NOÇÕES DE
SEMIOLOGIA E
ERGONOMIA
Profa Maria Eliza Barbosa Ramos
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ESTOMATOLOGIA
stómato lógos
boca estudo
Semiologia
Propedêutica clínica
Diagnóstico Bucal
Medicina oral
Estomatologia
PRESENTE
PASSADO
 Técnica
 Artesanal
1920-Infecção focal
 Arte
 Ciência
1958- Burket : Despertar científico sendo
responsabilidade do cirurgião-dentista o estudo,
diagnóstico, prevenção e tratamento de:
 Doenças dos tecidos mineralizados e não-mineralizados dos dentes.
 Doenças dos tecidos de suporte e proteção dos dentes.
 Doenças dos lábios, língua, mucosa bucal e glândulas salivares.
 Lesões bucais e dos órgãos contidos na boca como parte dos estados
mórbidos generalizados
1992-ESTOMATOLOGIA foi reconhecida como especialidade
Estomatologia
CICLO
BÁSICO
Patologia Bucal
CICLO
CLÍNICO
Estomatologia I
Ser Humano
Físico
e
Psíquico
“O TRATAMENTO DE UMA DOENÇA
PODE SER INTEIRAMENTE
IMPESSOAL, MAS O MANEJO DE
UM PACIENTE É
OBRIGATORIAMENTE PESSOAL”.
Estomatologia
 Ferramentas de trabalho:
 capacidade intelectual
 conhecimento atualizado
 experiência clínica
 sensibilidade:
 olhos
 ouvidos
 mãos
 coração
SEMIOLOGIA
É A CIÊNCIA QUE ESTUDA OS
SINAIS E SINTOMAS.
Semeyon +
logos
=
Sinal
+
Estudo
SEMIOLOGIA
Semiotécnica
Segundo
Romeiro:
Semiologia
Semiogênese
Propedêutica
Semiotécnica
Estuda as manobras e técnicas para a
descoberta, caracterização e obtenção
dos sinais e sintomas das doenças.
Semiotécnicas
 Inspeção
 Palpação
 Percussão
 Olfação
 Auscultação
 Exploração ou Sondagem
Inspeção
 Geral
 Loco-regional
 devem ser observados: a facies,
localização da lesão, alterações de
cor, volume, forma, limites, número,
implantação (séssil, pedunculada).
INSPEÇÃO
LOCO - REGIONAL
GERAL
Palpação
 através do tato ou pressão digital,
define-se
a
consistência,
localização,
limites,
forma,
mobilidade de alterações/lesões
MANUAL
PALPAÇÃO
DIGITAL
Percussão
 manobra
de
baixo
valor
semiológico na Estomatologia
 tem
aplicação
apenas
na
avaliação da polpa, ligamento
periodontal e localização da dor
PERCUSSÃO
Olfação
OLFAÇÃO
Auscultação
AUSCULTAÇÃO
EXPLORAÇÃO OU SONDAGEM
Semiogênese
Estuda o mecanismo de formação
dos sinais e sintomas em bases
fisiopatológicas
Propedêutica
Analisa os sinais e
sintomas obtidos,
atribuindo-lhes valor
clínico, estabelecendo o
diagnóstico e o
prognóstico
Propedêutica
 Determinar o diagnóstico
 Conhecer as condições médicas
 Descobrir doenças concomitantes
 Controlar emergências
 Tratar o paciente
Qualidade do Questionário:
 Competência do entrevistador
 Capacidade de comunicação (doente)
 Ambiente de execução
Sintomas
É uma manifestação orgânica
ou funcional, observada pelo
médico ou paciente.
Classificação dos Sintomas
 Subjetivo
 Objetivo ou Sinal
 Misto
Sintomas Subjetivos
São alterações mórbidas que se
manifestam sob a forma de sensações
percebidas pelo próprio paciente. E
não pelo profissional.
Sintomas
Subjetivos
Sintomas Objetivos
São alterações mórbidas que o
doente não percebe, mas o
profissional descobre pelas várias
técnicas semiológicas
Sintomas Objetivos
Sintomas Mistos
São alterações mórbidas que se manifestam
sob a forma de sensações percebidas pelo
doente, e que o profissional descobre pelas
várias técnicas semiológicas.
RAMOS; M.E.
Sintomas
Mistos
Sinal-Manobra
É uma manifestação patológica, cuja a
exteriorização foi provocada pelo
profissional, através de uma
determinada manobra.
Sinal-Manobra
Sinal Patognomônico
É um sinal que por si só,
caracteriza uma determinada
enfermidade.
Sinal Patognomônico
Sinal Prodrômico
sintomatologia inespecífica
que precede as lesões
características
não é possível o diagnóstico
neste momento
Síndromes
É um conjunto de sinais ou sintomas
intimamente relacionados entre si,
que caracterizam uma determinada
enfermidade.
Síndromes
Diagnóstico
É o conhecimento e interpretação
das doenças através dos sinais e
sintomas.
Classificação dos Diagnósticos
*Provável
*Diferencial
*Clínico
*Radiográfico
*Laboratorial
*Histopatológico
*De
certeza
Diagnóstico Clínico
Diagnóstico Radiográfico
Diagnóstico Citopatológico
Diagnóstico Histopatológico
Diagnóstico Histopatológico
Carcinoma de células escamosas
moderadamente diferenciado
10X
10X
10X
40X
Prognóstico
É uma dedução obtida pelo
profissional, após o exame do
doente. Não é porém um juízo do
estado atual do caso, mas algo mais
distanciado.
* Favorável
* Desfavorável
RAMOS; M.E.
Prognóstico
 Tipo de doença
 Dano Anatômico e Funcional-local
 Efetividade da Terapêutica Disponível
 Condições Gerais do Paciente
 Condições Psíquicas do paciente
Segundo Hipócrates:
 Aumenta confiança no profissional
 Prevê certos acidentes
 Diminui a responsabilidade(morte)
Tratamento
*Efetivo: Combate a causa.
*Sintomático: Combate os sintomas.
*Suporte: -> Melhorar as condições gerais
do paciente.
-> Suportar melhor os efeitos
colaterais de outros tratamentos.
Proservação
Acompanhamento clínico e
eventualmente laboratorial periódico
do paciente, ao longo do tempo.
Ficha Clínica
Anamnese: 1- Identificação
2- Queixa Principal
3- HDA
4- HPP
5- HO
6- HPSF
Exame Físico: 1- Aspecto Geral
2- Exame Loco-regional
Semiologia
Ergonomia
Ergo + Nomos = Trabalho + Normas
 é o estudo científico de adaptações dos
instrumentos,
condições
trabalho
capacidades
às
e
ambiente
de
psicofisiológicas,
antropométricas e biomecânicas do Homem.
Ergonomia
Objetivo:
 contribuir para o planejamento, projeto
e avaliação de tarefas, ambientes e
sistemas
de
compatíveis
modo
com
as
a
torná-los
necessidades,
habilidades e limitações das pessoas.
Ergonomia
Antigamente:
“Adaptação do Homem
ao trabalho”
Atualmente:
“Adaptação do trabalho
ao Homem”
Doenças Ocupacionais
Não utilização
da ergonomia
Não
realização de
pausas entre
os
atendimentos
Número
elevado de
atendimentos
Procedimento
repetitivo
LER – Lesão por
Esforço Repetitivo
DORT – Distúrbio
Osteomuscular
Relacionado ao
Trabalho
repetição de
movimento
solicitação
cumulativa
do aparelho
locomotor
inobservância
dos princípios
ergonômicos
vibração
Fatores de Risco
associados ao DORT
na Odontologia
postura
incorreta
aplicação de
força
excessiva
uso de
instrumentos
inadequados
Estágios de DORT/LER
 1º estágio:
 Sensação
de desconforto na
intermitente durante o trabalho.
região
afetada
 2º estágio:
 Dor, sensação de formigamento e calor na área
afetada.
 Um pequeno nódulo pode estar presente.
Estágios de DORT/LER
 3º estágio:
 a lesão está instalada.
 a dor ocorre também fora do trabalho.
 há perda de força muscular.
 4º estágio:
 edema na área afetada.
 alteração da sensibilidade.
 os dedos podem sofrer atrofia.
 tratamento cirúrgico pode ser necessário.
Principais queixas do cirurgiãodentista
 Coluna:
 lombalgia
 cervicalgia
 Ombros
 Braços
 Punho
 Mãos
 Olhos
 Ouvidos
 Varizes
Posição de Atendimento
 Antigamente:
 O CD posicionava-se de pé ao lado da cadeira com o
paciente sentado.
 Consequências:
sobrecarga
nos
membros
inferiores,
ligamentos, tendões, músculos, articulações; dificuldades
no retorno venoso, com sangue concentrado nos pés e
pernas.
Posição de Atendimento
 1944:
 Introdução da cadeira odontológica anatômica (John
Anderson), do mocho com rodízios e do sugador.
 1955:
 Introdução dos princípios de ergonomia aplicados à
Odontologia na Alemanha, Suíça e Estados Unidos.
Posição de Atendimento
 Atualmente:
 Odontologia à quatro mãos
 Auxiliar volante
 Ginástica laboral
Posição do Cirurgião-dentista
 Sentado em posição supina
 Ao sentar-se o CD deve
manter
as
costas
relativamente
retas
e
apoiadas no encosto do
mocho; as coxas paralelas ao
chão formando um ângulo
de 90º com as pernas; pés
apoiados no chão; manter os
cotovelos junto ao corpo ou
apoiados em local que esteja
no mesmo nível; cabeça
ligeiramente inclinada para
frente.
Prevenção de DORT/LER
 atenção à ergonomia
 realização de pausas entre os atendimentos
 ginástica laboral
 trabalho em equipe
 exercícios
físicos:
alongamento,
hidroginástica, natação, caminhadas, yoga
 diminuição da carga horária de trabalho
RPG,
Maria Eliza Barbosa Ramos
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Estomatologia