se contraem, tracionam as costelas para cima e para frente = aumento dos diâmetros látero-lateral e ântero-posterior do tórax. Expiração = deslocamento do esterno para trás É passiva. O pulmão e a parede torácica são elásticos e tendem a retornar às suas posições de equilíbrio. Pectus Escavatum “Tórax em Quilha” Pectus Carinatum “Tórax de Sapateiro” Bibliografia WEST, John B. Fisiologia Respiratória. 6ª ed. São Paulo: Ed. Manole Ltda., 2002. COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª ed. São Paulo: Ed. Guanabara & Koogan S.A., 2000. GOOGLE IMAGES OBRIGADO!