Treinamento e
progressão no
mercado de
trabalho
Background


O treinamento pode ser um caminho para se
obter aumento de capital humano
específico, gerando crescimento da
produtividade, avanços no emprego e
reflexos na manutenção do trabalho.
Esse tipo de capital humano é
particularmente importante para países em
desenvolvimento, dado a pouca
qualificação da PEA de baixo nível
educacional.
O que é treinamento?



Ao definição é bem variada na literatura, e
está muito atrelada aos dados disponíveis.
Porém, seu conceito é diferente de
educação formal (EF, EM, ES).
Pode ser realizado conjuntamente ao ensino
formal ou fora dele, dentro da empresa que
trabalha ou em outra instituição.
Treinamento geral X treinamento específico:
o 1º elava a produtividade do trabalhador
em qualquer firma, enquanto o 2º apenas
favorece aquela firma especifica.
O que ele pode afetar?



Progressão salarial: aumento no salário hora
associado a ter realizado alguma forma de
treinamento.
Retenção do emprego: relação entre o
treinamento e a manutenção do posto de
trabalho.
Avanço no trabalho: mudanças no emprego/ na
empregabilidade associadas ao treinamento,
como mudança na satisfaço com a ocupação,
obtenção de um posto de trabalho dado que a
pessoa estava desocupada ou inativa antes do
treinamento. Progressão na carreira.
Como pode ser investigado?

Através do cruzamento das variáveis de resultado
com informações sobre a participação em
treinamento:










Quando o recebeu
Duração do curso
Número de cursos
Tipo do curso
Proposito do curso
Quem financiou
Local de realização
Conclusão e diploma
Aproveitamento no trabalho
Outros
Um problema importante

Treinamento, na maior parte das vezes, não é
realizado aleatoriamente. Há um problema
de seleção de pessoas.

O fato de realizar o treinamento pode estar
correlacionado com características individuais
não observadas, por exemplo habilidade,
empenho, interesse, etc. Sem a consideração
desse fato, os efeitos podem estar viesados, ou
seja, irão captar o efeito do treinamento, assim
como o de variáveis correlacionadas com
treinamento que estão presentes no erro.

Situação ideal: experimento.
Perguntas para motivar a
investigação





Que tipo de pessoa realiza treinamento?
Como é a progressão, a manutenção e os
avanços no emprego entre quem realiza e quem
não realiza treinamento?
Quais são os benefícios derivados do treinamento
financiado pelo governo? e do treinamento
financiado pelo setor privado? (através do ponto
de vista da aprendizagem ao longo da vida)
Treinamento pode ajudar os trabalhadores de
baixa qualificação a progredirem no emprego?
É possível identificar algum impacto diferenciado
entre as áreas de treinamento, a duração do
curso, a sua conclusão?
Treinamento/ Educação
Profissional no Brasil



Curso de qualificação profissional: é qualquer curso de
formação para exercício de uma atividade profissional.
Podem ser oferecidos na escola ou por outros tipos de
instituições (firmas, igrejas, ONG’s, etc), têm duração
variável, conferem certificado de participação e podem
ser realizados, dependendo do curso, sem exigência de
escolarização. Sua proposta é qualificar o profissional para
trabalhar, sem aumento do seu nível de escolaridade
formal.
Curso técnico de Nível Médio: curso de educação
profissional realizado integrado ao após a conclusão do
ensino médio. Confere o diploma de técnico. Possui
legislação própria e diretriz curricular específica, só
podendo ser ministrado por escola devidamente
credenciada pelo poder público.
Graduação tecnológica
Educação Profissional no Brasil
Década de 90




Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB
9.394/96). Até então o ensino profissionalizante, oferecido pelo
Estado no Brasil, era vinculado à educação regular de segundo
grau ou ao Sistema “S”.
Nessa ocasião também foi lançado o Plano Nacional de
Formação Profissional (PLANFOR), cuja meta inicial era mobilizar
recursos para que, a partir de 1999, 20% da PEA fossem treinados
anualmente.
Os recursos seriam repassados para as secretarias estaduais e
municipais de trabalho e estas, por sua vez, contratariam
entidades para ministrar os cursos (em geral associações de
trabalhadores ou de empregadores). De 1995 a 2000, porém, o
resultado foi bem mais modesto. No ano 2000, apenas 5,2% da PEA
recebeu treinamento financiado por recursos do PLANFOR.
Decreto 2.208, de 17 de Abril de 1997
Educação Profissional no Brasil
– década de 90



Decreto 2.208, de 17 de Abril de 1997: descreve os objetivos
da Educação Profissional dentro dos pressupostos
apresentados, prescrevendo que esta modalidade de
educação é um ponto de articulação entre a escola e o
mundo do trabalho;
Esta tem a função de qualificar, requalificar e reprofissionalizar
trabalhadores em geral, independente do nível de
escolaridade que possuam no momento do seu acesso;
De acordo com os objetivos estabelecidos, define os níveis da
educação profissional:



básico, destinado a trabalhadores jovens e adultos, independente
de escolaridade, com o objetivo de qualificar e requalificar;
um segundo nível, o técnico, para alunos jovens e adultos que
estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio;
e o terceiro, nível tecnológico, que dá formação superior, tanto
graduação como pós-graduação, a jovens e adultos.
Treinamento no Brasil – anos
2000



O Decreto Federal nº 5.154 de 23 de julho de 2004: revoga
o Decreto nº 2.208/97, e regulamenta que a Educação
Profissional, será desenvolvida por meio de cursos e
programas de formação inicial e continuada de
trabalhadores; educação profissional técnica de nível
médio (integrado, concomitante ou subsequente) e
educação profissional tecnológica de graduação e de
pós-graduação.
Decreto nº6.302 de dezembro de 2007 instituiu o Programa
Brasil Profissionalizado que visa fortalecer as redes
estaduais de educação profissional e tecnológica. A
iniciativa repassa recursos do governo federal para que os
estados invistam em suas escolas técnicas.
Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008: institui a
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia.
Treinamento no Brasil – anos
2000

Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011: É instituído o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), a ser executado pela União, com a finalidade de
ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por
meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e
financeira.
Parágrafo único. São objetivos do Pronatec:
I - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de
educação profissional técnica de nível médio presencial e a
distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada
ou qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da
educação profissional e tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio
público, por meio da articulação com a educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por
meio do incremento da formação e qualificação profissional;
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a
oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
Quem recebe treinamento?
 Poucas
pesquisas na Brasil permitem
investigar o tema de educação
profissional: PPV de 1996 e PNAD de 2007.
 A partir da PNAD 2007, considerando
pessoas entre 25 e 65 anos:


Entre os Homens: 28% cursou EP e 3%
estavam cursando EP naquele momento.
Entre as Mulheres: 26% cursou EP e 3,4%
estavam cursando EP naquele momento
Quem recebeu treinamento?
NO GRUPO DE PESSOAS ESPECIFICADO ABAIXO, QUAL O % QUE Qualificação Profissional
REALIZOU EDUCAÇÃO PROSISSIONL DO TIPO:
Homens
Mulheres
Nível tecnico
Homens
Mulheres
FUNDAMENTAL INCOMPLETO
13.5
11.7
-
-
FUNDAMENTAL COMPLETO, MAS MÉDIO IMCOMPLETO
26.9
23.3
-
-
MÉDIO COMPLETO, MAS GRADUAÇÃO INCOMPLETA
29.7
28.3
14.2
13.2
GRADUAÇÃO COMPLETA
20.3
21.1
11.5
9.2
Idade entre 25 e 29 anos
24.8
25.2
6.9
7.3
Idade entre 30 e 35 anos
23.7
22.9
6.2
6.1
Idade entre 36 e 45 anos
22.3
20.6
6.2
6.3
Idade entre 46 e 55 anos
20.8
18.2
6.4
5.3
Idade entre 56 e 65 anos
16.7
14.1
5.0
3.3
BRANCO
21.9
19.8
7.6
6.6
PRETO
24.1
22.2
5.2
5.4
PARDO
21.5
20.7
4.5
4.6
OCUPADO
22.7
23.5
6.6
7.1
DESOCUPADO
24.2
25.2
4.1
6.2
Quem recebeu treinamento?
Salário/hora médio das pessoas que:
Homens
Mulheres
Estavam cursando educação profissional
9.04
7.08
Não concluíram o curso de QP
7.26
4.75
Concluíram o curso de QP
8.95
7.18
Não concluíram o curso de NT
12.52
5.88
Concluíram o curso de NT
Sem educação profissional e com ensino fundamental
incompleto
Sem educação profissional e com ensino fundamental completo
ou ensino médio incompleto
Sem educação profissional e com ensino médio completo ou
graduação incompleto
14.64
9.02
4.34
3.24
5.78
4.06
8.80
5.93
Sem educação profissional e com graduação completa
24.89
16.34
Ensino profissional
e rendimentos do
trabalho: uma
análise para o
Brasil.
Marina Ferreira Fortes Aguas
Doutoranda da UFF e Tecnologista do IBGE – [email protected]
Objetivo
O
artigo busca ampliar a análise do efeito da
escolaridade nos rendimentos do trabalho para os
indivíduos entre 25 e 55 anos, ocupados e com
rendimento, a partir da inclusão de variáveis que
captem a educação profissionalizante.
 Ou seja, informações sobre os indivíduos que
frequentaram ou estão frequentando curso de
qualificação profissional ou de nível técnico.
Dados
A
análise empírica baseia-se nos microdados da
PNAD de 2007 por apresentar uma pesquisa
suplementar sobre Educação profissional.
 A PNAD é uma pesquisa com representatividade
nacional, realizada anualmente, cujas informações
são referentes às características gerais da
população, migração, educação, trabalho.
 A partir das informações sobre o tema da EP, foi
possível conhecer o perfil dos indivíduos que
frequentam ou já frequentaram cursos de
qualificação profissional e de nível técnico e as
especificidades desses tipos de educação nãoformal.
Educação Profissional
O
IBGE faz uso das seguintes definições:
Curso de qualificação profissional (Também chamado
formação inicial e continuada): é qualquer curso de
formação para exercício de uma atividade profissional.
Podem ser oferecidos na escola ou por outros tipos de
instituições (igrejas, ONG’s, etc), têm duração variável,
conferem certificado de participação e podem ser
realizados, dependendo do curso, sem exigência de
escolarização. Sua proposta é qualificar o profissional para
trabalhar, sem aumento do seu nível de escolaridade.
Curso técnico de Nível Médio: curso de educação profissional
realizado integrado ao após a conclusão do ensino médio.
Confere o diploma de técnico. Possui legislação própria e
diretriz curricular específica, só podendo ser ministrado por
escola devidamente credenciada pelo poder público.
Base de dados e Amostra
 Foi
selecionada uma amostra de indivíduos com
idade entre 25 e 55 anos ocupados e com
rendimentos do trabalho e residentes de uma das
10 regiões metropolitanas brasileiras.
 O tipo de EP foi analisado separadamente, tendo
em vista investigar os indivíduos que estariam mais
propensos a se beneficiar dos efeitos da realização
da EP. Assim, duas bases de dados foram criadas:


Para avaliar a qualificação profissional foram selecionadas
as pessoas com nível de escolaridade até o Ensino médio
incompleto.
Para avaliar o nível tecnico foram selecionadas as pessoas
com nível de escolaridade entre o Ensino médio completo
e a graduação incompleta.
Variáveis


Salário/hora do trabalho principal.
Variáveis explicativas:








Variáveis explicativas especificas:



Idade em anos;
Anos de estudo;
Se é mulher;
Qual a posição na ocupação;
Experiência;
Se é de cor branca;
Dummies de estrato amostral;
Qualificação profissional: cursou; está cursando; concluiu; trabalha ou já
trabalhou na área; tipo de instituição na qual concluiu o curso; área do
curso que concluiu;
Nível Tecnico: cursou; está cursando; concluiu; trabalha ou já trabalhou na
área; tipo de instituição na qual concluiu o curso; área do curso que
concluiu;
Variáveis intrumentais:



Proporção de outras pessoas no estrato que cursaram QP;
Proporção de outras pessoas no estrato que cursaram NT;
Proporção de outras pessoas no estrato que cursaram Graduação;
Estatísticas Descritivas
Até EM
incompleto
EM Completo e ES
incompleto
Idade média
39.6
36.6
Educação média
5.7
11.4
proporção de mulheres
41.2
45.6
Proporção de brancos
Empregado com carteira assinada
42.4
55.6
60.7
74.5
Empregado sem carteira assinada
0.9
2.0
Conta própria
34.9
18.6
Empregador
3.5
4.9
Variáveis
Estatísticas Descritivas –
Qualificação Profissional
Variáveis
%
Pessoas que estavam cursando qualificação profissional
1.8
Pessoas que fizeram o curso de qualificação profissional
18.7
Pessoas que concluiram o curso de qualificação profissional
16.9
Pessoas que cursaram educação profissional em instituição do Sistema S
4.9
Pessoas que cursaram educaçãoprofissional em instituição de Ensino público (todas as esferas)
2.7
Pessoas que cursaram educação profissional em instituição de Ensino particular e outros tipos
9.3
Trabalham ou já trabalharam na área do curso de qualificação profissional que foi concluido
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de saude, bem-estar e estética ou imagem
pessoal
12.4
2.7
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de informática, comercio ou gestão
1.7
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de construção civil, indústria ou manutenção
4.2
Concluiu o curso de qualificação profissional em outra área
3.8
Estatísticas Descritivas – Nível
Técnico
Variáveis
%
Pessoas que estavam cursando o curso de nível tecnico
1.42
Pessoas que fizeram o curso de Nível tecnico
13.5
Pessoas que concluiram o curso de nível técnico
12.3
Pessoas que cursaram educação profissional em instituição do Sistema S
2.0
Pessoas que cursaram educação profissional em instituição de Ensino público (todas as esferas)
4.3
Pessoas que cursaram educação profissional em instituição de Ensino particular e outros tipos
6 .0
Trabalham ou já trabalhalharam na área do curso de nível técnico que foi concluido
9.0
Concluiu o curso de nível tecnico na área de saúde
2.5
Concluiu o curso de nível tecnico na área de indústria
2.2
Concluiu o curso de nível tecnico na área de gestão ou informática
2.0
Concluiu o curso de nível tecnico em outra área
2.4
Estatísticas Descritivas – Salario /
Hora
Salário/Hora
Qualificação
Profissional
Nível
tecnico
No curso
4.8
7.5
Não concluiu o curso
3.9
8.0
Concluiu o curso
5.1
8.8
Trabalha ou trabalhou na area do curso
5.4
9.2
Não fez
4.1
7.3
Metodologia

Tem como motivação principal a teoria do capital
humano e, em especial, a contribuição de Mincer
(1974) através da especificação de sua equação de
rendimentos, que pode ser descrita da seguinte
maneira:
Ln Wi=f(si, xi, zi) + ui , i=1,2,...,n
onde Ln Wi é o ln do rendimento do trabalho/hora, si é uma medida
de escolaridade, denota xi experiência, zi
representa as
características individuais e ui é um erro estocástico.

O artigo fará uso dessa estrutura através da variável de
escolaridade que passará a contar tanto com variáveis
de educação formal quanto com variáveis de
educação profissionalizante.
Estrutura dos modelos e estimação


Minimos quadrados ordinários .
Variáveis Instrumentais.




Acredita-se que a escolha de fazer ou não algum curso de
educação Profissional não é tomada de forma aleatória, com
isso, este fato pode estar correlacionado com fatores não
observáveis dos indivíduos que podem influenciar o Salário/Hora.
Ou seja, é uma variável endogena.
Para contornar esse problema, é usadoum modelo de variáveis
intrumentais.
Assim, foram contruidas variáveis que captam a concentração
de outras pessoas que realizaram tais cursos no entorno (variável
de estrato) do indivíduo. Ideia de que o entorno influencia a
decisão.
Para isolar as caracteristicas produtivas locais, que levar a
correlação entre o instrumento e o erro, utilizam-se variáveis de
controle dos estratos.
Resultados
Qualificação Profissional
(1)
Variáveis
Cursou qualificação profissional
Não concluiu a qualificação profissional que cursou
Concluiu a qualificação profissional que cursou
Trabalha ou já trabalhou na area do curso de qualificação
profissional que concluiu
Nunca trabalhou na area do curso de qualificação profissional que
concluiu
Está cursando qualificação profissional
OLS
(2)
(3)
ln_sal_hor ln_sal_hor ln_sal_hor
a
a
a
0.118***
(0.0140)
0.037
0.037
(0.0470) (0.0470)
0.127***
(0.0170)
0.166***
(0.0200)
0.003
(0.0230)
0.122*** 0.121*** 0.118***
(0.0390) (0.0390) (0.0390)
Variáveis
Não concluiu a qualificação profissional que cursou
Concluiu o curso de qualificação profissional em instituição particular ou de outro tipo
Concluiu o curso de qualificação profissional em instituição publica
Concluiu o curso de qualificação profissional em instituição do sistema S
Está cursando qualificação profissional
Variáveis
Não concluiu a qualificação profissional que cursou
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de saude, bem-estar e estética ou imagem pessoal
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de informática, comercio ou gestão
Concluiu o curso de qualificação profissional na área de construção civil, indústria ou manutenção
Concluiu o curso de qualificação profissional em outra área
Nunca trabalhou na area do curso de qualificação profissional que concluiu
Está cursando qualificação profissional
(1)
ln_sal_hora
0.037
(0.0470)
0.123***
(0.0170)
0.01
(0.0270)
0.191***
(0.0310)
0.123***
(0.0390)
(1)
ln_sal_hora
0.036
(0.0470)
0.131***
(0.0390)
0.225***
(0.0350)
0.228***
(0.0290)
0.094***
(0.0220)
0.003
(0.0230)
0.121***
(0.0390)
Variáveis
Cursou qualificação profissional
Mulher
Anos de Educação
Idade
Experiência
Cor Branca
Empregado sem carteira assinada
Conta Própria
Empregador
Constante
Observations
R-squared
Robust standard errors in parentheses
*** p<0.01, ** p<0.05, * p<0.1
OLS
Simples
ln_sal_hora
IVREG
Simples
ln_sal_hora
0.118***
(0.0140)
-0.285***
(0.0150)
0.043***
(0.0020)
0.012***
(0.0010)
-0.003**
(0.0010)
0.087***
(0.0140)
-0.001
(0.0620)
-0.054**
(0.0240)
0.552***
(0.0340)
0.439***
(0.0340)
0.083*
(0.0420)
-0.286***
(0.0150)
0.044***
(0.0020)
0.012***
(0.0010)
-0.003**
(0.0010)
0.087***
(0.0140)
0.001
(0.0610)
-0.053**
(0.0240)
0.552***
(0.0340)
0.440***
(0.0340)
17,092
0.203
17,092
0.203
Variáveis
Concluiu o curso de qualificação profissional que cursou
Não concluiu o curso de qualificação profissional que cursou
OLS
OLS
IVREG
(1)
(2)
(3)
ln_sal_hora
ln_sal_hora
ln_sal_hora
0.127***
0.126***
0.093*
(0.0170)
(0.0180)
(0.0470)
0.036
(0.0470)
Variáveis
Trabalha na área do curso de qualificação profissional que concluiu
Não trabalha na área do curso de qualificação profissional que concluiu
OLS
OLS
IVREG
(1)
(2)
(3)
ln_sal_hora ln_sal_hora ln_sal_hora
0.165***
0.165***
0.125**
(0.0200)
(0.0200)
(0.0630)
0.001
(0.0230)
Resultados
Nível Técnico
Variáveis
Cursou Nível tecnico
(1)
(2)
(3)
ln_sal_hor ln_sal_hor ln_sal_hor
a
a
a
0.160***
(0.0210)
Não concluiu o nível técnico que cursou
0.002
(0.0470)
0.174***
(0.0210)
Concluiu o nivel técnico que cursou
Trabalha ou já trabalhou com o curso de nível técnico que
concluiu
0.231***
Nunca trabalhou com o curso de nível técnico que concluiu
Está no curso de nível tecnico
0.003
(0.0470)
0.127***
(0.0380)
0.127***
(0.0380)
(0.0250)
0.012
(0.0280)
0.121***
(0.0390)
(1)
Variáveis
Não concluiu o nivel técnico que cursou
ln_sal_hora
0.002
(0.0470)
Concluiu o curso de nível tecnico em instituição particular ou de outro tipo
0.168***
(0.0240)
Concluiu o curso de nível tecnico em instituição publica
0.151***
(0.0340)
Concluiu o curso de nível tecnico em instituição do sistema S
0.238***
(0.0380)
Está no curso de nível tecnico
0.127***
(0.0380)
Variáveis
Não concluiu o nivel técnico que cursou
Concluiu o curso de nível tecnico na área de saúde
Concluiu o curso de nível tecnico na área de indústria
Concluiu o curso de nível tecnico na área de gestão ou informática
Concluiu o curso de nível tecnico em outra área
Nunca trabalhou com o curso de nivel técnico que concluiu
Está no curso de nível tecnico
(1)
ln_sal_hora
0.003
(0.0470)
0.227***
(0.0360)
0.340***
(0.0390)
0.159***
(0.0350)
0.197***
(0.0390)
0.012
(0.0280)
0.121***
(0.0390)
VARIABLES
OLS
IVREG
(3)
(4)
ln_sal_hora
ln_sal_hora
Cursou Nível Tecnico
VARIABLES
0.160***
OLS
(1)
ln_sal_hora
Concluiu o curso tecnico que cursou
Não concluiu o curso tecnico que cursou
VARIABLES
Trabalha ou já trabalhou na area do curso tecnico que concluiu
Nunca trabalhou na area do curso tecnico que concluiu
0.135***
(0.021)
OLS
(2)
ln_sal_hora
0.173***
(0.0210)
0.002
(0.0470)
OLS
(1)
ln_sal_hora
0.231***
(0.0250)
0.01
(0.0280)
0.173***
(0.0210)
OLS
(2)
ln_sal_hora
0.231***
(0.0250)
(0.034)
IVREG
(3)
ln_sal_hora
0.141***
(0.0360)
IVREG
(3)
ln_sal_hora
0.196***
(0.0500)
Conclusões
 Educação
Profissional tem um efeito
importante sobre os rendimentos;
 Os efeitos são particularmente mais
importantes quando o indivíduo conclui o
curso, e ainda mais quando ele trabalha
ou já trabalhou na área do curso.
 O efeito estimado para o curso de nível
técnico é superior ao efeito para o curso
de qualificação profissional.
Conclusões


Os resultados de MQO para QP indicam
aumento de 11,8% para quem cursou e
quando a estimação é feita por Variáveis
instrumentais, esse efeito reduz para 8,3%,
mas continua significativo.
Os resultados de MQO para NT indicam
aumento de 16% para quem cursou e
quando a estimação é feita por Variáveis
instrumentais, esse efeito reduz para 13,5%,
mas continua significativo.
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Treinamento e progressão no mercado de trabalho