Dimensão e medição da pobreza
extrema e a situação social e pobreza
extrema no Rio Grande do Sul
Jorge Abrahão de Castro
Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA
Brasília, 26 de maio de 2011
Dimensão e medição da pobreza
extrema
Problema é uma situação indesejável declarada por um ator social e que é passível de
ser enfrentado com ações concretas.
(C.Matus)
Qual problema a ser
enfrentado como
prioridade?
Attençao a idosos, Mortalidade infantil,
Analfabetismo, desemprego juvenil,
Pobreza, Desigualdade, etc
Qual pobreza?
Extrema, absoluta, rural, etc.
Pobreza extrema
Por que?
Qual Meta
estabelecer?
Diminuir ½; diminuir ¼; erradicar
Erradicar a pobreza
extrena
O que significa?
Qual o instrumento de
referência para
delimitar o problema?
Linha nacional de
monitoramento da
pobreza extrema
O que é?
Pobreza
O que é?
Definindo a pobreza

O que é a pobreza extrema?

É o estado de privação de um indivíduo cujo bem-estar é inferior
ao mínimo que a sociedade a qual ele pertence julga obrigada a
garantir.

Como medir o bem-estar?

Como definir o “mínimo”?
Enfoques
para linha?
Pobreza
Índices Multidimensionais
Insuficiência de renda
Considera que a pobreza é um fenômeno
complexo, que envolve outras dimensões
além da renda (como o acesso a serviços, o
exercício da cidadania etc) e/ou que a renda
medida pelas pesquisas domiciliares não é
bom indicador de bem-estar
Considera a pobreza um fenômeno complexo,
mas julga que a renda é o indicador mais
importante do bem-estar e/ou que está
intimamente associada com as outras
dimensões do fenômeno
Relativa
Absoluta
Seleção das variáveis
Normalização
Ponderação
Linha de corte
Necessidades Básicas
Insatisfeitas (NBI)
Índice Marginación (México)
Índice de Pobreza Humana
(IPH1 e IPH2)
Bens representativos
Linhas objetivas
Bens relacionais
Método calórico direto
Método calórico indireto
Capacidades e
comodidades
Linhas subjetivas
Amartya Sen
Linhas
oficiais/administrativas
Bolsa Familia
BPC/LOAS
Banco Mundial
Linha Nacional de Pobreza
Pré-requisitos
Qual linha?
Transparência: facilidade de cálculo a partir das informações disponíveis
Adequação ao problema: delimitar claramente os grupos de interesse
Aproveitar os sistemas de dados e informação existentes
Linha de
pobreza
extrema
Linha de elegibilidade de
ações ou programas
Separa os elegíveis dos não
elegíveis ao programa
Permite o monitoramento do
ações ou programas
Linha nacional
Linha de monitoramento
Delimita os extremamente
pobres
Quantos são?
Quem são?
Onde estão?
Permite o monitoramento da
extrema pobreza
Como evolui?
Sistema de indicadores auxiliares
Quais são os
parâmetros da
linha?
Linha para estudos e
pesquisas
Parâmetros para linhas
de pobreza com
objetivos diferentes
Linha de elegibilidade
de ações e programas
Pode ser fixa ou não
Não precisa ser fixa
Valor pode ou não ter
como base algum ano
anterior
Valor não precisa ter
como base algum ano
anterior
Pode ou não ser
ajustada por um índice
de preço
Pode ser mas não
precisa de reajustes
por um índice de preço
As restrições
orçamentárias são
apenas téoricas
Pode ser elevada
quando se desejar e/ou
se tiver condições
orçamentárias
Linha de nacional
pobreza extrema
É fixa
Valor deve ter como
base algum período
anterior ao ínicio da
estratégia
A linha deve ser
ajustada por um índice
de preço adequado
Dever ser exequivel e
focar no problema
selecionado
O que significa
erradicar?
É chegar a zero?
Sim
Zero pessoas
estão abaixo da
linha
Na prática,
isso é
impossível
Não
Diferente de zero
Por quê?
Renda das famílias
é volátil
Quanto deve ser?
As melhores estimativas
disponíveis sugerem algo em
torno de 8 % dos pobres
extremos inciais
Ou seja, a extrema pobreza poderia ser
considerada erradicada caso restassem
apenas “0,08*N” pessoas da situação
incial de extrema pobreza
Apenas residual,
mas é difícil
estimar com
precisão
Não há fontes de dados
adequadas no momento
Volatilidade de longo
alcance
Famílias sem perfil de pobre que
ficam momentaneamente sem
renda em um mês específico
Volatilidade de curto
alcance
Novas famílias caem na pobreza
a cada mês e a política pública
sempre demora um tempo para
cadastrar e atender novos
beneficiários
Diferenças nos
resultados?
Censo, PNAD,
POF e outras
Ideal é fazer o monitoramento a partir
de uma única base
Fontes diferentes = Números diferentes
Por que?
Desenho
amostral e
projeção de
população
Seleção de municípios e
setores censitários
Flutuações amostrais
Atualizações de
projeções
Perguntas
diferentes sobre
renda
Períodos de
referência
distintos
Em geral, quanto mais
detalhadas, maior a
renda média
Sazonalidade
Inclusão ou não da renda
não-monetária
PNAD: só renda do último
mês
POF: renda de vários
meses
Por que
“extrema
pobreza”?
Metas do Milênio
(ODM 1)
Referência
internacional
Linha de US$ 1,25 por
dia PPP equivale em
2011 a cerca de R$ 70
per capita por mês
Focalizar nos que mais precisam
Caso a linha seja alta, o grupo que mais precisa – o
mais difícil de ser tirado da extrema pobreza –
tende a se diluir nas estatísticas
Pequenos aumentos no
valor da linha geram
grandes aumentos no
Hiato
120
Hiato de pobreza (bilhões de R$ de set/2009)
Restrição
orçamentária
O custo é um
múltiplo do Hiato
de Pobreza
O Hiato de Pobreza
aumenta de forma
não linear
100
80
60
40
20
0
50
100
150
200
Linha de Pobreza (R$ set/2009)
250
300
Situação social do Rio
Grande do Sul e Pobreza
extrema
Breve síntese da situação social do Brasil e
Rio Grande do Sul - 2009
Indicadores
Áreas de Atuação
Política
Previdência Social
Brasil
RS
(a)
(b)
(b/a)
Cobertura da Pop. Idosa (60 ou mais)
77,3
83,3
8%
Esperança de Vida aos 60 anos (em 2008)
21,3
21,6
2%
5,2
635
2,1
774
-59%
22%
Pobreza
Pobreza extrema (domiciliar per capita inferior a R$ 70,0
Renda Domiciliar Per Capita (R$ 0ut 2009)
Saúde
Taxa de Mortalidade Infantil (por mil Nascidos Vivos)
20,0
12,8
-36%
(2007)
Taxa de Homicídio Masculina (15 a 29 anos) - por 100 mil
47,7
36,9
-23%
23,6
8,2
26,7
6,0
13%
-26%
1.008
1.068
6%
Taxa de Analfabetismo (15 anos ou mais)
9,7
4,6
-53%
Número Médio de Anos de Estudos (15 anos ou mais)
7,5
7,8
3%
nascidos vivos (2007)
Transferencias e renda Percentual da Renda com Transferências
Desemprego
Trabalho e Renda
Redimento Médio do Trabalho (salário) (R$ 0ut 2009)
Educação
Saneamento e
Abastecimento Adequado de Água
81,8
85,4
4%
Habitação
Esgotamento Sanitário Adequado
70,5
84,3
20%
Cultura
Internet no Domicílio
28,1
32,9
17%
Rio Grande do Sul -
Cobertura da pop. Idosa
86,4
92,5
7%
Rural
Extrema Pobreza (linha de R$ 70,00)
12,7
3,3
-74%
Renda Domiciliar Per Capita (R$ 0ut 2009)
314
560
79%
Redimento Médio do Trabalho (salário) (R$ 0ut 2009)
414
647
56%
Taxa de Analfabetismo (15 anos ou mais)
7,5
-67%
4,8
5,9
23%
Abastecimento Adequado de Água
29,0
44,6
54%
Esgotamento Sanitário Adequado
31,6
54,6
73%
4,2
9,5
124%
Número Médio de Anos de Estudos (15 anos ou mais)
Internet no Domicílio
Fonte: PNAD e RIPSA
22,8
Pobreza extrema no Rio Grande do Sul e menor que a
média Brasil.
Fontes:
10,05
Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.
Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).
Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
5,17
6,18
2006
2007
2,10
2005
2,15
2004
5,13
2003
3,23
2002
3,67
2001
4,22
6,33
2000
3,32
1999
4,81
1998
5,70
4,61
7,51
8,86
9,48
10,54
10,35
10,14
5,71
1997
4,68
1996
Rio Grande do Sul
4,69
1995
Brasil
11,48
5,19
6,63
11,21
11,50
Porcentagem da população sobrevivendo com menos de
R$ 70,0 de jan 2010.
2008
2009
Pobreza extrema no Rio Grande do Sul e menor no
meio urbano.
10,2
6,9
2006
Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.
Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).
Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
3,3
2,9
2005
2,5
2004
4,2
4,9
6,8
4,2
2003
2007
1,8
2002
1,7
2001
2,9
2000
3,9
3,4
1999
7,4
8,0
Fontes:
1998
3,4
4,7
1997
4,7
5,0
1996
3,7
1995
RS/Rural
8,7
RS/Urbano
3,2
9,7
9,4
9,7
11,0
13,0
Porcentagem da população sobrevivendo com menos de
R$ 70,0 de 2010.
2008
2009
Pobreza extrema no Rural Brasil e Rio Grande do Sul
14,9
Fontes:
1996
2000
2001
2002
2003
2004
2006
Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.
Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).
Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
2007
2008
3,3
2005
4,9
6,9
8,7
6,8
1995
12,7
13,1
18,3
16,7
22,9
20,5
7,4
9,7
1999
8,0
9,4
1998
10,2
9,7
13,0
11,0
1997
RS/Rural
23,1
Brasil/Rural
4,2
25,36
24,8
25,3
27,7
27,9
28,2
Porcentagem da população sobrevivendo com menos de
R$ 70,0 de 2010.
2009
11,1
10,2
12,2
10,9
12,9
12,1
14,6
Renda domiciliar per capita média em US$ PPC
por dia, no Brasil e no Rio Grande do Sul
Brasil
9,2
10,8
8,5
10,2
8,1
9,9
8,2
9,8
8,0
9,1
7,4
9,1
7,5
8,5
7,4
7,4
7,3
-
6,3
-
-
8,7
8,2
7,4
5,7
6,3
5,5
8,8
Rio Grande do Sul
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Coeficiente de Gini da desigualdade na
distribuição da renda domiciliar per capita.
Mortalidade infantil no Brasil e no Rio
Grande do Sul
Taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) por mil nascidos vivos – Brasil,
1990 a 2008 e projeção até 2015 e Rio Grande do Sul, 1997 a 2007
50
47,1
Óbitos por 1000 NV
40
30
19,0
20
15,9
17,6
15,6
12,8
10
13,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Brasil
Rio Grande do Sul
Meta 15,7 (Brasil)
Rio Grande do Sul está mais próximo que Brasil
para alcançar a meta
Óbitos por 100.000 NV
Razão de mortalidade materna (por mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a 2007 e
proteção até 2015 e Rio Grande do Sul, 1996 a 2007
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
RMM (Brasil)
140
133 129
126 123
118
113
106
98
91
84
80
75
73
72
72
60
57
56
73
75
86
76
64
52
51
47
59
45
52
Meta: 35
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
140
133 129
126 123
118 113
106
98
91
84
80
75
73
72
72
73
75
Projeção
Rio Grande do Sul
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
Nota: Valores ajustados
75
52
76
86
51
47
45
64
60
57
56
59
52
76
77
76
74
72
69
69
69
Esperança de vida ao nascer no Brasil e
Rio Grande do Sul
Taxa analfabetismo e anos médios de
estudo por estado e DF
12
25
9,6
Percentual (%)
8,2
7,3
15
5,7
5,8
6,1
6,2
6,5
6,5
6,6
6,3
7,4
7,3
6,7
6,7
7,0
7,3
7,5
7,4
7,5
7,7
7,9
8,2
8,5
8,4
8,2
7,8
8
10
4
5
0
0
AL
PI
PB MA
CE RN
Taxa de analfabetismo
PE BA
SE
AC TO
PA MT RO MS GO MG ES
Média de anos de estudo
AM RR
PR
SC
SP
RS
RJ
DF
AP
Anos de estudos
20
Percentual da Pobreza Extrema, Pobreza e não-pobres
2009
Brasil
Rio Grande do Sul
5,2%
2,1%
4,8%
9,4%
85,4%
93,1%
Extremamente pobres
Pobres
Não-Pobres
Extremamente pobres
Pobres
Não-Pobres
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Grupos Etários
Brasil
Rio Grande do Sul
14,2%
10,8%
37,9%
37,5%
0,9%
47,4%
2,0%
49,4%
Crianças
Jovens
Adultos
Idosos
Crianças
Jovens
Adultos
Idosos
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Grupos Etários – Rio Grande do Sul
9,9
21,5
Não-pobres
54,2
14,4
1,0
48,4
Pobres
36,5
14,2
2,0
Extremamente
pobres
49,4
37,9
10,8
-
10,0
Jovens
20,0
Adultos
30,0
Crianças
40,0
50,0
Idosos
60,0
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Arranjos Familiares
Brasil
Rio Grande do Sul
22,2%
19,6%
5,0%
4,9%
30,1%
16,6%
56,2%
45,3%
Unipessoal
Casal com Filhos
Mãe com Filhos
Outros Arranjos
Unipessoal
Casal com Filhos
Mãe com Filhos
Outros Arranjos
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Posição no Mercado de Trabalho
Descriminação
Mulher sem creche (1)
Desocupado e outros urbano (2)
Desocupado e outros rural (3)
Conta própria e empregadores que trabalham em ocupação agrícola (4)
Empregados sem carteira no setor agrícola
Trabalhadores domésticos sem carteira assinada
Conta própria e empregadores não agrícolas
Empregados não agrícolas sem carteira assinada
Formais
Brasil
(a)
14,2
31,1
18,8
16,1
5,4
4,1
6,7
3,2
0,4
RS
(b)
17,1
30,5
14,6
15,3
2,6
5,5
8,6
5,3
0,5
(b/a)
21%
-2%
-22%
-5%
-52%
33%
28%
66%
33%
Fonte:PNAD
(1)Mulheres sem ocupação com 16 anos ou mais, mães ou não, cujo domicílio contém crianças com seis anos ou menos que não freqüentam creche.
(2) Não trabalhar e vivia em áreas urbanas. Também foram incluídos trabalhadores marginalmente ligados ao mercado de trabalho, tais como trabalhadores na construção para o
próprio uso e trabalhadores não remunerados e para o próprio consumo sem produtores rurais na família.
(3) Não trabalhar e vivia em áreas rurais. Também foram incluídos trabalhadores marginalmente ligados ao mercado de trabalho, tais como trabalhadores na construção para o
próprio uso e trabalhadores não remunerados e para o próprio consumo sem produtores rurais na família.
(4) Conta própria e empregadores que trabalham em ocupação agrícola, além de trabalhadores não remunerados e para o próprio consumo cujos chefes de domicílio eram conta
própria ou empregadores agrícolas.
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Rendas
Rendas
Brasil
RS
(a)
(b)
Renda domiciliar per capita - RDPC - (R$ out 2009)
37,8
35,5
RDPC proveniente de trabalhos com remuneração inferior a 1 SM (R$ out 2009)
18,4
17,9
RDPC proveniente de trabalhos com remuneração igual a 1 SM (R$ out 2009) 1,0
0,5
RDPC proveniente do Programa Bolsa Família (R$ out 2009)
15,0
11,6
renda do trabalho inferior a 1 SM na renda total do grupo (%)
48,7
50,5
renda do trabalho igual a 1 SM na renda total do grupo (%)
2,8
1,5
renda do trabalho superior a 1 SM na renda total do grupo (%)
0,8
1,6
renda de outras fontes na renda total do grupo (%)
5,9
12,9
renda de aposentadorias/pensões menor ou igual a 1 SM na renda total do grupo
1,7 (%) 1,0
renda do Programa Bolsa Família na renda total do grupo (%)
39,7
32,7
ocupados com remuneração do trabalho inferior a 1 SM (%)
14,0
14,4
ocupados com remuneração do trabalho igual a 1 SM (%)
0,2
0,1
ocupados com remuneração do trabalho superior a 1 SM (%)
0,1
0,1
recebem rendimentos de outras fontes (%)
2,1
4,1
Domicílios beneficiários do Programa Bolsa Família (%)
66,7
52,3
Fonte :PNAD
(b/a)
(5,9)
(2,6)
(49,4)
(22,7)
3,6
(46,2)
86,0
116,3
(43,7)
(17,8)
2,4
(49,4)
84,8
94,7
(21,6)
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Condições de Vida (em %)
Descriminação
vive em domicílio próprio já quitado
vive em domicílio alugado
moradia tem paredes e telhados adequados, canalização
interna, banheiro exclusivo, e densidade habitacional de até
três residentes por dormitório
moradia tem água de rede geral
acesso a banheiro com esgotamento adequado (rede ou fossa
séptica)
servida por coleta de lixo (direta ou indireta)
moradias com água de rede geral de distribuição, acesso a
banheiro, esgotamento adequado e coleta de lixo
moradias nas quais ao menos um morador tem telefone
celular
com telefone fixo no domicílio
com geladeira no domicílio
com máquina de lavar no domicílio
com computador no domicílio
com conjunto superior de eletrodomésticos no domicílio
(fogão, geladeira, rádio, televisão e máquina de lavar)
Fonte: PNAD
Brasil
RS
73,3
10,0
45,0
72,8
3,5
52,6
62,3
36,2
71,9
62,9
59,2
29,7
76,5
49,9
48,8
80,5
6,4
67,3
7,3
2,9
5,9
4,2
84,3
18,6
1,8
16,6
Perfil da Pobreza Extrema, 2009
Educação
Brasil
Rio Grande do Sul
14,2
Não pobres
33,6
Pobres
23,0
10,0
20,0
30,0
40,0
Analfabetos absolutos ou funcionais (em %)
Analfabetos absolutos (em %)
17,2
4,3
42,9
Extremamente
pobres
41,1
-
2,1
Pobres
17,1
Extremamente
pobres
8,1
Não pobres
5,9
50,0
11,3
-
10,0
20,0
30,0
40,0
Analfabetos absolutos ou funcionais (em %)
Analfabetos absolutos (em %)
50,0
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Dimensão e medição da pobreza extrema e a situação social