REQUISITOS DO INSTRUMENTAL EM PERIODONTIA 1 – Delicado, confortável, forma adequada; 2 - Rígido sem ser grosseiro; 3 – Permitir manipulação e liberdade de movimento sem esforço excessivo; 4 – Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do cabo; 5 – Ser afiado com facilidade e rapidez (para raspadores); PARTES DO INSTRUMENTO HASTE CABO EXTREMIDADE ATIVA CABO VARIAÇÕES EM: DIÂMETRO: empunhadura confortável TEXTURA: LISO ESTRIADO – empunhadura segura ESTRUTURA: MACIÇO OCO - > sensibilidade táctil HASTE CARACTERÍSTICAS: Localizada entre cabo e extremidade ativa; Mais fina que o cabo; VARIAÇÕES: COMPRIMENTO - longas post. e ant. com recessão/bolsa profunda; - curtas anteriores; ANGULAÇÃO - menos anguladas anteriores - mais anguladas posteriores EXTREMIDADE ATIVA PARTE DO INSTRUMENTO QUE ENTRA EM ATIVIDADE: * exploração e sondagem; * remoção de cálculo; FORMA: - classificação do instrumento; - emprego do instrumento; NÚMERO DE EXTREMIDADES ATIVAS: - 1 extremidade ativa ponta simples; - 2 extremidades ativas ponta dupla; PONTAS FIXAS OU REMOVÍVEIS EXTREMIDADE ATIVA (para raspadores) ENCONTRO DA SUPERFÍCIE CORONÁRIA COM A SUPERFÍCIE LATERAL ÂNGULO DE CORTE IDENTIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS IDENTIFICADOS POR: - classificação geral; - nome; - número; - fabricante; CLASSIFICAÇÃO GERAL USO DO INSTRUMENTO: - sondas exploradoras; - sondas periodontais; - foices; - enxadas; - limas; - curetas; NÚMERO Curetas de Mc Call: - nº 13-14 - nº 17-18 Curetas de Gracey: - nº 1-2 - nº 3-4 - nº 5-6 - nº 7-8 - nº 11-12 - nº 13-14 INSTRUMENTOS EXPLORADORES 3 TIPOS: - PUROS: explorador nº 17, nº 23, Orban - MEDIDORES: sonda periodontal milimetrada - MARCADORES: Krane-Kaplan EXPLORADOR PURO INDICAÇÃO: - detectar cálculos supra e subgengivais; - detectar cáries, descalcificações, irregularidades na superfície do cemento, anormalidades na morfologia dental; - examinar contorno de restaurações; EXPLORADOR PURO IMPORTÂNCIA: ANTES, DURANTE E APÓS A RASPAGEM E APLAINAMENTO RADICULAR PARA: Detectar a presença, distribuição e a quantidade de cálculo; Avaliar a qualidade da superfície radicular após RAR; EXPLORADOR PURO CARACTERÍSTICAS: - delgado e flexível; - corte transversal circular; - extremidade aguda; - parte final ponta; - PONTA ATIVA milímetros finais; - EXTREMIDADES: simples; dupla: desenhos iguais ou diferentes; SONDA PERIODONTAL INDICAÇÃO: - sondar e medir periodontais; profundidade de bolsas - sondar e medir perda de inserção; IMPORTÂNCIA: DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PERIODONTAL SONDA PERIODONTAL CARACTERÍSTICAS: EXTREMIDADE ATIVA: - milimetrada; - colorida; SECÇÃO TRANSVERSAL: - triangular; - retangular; - oval; - cilíndrica; SONDA PERIODONTAL EMPREGO: Profundidade da bolsa periodontal é determinada introduzindo a sonda milimetrada paralela ao longo eixo do dente, entre o epitélio do sulco ou da bolsa periodontal e o dente, movendo-a suavemente até o epitélio juncional. Sondagem- ponto de contato SONDA PERIODONTAL GERAÇÃO DE SONDAS PERIODONTAIS: * 1ª geração – convencionais; * 2ª geração – pressão controlada; * 3ª geração – sonda computadorizada de pressão controlada (FLORIDA PROBE) PRESSÃO DE SONDAGEM: 20 a 25 gramas SONDAGEM DE FURCAS SONDA DE NABERS: BIFURCAÇÕES E TRIFURCAÇÕES MOLARES INFERIORES FURCA VESTIBULAR – MOLARES SUPERIORES INSTRUMENTOS MANUAIS PARA RAR FOICES ENXADAS LIMAS CURETAS - UNIVERSAIS - ESPECÍFICAS FOICES CARACTERÍSTICAS: - Corte Transversal triangular - Dorso agudo e afilado - Ângulos de Corte 2 ângulos retos - Extremidade Ativa pontiaguda EMPREGO: SUPRAGENGIVAL EM FACES PROXIMAIS • Foices para dentes anteriores – retas ; (lâminas, hastes e cabos – mesmo plano) • Foices para dentes posteriores – curvas; (lâminas, hastes e cabos – planos diferentes) • Ângulo entre a face coronária e o dente; (menor 90º e maior que 45º) • Movimento de ativação - TRAÇÃO LIMAS CARACTERÍSTICAS: - Instrumento com vários ângulos de corte retos; - Formato arredondado, oval ou retangular; - Variação na angulação e extensão da haste; EMPREGO: - Fraturar grandes massas de cálculo; - Subgengival; - Superfícies livres, proximais de áreas desdentadas e distal de últimos molares; - Movimento de ativação - TRAÇÃO CURETAS PERIODONTAIS CARACTERÍSTICAS: - Instrumentos mais delicados para RAR - Indicados para o aplainamento radicular - Ângulos de corte curvos - Dorso arredondado - Extremidade final arredondada PATTISON & PATTISON, 1988 CURETAS PERIODONTAIS VARIAÇÕES NAS PARTES DAS CURETAS: Tamanho e Textura do cabo Extensão, Angulação e Rigidez da haste Tamanho, Angulação e Posição da lâmina PATTISON & PATTISON,1988 EXTENSÃO, ANGULAÇÃO e RIGIDEZ HASTE EXTENSÃO: - LONGAS: posteriores EXCEÇÃO: anteriores com bolsas profundas ou recessão - CURTAS: anteriores ANGULAÇÃO: - RETAS OU POUCA ANGULAÇÃO: anteriores - CURVAS EM VÁRIOS ÂNGULOS: posteriores RIGIDEZ: - RESISTENTE PARA REMOÇÃO DE GRANDES MASSAS DE CÁLCULO TAMANHO DA LÂMINA LARGAS E ESPESSAS: Empregadas para remoção de grandes massas de cálculo, em bolsas rasas com tecido edemaciado. ESTREITAS E PEQUENAS: Empregadas para remoção de menor quantidade de cálculo, em bolsas profundas, estreitas com tecido firme e fibrótico e/ou bifurcações SELEÇÃO DO TAMANHO DA LÂMINA DEPENDE DE: 1) PROFUNDIDADE DA BOLSA; 2) CONSISTÊNCIA TECIDUAL; 3) QUANTIDADE DE CÁLCULO; 4) ENVOLVIMENTO DE BIFURCAÇÕES; 5) ACESSIBILIDADE A ÁREA PATTISON & PATTISON,1988 TIPOS DE CURETAS CURETAS UNIVERSAIS: Desenhadas para permitir a instrumentação em todas as superfícies dentárias. CURETAS ESPECÍFICAS: Cada cureta desenhada para ser empregada em uma determinada área ou face do dente CURETAS UNIVERSAIS CARACTERÍSTICAS: - Emprego universal (adaptável a todas as faces dentais); - Angulação da lâmina 90º com o terço final da haste; - Uso de ambos os ângulos de corte - Lâmina curva em um único plano - Tem dois lados de corte - EMPREGO: supra e subgengival EX: McCall 13-14 e 17-18 Columbia 13-14 CURETAS ESPECÍFICAS CARACTERÍSTICAS: - Específicas para determinadas áreas - Angulação da lâmina 60-70º com o terço final da haste; - Adaptável a todas as faces dentais; - Uso de apenas um ângulo de corte - Lâmina curva em dois planos - EMPREGO: RAR subgengival EX: Gracey 5-6 IDENTIFICAÇÃO DAS CURETAS DE GRACEY Nº 1-2 Nº 3-4 DENTES ANTERIORES Nº 5-6* DENTES ANTERIORES e PRÉ-MOLARES Nº 7-8* Nº 9-10 DENTES POSTERIORES – vest. e lingual Nº 11-12* DENTES POSTERIORES – mesial Nº 13-14* DENTES POSTERIORES – distal AFTER FIVE o o o o Curetas com hastes alongadas; Modificações das curetas de Gracey padrão; Haste terminal 3 mm mais longa; Lâmina mais fina – melhor inserção subgengival; MELHOR ACABAMENTO MENOR EXPANSÃO DO TECIDO 1-2 3-4 5-6 7-8 11-12 9/10 13-14 MINI FIVE o o o Curetas com minilâminas; Modificações das curetas after five; Lâmina equivalente a metade da lâmina da after five ou das Gracey tradicionais; o Inserção subgengival mais fácil; Bolsas estreitas e profundas nas faces V, L, P; furcas, sulcos de desenvolvimento 1-2 3-4 5-6 7-8 11-12 9/10 13-14 Sequência de instrumental para raspagem • Foice ou enxada; Raspagem supragengival Raspagem subgengival • Curetas universais; • Curetas específicas • Curetas universais; • Limas; • Curetas específicas Tabela comparativa da curetas específicas e universais ATUAÇÃO DO ULTRA-SOM Desgaste por vibração da ponta Atividade cavitacional Ausência de contato INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Indicações: 1) Remoção de grandes massas de cálculo 2) Remoção de manchas 3) Mais para região supragengival PATTISON & PATTISON, 1988 PERRY, BEEMSTERBOER & CARRANZA, 1990 INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Contra-Indicações: 1) Pacientes portadores de marca-passo 2) Doenças infecto-contagiosas PATTISON & PATTISON, 1988 PERRY, BEEMSTERBOER & CARRANZA, 1990 INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Irrigação com jato d’água OBJETIVOS: - esfriamento da ponta - atividade cavitacional - limpeza do campo DESVANTAGENS: - contaminação ambiental - prejudica a visibilidade - desconforto para o paciente INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Vantagens: 1) Menor tempo de trabalho 2) Pontas não exigem afiação, posição e angulação de trabalho 3) Menor desconforto para paciente e operador INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Desvantagens: 1) Redução da sensibilidade táctil 2) Emissão contínua de calor 3) Dificuldade de visualização 4) Não produz aplainamento 5) Contaminação 6) Formato das pontas INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS Cuidados: 1) Super aquecimento 2) Remoção de tecido radicular 3) Proximidade ao osso CARRANZA, 1990 MANUAIS X ULTRA-SÔNICOS Lisura radicular: 1) Melhor com os instrumentos manuais 2) Ultra-som: ranhuras e depressões Após o uso do ultra-som realizar o aplainamento com manuais ULTRA-SOM NA TERAPIA PERIODONTAL Importante instrumento principalmente, no auxílio à raspagem de grandes massas de cálculo, porém, é sempre indispensável a associação deste com os instrumentos manuais para o aplainamento radicular.