Modelação de sistema Marinho. O caso Geral e Simplificações para Estuários Ecossistemas marinhos BEST – IST, 2006 Referencial z  c xi h H=+h Zero Hidrográfico Princípio de Conservação • “A taxa de acumulação é igual ao que entra, menos o que sai mais o que se produz, menos o que se consome”! 𝜕 𝜕𝑡 𝛽𝑑𝑉=− 𝛽𝑢. 𝑛 − 𝜗 𝛻𝛽 . 𝑛 𝑑𝐴 + 𝑆𝑜 − 𝑆𝑖 Ou, em notação tensorial: 𝜕 𝜕𝑡 𝛽𝑑𝑉=− 𝛽𝑢𝑖 𝑛𝑖 − 𝜕𝛽 𝜗 𝑛 𝜕𝑥𝑖 𝑖 𝑑𝐴 + 𝑆𝑜 − 𝑆𝑖 onde a velocidade é definida como: 𝑑𝑄𝑖 𝑢𝑖 = 𝑑𝐴 Conservação da Massa • A massa conserva-se, não tem fontes nem poços! • A massa volúmica não se difunde pois a velocidade é o saldo do movimento das moléculas. Fazendo = vem: 𝜕 𝜕𝑡 𝜌𝑑𝑉=− 𝜌𝑢. 𝑛 𝑑𝐴 Conservação da massa (2) • Se o fluido for incompressível e a massa volúmica pudesse ser considerada constante na equação da continuidade: 𝜕 𝜕𝑡 𝜌𝑑𝑉=− 𝜕𝑉𝑜𝑙 =− 𝜕𝑡 𝜌𝑢. 𝑛 𝑑𝐴 𝑢. 𝑛 𝑑𝐴 Em coordenadas cartesianas: 𝜕𝜀 𝜕 =− 𝜕𝑡 𝜕𝑥𝑖 𝜀 −ℎ 𝑢𝑖 𝑑𝑧 ou: 𝜕𝜀 𝜕 𝐻𝑈𝑖 + =0 𝜕𝑡 𝜕𝑥𝑖 Propriedade genérica 𝜕 𝜕𝑡 𝛽𝑑𝑉=− 𝛽𝑢. 𝑛 − 𝜗 𝛻𝛽 . 𝑛 𝑑𝐴 + 𝑆𝑜 − 𝑆𝑖 𝑑𝑥1 𝑉𝑜𝑙 𝑑𝑥2 𝑉𝑜𝑙 = 𝐻𝑑𝑥1 d 𝑥2 Caso 2D (aplicável em muitos estuários) 1 𝑈𝑖 = 𝜀+ℎ 𝜕 𝜕𝑡 𝛽𝑑𝑉=− 𝜀 −ℎ 𝑢𝑖 𝑑𝑧 𝐶= 𝜀 𝑐 𝑑𝑧 −ℎ 1 𝜀+ℎ 𝐶= 𝜀 𝑐 𝑑𝑧 −ℎ 𝛽𝑢. 𝑛 − 𝜗 𝛻𝛽 . 𝑛 𝑑𝐴 + 𝑆𝑜 − 𝑆𝑖 𝜕𝐻𝐶 𝑑𝑥1 𝑑𝑥2 = 𝐻𝐶𝑈1 𝑥1 - 𝐻𝐶𝑈1 𝜕𝑡 𝜕𝐶 𝜕𝐶 −𝐻𝜗 − −𝐻𝜗 𝜕𝑥1 𝑥 1 1 𝜀+ℎ 𝑥1 +𝑑𝑥1 𝜕𝑥1 𝑥 +𝑑𝑥 1 1 + 𝐻𝐶𝑈2 + −𝐻𝜗 𝑥2 - 𝜕𝐶 𝜕𝑥 2 𝑥 2 − 𝐻𝐶𝑈𝑖 𝑥2 +𝑑𝑥2 + 𝜕𝐶 −𝐻𝜗 𝜕𝑥 2 𝑥 +𝑑𝑥 2 + 𝐵𝑜𝑡𝑡𝑜𝑚𝐹𝑙𝑢𝑥 − 𝑆𝑢𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒𝐹𝑙𝑢𝑥 HC HU1C HU 2C   C    C  H   H    b   s     t x1 x2 x1  x1  x2  x2  2 Caso 3D  c   zc zU1c zU 2 c   C    C   c             U 3c x3  z  U 3c x3  z  z          t x1 x2 x1  x1  x2  x2   x3  x  z  x3  x  3 3     U 3c zc zU1c zU 2 c   C    C  c  c    z   z   z    z  t x1 x2 x3 x1  x1  x2  x2  x3  x3  𝑑𝑥1 ∆𝑧 𝑑𝑥2 𝑉𝑜𝑙 = ∆𝑧𝑑𝑥1 d 𝑥2 Num modelo 3D temos que integrar na vertical para resolvermos a coluna de água. Se o volume fosse um paralelepípedo U 3c c U1c U 2 c   C    C    C              t x1 x2 x3 x1  x1  x2  x2  x3  x3  Quantidade de Movimento 𝜕 𝜕𝑡 𝛽𝑑𝑉=− 𝛽𝑢. 𝑛 − 𝜗 𝛻𝛽 . 𝑛 𝑑𝐴 + 𝑆𝑜 − 𝑆𝑖    u  i   n j dA  Fi       u dV    u u n dA  i i j j    x j  t       p   u  i ui dV    ui u j n j dA      n j dA     dV   t xj   xi    Coriolis Força de Pressão  p   gdx3 z       p      gdx3   g      g  dx 3   x  xi xi  z xi  z i  A força de pressão tem uma componente baroclínica e uma componente barotrópica. Assumindo que as propriedades são uniformes no interior do volume    p   u  i   ui dV   ui u j n j dA      n j dA     dV  t xj   xi      p   ui Vol  u i n j dA    Vol    ui u j n j dA         t x j  xi     ui  Vol Vol  ui   ..... t t       ui  u 1       ui u j n j dA      i n j dA    g  g  dx3    t Vol  x xi xi j z    • Em 3D temos que integrar os fluxos na vertical. • A pressão baroclínica é tanto mais importante quanto maior for a profundidade (essencial no oceano). Aproximação de Boussinesq • A densidade é constante excepto se multiplicada pela aceleração da gravidade. Com esta aproximação a densidade só tem que ser considerada na pressão baroclínica. • Sendo o termo de pressão baroclínica um gradiente, a densidade de referência é irrelevante. Modelo 2D HC HU1C HU 2C   C    C        b   s     H  H    t x1 x2 x1  x1  x2  x2  𝜕𝜀 𝜕 𝐻𝑈𝑖 + =0 𝜕𝑡 𝜕𝑥𝑖 1 𝑈𝑖 = 𝜀+ℎ 𝜀 −ℎ 𝑢𝑖 𝑑𝑧 HU i HU1U i HU 2U i U i    U i           b   s     g  H  H    t x1 x2 xi x1  x1  x2  x2  Mais coriolis