FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DEPARTAMENTO DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS DISCIPLINA DE UROLOGIA CLUBE DE REVISTA Professor responsável: Dr. Carlos Abib Cury Orientador : Dr. Flávio G. M. Arêas Discente : Sarah Santos Maciel DURABILIDADE A LONGO PRAZO DA ESTIMULAÇÃO PERCUTÂNEA DO NERVO TIBIAL PARA O TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA Scott A. MacDiarmid,*,† Kenneth M. Peters,‡ S. Abbas Shobeiri, Leslie S. Wooldridge,§ Eric S. Rovner, Fah Che Leong,¶ Steven W. Siegel,** Susan B. Tate†† and Brian A. Feagins‡‡ From Alliance Urology Specialists, Greensboro, North Carolina (SAM), William Beaumont Hospital, Royal Oak (KMP), and Mercy Health Partners, Muskegon (LSW), Michigan, University of Oklahoma, Oklahoma City, Oklahoma (SAS), Medical University of South Carolina, Charleston, South Carolina (ESR), St. Louis University, St. Louis, Missouri (FCL), Metro Urology, Woodbury, Minnesota (SWS), University of Louisville, Louisville, Kentucky (SBT), and Dallas Center for Pelvic Medicine, Dallas, Texas (BAF) Incontinência Urinária ANATOMIA DA BEXIGA Incontinência Urinária INERVAÇÃO DA BEXIGA Nervos pélvicos • Fibras motoras • Fibras sensoriais Nervo pudendo Incontinência Urinária FISIOLOGIA DA MICÇÃO A micção envolve dois passos: 1 - Enchimento da bexiga 2 - Reflexo da micção • Contração do detrusor • Aumento da pressão •Retorno a pressão basal Detrusor Incontinência Urinária MICÇÃO NORMAL Interação entre: Sistema límbico Córtex cerebral Substância reticular pontomesencefálica Medula sacral S2 – S4 Bexiga/ Uretra Núcleos da base Cerebelo Medula T10 – L2 Incontinência Urinária IU - DEFINIÇÃO IU é a perda involuntária de urina. Formas de manifestação. Causas patológicas •Incontinência paradoxal •Fístulas Causa esfincteriana-IUE • Hipermobilidade uretral • Deficiência esfincteriana intrínseca Causas vesicais •Baixa complacência •Hiperatividade detrusora Incontinência Urinária HIPERATIVIDADE DETRUSORA Definição Prevalência Sintomas associados Impacto econômico Incontinência Urinária IU - DIAGNÓSTICO Anamnese Exame físico Diário Miccional Questionário de qualidade de vida Incontinência Urinária IU - DIAGNÓSTICO Exames de urina e de imagem Estudo urodinâmico Cistoscopia Incontinência Urinária IU – TRATAMENTO Bexiga Hiperativa: Medidas comportamentais • Controle da ingesta hídrica • Treinamento vesical Medicamentos – Padrão ouro • Tolterodina e Oxibutinina Estimulação elétrica Incontinência Urinária IU – TRATAMENTO MEDICAMENTOSO As principais drogas são: Tolterodina Oxibutinina Anticolinérgico Agente anticolinérgico Relaxante muscular vesical Incontinência Urinária IU – ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA Várias modalidades. Mecanismo de ação. Inibe o m. detrusor. Aumenta a força de contração do m.elevador do ânus. Limitações Incontinência Urinária IU – ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA As limitações envolvem: Custos Invasividade Idosos Necessidade de terapias alternativas Bexiga hiperativa refratária Incontinência Urinária IU – ESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR Eficaz Efeitos colaterais PTNS Baixo custo Pouco invasiva Incontinência Urinária BIBLIOGRAFIA Gardner, Ernest; Gray, Donald J.; O’Rahilly, Ronan: Anatomia, estudo regional do corpo humano. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988; 450:452. Truzzi, José Carlos; Dambros, Miriam: Bexiga Hiperativa: Aspectos práticos. São Paulo, O Nome da Rosa, 2009; 25:34, 132:135, 151:154. Guyton, Arthur C.; Hall, Jonh E.: Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006; 311:314. Lopes, Antônio Carlos: Tratado de Clínica Médica, vol II. São Paulo, Rocca, 2009; 3002:3010. 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Tate†† and Brian A. Feagins‡‡ From Alliance Urology Specialists, Greensboro, North Carolina (SAM), William Beaumont Hospital, Royal Oak (KMP), and Mercy Health Partners, Muskegon (LSW), Michigan, University of Oklahoma, Oklahoma City, Oklahoma (SAS), Medical University of South Carolina, Charleston, South Carolina (ESR), St. Louis University, St. Louis, Missouri (FCL), Metro Urology, Woodbury, Minnesota (SWS), University of Louisville, Louisville, Kentucky (SBT), and Dallas Center for Pelvic Medicine, Dallas, Texas (BAF) Incontinência Urinária OBJETIVOS O estudo teve duas fases: Primeira fase •Estimulação percutânea do nervo tibial X Tolterodina Segunda fase •Terapia sustentada de estimulação percutânea do nervo tibial por 1 ano Incontinência Urinária MATERIAIS E MÉTODOS Primeira fase: 12 semanas: PTNS (em 44 indivíduos) – 79,5% tartarato de tolterodina (em 43 indivíduos) 54, Segunda fase: Nove meses: PTNS (em 33 indivíduos) Incontinência Urinária MATERIAIS E MÉTODOS As sessões duraram 30 min e os intervalos entre as sessões foram baseados em julgamento clínico. Os indivíduos não usaram drogas ao longo do estudo. Avaliações após seis e doze meses. Micções por 24 horas, noctúria, volume urinado, episódios de urgência e melhora dos sintomas. Teste t pareado e teste de Wilcoxon. Incontinência Urinária MATERIAIS E MÉTODOS Estimulador Urgent PC (0,5 a 9 mA) Dispositivo de chumbo: entrega estímulo ao paciente. Eletrodo com agulha de calibre 34 inserido a 5 cm acima do maléolo medial e posterior à tíbia. Incontinência Urinária RESULTADOS População Completaram 12 semanas de PTNS: 35 Retiraram-se 2 Continuaram por 6 meses: 33 Retirada por insucesso no tratamento: 1 Aos 6 meses 30 preencheram diário miccional: 32 Avaliação após 12 meses: 25 Retiradas: Continuou PTNS fora do estudo:1 Continuou PTNS com droga fora do estudo:1 Doença não urológica: 2 Escolheu tratar com medicamento: 1 Recusou tratamento adicional:1 Perdido para seguimento:1 RESULTADOS Intervalos entre as sessões: Visitas em 12 semanas, 6 meses e 12 meses 21 dias em média entre cada sessão 8 a 17 sessões Incontinência Urinária RESULTADOS Medidas Resultantes Incontinência Urinária RESULTADOS Medidas Resultantes Incontinência Urinária DISCUSSÃO A estimulação tibial em 12 semanas melhorou os sintomas da bexiga hiperativa. Terapia de longo prazo em intervalos decrescentes também foi eficaz. Govier et al - sucesso terapêutico de 71%. • Redução nas micções diurnas e noturnas. • Melhora na incontinência de urgência e na qualidade de vida. Klingler et al • Aumento da capacidade vesical total. Vandoninck et al • Demonstrou um aumento na capacidade cistométrica da bexiga Incontinência Urinária DISCUSSÃO Durabilidade da PTNS Melhoria dos sintomas é sustentada com o andamento da terapia . Uma sessão de 30 minutos PTNS a cada três semanas Melhora dos sintomas Adesão ao tratamento PTNS preferível a prescrição e os efeitos colaterais da farmacoterapia Incontinência Urinária DISCUSSÃO Vantagens da PTNS: Pacientes refratários ou que não toleram farmacoterapia. Co-morbidades que impedem cirurgia. Recusa de dispositivo permanente de SNS Associação com drogas Incontinência Urinária DISCUSSÃO Limitações: Efeito placebo potencial Ausência de dispositivo placebo Não houve análise de custo Pacientes com doença há muito tempo, podem ter aprendido a mediar a bexiga hiperativa Incontinência Urinária CONCLUSÃO A estimulação tibial é uma opção eficaz e bem tolerada a longo prazo. Eficaz Estimulação percutânea do nervo tibial. Bem tolerada Incontinência Urinária REFERÊNCIAS 10. Vandoninck V, van Balken MR, Finazzi-Agro E 1. ICS (International Continence Society) Factsheet et al: Percutaneous tibial nerve stimulation in the treatment of overactive bladder: urodynamic 2–Overactive Bladder, 2005. Available at data. Neurourol Urodyn 2003; 22: 227. http://www.icsoffice.org/ASPNET_Membership/ 11. van Balken MR, Vandoninck V, Gisolf K et al: Membership/Documents/DocumentsDownload. Posterior tibial nerve stimulation as neuromodulative aspx?DocumentID284. 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