ESCOLA E.E.B JOSÉ DUARTE MAGALHÃES APRENDENDO FÍSICA BRINCANDO ALUNOS: PROFESSOR: Jefferson Rodrigues TURMA: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO ORIGEM Bambolê - Foi criado no Egito há três mil anos. Nesta época, era feito com fios secos de parreira (o pé de uva). As crianças egípcias imitavam com os bambolês as artistas que dançavam com aros em torno do corpo. O bambolê de plástico colorido, como conhecemos, surgiu nos EUA em 1958. OBJETIVOS Relacionar a sustentação do bambolê com o atrito entre o corpo da pessoa (cintura, pescoço, braço etc.) e o brinquedo. Relacionar a velocidade de giro do corpo da pessoa com a velocidade de giro do bambolê, ressaltando que ambos devem estar em sincronia para a manutenção do giro (fenômeno da ressonância). Relacionar a velocidade de giro com o aumento da força centrípeta. Identificar a relatividade do movimento. FÍSICA NO BAMBOLÊ As diversas partes do corpo da pessoa (cintura, pescoço, braço etc.) funcionam como um eixo móvel que gira junto com o anel (bambolê). Para que ocorra a manutenção do giro do anel, é necessário que haja uma força contrária à força peso, evitando a sua queda. A força de atrito entre a parte do corpo que toca o anel e o próprio anel atua de baixo para cima para equilibrar a força peso. FÍSICA NO BAMBOLÊ Além disso, essa mesma força de atrito é responsável por controlar a velocidade do bambolê: aumentando a velocidade com que move o seu corpo, você irá aumentar a velocidade do bambolê, ou seja, aumentando a força de atrito entre você e o anel, você vai aumentar a velocidade do objeto. RESSONÂNCIA É o fenômeno que acontece quando um sistema físico recebe energia por meio de excitações de frequência igual a uma de suas frequências naturais de vibração. Assim, o sistema físico passa a vibrar com amplitudes cada vez maiores. Cada sistema físico capaz de vibrar possui uma ou mais frequências naturais, isto é, que são características do sistema, mais precisamente da maneira como este é construído. Como por exemplo, um pêndulo ao ser afastado do ponto de equilíbrio, cordas de um violão ou uma ponte para a passagem de pedestres sobre uma rodovia movimentada. Todos estes sistemas possuem sua frequência natural, que lhes é característica. Quando ocorrem excitações periódicas sobre o sistema, como quando o vento sopra com frequência constante sobre uma ponte durante uma tempestade, acontece um fenômeno de superposição de ondas que alteram a energia do sistema, modificando sua amplitude. UM POUCO MAIS... Podemos relacionar a velocidade de giro e a força centrípeta (mais fácil de verificar no braço), ou seja, o fato de que quanto maior a velocidade, maior será a força necessária para manter o movimento, facilmente verificado quando mudamos a velocidade de giro do brinquedo. ONDE ENCONTRAMOS NO COTIDIANO Na ginástica artística, nas apresentações de dança, na laçada de animais e nas situações que envolvem um eixo e um anel girando, como acontece quando brincamos com uma caneta e um rolo de fita adesiva. REFERENCIAS Faces da Energia, de Aníbal Figueiredo e Maurício Pietrocola. Coleção Física –Um outro lado. São Paulo, Editora FTD, 2001. Física 1: Mecânica, do Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. / GREF. 7º ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. O Giroscópio, disponível em http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/giroscopio.htm Ludofísica Pet Física, disponível em http://www.pet.dfi.uem.br/ludofisica/ioio.html Luciana Pereira, Graduada em Licenciatura em Educação Física - UniCEUMA, e-mail: [email protected]. Disponível em: http://lucianadacostapereira.blogspot.com/