Nathalie Sigrist
Design de Moda -2º Semestre – Estilo A - Manhã
História da Indumentária II e Metodologia de Pesquisa
Profª Maria Cláudia Bonadio e Profª Cláudia Coelho
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Tema:
O uso do vestuário como distinção de classe no século XIX.
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Delimitação:
Focado na indumentária masculina da zona urbana, no período
entre 1860-1900, dividida em: classe operária, burguesia em
ascensão e nobreza em decadência.
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Formulação do Problema:
Como a distinção de classes se reflete na indumentária masculina do
século XIX?
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Objetivo:
Apresentar a moda masculina como reflexo ou até mesmo oposição
das transformações sociais ocorridas no século XIX, entre os anos
1860-1900.
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Justificativa:
Mostrar a importância simbólica da vestimenta, como
forma de linguagem e transmissão de idéias.
A escolha do croqui feminino é justificada pelo fato de
que, as mulheres (de classe média, no caso), com a
simplificação do traje masculino durante o decorrer do século,
foram encarregadas de representar a família na comunidade
através das roupas, funcionando assim como ‘vitrines’ da
classe social à qual pertenciam.
Operários de uma fabrica de fogões de São Francisco, vestindo camisas e suspensórios,
sem gravatas. São usados diversos modelos de chapéu, inclusive chapéus-coco. O chefe,
ao centro, usa terno, gravata de seda e chapéu-coco (Estados Unidos), 1892.
(CRANE, Diana – A Moda e Seu Papel Social)
Charuto
Luvas
(SOUZA, Gilda de Mello - O Espírito das
roupas: a moda no século XIX)
Conde Robert de Montesquiou, de
Giovanni Boldini, 1897.
(http://pelasruasecabides.blogspot.com/)
Cartola
O chapéu- coco tornou-se um ícone da
burguesia, imortalizado nesta pintura de René
Magritte ((The Son Of Man -1964), que
ilustrou o homem de classe média usando o
chapéu.
(www.rene-magritte-paintings.blogspot.com/)
De 1830 em diante, o espartilho
passa a ser usado não só pela
classe alta, mas pelos níveis
mais diversos, ligando a sua
história à ascensão da burguesia
e a difusão das idéias
democráticas .
(Journal des Demoiselles, 1873)
Limpador de chaminés
usando macacão de peça
única (Inglaterra), por volta
de 1900.
(CRANE, Diana – A Moda e
Seu Papel Social)
Traje Bloomer (1850)
(LAVER, James - A
roupa e a moda)
Homem vestindo um terno barato de
Sapato Oxford
anarruga, comprado pronto (1885-1892).
(adaptação atual)
Acrescentou um acessório de classe média:
(www.melissa.com.br) um relógio de corrente.
(Foto: J. C. Burge – Museu do Novo México)
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Metodologia:
O projeto foi realizado através de levantamentos bibliográficos (livros e sites).
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Fundamentação Teórica:
Baseado em trabalhos de Gilda de Mello Souza, Diana Crane e Malcolm Barnard, entre
outros, o projeto tem fundamentações históricas, sociológicas e semióticas.
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Referências Bibliográficas:
SOUZA, Gilda de Mello. O Antagonismo. In: O Espírito das roupas: a moda no século XIX,
autora Gilda de Mello e Souza, Ed. Companhia das Letras.
CRANE, Diana. Moda, democratização e controle social. In: A moda e seu papel social:
classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo: SENAC, 2006. pp. 135-195.
BARNARD, Malcolm. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
LAVER, James. Roupa e a Moda. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
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