BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: How Much Is Left And How Is The Remaining Forest Distributed? IMPLICATIONS FOR CONSERVATION Ribeiro, M.C.; Metzger, J.P.. Martensen, A.C.; Ponzoni, F.J.; Hirota, M.M. ATLANTIC FOREST SPECIAL ISSUE BIOLOGICAL CONSERVATION Forthcoming March 2009 Towards an ecologically sustainable forestry in the Atlantic forest Living in an empty forest: density and biomass of game birds and mammals in Atlantic rainforests Conservation as the interplay between nature and culture - a case study in a severely fragmented landscape in the Brazilian Atlantic Forest Relative effects of forest cover and configuration at different spatial and temporal scales in a fragmented Atlantic forest landscape: a multi-taxa analysis. Habitat degradation vs. fragmentation as determinants of small mammal composition in Atlantic forest remnants ATLANTIC FOREST SPECIAL ISSUE BIOLOGICAL CONSERVATION Forthcoming March 2009 The maintenance of biological diversity in anthropogenic Atlantic forest landscapes: is it possible? A case study of trees, frens, butterflies and small vertebrates in an agro-forestry mosaic in Southern Bahia. Identifying endemics-rich areas of Brazilian Atlantic rain forests based on tree species distribution Functional impoverishment of tree assemblages in Atlantic forest fragments: implications for conservation policy guidelines Plant communities at the periphery of the Atlantic rain forest: nurse plants, fitness and the importance of common species for conservation. A Mata Atlântica Brasil, Paraguai e Argentina -1,5 milhão km2 “Hotspot” de Biodiversidade Perda e Fragmentação do Habitat Remanescente 7-8% da cobertura original (estimativas historicamente reportadas) Elevado grau de endemismo e ameaça A Mata Atlântica Lista Vermelha da União Mundial para a Natureza (IUCN) +20 000 árvores, 261 mamíferos, 688 aves 200 répteis, 280 anfíbios muitas ainda não descritas ~ 500 espécies ameaçadas 35 no Paraguai e 22 na Argentina Maioria são aves e mamíferos Formações :: Domínios SOS Mata Atlântica Situação atual Considerando a grande extensão do domínio da Mata Atlântica (variação latitudinal de 29 graus) O alto nível de degradação Necessidade de se tomar ações para promover: Conservação Restauração Garantir processos-chave para manutenção da biodiversidade Os desafios Como estabelecer critérios que considerem o elevado grau de heterogeneidade dos habitats que compõem a MA? Como lidar com a escassez de dados biológicos para nortear Como estabelecer estratégias distintas para se definir áreas e ações prioritárias? Objetivos O presente estudo visa quantificar a taxa de remanescente da Mata Atlantica, considerando a inclusão de fragmentos em estágio secundário de sucessão Quantificar parâmetros de Estrutura de Paisagens, considerando índices ecologicamente relevantes Quantificar a área de floresta efetivamente protegida e a distância das UCs Escalas geográficas A Mata Atlântica Brasileira como um todo Regiões biogeográficas definidas com base em dados biológicos e abióticos: Biológicos: Aves Borboletas Primatas Abióticos: Relevo Clima Geomorfologia Silva & Casteletti (2005) Regiões biogeográficas 5 Centros de Endemismos Bahia Brejos Nordestinos *** Pernambuco Diamantina Serra do Mar 3 regiões transicionais São Franscisco Florestas de Araucária Florestas de Interior Silva & Casteletti (2005) CANASAT(INPE) / SOSMA / PROBIO Perda de Habitat & Fragmentação Metzger, J.P. 2005 Fragmentação enquanto processo Perda de Habitat Aumento do número de manchas Diminuição do tamanho das manchas Aumento do isolamento das manchas 1 2 Tempo 3 Fahrig, L. 2003 Fragmentação enquanto processo Fahrig, L. 2003 Ecologia de Paisagens: Métricas Ecologimente relevantes Cobertura Florestal (% remanescentes) Configuração florestal Distribuição dos tamanhos das manchas Área de borda/interior Conectividades estrutural e funcional Maior Mancha (áreas-fonte) Tamanho médio das manchas Isolamento Importância das manchas menores Ecologia de Paisagens: Métricas Ecologimente relevantes Tamanho dos fragmentos (ha) <50 50-100 100-250 250-500 500-1 000 1 000-2 500 2 500-5 000 5 000-10 000 10 000-25 000 25 000-50 000 Distância da borda (metros) <50 50-100 100-250 250-500 500-1 000 1 000-2 500 2 500-5 000 5 000- 12 000 50 000-100 000 100 000-250 000 250 000-500 000 500 000-1 200 000 Ecologia de Paisagens: Métricas Ecologimente relevantes Conectividade funcional “Gap crossing”: 100, 200, 300, 400, 500, 1000 e 1500m Isolamento médio (m) Remoção sucessiva dos fragmentos menores (em ha) <50 <100 <150 <200 <350 <500ha Ecologia de Paisagens: Métricas Ecologimente relevantes Distância das UCs de proteção integral Protegido por UC < 200m < 600m < 1000m < 2000m < 5000m < 10 000m < 25 000m < 50 000m > 50 000m RESULTADOS BSR Araucaria Bahia Brejos Nordestinos Diamantina Interior Pernambuco Serra do Mar São Francisco TOTAL Remaining Forest Area (ha) % * 3 202 134 2 047 228 13 656 1 109 727 4 807 737 360 455 3 678 534 499 866 12.6 16.7 16.0 13.5 7.0 11.5 32.2 4.7 15 719 337 11.26 Remaining Restinga/ Mangrove Area (ha) % * 115 059 0.9 32 451 19 363 491 263 0.6 4.3 658 135 0.47 Total remaining Atlantic Forest Area (ha) %* 3 202 134 2 162 287 13,656 1 109 727 4 840 188 379 818 4 169 797 499 866 12.6 17.7 16.0 13.5 7.1 12.1 36.5 4.7 16 377 472 11.73 RESULTADOS FLORESTA: 11.26% RESTINGA/MANGUE: 0.47% TOTAL: 11.73% Confusão por Inclusão Confusão por Comissão : 3% : 37% Taxa+confusão: 11.4 a 16% Distribuição por tamanho 75 50 73% está a menos de 250m da borda 45% está a menos de 100m da borda 25 Cumulative area (%) 100 Áreas de Borda e núcleo 50 100 250 500 1000 Edge Distance (m) 2500 5000 12000 Áreas de Borda e núcleo 50000 inter 40000 semar 30000 Area KM 2 arauc bahia 20000 diama 10000 sfran 5000 perna 1000 50 100 250 500 1000 2500 5000 12000 Áreas de Borda e núcleo 30 25 256 mil ha % 20 15 57 mil ha 10 5 0 0-50 50-100 100- 250 250- 500 5001000 Edge Distance (m) 10002500 25005000 500012000 Áreas de Borda e núcleo Área-Núcleo da Serra do Mar Áreas de Borda e núcleo Área-núcleo do Parque Nacional do Iguaçú Tamanho médio das manchas funcionais % de floresta da Maior Mancha funcional Maiores Manchas de floresta Clumps com + de 25.000 ha 0m 100 m 200 m 500 m 1000 m RS-BA Isolamento Médio e importância das manchas menores SFRAN INTER SEMAR Áreas protegidas e distâncias de UCs Áreas protegidas e distâncias de UCs 9.3% 1000000 4.0% 5.9% 16.5% 19.3% 41.6% 1.5% 0.8% 0.5% 100000 0.7% Distance from Nature Reserves (m) 00 00 >5 00 00 -5 00 0 50 00 25 10 00 0 -2 10 00 0 00 00 50 20 00 - 50 00 20 00 10 60 01 00 0 00 06 20 <2 00 10000 N R Area (ha in log scale) 10000000 Áreas protegidas e distâncias de UCs Área protegida % Remanescentes protegidos % BSR (ha) Proteção em relação ao domínio Araucaria Bahia Diamantina Interior Pernambuco Serra do Mar São Francisco 164 651 113 447 151 412 561 381 4 314 1 201 848 63 297 0.65% 0.93% 1.85% 0.82% 0.14% 10.53% 0.59% 3.1% 4.2% 1.1% 6.8% 1.0% 25.2% 2.4% 0.39% 0.70% 0.15% 0.48% 0.12% 8.11% 0.11% TOTAL 2 260 350 1.62% 9.3% 1.05% Áreas protegidas e distâncias de UCs UCs PI Áreas protegidas e distâncias de UCs UCs PI Áreas protegidas e Distância da borda/ Áreas-núcleo – região Serra do Mar UCs PI Áreas protegidas e Distância da borda/ Áreas-núcleo – região Serra do Mar UCs PI AREA MAIS INTERIOR NÃO PROTEGIDA Considerações finais i) Existe mais floresta do que as estimativas anteriores i) Devido à inclusão de áreas de floresta relativamente jovens (20-40 anos) ii) Porém bem menos do que a estimativa Probio (27%) iii) A maioria dos remanescentes são muito pequenos (<50ha; 83% do número de manchas) iv) Quase a metade (45%) da floresta está a menos de 100 m da borda e a maioria (73%) está a menos de 250 m da borda, indicando a que a matriz apresenta forte influência em muitos processos ecológicos florestais v) Existem 256 mil ha a mais de 2,5 km, e 57 mil há a mais de 5km (até 12km) Considerações finais i) Existe mais floresta do que as estimativas anteriores i) Devido à inclusão de áreas de floresta relativamente jovens (20-40 anos) ii) Porém bem menos do que a estimativa Probio (27%) iii) A maioria dos remanescentes são muito pequenos (<50ha; 83% do número de manchas) iv) Quase a metade (45%) da floresta está a menos de 100 m da borda e a maioria (73%) está a menos de 250 m da borda, indicando a que a matriz apresenta forte influência em muitos processos ecológicos florestais v) Existem 256 mil ha a mais de 2,5 km, e 57 mil há a mais de 5km (até 12km) Considerações finais i) Existe mais floresta do que as estimativas anteriores i) Devido à inclusão de áreas de floresta relativamente jovens (20-40 anos) ii) Porém bem menos do que a estimativa Probio (27%) iii) A maioria dos remanescentes são muito pequenos (<50ha; 83% do número de manchas) iv) Quase a metade (45%) da floresta está a menos de 100 m da borda e a maioria (73%) está a menos de 250 m da borda, indicando a que a matriz apresenta forte influência em muitos processos ecológicos florestais v) Existem 256 mil ha a mais de 2,5 km, e 57 mil há a mais de 5km (até 12km) Considerações finais i) Existe mais floresta do que as estimativas anteriores i) Devido à inclusão de áreas de floresta relativamente jovens (20-40 anos) ii) Porém bem menos do que a estimativa Probio (27%) iii) A maioria dos remanescentes são muito pequenos (<50ha; 83% do número de manchas) iv) Quase a metade (45%) da floresta está a menos de 100 m da borda e a maioria (73%) está a menos de 250 m da borda, indicando a que a matriz apresenta forte influência em muitos processos ecológicos florestais v) Existem 256 mil ha a mais de 2,5 km, e 57 mil há a mais de 5km (até 12km) Considerações finais i) Existe mais floresta do que as estimativas anteriores i) Devido à inclusão de áreas de floresta relativamente jovens (20-40 anos) ii) Porém bem menos do que a estimativa Probio (27%) iii) A maioria dos remanescentes são muito pequenos (<50ha; 83% do número de manchas) iv) Quase a metade (45%) da floresta está a menos de 100 m da borda e a maioria (73%) está a menos de 250 m da borda, indicando a que a matriz apresenta forte influência em muitos processos ecológicos florestais v) Existem 256 mil ha a mais de 2,5 km, e 57 mil há a mais de 5km (até 12km) Considerações finais i) Espécies que podem cruzar curtas distâncias (<100m) na matriz pode aumentar significativamente o acesso à áreas funcionalmente conectadas ii) Fragmentos pequenos (i.e. 200ha) tem papel importante na diminuição do isolamento entre os fragmentos maiores iii) As unidades de conservação de proteção integral protegem pequena quantidade dos remanescentes atuais (9.3%) e pouco mais de 1% da cobertura original iv) A grande maioria dos remanescentes (61%) estão a mais de 25 km de uma UC de proteção integral Considerações finais i) Espécies que podem cruzar curtas distâncias (<100m) na matriz pode aumentar significativamente o acesso à áreas funcionalmente conectadas ii) Fragmentos pequenos (i.e. 200ha) tem papel importante na diminuição do isolamento entre os fragmentos maiores iii) As unidades de conservação de proteção integral protegem pequena quantidade dos remanescentes atuais (9.3%) e pouco mais de 1% da cobertura original iv) A grande maioria dos remanescentes (61%) estão a mais de 25 km de uma UC de proteção integral Considerações finais i) Espécies que podem cruzar curtas distâncias (<100m) na matriz pode aumentar significativamente o acesso à áreas funcionalmente conectadas ii) Fragmentos pequenos (i.e. 200ha) tem papel importante na diminuição do isolamento entre os fragmentos maiores iii) As unidades de conservação de proteção integral protegem pequena quantidade dos remanescentes atuais (9.3%) e pouco mais de 1% da cobertura original iv) A grande maioria dos remanescentes (61%) estão a mais de 25 km de uma UC de proteção integral Considerações finais i) Espécies que podem cruzar curtas distâncias (<100m) na matriz pode aumentar significativamente o acesso à áreas funcionalmente conectadas ii) Fragmentos pequenos (i.e. 200ha) tem papel importante na diminuição do isolamento entre os fragmentos maiores iii) As unidades de conservação de proteção integral protegem pequena quantidade dos remanescentes atuais (9.3%) e pouco mais de 1% da cobertura original iv) A grande maioria dos remanescentes (61%) estão a mais de 25 km de uma UC de proteção integral Estratégias para conservação i) Priorizar a conservação dos fragmentos maiores e que apresentam florestas mais maduras ii) Os fragmentos menores devem ser utilizados para estabelecer mosaicos funcionalmente conectados iii) As matrizes de entorno dos fragmentos devem ser manejadas a fim de minimizar os efeitos de borda iv) Ações de restauração devem ser colocadas em prática, particularmente em algumas condições estruturais