Urgências e emergências traumáticas III Trauma torácico e abdominal Daniel Adonai Machado Caldeira Introdução • Trauma como doença – Morbidade – Impacto social – Prejuízos ao paciente e à família • • • • Lesões potencialmente fatais Atendimento sistematizado Prevenção de complicações Reabilitação Introdução • Tórax e abdome – Grande superfície – Lesões penetrantes e contusas – Veículos automotores – Violência urbana – Desafio ao tratamento Trauma torácico • • • • • Óbitos: 16.000 / ano (EUA) Mortes imediatas (na cena do acidente) Primeiras horas Tardias Complicações Trauma torácico Anatomia do tórax • Parede torácica – Partes moles – Arcabouço ou gradil costal – Ossos do tórax – Cartilagens costais Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax • Pleura e pulmões – Pleura visceral ou pulmonar – Pleura parietal – Subdivisões pulmonares – Vias aéreas – Vascularização Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax • Mediastino – Subdivisões do mediastino – Estruturas do mediastino anterior – Mediastino médio – Esôfago torácico – Outras estruturas – Mediastino posterior (sulcos paravertebrais) Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax Anatomia do tórax • Coração – Pericárdio – Câmaras cardíacas – Condução do impulso nervoso – Grandes vasos Anatomia do tórax Anatomia do tórax Mecanismos de trauma • • • • • Trauma penetrante Transfixação do mediastino Trauma contuso História clínica Múltiplas lesões Lesões que ameaçam a vida • Pneumotórax hipertensivo – Mecanismo – Diagnóstico – Descompressão torácica – Tratamento definitivo Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida • Pneumotórax aberto (ferida torácica aspirativa) – Mecanismo • Ferida cujo diâmetro é maior que 2/3 do diâmetro da traqueia – Abordagem inicial: curativo de três lados – Tratamento definitivo Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida • Tórax instável – Definição – Diagnóstico – Mecânica ventilatória – Contusão pulmonar subjacente – Tratamento Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida • Hemotórax maciço – Definição – Diagnóstico – Drenagem torácica – Autohemotranfusão – Tratamento definitivo Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida • Tamponamento cardíaco – Diagnóstico – Pericardiocentese – Tratamento definitivo Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Ingurgitamento jugular Hipotensão sistêmica Abafamento de bulhas Lesões que ameaçam a vida Ingurgitamento jugular Hipotensão sistêmica Abafamento de bulhas Tríade de Beck Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Lesões que ameaçam a vida Obrigado [email protected] Avaliação do trauma torácico • Abordagem inicial – ATLS – Avaliação, monitorização e tratamento • Exame físico do tórax – Inspeção – Ausculta – Palpação – Percussão Avaliação do trauma torácico Avaliação do trauma torácico Fraturas de clavículas, arcos costais superiores Lesão de vias aéreas principais Avaliação do trauma torácico Fratura de esterno. Lesão de grandes vasos Avaliação do trauma torácico Contusão miocárdica. Tamponamento cardíaco Avaliação do trauma torácico Fraturas de arcos costais, contusão pulmonar. Hemotórax, pneumotórax, tórax instável Avaliação do trauma torácico Trauma tóracoabdominal. Lesão esplênica Avaliação inicial • A: Garantir a via aérea e a estabilidade da coluna cervical • B: Avaliar, monitorizar e tratar alterações da ventilação • C: Avaliar, monitorizar e tratar alterações cardiocirculatatórias • D: Avaliação neurológica • E: Exposição e controle do meio externo Avaliação inicial • Avaliar • Monitorizar • Tratar Vias aéreas e coluna cervical • A: Obstrução de via aérea – Corpo estranho – Fratura de face – Trauma cervical com lesão de traqueia ou faringe – Compressão extrínseca: hematoma • Olhar e escutar • Monitorização da saturação de oxigênio Vias aéreas e coluna cervical • Garantir a via aérea – Retirar próteses dentárias e corpos estranhos – Manobras de jaw-thrust e chin-lift – Entubação: orortraqueal e nasotraqueal – Via aérea cirúrgica • Cricotireoidostomia • Traqueostomia – Antecipar a necessidade de entubação Vias aéreas e coluna cervical • Coluna cervical • Paciente consciente – Presença de cervicalgia – Palpação – Flexão e rotação lateral do pescoço • Paciente inconsciente – Manter o colar cervical Ventilação e Circulação • B: Ventilação • Olhar – Tatuagens traumáticas – Deformidades – Assimetrias – Movimentos ventilatórios paradoxais – Frequência respiratória Ventilação e Circulação • B: Ventilação • Auscultar – Ruídos – Ausência de sons – Avaliação da entubação Ventilação e Circulação • B: Ventilação • Palpar – Deformidades – Crepitações – Movimentos respiratórios Ventilação e Circulação • B: Ventilação • Monitorização – Oximetria de pulso • Limitações – Vasoconstrição • Hipotermia e choque – Intoxicação por monóxido de carbono Ventilação e Circulação • Garantir a chegada de ar rico em oxigênio ao pulmão – Fonte de oxigênio – Máscara facial – Cateter nasal – AMBU com reservatório – Equipamento de ventilação mecânica • O paciente vítima de trauma é ávido por oxigênio Ventilação e Circulação • C: Circulação • Olhar – Cianose – Palidez cutânea e de mucosas – Agitação – Fraturas de ossos longos Ventilação e Circulação • C: Circulação • Palpar – Pulsos • • • • Frequência Simetria Amplitude Ritmo – Perfusão capilar Ventilação e Circulação • C: Circulação • Palpar – Abdome • Dor • Irritação • Distensão – Pelve – Membros Ventilação e Circulação • C: Circulação • Auscultar – Ritmo cardíaco – Bulhas Ventilação e Circulação • C: Circulação • Monitorizar – Pressão arterial – Frequência cardíaca – Eletrocardiograma (monitor) – Débito urinário Ventilação e Circulação • Garantir a chegada de oxigênio aos tecidos – Manter a perfusão e a pressão arterial – Estabelecer dois acessos venosos calibrosos – Infusão de cristalóides • Ringer lactato • Solução fisiológica – Transfusão de sangue de emergência (O-negativo) – Transfusão de sangue tipado Ventilação e Circulação • Monitorização laboratorial – Gasometria arterial – Hemograma • O tratamento deve ser orientado pela clínica • Os exames laboratoriais devem ser reservados para os paciente estáveis – Tipagem sanguínea deve ser solicitada Ventilação e Circulação • Tratamento das lesões que ameaçam a vida – Pneumotórax hipertensivo – Hemotórax maciço – Tórax instável – Pneumotórax aberto – ferida aspirativa – Tamponamento cardíaco Ventilação e Circulação • Tratamento – Descompressão torácica – Drenagem torácica – Pericardiocentese – Garantir oferta de oxigênio – VNI, ventilação mecânica Avaliação neurológica • Avaliação neurológica – Escala de Coma de Glasgow – Movimentação • Força muscular • Simetria • Paresias – Sensibilidade • Preservação de tato e dor • Simetria • Parestesias Exposição e controle do ambiente • Exposição – Avaliar toda a superfície corporal – Lesões não observadas – Fraturas de extremidade – Exame do dorso • Controle do ambiente = prevenir hipotermia – Aquecer fluidos – Cobrir o paciente – Medir a temperatura Avaliação inicial • ATLS – Preconiza a abordagem sistematizada – Tratar primeiro o que mata mais – Avaliação, monitorização e tratamento devem seguir uma dinâmica, de modo quase simultâneo – A equipe atua em conjunto, priorizando o ABCDE Caso clínico 1 • Paciente de 30 anos, do sexo masculino. Voltava de um churrasco, por uma avenida movimentada de uma grande cidade, quando sentiu uma dor forte no hemitórax esquerdo, pungente, que descreveu como “queimadura por dentro”. Imediatamente observou uma perfuração e sangue em sua camisa. Decidiu dirigir até o Pronto-Socorro, percurso que realizou em cerca de 10 minutos. Caso clínico 1 • Deu entrada no Hospital agitado, mexendo-se muito, mas passou as informações sobre o acidente e sobre contatos familiares e negou comorbidades. • O que fazer? Caso clínico 1 • Deu entrada no Hospital agitado, mexendo-se muito, mas passou as informações sobre o acidente e sobre contatos familiares e negou comorbidades. • O que fazer? • Avaliar, Monitorizar e Tratar Caso clínico 1 • A: Vias aéreas pérvias, sem sinais de trauma cervical ou corpos estranhos; estava agitado e não colaborava com o exame da coluna cervical Caso clínico 1 • A: Vias aéreas pérvias, sem sinais de trauma cervical ou corpos estranhos; estava agitado e não colaborava com o exame da coluna cervical Caso clínico 1 • A: Vias aéreas pérvias, sem sinais de trauma cervical ou corpos estranhos; estava agitado e não colaborava com o exame da coluna cervical – Oximetria de pulso: SaO2: 80% (Pulso:118) – Colocação de máscara facial com O2 a 12L/min – Colocação do colar cervical – Solicitou deixar pronto material para entubação em sequência rápida Caso clínico 1 • B: Ferida em hemitórax esquerdo, superior e lateral ao mamilo. FR: 32 irpm. Sons ausentes à esquerda. Não havia deformidades ou movimentos paradoxais. Havia crepitação na região em torno da ferida. Caso clínico 1 • B: Ferida em hemitórax esquerdo, superior e lateral ao mamilo. FR: 32 irpm. Sons ausentes à esquerda. Não havia deformidades ou movimentos paradoxais. Havia crepitação na região em torno da ferida. • SaO2: 89% • Solicitou material de drenagem • Solicitou radiografia de tórax imediata Caso clínico 1 • C: Paciente pálido, acianótico. Pulsos muito finos, rítmicos, não conseguiu precisar se estavam simétricos. FC: 126 bpm, PAS: 80mmHg, abdome indolor, pelve estável, sem fraturas de ossos longos Caso clínico 1 • C: Paciente pálido, acianótico. Pulsos muito finos, rítmicos, não conseguiu precisar se estavam simétricos. FC: 126 bpm, PAS: 80mmHg, abdome indolor, pelve estável, sem fraturas de ossos longos • Dois acessos já haviam sido puncionados, mas os cristalóides foram administradas na temperatura ambiente Caso clínico 1 • Solicitou aquecimento de cristalóides • Solicitou coleta de sangue para tipagem (já havia sido coletado no momento da punção) • Solicitou que o banco de sangue fosse alertado para possível transfusão de emergência • Disse que havia grande possibilidade de se tratar de hemotórax maciço e pediu equipamento de auto-hemotransfusão (não estava disponível) Caso clínico 1 • Nesse momento, o paciente que gritava muito, pedia para ser salvo e dizia que amava a vida, já havia se levantado da maca algumas vezes, ficou calado. Estava cianótico. • SaO2 estava em 58%, a FC: 134bpm, pulsos e PA indetectáveis Caso clínico 1 • Retorno à letra A • Entubação orotraqueal em sequência rápida – – – – – Ventilação com máscara e AMBU Teste do balonete do tubo Posicionamento do paciente Administração de etomidato, fentanil e succinil-colina Compressão da cartilagem cricóide (manobra de Selick) até a verificação do posicionamento adequado do tubo Caso clínico 1 • Rapidamente: drenagem torácica e transfusão de emergência • Saída de cerca de 1000ml de sangue e grande escape de ar. O tubo permaneceu borbulhando durante o término do exame primário e o exame secundário. • O sangue não chegou a ser transfundido Caso clínico 1 • Após a drenagem: Caso clínico 1 • Após a drenagem: – SaO2: 100%, com FiO2: 40% – FC: 108bpm – Pulsos palpáveis, rítmicos, simétricos – PAS: 100mmHg – Acianótico – Raio x de tórax: projétil (calibre 22) em tórax superior associado a área de contusão; pequeno pneumotórax residual e hemotórax leve. Caso clínico 1 • Foi posicionada SVD, com saída com 500ml de urina clara • Foi passada sonda nasogástrica calibrosa, com aspiração de conteúdo espesso e particulado (restos alimentares), sem sangue Caso clínico 1 • A radiografia da coluna cervical não apresentava alterações • O paciente foi coberto com manta térmica, os fluidos administrados foram todos previamente aquecidos • Temperatura: 34,2° (hipotermia leve) Caso clínico 1 • 12 horas depois: – FC: 100 bpm, PA: 120/90mmHg – Extubado, conversou com a equipe, queixava-se de dor no local da drenagem – Dreno: ainda oscilando, quase sem borbulhar; saída de mais 100 ml de sangue durante 12 horas. – Diurese: 1500ml – SNG: límpida, 150ml Caso clínico 1 • Diagnóstico final Caso clínico 1 • Diagnóstico final – Pneumotórax hipertensivo Caso clínico 1 • Diagnóstico final – Pneumotórax hipertensivo – Hemotórax – Contusão pulmonar Caso clínico 1 • Ciladas – Falta de atendimento pré-hospitalar – Paciente com ferimento “pequeno” – Dificuldade em diferenciar condições que levam à hipotensão e à distúrbio ventilatório, ao mesmo tempo • Trauma penetrante • Trauma torácico • Alterações causadas pelas duas condições Caso clínico 1 • Comentários • ABCDE – Priorizar o que leva mais rápido ao óbito • A sala de emergência – Avaliar, monitorizar e tratar – Exame físico cuidadoso – Exame, monitorização e tratamento devem ser quase simultâneos – Organização dos equipamentos e contatos com a agência transfusional Avaliação do trauma torácico • Avaliação radiológica – Radiografia simples • Principais achados – Ultra-som FAST – Tomografia computadorizada – Outros exames Avaliação do tórax Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Parede torácica – Inspeção torácica: mecanismo de trauma e lesões intra-torácicas – Sangramento – Fraturas – Dor – Comprometimento da ventilação – Complicações Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Pleura e pulmões: pneumotórax – Mecanismo de lesão – Diagnóstico – Drenagem torácica – Tratamento conservador – Técnica de drenagem – Acompanhamento pós-drenagem Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Pleura e pulmões: hemotórax – Mecanismos – Drenagem torácica – Tratamento conservador – Tratamento cirúrgico – Hemotórax retido Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Pleura e pulmões: parênquima pulmonar – Contusão – Hematoma – Hemorragia – Escape aéreo Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Complicações do trauma pulmonar – Lesão direta e espaço morto – Infecções – Injúria pulmonar e SARA – SIRS • Cuidados intensivos • Fisioterapia respiratória • Ventilação mecânica Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Traquéia e brônquios principais – Mecanismo – Diagnóstico – Estabelecimento de via aérea estável – Tratamento conservador – Tratamento cirúrgico Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Esôfago torácico – Mecanismo – Diagnóstico: suspeita clínica – Exames contrastados – Endoscopia digestiva – Tratamento Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Coração e grandes vasos – Mecanismos – Atendimento pré-hospitalar – Principais lesões – Janela pericárdica e toracotomia de emergência – Arritmias – Abordagem das lesões da aorta torácica Lesões de órgãos e estruturas torácicos Lesões de órgãos e estruturas torácicos • Outras estruturas intra-torácicas – Associação a outras lesões • Lesão do sistema venoso ázigos – Sangramento – Tratamento • Lesão do ducto torácico – Quilotórax – Tratamento Caso clínico 2 • Paciente de 58 anos, sexo masculino, dirigia automóvel em rodovia quando colidiu de frente com caminhão. No acidente, o passageiro faleceu • Admitido consciente, informa hipertensão arterial sem tratamento Caso clínico 2 • A: vias aéreas pérvias. Sem alterações em coluna cervical • B: Sons respiratórios diminuídos à esquerda. FR: 30 irpm. SaO2: 90% (98% com máscara). Tatuagem traumática de cinto de segurança e hematoma em região para-esternal esquerda. Crepitação à palpação de clavícula esquerda. Caso clínico 2 • C: Hipocorado. Pulsos finos, palpáveis, assimétricos (mais fino à esquerda). FC: 116 bpm. PAS: 90mmHg. Abdome indolor. Pelve estável. Fratura de úmero direito, fechada. Radiografia de tórax: hemotórax à esquerda, moderado; alargamento de mediastino com borramento da croça aórtica; fraturas de 1º, 2º e 3º arcos costais à esquerda, clavícula e escápula esquerdas. Caso clínico 2 • Hipótese diagnóstica Caso clínico 2 • Hipótese diagnóstica – Trauma torácico com lesão de grandes vasos • Próximo passo: – Tomografia computadorizada Caso clínico 2 • Hipótese diagnóstica – Trauma torácico com lesão de grandes vasos • Próximo passo: – Tomografia computadorizada • Drenar o tórax e estabilizar o paciente – Administração de cristalóide e hemácias – Após: controlar pressão arterial, caso elevada – Propedêutica Caso clínico 2 Avaliar Monitorizar Tratar ABCDE Avaliação do trauma torácico Avaliação do trauma torácico Fraturas de clavículas, arcos costais superiores Lesão de vias aéreas principais Avaliação do trauma torácico Garantir via aérea estável Monitorizar SaO2, PA, FC, FR Oferecer oxigênio Drenar o tórax Fraturas de clavículas, arcos costais superiores Lesão de vias aéreas principais Avaliação do trauma torácico Fratura de esterno. Lesão de grandes vasos Avaliação do trauma torácico Monitorizar SaO2, PA, FC, FR Oferecer oxigênio Drenar o tórax Estabilizar o paciente Propedêutica Fratura de esterno. Lesão de grandes vasos Avaliação do trauma torácico Contusão miocárdica. Tamponamento cardíaco Avaliação do trauma torácico Estabilizar o paciente Pericardiocentese Monitorizar SaO2, FC, FR, PA, ECG Oferecer oxigênio ECG e enzimas miocárdicas Contusão miocárdica. Tamponamento cardíaco Avaliação do trauma torácico Fraturas de arcos costais, contusão pulmonar. Hemotórax, pneumotórax, tórax instável Avaliação do trauma torácico Monitorizar SaO2, FC, FR, PA Oferecer oxigênio Drenar o tórax Estabilizar o paciente Tratar a dor, ventilação mecânica Fraturas de arcos costais, contusão pulmonar. Hemotórax, pneumotórax, tórax instável Avaliação do trauma torácico Trauma tóracoabdominal. Lesão esplênica Avaliação do trauma torácico TRAUMA TÓRACO – ABDOMINAL Considerar lesão nas duas cavidades e no diafragma Trauma tóracoabdominal. Lesão esplênica Atendimento ao paciente vítima de trauma - resumo • • • • • • • • Oxigênio Proteção da coluna cervical Drenagem torácica Estabilidade hemodinâmica Proteção à lesão neurológica Exame cuidadoso Hipotermia Monitorização: SaO2, FC, FR, PA, ECG, DU Atendimento ao paciente vítima de trauma - resumo • • • • • • • • Oxigênio Proteção da coluna cervical Drenagem torácica Estabilidade hemodinâmica SNG Proteção à lesão neurológica Exame cuidadoso Hipotermia Monitorização: SaO2, FC, FR, PA, ECG, DU