MBA EM
GESTÃO ESTRATÉGICA
DE PESSOAS
Princípios de Finanças
NPG0011
1
- SUMÁRIO -
Conceituando Finanças
Mão-de-Obra Direta
Princípios Básicos de Contabilidade
Formação do Preço de Venda
Demonstrações Financeiras
Sistema Financeiro Nacional
Análise das Demonstrações Financeiras
Avaliação de Ações - Risco e Retorno
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Bibliografia
Princípios de Finanças
NPG0011
Conceituando Finanças
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Conceituando Finanças
Áreas da Administração
Finanças
Recursos Humanos
Produção
Bens ou
Serviços
GERAL
Informação
Vendas
Marketing
Conceituando Finanças
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas
A área de finanças afeta todas as organizações
Organizações Financeiras ou Não Financeiras;
Organizações Privadas ou Públicas;
Organizações Grandes ou Pequenas;
Organizações Com ou Sem Fins Lucrativos
Conceituando Finanças
Conceito de Finanças
É a arte e a ciência de administrar fundos.
O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições,
mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de
fundos entre pessoas, empresas e governos.
A palavra “arte”  ser criativo na administração do dinheiro.
E a palavra “ciência”  uso de técnicas nas decisões financeiras.
Conceituando Finanças
Áreas das Finanças
Serviços Financeiros
(concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)
Administração Financeira
(diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)
Conceituando Finanças
Serviços Financeiros
Os Serviços Financeiros dizem respeito à concepção e oferta de
assessoria de produtos financeiros a pessoas físicas, empresas e órgãos
governamentais.
MERCADO FINANCEIRO
- Fiscalizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
- Banco Central (Executa as diretrizes do CMN)
Conceituando Finanças
Administração Financeira
Este segmento está ligado diretamente ao funcionamento da empresa
envolvendo todos os seus aspectos operacionais.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
- Demonstrações financeiras
- Apuração de informações fiscais
- Relatório de custos de produção
- Orçamento do próximo exercício
Conceituando Finanças
Carreiras em Serviços Financeiros
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)
Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)
Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração Financeira
Analista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capital
Gerente de projetos financeiros
Gerente de caixa
Analista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensão
Conceituando Finanças
O Papel do Administrador Financeiro
Operações
(2)
(1)
Administradores
da Empresa
Financeiros
(4a)
(3)
(4b)
(1) Dinheiro captados dos investidores
(2) Dinheiro investido na empresa
(3) Dinheiro gerado pelas operações
(4a) Dinheiro reinvestido
(4b) Dinheiro retornado aos investidores
Mercados
Financeiros
Conceituando Finanças
O Objetivo do Administrador Financeiro
Maximizar o retorno do capital investido
pelos acionistas, pelos investidores e pelos
proprietários.
-
Política de concessão de créditos a clientes
Gestão de contas a pagar
Gestão do fluxo de caixa
Avaliação de investimentos
Realização de planejamento e orçamento financeiro
Conceituando Finanças
Denominação do Administrador Financeiro
O administrador financeiro frequentemente está
associada a um alto executivo da empresa, geralmente
denominado:
- Diretor financeiro ou
- Vice-presidente de finanças
(em inglês, Chief Financial Officer = CFO)
Não confundir com o CEO = Chief Executive Officer
Conceituando Finanças
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
Administrador Financeiro
Tesouraria
Controladoria
Administração de Caixa
Crédito e Contas a Receber
Contas a Pagar
Câmbio
Planejamento Financeiro
Contabilidade Financeira
Contabilidade de Custos
Orçamentos
Administração de Tributos
Sistemas de Informação
Conceituando Finanças
Liquidez e Rentabilidade
 Liquidez
Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de
disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo
Taxas reduzidas
 Rentabilidade
Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em
relação ao capital nela investido.
Conceituando Finanças
Objetivo Econômico das Empresas
Maximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco Assumido
O LUCRO possibilita:
A melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociais:
• Pagamento dos impostos;
• Remuneração adequada dos empregados;
• Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Conceituando Finanças
Objetivo da Administração Financeira
É maximizar a riqueza dos
acionistas e as ações (ou
quotas) das companhias.
Gitman (2005)
Conceituando Finanças
Remuneração do CFO
Fonte: EXAME.COM (2014)
Conceituando Finanças
Remuneração do CFO
Fonte: EXAME.COM (2014)
Conceituando Finanças
O Problema de Agency
Os Administradores colocam seus objetivos pessoais
à frente dos objetivos da empresa.
• Problema de representação (Agency)
– Conflito de interesses entre o proprietário/acionista e o agente
• Planos de incentivo (remuneração pela oscilação do valor da ação)
Custos de agency (monitoramento dos administradores)
Conceituando Finanças
O Problema de Agency
A atuação dos administradores de acordo com o
interesse dos acionistas depende de dois fatores.
Primeiro: até que ponto os objetivos dos administradores
estão alinhados com os objetivos dos acionistas?

Essa questão está relacionada à maneira pela qual os administradores são remunerados.
Segundo: os administradores podem ser substituídos se não
atendem aos objetivos dos acionistas?

Essa questão refere-se ao controle da empresa.
Conceituando Finanças
Modalidades de Organização de Empresas
– Empresário Individual (microempreendedores individuais)
– Sociedade Limitada (dois ou mais sócios)
– Sociedade Anônima (capital acionário diluído)
• Capital Aberto (ações ON e PN em bolsa de valores)
• Capital Fechado (não comercializadas em bolsa de valores)
– Sociedade Simples (dois ou mais profissionais liberais:
médicos, dentistas, advogados, engenheiros)
Conceituando Finanças
Quadro Comparativo
Empresário
Individual
Sociedade
Limitada
Sociedade
Anônima
Quem é o dono da
empresa?
O gestor
Sócios
Acionistas
Os gestores e os
proprietários são
pessoas distintas?
Não
Não
Geralmente
Qual é a
responsabilidade do
proprietário?
Ilimitada
Ilimitada
Limitada
O proprietário e a
empresa são
tributados
separadamente?
Não
Não
Sim
Conceituando Finanças
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 1
Mês 0
Fabricação
Compra da
Matéria-prima
Mês 4
Mês 3
Mês 2
Estocagem
Término de Fabricação e
Pagamento de outros Custos
Pagamento da
Matéria-prima
Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE)
Recebimento
da Venda
Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
Conceituando Finanças
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 1
Mês 0
Fabricação
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Estocagem
Compra da
Venda
Término de Fabricação e
Matéria-prima Pagamento de outros Custos
Pagamento da
Matéria-prima
PRE = PF + PEPA
CE = PRE
CO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CF
CF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Recebimento
da Venda
Princípios de Contabilidade
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Princípios Básicos de Contabilidade
A Contabilidade
• A Contabilidade como ciência estuda, interpreta e
registra os fenômenos que afetam o patrimônio de
uma entidade.
• Pode ser vista como um sistema de informações.
OBJETIVO DA CONTABILIDADE:
Oferecer condições para que os administradores, gerentes ou
executivos possam ter condições de conhecer e compreender de forma
adequada o andamento dos negócios através da sua situação
econômico-financeira.
Princípios Básicos de Contabilidade
Finalidade da Informação Contábil
- Controle
• É o acompanhamento das atividades da organização.
• A administração da empresa verifica se os planos e
políticas traçadas estão sendo adotadas.
- Planejamento
• É o conjunto de linhas de ação e a maneira de
executá-las para alcance dos objetivos.
• Processo de decisão que, entre as alternativas que se
apresentam, relaciona qual o melhor curso de ação a
ser tomado para o futuro da empresa.
Princípios Básicos de Contabilidade
Ramos da Contabilidade
- Contabilidade Financeira
• Visa atender
empresa.
os
agentes
econômicos
externo
à
- Contabilidade Gerencial
• Visa principalmente os administradores da empresa.
- Contabilidade Fiscal
• Objetiva a elaboração e análise dos demonstrativos
que servirão para a determinação da base tributável.
Princípios Básicos de Contabilidade
Princípios Contábeis
Os registros contábeis são feitos sob orientação dos princípios
contábeis:
 Entidade (o patrimônio é objeto da contabilidade)
 Continuidade (se pressupõe que a empresa continuará existindo)
 Oportunidade (registro no tempo certo e na extensão correta)
 Registro pelo valor original (registro pelo valor presente)
 Competência (registros reconhecidos nos períodos a que se referem)
 Prudência (adoção de menor valor para ativo e maior para o passivo)
Princípios Básicos de Contabilidade
Regime de Caixa x Regime de Competência
 REGIME DE COMPETÊNCIA: Tem a finalidade de reconhecer
na contabilidade das empresas as receitas, os custos e as despesas no
período que competem, independentemente do seu reconhecimento
(receitas) ou do pagamento (custos e despesas) em moeda corrente.
 REGIME DE CAIXA: Consiste na contabilização das receitas
somente na ocasião do seu efetivo recebimento e da contabilização
dos custos e das despesas somente por ocasião do seu efetivo
pagamento em moeda corrente.
Princípios Básicos de Contabilidade
Princípios Básicos de Contabilidade
Escrituração
A escrituração será mantida em livros permanentes com
obediência à legislação.
É a técnica contábil para registro dos fatos administrativos
ocorridos em uma entidade.
Requisitos de um documento para a escrituração:
 Idôneo
 Devidamente preenchido com a atividade da empresa
 Vinculado com a atividade da empresa.
Princípios Básicos de Contabilidade
Livros Utilizados na Escrituração Contábil
Livro Diário: É um livro contábil de
preenchimento obrigatório (exigido por
lei) e de maior importância, onde são
lançadas as operações DIÁRIAS de
uma empresa.
É necessário que o Livro Diário contenha:




Data da operação (transação);
Título da conta débito e da conta crédito;
Valor do débito e do crédito;
Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em
registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc.)
Princípios Básicos de Contabilidade
Livros Utilizados na Escrituração Contábil
Livro Razão: é o detalhamento por contas individuais dos
lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar,
por conta ou subconta, estes lançamentos.
Outros Livros:
Livro Caixa, Livros Fiscais, Livro Inventário …
Princípios Básicos de Contabilidade
Escrituração
É utilizado o Método das Partidas Dobradas.
O método pressupões que, no registro dos fatos administrativos,
a cada débito, em uma ou mais contas, de determinado valor,
corresponderá um crédito de igual valor, em uma ou mais
contas.
Toda APLICAÇÃO  DÉBITO
Toda ORIGEM  CRÉDITO
Princípios Básicos de Contabilidade
Conceito de Conta
A operação de uma empresa implica em operações das mais
variadas naturezas, as quais divergem entre si. A maneira
encontrada que mais facilmente identifica tais operações e,
inclusive, facilita que sejam totalizadas separadamente foi
intitulá-las com uma denominação particular, imutável e
caracterizadora de sua natureza física, jurídica ou econômicofinanceira chamada CONTA.
Contas Patrimoniais
Contas de Resultado
Princípios Básicos de Contabilidade
Exemplos de Contas Patrimoniais
São aquelas expressas em um conjunto de bens, direitos e
obrigações. Dão origem ao Balanço Patrimonial.
Algumas Contas Patrimoniais:





Caixa
Bancos
Fornecedores
Impostos
Capital Social





Recursos em dinheiro de uma empresa
Recursos depositados em conta corrente
Dívidas com fornecedores
Obrigações fiscais
Recursos investidos pelos proprietários
Princípios Básicos de Contabilidade
Balanço Patrimonial
Princípios Básicos de Contabilidade
Balanço Patrimonial
Princípios Básicos de Contabilidade
Exemplos de Contas de Resultado
São aquelas referentes às receitas, despesas e custos na venda de
um bem ou prestação de um serviço. Dão origem ao
Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE).
Algumas Contas de Resultado:





Receita bruta de vendas
Impostos sobre vendas
Custo da mercadoria vendida
Despesas administrativas
Receitas não operacionais
Princípios Básicos de Contabilidade
Demonstrativo do Resultado do Exercício
Demonstrações Financeiras
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
 É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela
contabilidade.
 Os relatórios contábeis mais importantes são as
Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)
 A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
- Demonstração de Fluxo de Caixa;
- Demonstrativo do Valor Adicionado (para companhia aberta)
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Empresas com Ações em Bolsa de Valores
 Companhia Fechada com patrimônio líquido inferior a
R$2.000.000,00 não será obrigada a publicação da DFC.
 As sociedades de grande porte (ativo maior que R$240
milhões ou receita bruta maior que R$300 milhões) tem
auditoria independente por auditor registrado na CVM.
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Usuários da Contabilidade
 Sócios, Acionistas e Quotistas
(interesse ligado a rentabilidade e solvabilidade de seus investimentos)
 Administradores
(Interesse ligado ao processo de tomada de decisões)
 Fornecedores
(interesse na rentabilidade da matéria-prima, equipamentos e recursos financeiros)
 Governo
(interesse na fiscalização e tributação)
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial
Conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados a uma entidade empresarial
num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica.
 Ativo: Bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis
monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros. Expressa os
investimentos da empresa.
 Passivo: Obrigações com capital de terceiros. Representam as fontes de
recursos que financiam os ativos.
 Patrimônio Líquido: Recursos dos proprietários aplicados na empresa.
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento
A
P
PL
Bens e Direitos
(A)
Obrigações com
Terceiros (P)
Recursos dos
Proprietários (PL)
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez
PC
PNC
AC
ANC
Grau de Liquidez
Decrescente
Rápida
Lenta
Não há
PL
Ativo
Circulante
Não Circulante
Não Circulante
Passivo e PL
Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial (Curto Prazo)
• Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
• Ativo Não Circulante
- Ativo Realizável a longo Prazo
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
• Passivo Circulante Financeiro
–
–
–
–
Empréstimos Bancários
Financiamentos
Duplicatas Descontadas
Dividendos
• Passivo Circulante Operacional
–
–
–
–
Fornecedores
Salários e Encargos
Impostos e Taxas
Adiantamentos de Clientes
• Passivo Não Circulante
• Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
O Capital de Giro
- É a parcela de recursos utilizada diretamente na
operação corrente da empresa.
• Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
Capital de Giro
=
Ativo Circulante
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial (Longo Prazo)
• Ativo Circulante
Também chamado de capital de giro
Tem Liquidez rápida (até 1 ano)
• Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a longo Prazo
• Passivo Circulante
Obrigações com vencimento até 1 ano
• Passivo Não Circulante
Obrigações com vencimento após1 ano
Financiamentos de longo prazo
Tem liquidez após 1 ano
Investimentos
Investimentos com finalidade não operacional
Terrenos, Obras de arte, Ações
Imobilizado
Bens corpóreos destinados à manutenção da
empresa. Máquinas, Móveis, Edificações
Intangível
Bens incorpóreos destinados à manutenção da
empresa Direitos autorais, Patentes, Marcas
• Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas de Capital
Reserva de Reavaliação
Reservas de Lucros
- Reserva Legal
- Reservas estatutárias
- Reservas para Contingências
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstração do Resultado do Exercício
Tem o objetivo básico de apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante
determinado período (exercício social), com base no regime de competência.
Independe do que foi pago ou recebido (regime de competência).
 É um relatório que apresenta de forma sintetizada, o resultado de tudo
o que a empresa vendeu, obteve de receita, e tudo o que a empresa
gastou para consecução dessas vendas.
Evidencia a Situação Econômica da Empresa
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA
(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL
(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR
(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Permite detalhar as principais modificações que afetaram o patrimônio líquido.
Parte de um saldo inicial até um saldo final.
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstração do Fluxo de Caixa
Examina a origem e a aplicação do
dinheiro que transitou pela empresa.
Possibilita identificar o processo de
circulação do dinheiro, através da
variação de caixa.
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstração do Valor Adicionado
Evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza
gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
Análise das
Demonstrações Financeiras
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise das Demonstrações Contábeis
Permite uma visão clara e abrangente do desempenho da empresa.
Enfoque Econômico
Potencialidade na geração
de lucros
Enfoque Financeiro
Capacidade de Geração
de Caixa
Enfoque Patrimonial
Otimização dos investimentos
e das fontes de financiamento
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração
de Resultados do Exercício (DRE)
BP
Situação Financeira
BP + DRE
Situação Econômica
Índice de Liquidez Índice de Endividamento
Índice de Atividade
Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise Horizontal do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação ao demonstrativo do período (ano)
anterior.
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação a uma determinada conta do mesmo
período (ano) do balanço.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA
(Disponível / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e
aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas
vencíveis em um ano.
Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata).
LIQUIDEZ CORRENTE
(AC / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar
cada real de divida vencível de um ano.
Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA
(AC - Estoques - Desp Antec) / PC
Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os
estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de
divida vencível dentro de um ano.
Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação
nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL
(AC + ARLP) / (PC + PELP)
Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e
realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de
suas dívidas (a curto e a longo prazo).
Revela a capacidade de pagamento geral.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS
(PC + PELP) / PL
Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio
líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos
recursos externos.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(AP / PL)
Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no
ativo permanente.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
PC/ (PC+PELP)
Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total
das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO
(PCf + PELPf) / A
Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos
(curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO
Return on Investiment (ROI)
(LL / A)
Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização dos
investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Return on Equity (ROE)
(LL / PL)
Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa
estão obtendo em relação aos seus investimentos no
empreendimento.
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05
X2 = Liquidez Geral x 1,65
X3 = Liquidez Seca x 3,55
X4 = Liquidez Corrente x 1,06
X5 = ( P / PL ) x 0,33
Stephen C. Kanitz
FEA / USP
Aplicável à indústria e ao
comércio.
Não aplicável em bancos e
construtoras
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
-7
-3
Insolvência
0
Indefinida
+7
Solvência
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
-7
-3
Insolvência
0
Indefinida
Empresas que estão mal
-7 a -1
+7
Solvência
Empresas que estão bem
+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,5
90% das empresas estão abaixo de 6
80% das empresas estão abaixo de 5
60% das empresas estão abaixo de 4
2,5% das empresas estão abaixo de zero
Análise das Demonstrações Financeiras
Termomêtro de Insolvência
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise de Tendência
Fundamentos da
Contabilidade Gerencial
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tipos de Contabilidades
Contabilidade Financeira
Obrigatória, Sujeita a normas legais,
Atende a vontade do IR.
Contabilidade Gerencial
Foco na decisão, Dinâmica e ágil,
Não está sujeita às restrições e
imposições legais.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Histórico
- O crescimento das empresas leva
ao aumento da complexidade do
sistema produtivo.
- Informações da contabilidade de
custos usadas como auxílio
gerencial (estatística, administração
financeira, economia).
Contabilidade Gerencial
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
É uma das áreas da organização com as funções específicas de
gestão, decisão, mensuração e informação.
• Missão:
Coordenar a otimização do desempenho econômico visando ao
crescimento da riqueza da empresa.
• Responsabilidade:
Disponibilizar
sistemas de informações econômicas como
suporte à gestão da empresa.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
A contabilidade gerencial considera dados históricos e
estimados objetivando planejamento de operações futuras e não
requer que os números sejam preparados de acordo com os
princípios contábeis.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
Tem Preocupação no
Controle dos Custos
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade de Custos
• Sinonímia:
Contabilidade Industrial
• Conceito:
É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais
com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus
produtos, através do processo industrial.
Voltada para fins internos, não atende regras legais.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Sistemas de Contabilidade de Custos
Processo de produção de bens e serviços
A Empresa é um Elemento Intermediário na Produção de Bens e Serviços
Entradas
(fatores de produção)
Recursos
Naturais
Recursos
Humanos
Capital
(VANDERBECK; NAGY, 2013)
Empresa
(elemento intermediário)
Processo de
Conversão
Saídas
Bens e
Serviços
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Determinação do Lucro
(-)
Receita
Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos
(=)
Lucro Bruto
(-)
(-)
(-)
Despesas administrativas
Despesas comerciais
Despesas financeiras
(=)
Lucro líquido
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos como Auxílio Gerencial
Apoio ao controle:
Apoio à tomada de decisões:
- Comparação do custo
ocorrido com padrões e
orçamentos.
- Mensuração das perdas e
desperdícios do sistema
produtivo.
- Lucratividade e rentabilidade
de produtos.
- Ponto de equilíbrio.
- Fabricar ou comprar.
- Planejamento.
- Ações de melhoria.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Aplicação da Contabilidade de Custos
 Indústrias de transformação
transformação de matéria-prima, indústria de móveis
 Indústrias de beneficiamento
modificam ou aperfeiçoam um produto, beneficiadora de arroz
 Indústrias de montagem de peças
indústria automobilística, rádios, tv
 Indústrias de restauração (recondicionamento)
retificadoras de motores, recauchutadoras de pneus
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Matéria-Prima
• Relaciona-se com os materiais integrantes do produto
acabado que podem ser relacionados a ele de forma
conveniente.
• Alguns materiais pouco relevantes em termos de
custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser
considerados material de consumo.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Mão-de-Obra Direta
• Custos (salários + encargos) do trabalho humano
relacionado com a fabricação do produto.
• Trabalhadores em atividades de suporte, como
supervisores, são denominados mão-de-obra
indireta.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Gastos Gerais de Fabricação
• Os demais gastos necessários para a fabricação de
produtos são denominados Gastos Gerais de
Fabricação (GGF).
(Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica,
Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tipos de Custos
 Custo Primário;
 Custo de Transformação;
 Custo de Fabricação
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Primário
• O Custo Primário (CP) compreende os gastos
com matéria-primas (MP) mais os gastos com
mão-de-obra direta (MOD).
CP = MP + MOD
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Transformação
• Os Custos de Transformação (CT) são a soma
dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos
gastos gerais de fabricação (GGF).
CT = MOD + GGF
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Fabricação
Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos
de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta
(MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF).
Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF
Custos de Fabricação (CF) = MP + CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Equações de Custos
Custo Primário (CP) = MP + MOD
Custos de Transformação (CT) = MOD + GGF
Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF
Custos de Fabricação (CF) = MP + CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
PREÇO
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a
propriedade de um bem ou para prestar um serviço.
GASTO
Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço,
independentemente da finalidade.
Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um
bem.
INVESTIMENTO
Gasto ativado em função de vida útil e de geração de
benefícios futuros.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
DESPESA
Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.
CUSTO
Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
PERDA
Valor despendido de forma anormal e involuntária.
DOAÇÃO
Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de
obtenção de receita.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
CONSIDERAÇÕES
• Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor.
Preço e custo podem ser iguais.
Custo sob a óptica do comprador.
Preço sob a óptica do vendedor.
• Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo, por determinado preço
estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará
em custo no momento da aplicação na produção de um novo bem.
• A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer
bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um
preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Investimento
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Aquisição de Móveis e Utensílios
Aquisição de Imóveis
Despesas Pré-Operacionais
Aquisição de Marcas e Patentes
Aquisição de Matéria-Prima
(futuramente será um custo)
Aquisição de Material de Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custo
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Matéria-prima direta (MP)
Mão-de-obra direta (MOD)
Depreciações (GGF)
Aluguéis (GGF)
Supervisão (GGF), etc.
Custo de Fabricação
(Somente a utilizada na produção)
(Salário do pessoal da produção)
(Somente das máquinas da produção)
(Somente do prédio da produção)
CF = MP + MOD + GGF
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Despesa
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
Energia Elétrica consumida no Escritório
Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas
Conta Telefônica do Escritório e de Vendas
Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos x Despesas
CUSTOS
GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO
DESPESAS
GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO
(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
Com relação aos produtos
- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)
Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra
- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)
Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor
Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Diretos x Custos Indiretos
CUSTOS DIRETOS
CUSTOS INDIRETOS
Apropriáveis imediatamente a um só
tipo de produto, ou serviço, ou função
de custos.
Ocorrem genericamente, sem possibilidade de apropriação direta a cada
função de acumulação de custos
diferente.
(matéria-prima direta; mão-de-obra direta)
(aluguel; supervisão; energia elétrica;
combustíveis; depreciações; água)
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Diretos x Custos Indiretos
Custos
Indiretos
INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO
Custos
Diretos
“A”
“B”
DESTINO IMEDIATO
“C”
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
Com relação ao volume de produção
- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)
Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários
- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)
Ex: matéria-prima
- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Exemplo: Salários
- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Exemplo: Energia Elétrica
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tabela de Custos
Q
CF
CV
CT
CFu
CVu
CMe
0
100,00
-
100,00
-
-
-
1
100,00
10,00
110,00
100,00
10,00
110,00
2
100,00
20,00
120,00
50,00
10,00
60,00
3
100,00
30,00
130,00
33,33
10,00
43,33
99
100,00
990,00 1090,00
1,01
10,00
11,01
100
100,00 1000,00 1100,00
1,00
10,00
11,00
Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total;
CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Gráficos de Custos
R$
R$
CT
CMe
CV
CFu
CF
CVu
Q
Custos Fixos, Variáveis e Totais
Q
Custos Unitários
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
CUSTOS
INDIRETOS
RATEIO
DIRETOS
PRODUTO A
PRODUTO B
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
Divisão da contabilidade que serve ao processo de tomada de decisão.
Não é aceito pelo fisco.
A teoria da contabilidade gerencial é baseada em:
Ponto de
Equilíbrio
Margem de
Contribuição
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Margem de Contribuição
Ideia Central: Preço de venda menos Custos e despesas variáveis
𝑴𝑪𝒖 = 𝑷𝑽𝒖 − 𝑪𝑫𝑽𝒖
Quando for positiva (MCu > 0) a empresa opera com ganhos
• O excesso servirá para cobrir gastos fixos e formar o lucro
• O melhor produto produzido é aquele com maior MCu.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Ideia Central: a empresa deve trabalhar sem prejuízo.
Tipos de Ponto de Equilíbrio:
- PEC (Ponto de Equilíbrio Contábil)
- PEE (Ponto de Equilíbrio Econômico)
- PEF (Ponto de Equilíbrio Financeiro)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)
Ideia Central: Receita Total = Custo Total
RT
=
CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
Ideia Central: Receita Total - Custo Total = Lucro
RT - CT
=
Lucro
Lucro Mínimo Desejável = Custo de Oportunidade
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
Ideia Central: Receita Total = Custo Total Desembolsável
RT
=
CT
Desembolsável
Custos não desembolsáveis: depreciação, exaustão, amortização
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Comparando:
PEE > PEC > PEF
PEE
PEC
PEF
RT – CT = Lucro  quantidade produzida maior
RT = CT
RT = CT desembolsáveis  quantidade produzida menor
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Fórmulas:
𝐶𝐷𝐹
𝑃𝐸𝐶 =
𝑀𝐶𝑢
𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉𝑢 − 𝐶𝐷𝑉𝑢
𝐶𝐷𝐹 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑃𝐸𝐸 =
𝑀𝐶𝑢
𝑃𝐸𝐹 =
𝐶𝐷𝐹−𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑀𝐶𝑢
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Exercício:
Calcule o PEC de uma empresa que tenha Preço de venda
igual a R$10,00, custos e despesas variáveis unitárias de
R$5,00 e custos e despesas fixas de R$500,00.
𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉 − 𝐶𝐷𝑉𝑢
𝑃𝐸𝐶 =
𝐶𝐷𝐹
𝑀𝐶𝑢
𝑃𝐸𝐶 =
500
5
Mcu = 10 – 5
Mcu = R$5,00
𝑃𝐸𝐶 = 100 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Exercício (continuação):
Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 100 unidades, temos que:
Receita de Vendas (10 x 100) …………….. R$1.000,00
( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 100) …….. R$ 500,00
( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
( = ) Lucro …………………………………….... R$ 0,00
PEC
RT = CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Além do Ponto de Equilíbrio o Lucro é igual a Margem de Contribuição
Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 101 unidades, temos que:
Receita de Vendas (10 x 101) …………….. R$1.010,00
( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 101) …….. R$ 505,00
( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
( = ) Lucro …………………………………….... R$ 5,00
Nesse caso: Lucro = MCu
Mão-de-Obra Direta
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Mão-de-Obra Direta
CONCEITO DE MOD
É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente
sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho.
CUSTO DE MOD
Remuneração Contratual + Encargos Sociais
Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais
Mão-de-Obra Direta
ENCARGOS SOCIAIS
Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.
Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc.
CUSTO / HORA de MOD
Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais
Nº de horas à Disposição do Empregador
Mão-de-Obra Direta
DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
(-)
(-)
(-)
(-)
Número de dias do ano
Dias de Férias
Repousos Remunerados
Feriados
Faltas Abonadas
(365 dias)
(30 dias)
(48 dias)
(12 dias)
(0 dias)
(275 dias)
HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
Nº de dias x jornada diária
275 x 7,3333h = 2016,67 horas
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
Mão-de-Obra Direta
CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
a) Salários
335 dias x 7,3333h x R$
b) Férias
30 dias x 7,3333h x R$
c) Adicional de Férias
1/3 sobre férias
d) 13o Salário
30 dias x 7,3333h x R$
Remuneração
Anual
Gasto Total
e) Contribuições Sociais (34,8%)
INSS .............................................................. 20%
Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ........... 5,8%
Seguro com acidentes de trabalho ................ 1,0%
FGTS ............................................................. 8,0%
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
Mão-de-Obra Direta
Exemplo:
Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um
operário seja contratado pelo valor de R$5,00 por hora.
a) Salários
335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 12.283,33
b) Férias
30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
c) Adicional de Férias
1/3 sobre férias = R$ 366,67
d) 13o Salário
30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$ 5.167,80
INSS ........................................................... 20%
Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%
Seguro com acidentes de trabalho ............ 1,0%
FGTS ......................................................... 8,0%
Remuneração Anual ................. R$ 14.850,00
(+) Contribuições Sociais ........ R$ 5.167,80
(=) Gasto Total .......................... R$ 20.017,80
( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h
(=) Custo por hora MOD .......... R$ 9,9262
Respostas:
Gasto total = R$ 20.017,80
Custo da hora da MOD = R$ 9,9262
Mão-de-Obra Direta
OUTROS GASTOS COM MOD
- Aquisição de vestuário adequado;
- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;
- Transporte do pessoal;
- Assistência médica, etc.
Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca
relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-deObra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de
Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.
Mão-de-Obra Direta
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
São todos os gastos no setor de produção que não estão
enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.
- Material indireto
- Mão-de-obra indireta
- Energia elétrica
- Depreciação das máquinas
- Seguro da fábrica
- Aluguel da fábrica
Sinonímia:
Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação,
Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção,
Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos
gerais de fabricação (GGF).
Mão-de-Obra Direta
QUADRO DE RATEIO DOS CIF
EXEMPLO: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,
através do gasto com matéria-prima.
Produtos
Gasto MP
%
Mat. Indireto
A
50.000,00
20%
4.000,00
B
125.000,00 50%
10.000,00
C
75.000,00
30%
6.000,00
250.000,00 100%
20.000,00
Total
Formação do Preço de Venda
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Formação do Preço de Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou Dispêndios
• Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no
ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção).
Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a
transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores,
Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Fixas
O custo é fixo quando o desembolso não varia em
função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas
(salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
0
5.000
10.000
15.0000
20.000
Quantidade (produtos)
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
O valor dos custos e despesas variáveis varia
proporcionalmente à quantidade de produção (compra de
matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
Quantidade (produtos)
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
(-) Custos variáveis ........................................................... $ 4,30
(-) Despesas variáveis ...................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................... $ 4,80
É a diferença entre o preço unitário de venda e o “custo” variável unitário
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição
negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) .................. $ 2,00
(-) Custos variáveis ............................................................ $ 1,60
(-) Despesas variáveis ........................................................ $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ..................... $ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender
para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
PE =
CDF
(Custos e Despesas Fixas)
MCU
(Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus
Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos
vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF
MCU
=
36.000
4,80
= 7.500 unidades
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa
vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas
Líquidas
LUCRO
$ 100.000
Ponto de Equilíbrio (PE)
CDV
$ 75.000
$ 36.000
CDF
0
5000
7500
10000
Quantidade de Produtos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos
Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com Base nos Custos e Despesas:
Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com Base no Mercado:
A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852
Com base no Método do Mark-up:
Base (CDVU, CMV) x Fator
(Frango cru x 2,5)
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:
- Método do Preço Corrente
Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
- Método de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
- Método de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior
participação no mercado.
- Método de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Formação do Preço de Venda
Vídeos Sugeridos
Contabilidade Financeira (PE e MCU)
http://www.youtube.com/watch?v=DZWOGqagRFs
Contabilidade Financeira (Ponto de Equilíbrio)
http://www.youtube.com/watch?v=HXhOzkAmlTg
Contabilidade Financeira (Exercício de contabilidade de custos)
http://www.youtube.com/watch?v=szITUoJz4nM
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
• Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que
visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas,
governo) superavitários para os deficitários.
• Órgão normativo máximo: CMN
Lei de Reforma Bancária de 1964
Lei do Mercado de Capitais de 1965
Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema Normativo
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e de
suas instituições.
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
141
CEF
Formação do Preço de Venda
Conselho Monetário Nacional - CMN
FINALIDADE PRINCIPAL:
FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO
CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES
ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
• Fixar diretrizes e as normas da política cambial
• Regulamentar as operações de câmbio
• Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Composto por:
• Ministro da Fazenda
• Ministro de Planejamento
• Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas:
• Assuntos Bancários
• Mercado de Capitais e Mercados Futuros
• Crédito Rural
• Crédito Industrial
• Política Monetária
• Política Cambial
Sistema Financeiro Nacional
Banco Central - BACEN
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro.
• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação
extrajudicial de instituições financeiras.
• Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o
controle das instituições financeiras.
• Banco executor da política monetária.
Sistema Financeiro Nacional
Banco Central - BACEN
Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede
Brasília - DF
CEP: 70.074-900
Telefone: (61) 3414-1414
Sistema Financeiro Nacional
Atribuições do BACEN
• Fiscalizar as instituições financeiras.
• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de
sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras.
• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os
depósitos compulsórios dos bancos.
• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e
federais.
• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
CVM
Comissão de Valores Mobiliários
• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
• Incentiva a poupança no mercado acionário.
• Estimula o funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário.
• Assegura a lisura nas operações de compra/venda
de valores mobiliários.
• Promove a expansão dos negócios do mercado
acionário.
• Protege os investidores do mercado acionário.
Sistema Financeiro Nacional
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Rua Sete de Setembro, 111
2°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26°
ao 34° Andares - Centro
CEP - 20050-901
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Sistema Financeiro Nacional
Atuação da CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
CVM
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
• Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União.
Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária,
atuando na emissão de moeda.
• Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua
política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN
(recebe tributos).
• Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas
instituições.
• Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia
atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além
de fomentar a economia de diferentes regiões.
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
• Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de
financiamento do Governo Federal.
• Objetivo: reequipar e
desenvolvimento do país.
fomentar
empresas
de
interesse
ao
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada
“del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida
junto ao BNDES.
• O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o segurodesemprego).
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Sistema Financeiro Nacional
CEF
Caixa Econômica Federal
• As caixas econômicas são instituições financeiras públicas,
autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
• A CEF executa atividades características dos bancos
comerciais e múltiplos.
• A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de
Habitação), atuando no financiamento da casa própria.
• Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS,
cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes
financeiros.
Sistema Financeiro Nacional
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
CEF
Caixa Econômica Federal
• Outros objetivos da CEF:
– Administrar com exclusividade os serviços de
loterias federais
– Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
– Ter o monopólio das operações de penhor, que são
empréstimos garantidos com bens de valor e alta
liquidez como jóias, metais preciosos, pedras
preciosas, etc..
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema de Intermediação
Instituições
Financeiras Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Instituições não
Financeiras
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
• Bancos Comerciais:
– Constituídos em forma de S.A.
– Capacidade de criar moeda escritural
Depósito  Ativo e Passivo  Empréstimo  Juros (direito a receber)
– Tendência a concentração via fusões
– Prestação de serviços:
pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
– Classificação:
•
•
•
•
•
Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
Bancos de negócios: voltados a grandes operações
Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas
Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Não Bancárias
• Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e
longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior
• Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam
promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas
como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas
físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
• Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing
de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos
arrendatários.
• Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus
associados, além de prestar determinados serviços.
• Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de
operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os
recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas
de poupança.
Sistema Financeiro Nacional
SBPE
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS
CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS.
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Auxiliares
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
• É uma associação civil sem fins lucrativos.
• Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por
meio de pregões contínuos.
• Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados
pelo mecanismo da oferta e da procura.
• Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no
menor tempo possível.
• Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de
ações.
• Tipos de ações
ON (ordinárias nominativas)
PN (preferenciais nominativas)
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
Sistema Financeiro Nacional
Sociedades Corretoras
• Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação
financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são
associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
–
–
–
–
–
–
Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Não Financeiras
• Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas
comerciais que operam por meio da compra de duplicatas,
cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto
bancário.
Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples
DBS = Vn . id . nd
• Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema
financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas
reservas no mercado de capitais.
Sistema Financeiro Nacional
Composição do SFN
(Proposta pelo BACEN)
Orgãos
Normativos
Entidades
Supervisoras
Banco Central do Brasil
Bacen
Instituições financeiras
captadoras de depósitos
à vista
Comissão de Valores
Mobiliários - CVM
Bolsas de mercadorias e
futuros
Conselho Monetário
Nacional - CMN
Conselho Nacional de
Seguros Privados CNSP
Operadores
Superintendência de Seguros
Privados - Susep
Conselho Nacional de Superintendência Nacional de
Previdência
Previdência Complementar
Complementar - CNPC
PREVIC
Resseguradores
Demais instituições
financeiras
Bancos de Câmbio
Outros intermediários
financeiros e administradores
de recursos de terceiros
Bolsas de valores
Sociedades seguradoras
Sociedades de
capitalização
Entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
Entidades
abertas de
previdência
complementar
Sistema Financeiro Nacional
Organismos Financeiros Internacionais
•
•
•
•
•
Fundo Monetário Internacional (FMI)
Banco Mundial
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Grupo dos 20 (G-20)
Blocos Econômicos
União Européia
NAFTA
MERCOSUL
ASEAN
Pacto Andino
APEC
Sistema Financeiro Nacional
G-20
PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China,
Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha,
França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
• O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema
financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e
os emergentes.
• É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além
do Banco Central Europeu.
Sistema Financeiro Nacional
Segmentação do Mercado Financeiro
MERCADO
DE
CRÉDITO
MERCADO
MONETÁRIO
MERCADO
FINANCEIRO
MERCADO
DE
CAPITAIS
MERCADO
CAMBIAL
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Financeiro
Mercado de Crédito
Mercado de Capitais
Mercado Monetário
Mercado Cambial
Prazo
Curto, Médio e Aleatório
Objetivo
Financiamento do
consumo e capital
de giro das
empresas
Intermediação
financeira
Bancário e não-Bancário
Médio, Longo e
Indeterminado
Financiamento de
capital de giro,
capital fixo e
habitação
Não-Bancário
Curto e Curtíssimo
Controle da liquidez
monetária da
economia e
suprimentos de
desencaixes
Bancário e não-Bancário
Curto e à Vista
Transformação de
valores em moeda
estrangeira em
nacional e viceversa
Bancário e Auxiliares
(Corretoras)
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Monetário
•
•
•
•
Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.
Visa o controle da liquidez do mercado.
Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades
Financeiras.
• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em 1979
para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos
públicos.
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga
títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc...
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Monetário
• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de
juros chamada Taxa Selic ou D0 .
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM.
• A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa
Selic apurada diariamente.
• Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco
mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa
livre de risco da economia.
• Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso
D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia
adicional.
Sistema Financeiro Nacional
Títulos Públicos Negociados
no Mercado Financeiro
• São títulos federais, estaduais e municipais.
• Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por
meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente,
ser negociados no mercado secundário para outras
instituições financeiras ou não financeiras.
• Exemplos:
 LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado),
 LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado),
 NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA).
Sistema Financeiro Nacional
Mercado de Crédito
• Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo
dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas
físicas ou empréstimos e financiamento às empresas.
• Empréstimos de Curto e Médio Prazo
–
–
–
–
–
–
–
Desconto Bancário de Títulos
Contas Garantidas
Créditos Rotativos
Operações de Hot Money
Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
Operações Vendor
CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
Sistema Financeiro Nacional
Intermediação Financeira
Crédito
Tomador de
Recursos
Aplica
Instituição
Financeira
Resgate
Operações Ativas
Poupador
(aplicador)
Resgate
Operações Passivas
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Duplicata
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
A Fatura não é um título de crédito
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Letra de Câmbio
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Nota Promissória
Sistema Financeiro Nacional
Mercado de Capitais
• O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores
mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas
e viabiliza o processo de capitalização.
• É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e
outras instituições financeiras autorizadas.
• Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas
empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de
subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers).
AÇÕES
DEBÊNTURES
Sistema Financeiro Nacional
Ações
• Títulos de renda variável, emitidos por sociedades
anônimas, que representam a menor fração do capital da
empresa emitente.
• O investidor em ações é um coproprietário da sociedade
anônima da qual é acionista, participando dos seus
resultados.
Todo acionista é dono de uma parcela da empresa
Sistema Financeiro Nacional
S.A.
Uma Companhia Aberta é
aquela cujos os valores
mobiliários são admitidos à
negociação
nos
mercados
organizados e que se encontra
registrada na Comissão de
Valores Mobiliários.
Sistema Financeiro Nacional
Tipos de Ações
• Ordinárias (ON): São as que conferem direito comuns aos
sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou
privilégios.
• Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares
alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da
distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do
que foi atribuído às ordinárias.
Sistema Financeiro Nacional
Classificação das Ações
Pela liquidez do papel:
• Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado,
grande número de vendedores e compradores;
• Segunda linha: ações menos negociadas.
Pelo grau de capitalização de mercado da empresa:
• Large caps: alta capitalização
• Mid caps: média capitalização
• Small caps: baixa capitalização
(mais de US$ 10 bilhões)
(entre US$ 2 e 10 bilhões)
(abaixo de US$ 2 bilhões)
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade com Ações
Dividendos:
• É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido
apurado no DRE.
• Pelo §2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades
anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25%
do lucro líquido.
Ganho de Capital:
• Quando o preço de venda supera o de compra
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
• Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades
Anônimas). Os recursos são destinados principalmente
para capital fixo das empresas, paga juros, participações
nos lucros etc.
• São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por
uma empresa (S.A.). Ou seja, você se torna credor da
companhia, de acordo com as regras divulgadas na
escritura do título.
Todo debenturista é um credor da empresa
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade das Debêntures
• Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que
podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação
(IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de
referência (TJ3 e TJ6).
• O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de
Amortização Americano.
 Pagamento de cupons periódicos
 Pagamento da amortização no final
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos.
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
Componentes das Debêntures
COUPON 10.000,00
VALOR NOMINAL
1o SEMESTRE
$200.000,00
COUPON 10.000,00
VENCIMENTO
COUPON 10.000,00
2o SEMESTRE
3o SEMESTRE
2 ANOS
COUPON 10.000,00
4o SEMESTRE
Coupons periódicos
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano
n
Saldo Devedor
Inicial
1
200.000
Juros
Amortização
Total
Saldo Devedor
Final
2
3
4
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
190
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano
n
Saldo Devedor
Inicial
Juros
Amortização
Total
Saldo Devedor
Final
1
200.000
(10.000)
-
(10.000)
200.000
2
200.000
(10.000)
-
(10.000)
200.000
3
200.000
(10.000)
-
(10.000)
200.000
4
200.000
(10.000)
(200.000)
(210.000)
-
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
191
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Cambial
• Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de
moedas internacionais conversíveis.
• Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras
na função de transacionar divisas.
• Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes
econômicos interessados em comprar ou vender moedas.
Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres.
Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos
norte-americanos aos clientes preferenciais.
Sistema Financeiro Nacional
Atividades de Câmbio
• É utilizado quando se faz comércio internacional e quando
se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos,
pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens
internacionais etc.)
Empresas
Exportadoras
Empresas
Importadoras
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Européia: Euro ( € )
• Foi criado o Banco Central Europeu com sede em Frankfurt, que define
e executa a política monetária do continente.
• Justificativas do Euro:
– apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE
– redução de custos com a eliminação de comissões cambiais
– permitir a comparação dos preços dos diferentes países
– ampliação da força política e econômica da UE no mundo
– maior integração européia.
A zona euro foi criada no início de 1999 com 11 países fundadores:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda,
Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Européia: Euro ( € )
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Americana: Dólar (US$)
Sistema Financeiro Nacional
Outras Moedas Internacionais
Libra Esterlina (Inglaterra)
Yuan (China)
Iene (Japão)
Franco Suíço (Suíça)
Avaliação de Ações
Risco e Retorno
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Conceituação de Risco
RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma
decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau
de incerteza do retorno de um investimento.
Geralmente tem relação direta com o nível de renda do
investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do
investimento.
0
0,5
1
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Risco ou Volatilidade
Volatilidade (Conceito)
É uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de
mercado. Quanto mais o preço de uma ação varia num período curto de
tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta
ação, e, por isso, a volatilidade é uma medida de risco.
Volatilidade = Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Exemplificação do Risco
Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados
possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer.
Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos
(sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou
50%).
Exemplos:
- Risco de queda na taxa de juros
- Risco de recusa do produto pelo consumidor
- Risco de investir numa aplicação financeira
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Fontes de Risco
- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
- Risco de crédito (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Riscos mais comuns
de crédito; de liquidez e de mercado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Risco Diversificável
É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser
dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores
econômicos.
Ocorre em situações extremas, como com possíveis
alterações de políticas econômicas com forte influência
governamental.
Investimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Conceituação de Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento
em dado período (Gitman, 2005).
O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA:
Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais
estão gerando caixa.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Formas de Retorno
LUCRO CORRENTE:
- É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado
período.
- O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL:
- É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado
período.
- Uma carteira de ações pode sofrer valorização.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e
pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo.
 Quanto maior o intervalo maior o risco.
Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.
A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO:
Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
 Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o
desvio padrão com o uso da função s
.
s
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
A Herança de Felisberto
Nosso amigo recebeu
$400 mil de herança e
deseja aplicar ...
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Tomada de Decisão com Base no Risco
Escolher entre
investir na
ação A ou na
ação B
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Mês
Retornos Retornos
% da
% da
ação A
ação B
1
1
5
2
15
11
3
8
8
4
13
9
5
3
7
Calcule:
a)
b)
c)
d)
e)
Média
Mediana
Moda
Amplitude
Variância
(Populacional)
f) Desvio padrão
(Populacional)
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Mês
A
(A – Média)
1
1
49
2
15
49
3
8
0
4
13
25
5
3
25
Contagem
40
5
148
5
Soma/Contagem
8
29,6
Média
Variância
Soma
Mediana
8
Moda
-
Desvio
2
Raiz
5,44
Estatísticas de A
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Mês
B
(A – Média)
1
5
9
2
11
9
3
8
0
4
9
1
5
7
1
Contagem
40
5
20
5
Soma/Contagem
8
4
Média
Variância
Soma
Mediana
8
Moda
-
Desvio
2
Raiz
2,00
Estatísticas de B
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Concluindo …
A
B
Média
8
8
Desvio
Padrão
5,44
2,00
Para um mesmo
petisco …
Melhor tem menor
risco!!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:
É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do
risco de ativos com diferentes retornos esperados.
 Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão
Média
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
E se as médias forem diferentes…
C
B
Média
14
8
Desvio padrão
3,2
2,00
Coef. Variação
22,9%
25,0%
Escolha pelo menor Coeficiente de Variação!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Liquidez
Rentabilidade
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Entendendo os conceitos
Liquidez
Risco
Sacrifício temporal
Resultado diferente do
esperado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Índices de Ações
Os índices da BM&FBOVESPA são
indicadores de desempenho de um conjunto
de ações, ou seja, mostram a valorização de
um determinado grupo de papéis ao longo do
tempo.
• IBOVESPA
• IBrX 50
• IBrX 100
• IBrA
http://www.bmfbovespa.com.br/indices/BuscarIndices.aspx?idioma=pt-br
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Precificação de Ações
Precificar uma ação é, basicamente, descobrir o seu valor
justo para poder avaliar se o ativo está caro ou barato, se
é hora de comprar ou vender.
• A análise de balanços e o cálculo de patrimônio e de projeções
são fundamentais para a precificação de um papel.
• A análise gráfica tem a função de explicar e definir tendências e
preços futuros.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Empresas
(Metodologias para Precificação de Ações)
• Análise de Múltiplos Financeiros
• Fluxo de Caixa Descontado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Índice Preço/Lucro
É o índice que indica o tempo de retorno do
investimento, partindo-se da premissa teórica de que
o lucro projetado para um ano se repetirá nos anos
seguintes.
Fórmula:
P/L = Pa
LPA
Preço de Mercado da Ação
Lucro por Ação
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Para considerar o dinheiro no tempo
É preciso trazer todo o fluxo de caixa
para o valor presente!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
400,00
250,00
200,00
Valor Presente Líquido (VPL) e
Payback Descontado (PBD)
Tempo
- 500,00
Considerando o CMPC
igual a 10% a.a.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Trazendo para o valor presente
VF = VP . (1+
n
i)
VP = VF ÷ (1+ i)n
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Voltando para o
exemplo anterior…
400,00
250,00
200,00
Calculando o PBD e o VPL
Tempo
- 500,00
CMPC = 10% a.a.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Calculando PBD e VPL
Trazendo todo o FC
para o presente
CMPC = 10%a.a.
Ano
FC
0
-500
1
FCs distribuído nos anos
PBD = 2 + 111,57/300,53
PBD = 2,37 anos
Operação: V P =V F / ( 1+i)
VPL
$188,96
VP (FC)
Saldo
500 ÷ (1+0,10)0
-500,00
-500,00
200
200 ÷ (1+0,10)1
181,82
-318,18
2
250
250 ÷ (1+0,10)2
206,61
-111,57
3
400
400 ÷ (1+0,10)3
300,53
188,96
n
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Ano
FC
Passos na Calculadora HP12C
VP
Saldo
[f] [Reg]
0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV
-500,00 -500,00
1
200 200 [FV] 1 [n] PV
181,82 -318,18
2
250 250 [FV] 2 [n] PV
206,61 -111,57
3
400 400 [FV] 3 [n] PV
300,53 188,96
FC no final do ano:
3 anos
FC distribuído no ano:
PBD = 2 +
111,57
300,53
= 2,37 anos
VPL
$188,96
Bibliografia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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BIBLIOGRAFIA:
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico
financeiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 2008.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo:
Harbra, 2005.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
IUDICIBUS, S. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
RIBEIRO, O. Contabilidade Fácil. 29.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
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Custo - Professor Hubert Chamone Gesser, Dr.