EB23 Maria Manuela de Sá
Trabalho realizado por: Hélder Almeida Silva 8ºA Nº11
Professora: Teresa Gonçalves
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O que é a Poesia/diapositivo 4;
Tipos de Poesia/diapositivo 5;
Haicai/diapositivo 6,7 e 8;
Soneto/diapositivo 9 e 10;
Rondó/diapositivo 11 e 12;
Balada/diapositivo 13 e 14;
Baladas medievais/diapositivo 15;
Baladas de classicismo/diapositivo 16;
Baladas no romantismo/diapositivo 17;
Vilancete/diapositivo 18 e 19;
Poesia Visual/diapositivo 20 e 21;
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Texto Poético/diapositivo 22;
Verso/diapositivo 23;
Estrofe/diapositivo 24 e 25;
Rima/diapositivo 26;
Métrica/diapositivo 27 e 28;
Fim/diapositivo 29.
A poesia, ou género lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela
qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja,
ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da
imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo
de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a
obra feita com a arte.
 A arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da
mensagem poética também pode ser importante (principalmente
se o poema for de sexo), ainda que seja a forma estética a definir
um texto como poético. A poesia compreende aspectos
metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade
de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o
terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
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Haicai;
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Soneto;
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Rondó;
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Balada;
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Vilancete;
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Poesia Visual.
Haikai é uma forma poética de origem japonesa, que valoriza a
concisão e a objectividade. Os poemas têm três linhas, contendo
na primeira e na última cinco caracteres japoneses (totalizando
sempre cinco sílabas), e sete caracteres na segunda linha (sete
sílabas). Em português é escrito haicai.
 São tradicionalmente impressos numa única linha vertical,
enquanto haiku em Língua Portuguesa geralmente aparecem em
três linhas, em paralelo. Muitas vezes, há uma pintura a
acompanhar o haicai (ela é chamada de haiga). "Haijin" é o nome
que se dá aos escritores desse tipo de poema, e principal haijin (ou
haicaísta), dentre os muitos que destacaram-se nessa arte, foi
Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haicai uma
prática espiritual.
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このパス
誰も、実行を持って
夕暮れを除いて。
どのような花をつける木
十分な?私が知っていない。
しかし、それは彼女の香水です。
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Este caminho
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Ninguém já o percorre,
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Salvo o crepúsculo.
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De que árvore florida
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Chega? Não sei.
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Mas é seu perfume.
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Um Soneto é um poema de forma fixa,
composto por catorze versos.
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Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que Amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia, e pena, ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém para cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa,
Aqui falta saber, engenho, e arte.
Sonetos de Luís de Camões
O rondó é uma forma de composição musical
seccionada, estruturada a partir de um tema
principal e vários temas secundários (normalmente
dois ou três), sempre intercalados pela repetição do
tema principal. Surgida na Idade Média, foi
largamente adotada a partir do Classicismo no
último movimento das sonatas e das sinfonias.
 O termo "rondó" pode ainda designar um género
literário, constituído da mesma estrutura.
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Rondó do Capitão
Manuel Bandeira
Bão balalão,
senhor capitão.
tirai este peso
do meu coração.
não é de tristeza,
não é de aflição:
é só esperança,
senhor capitão!
a leve esperança,
a área esperança...
área, pois não!
peso mais pesado
não existe não.
ah, livrai-me dele,
senhor capitão!
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Balada refere-se a uma obra musical de um
movimento com qualidades narrativas líricas
e dramáticas.
Há três tipos de baladas: Baladas Medievais,
Baladas de Classicismo e Baladas no
Romantismo.
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Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
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O termo "balada" era usado para descrever um
tipo de arranjo de poesia francesa em música
comum nos séculos XIV e XV. A balada
tipicamente consistia numa voz aguda em
destaque, contendo o texto, e duas vozes mais
graves que eram vocalizadas ou executadas com
instrumentos.
Guillaume de Machaut é o compositor mais
famoso de baladas polifónicas; o estilo
permaneceu popular entre compositores da Ars
subtilior, embora tenha saído de evidência em
meados da metade do século XV.
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Os alemães do final do século XVIII utilizavam
o termo "balada" para descrever poesias
narrativas de caráter folclórico (a exemplo de
Johann Gottfried Herder), algumas das quais
eram arranjadas em canções por
compositores como Johann Friedrich
Reichart, Carl Friedrich Zeiter, e Johan Rudolf
Zumsteeg.
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No século XIX, o título "Balada" foi dado por
Frédéric Chopin para quatro grande obras para
piano ,e foi o primeiro uso significativo do termo
referindo-se a música instrumental. Diversos outros
compositores subsequentemente utilizaram o
termo para obras de piano, incluindo Johannes
Brahms ,Edvard Grieg ,Franz Liszt (que escreveu
duas baladas) e Gabriel Fauré. Também foram
compostas baladas para outros instrumentos além
de piano.
Vilancete era uma forma poética comum na
Península Ibérica, na época da Renascença. Os
vilancetes podiam também ser adaptados para
música: muitos compositores ibéricos dos séculos XV
e XVI, como Juan del Encina ou o português Pedro de
Escobar compuseram vilancetes musicais.
 Este tipo de poema tem um mote - o início do poema
que, na música, funciona como refrão - seguido de
uma ou mais estrofes - as voltas, coplas ou glosas cada uma com 7 versos. A diferença entre o vilancete
e a cantiga depende do número de versos no mote: se
houver 2 ou 3 é um vilancete.
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Adorai, montanhas,
o Deus das alturas,
também das verduras.
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Adorai, desertos
e serras floridas,
o Deus dos secretos,
o Senhor das vidas.
Ribeiras crescidas
louvai nas alturas
Deus das criaturas.
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Louvai arvoredos
de fruto prezado,
digam os penedos:
Deus seja louvado!
E louve meu gado,
nestas verduras,
o Deus das alturas.
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Poesia visual pretende ser um tipo de poesia em que,
abolindo-se certas distinções entre os géneros como
poesia, teatro, música, dança, pintura, escultura e
outros, o texto, as imagens e os símbolos estão
distribuídos de forma que o elemento visual pode
assumir a principal função organizacional da obra, não
dependendo da existência de símbolos de escrita para
sua caracterização como poesia, embora não os
excluindo. Sendo uma definição ainda polémica da
chamada "arte poética", o poeta Ferreira Gullar
afastou-se do grupo de artistas neoconcretos por
considerar que o conceito de poesia não deve se
afastar do conceito de linguagem verbal.
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Um texto poético, normalmente, gera-se a
partir de uma emoção, um ideal, um desejo,
um sentimento, uma revolta, enfim, uma
realidade interior de grande intensidade e
que leva o poeta a fixar numa forma
particular essa vivência. Distingue-se da
narrativa por não pretender contar uma
história, mas antes expressar a
ideologia/visão do mundo do poeta.
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Numa composição poética escrita aparece a
ocupar uma linha, mesmo que tenha uma
única palavra.
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Verso ou conjunto de versos, geralmente com uma unidade de
sentido. Cada conjunto, ao ser escrito, é demarcado de outro por um
espaço. Cada estrofe recebe uma designação, segundo o número de
versos que apresenta. Assim, há:
Monóstico – 1 verso
Dístico– 2 versos
Terceto – 3 versos
Quadra – 4 versos
Quintilha – 5 versos
Sextilha – 6 versos
Sétima – 7 versos
Oitava – 8 versos
Nona – 9 versos
Décima– 10 versos
Com mais versos, as estrofes designam-se pelo respectivo número de
versos, por exemplo, estrofe de onze versos
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Monóstico – 1 verso
Dístico– 2 versos
Terceto – 3 versos
Quadra – 4 versos
Quintilha – 5 versos
Sextilha – 6 versos
Sétima – 7 versos
Oitava – 8 versos
Nona – 9 versos
Décima– 10 versos
Com mais versos, as estrofes designam-se pelo
respectivo número de versos, por exemplo, estrofe de
onze versos
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A correspondência de sons a partir da vogal tónica da última
palavra do verso
designa-se por rima. A rima não é indispensável à poesia, mas
contribui para o ritmo e
expressividade de um poema. Também facilita a memorização do
próprio poema.
Rima perfeita e rima imperfeita
A rima é perfeita quando há uma identificação total de sons a
partir da última vogal tónica: Primavera / quimera ; mundo / fundo.
Quando essa identificação não é total, designa-se por imperfeita:
afago / lado.
 Rima rica e rima pobre
 A rima é pobre quando as palavras que rimam pertencem à
mesma classe gramatical.
 A rima é rica quando pertencem a diferentes classes gramaticais.
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Trata-se da contagem das sílabas de um verso.
Segundo as regras de contagem de sílabas métricas –
metro –, estas contam-se pelo
que efectivamente se ouve até à última sílaba
acentuada.
Pôr em evidência e contar as sílabas métricas é
expandir um verso.
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Classificação quanto ao número de sílabas métricas
Os versos apresentam um número variável de sílabas,
recebendo designações em função desse número.
Assim, conforme apresentam de 1 a 12 sílabas,
recebem as designações seguintes:
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1– monossílabo
2 – dissílabo
3 – trissílabo
4 – tetrassílabo
5 – pentassílabo
6 – hexassílabo
7 – heptassílabo
8 – octossílabo
9 – eneassílabo
10 – decassílabo
11 – hendecassílabo
12 – dodecassílabo
Os versos mais frequentes são de 5, 7, 10 e 12 sílabas.
FIM
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