EMISSÕES OTOACÚSTICAS
TRANSIENTES
“Teste da Orelhinha”
Fga. Keilla Bacchi
e
Fga. Ramone Ribeiro
PORQUE “TESTE DA ORELHINHA”?
O “teste da orelhinha”, termo de
autoria da fonoaudióloga
Cristina Simonek para popularizar
o procedimento no Brasil.
AUDIÇÃO
 Começa a partir do 5º mês de gestação e se
desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida.
 A audição é fundamental para o desenvolvimento da
fala e da linguagem no início da vida da criança.
 Detecção precoce: bebês que têm PA iniciam o
tratamento até os 6 m apresentam desenvolvimento
muito próximo ao de um ouvinte.
 No Brasil, estima-se que existam cerca de 15 milhões
de pessoas com algum tipo de PA. No Censo de 2000,
(IBGE), 3,3% da população tem algum problema
auditivo. Aproximadamente 1% declarou ser
incapaz de ouvir.
O QUE É EOA?
 Kemp, em 1978;
 Sons(ECO)provenientes da cóclea após um
estímulo sonoro;
 Método recente para identificação de PA
em RN;
 Objetivo: detectar a ocorrência de
alterações no sistema auditivo periférico
(orelha externa, média e interna).
 Limiares acima de 30 dBNA, elas deixam
de ser observadas.
COMO É FEITO O EXAME?
Joint Committee on Infant Hearing (2000)
EOAEs.
Comitê Brasileiro sobre Perdas Auditivas na
Infância-CBPAI
(2000)  RCP.
O EXAME
Criança quieta, de preferência
dormindo;
 2º ou 3º dia de vida;
 Dura de 5 a 10 minutos;
 Não tem contra-indicação;
 Não é invasivo.
RESULTADOS
 Quando ausentes = inconclusivo.
 Neste caso outros exames serão necessários
(ORL).
 Presentes: pode-se afirmar que as orelhas
média e interna estão normais.
ESTATÍSTICA
De 2 a 4 bebês entre cada 1000
nascidos têm problemas auditivos
(Sociedade Brasileira de Pediatria).
OMS - a cada ano 9000 crianças
brasileiras nascem com PA e precisam
de aparelhos auditivos.
O diagnóstico precoce, feito até os 6
meses de idade, permite que a
adaptação à linguagem seja mais
rápida e fácil desde o início.
TRAJETÓRIA DA TAN NO BRASIL
1987: Primeiros programas de
TAN. Respostas Comportamentais.
1995: Brasil - EIAs.
TANU: de 1996 até 1999 – H Albert Eistein.
2006: Ministério da Saúde.
TRAJETÓRIA DA TAN NO BRASIL
 LEI Nº 12.303, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização do
exame denominado Emissões Otoacústicas
Evocadas.
 Art. 1º: É obrigatória a realização gratuita do
exame denominado Emissões Otoacústicas
Evocadas, em todos os hospitais e
maternidades, nas crianças nascidas em suas
dependências.
FATORES DE RISCO PARA PERDA
AUDITIVA
Joint Committee on Infant Hearing (1994)
1.
2.
História familiar de DA congênita;
Infecção congênita: Sífilis, Toxoplasmose,
Rubéola, Citomegalovírus e Herpes;
3. Anomalias crânio-faciais-deformações de
orelha e/ou o canal auditivo;
4. Peso ao nascimento < a 1500 g;
5. Hiperbilirrubinemia;
6. Medicação ototóxica;
7. Meningite bacteriana;
8. Apgar de 0-4 no 1º minuto ou 0-6 no 5º minuto;
9. Ventilação mecânica por período > 5 dias;
10. Síndromes associadas à DA condutiva ou
neurossensorial.
Joint Committee on Infant Hearing (2000)
1. Neonatos que ficam mais que 48 horas na
UTI neonatal;
2. Malformação de cabeça e pescoço;
3. Síndromes associadas a alterações
auditivas;
4. História familiar de deficiência auditiva
congênita;
5. Infecções neonatais (STORCH).
PROTOCOLO BAIXO RISCO
PROTOCOLO ALTO RISCO
ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA
ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA
Principal objetivo de nosso trabalho:
ajudar as famílias a se tornarem os
principais estimuladores da equipe.
BINÔMIO: mãe/bebê
BEBÊ pai
BEBÊ irmãos
BEBÊ  avós.
Nossos reais pacientes são os PAIS.
ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA
Cuidar da audição residual
amplificada: aumenta as
possibilidades da criança perceber,
identificar, reconhecer e
compreender o mundo sonoro.
A sensibilidade dos profissionais deve
ser constante;
Respeitar a cultura, linguagem e
valores de cada família na
proposta terapêutica.
ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA
Cabe lembrar! O impacto de um
diagnóstico na família, muda para
sempre: sentimentos, a rotina, os
hábitos e o tempo despendido com a
criança em particular.
O poder de decidir por um caminho é
dos pais, assim como deles são seus
filhos.
OBRIGADA!
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“teste da orelhinha”? - Otorrino Fisio Center