Crise, Desenvolvimento e Política
Luís Mah
CESA-ISEG
FD-UNL, 21 de Novembro de 2012
Crise, Desenvolvimento e Política
1) Mercado versus Estado
2) Boa Governança?
Crise, Desenvolvimento e Política
• “All Change: Will There be a Revolution in
Economic Thinking in the Next Few Years?”
• IPPR – Institute for Public Policy Research
(Setembro 2011)
Crise, Desenvolvimento e Política
• “The Global Financial Crisis: The Beginning of
the End of the “Development” Agenda?
• CGD- Center for Global Development ( Abril
2012)
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• Birdsall: Uma Nova Economia de Mercado?
– Modelo de mercado livre versus Modelo de
Mercado “Gerido”
– Maior Intervenção do Estado versus Globalização
Crise, Desenvolvimento e Política
• Modelo de Mercado “Gerido”:
– O fim da ortodoxia financeira
– A aposta em políticas sociais progressistas e
distributivas como fundamentais para reduzir as
desigualdades e restaurar a coesão social
– A aposta numa “nova” política industrial:
Crise, Desenvolvimento e Política
• FIM DA ORTODOXIA FINANCEIRA:
– Livre circulação de capitais e liberalização do
mercado financeiro doméstico
– A crise financeira asiática de 1997 e efeitos na
região
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• E como é que se chegou até aqui?
– Liberalização de movimento de capitais que gerou
vastos fluxos de capital estrangeiro;
– Supervisão pobre do sistema bancário e nãobancário;
– Investimentos não produtivos;
– Taxas de câmbio fixas (indexação ao dólar).
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Liberalização do movimento de capitais:
1. forte aumento de capital estrangeiro na região: 1996/110
mil milhões de USD (1977-82/15.8; 1983-89/16.7;199094/40.1;1995/95.8;1996/110.4;1997/13.9) - crescimento
dos fundos de pensão das economias mais ricas, novas
tecnologias financeiras, rigidez dos mercados financeiros
domésticos, crédito estrangeiro mais barato;
2. Acesso aos fundos facilitado: crescente
internacionalização das empresas asiáticas; e políticas
domésticas mais liberais à entrada de capital estrangeiro
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Fraca supervisão do sistema financeiro:
1. falta de conhecimento e capacidade tecnocrática
para lidar com um mercado de capitais mais liberal;
2. Predomínio dos empréstimos de curto prazo – taxas
de juro mais baixas (mid-1997: 19% Filipinas, 24%
Indonésia, 39% Malásia, 46% Tailândia, 67% Coreia
do Sul);
3. Licenciamento de banca de investimento
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Investimentos não-produtivos:
1.Demasiada capacidade sectorial não utilizada
2. Sector Imobiliário
3. Especulação/bolsa de valores
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Moeda indexada ao USD:
1. Valorização do dólar - Exportações mais caras e
pouco
competitivas ( iene e yuan
desvalorizam);
2. “Risco Moral”: compromisso político com
indexação –
baixos incentivos para cobrir
empréstimos em moeda
estrangeira face a
potenciais riscos cambiais – custo mais elevado
mas risco maior em caso de desvalorização da moeda
nacional
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• FMI e livre circulação de capitais
• Bancos de Desenvolvimento Nacionais
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POLÍTICAS SOCIAIS PROGRESSISTAS E
REDISTRIBUTIVAS:
- Sistemas Universais de Saúde: Ásia
- Desigualdades : América Latina, Ásia e África
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• Uma nova “Política Industrial”:
– via Participação do Estado
– Via Bancos de Desenvolvimento Nacionais
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Boa Governança?
• Agenda do Desenvolvimento: Instituições,
Democracia e Direitos Humanos
• Causalidade Democracia- Desenvolvimento,
Autoritarismo-Desenvolvimento
• “Black Box” (“Caixa Negra”)da Política
OBRIGADO
• [email protected]
• http://oretornodaasia.wordpress.com/
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2ª aula Prof Luís Mah-slides - Faculdade de Direito da UNL