A Moda começa no momento em que o gosto
pelo enfeite e pelo adorno, a vontade de
experimentar o novo, se tornam mais fortes do
que as considerações funcionais. A história da
moda está inserida no próprio desenvolvimento
da humanidade e, consequentemente, na
evolução e mudanças de costumes.
A roupa sempre foi um diferenciador social, uma
espécie de retrato de uma comunidade ou classe. A
maneira de vestir pode expressar a personalidade do
utilizador,
pode-se
vestir
para
influenciar,
impressionar ou seduzir alguém. A moda é um reflexo
móvel de como somos e dos tempos em que vivemos,
podendo revelar as nossas prioridades, aspirações,
liberalismo ou conservadorismo, ou ainda,
satisfazerem necessidades emocionais simples ou
complexas ou seja, a moda fala, revela características,
identidades e posição social de quem as usa. A
maneira como nos vestimos dá forma aos nossos
sentimentos e empresta elegância e cor ao nosso
ambiente.
.
Portugal é um país pobre, mas a sociedade abastada
viaja e importa as tendências das outras capitais,
sendo Paris quem dita as tendências da moda.
Por isso, a mulher portuguesa, com mais ou menos
contenção, vai seguindo estas tendências, primeiro
por importação das senhoras mais ricas, depois por
imitação das menos abonadas, que assim vão
instruindo as suas costureiras ou elas próprias
copiando os novos modelos. Mas o Estado
corporativo português é muito conservador e católico.
Por isso a extravagância e ousadia do vestir ficam
reservadas às reduzidas classes mais abastadas.
A moda é um fenómeno sem fronteiras , é a primeira
manifestação de cultura global. Ela liga-nos ao
mundo. A imprensa, a Internet, a televisão, a
publicidade, a música o cinema e mais recentemente
os jogos de playstation e outros, têm tido uma
influencia crucial no fenómeno da moda.
A pintura, o cinema e a dança são também
movimentos culturais que influenciaram sobre
maneira a moda, bem como as invasões e os
descobrimentos.
A moda é uma forma de arte e uma expressão
individual.
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A Moda no século XX