DMAT – UDESC - JOINVILLE Zeros de funções Jones Corso 1o sem / 2015 Definição Um zero de uma função f: [a,b] ----> R é um número real ξ tal que f(ξ) = 0. Geometricamente ξ é a abcissa do ponto de interseção do gráfico de f com o eixo Ox. A raiz de uma equação f(x) = 0 é um número real ξ tal que f(ξ) = 0. Se ξ é uma raiz da equação f(x) = 0 então ξ é um zero de f . Problema y f(x) a ξ1 ξ2 ξ3 b x Zeros de funções • Polinomiais: – 1º grau: equação da reta – 2º grau: fórmula de báskara – 3º e 4º grau: Fórmulas de Cardano – Polinômio de grau n (n>4): Não existem fórmulas • Transcedentais (não-algébricas): – Combinam funções trigonométricas (seno, cosseno,...), exponenciais (ex, 3x2,...) ou logarítmicas (log x, ln x, …): Raramente conseguimos encontrar um zero por métodos analíticos. Procedimentos • Localizar (isolar) uma raiz de f(x) num intervalo (a,b). • Partindo de um valor inicial, aproximar-se sucessivamente do valor da raiz, até atingir uma precisão ε. 1. Isolamento das raízes • Teorema 1 Se f(a)f(b) < 0 então existe pelo menos um ponto x = ξ entre a e b que é zero de f(x) f(x) f(x) a a ξ b x ξ1 ξ2 ξ3 b x 1. Isolamento das raízes • Observação Sob as hipóteses do teorema anterior, se f’(x) existir e preservar sinal em (a,b), então este intervalo contém um único zero de f(x) f(x) f' (x) < 0, x [a,b] f(x) f' (x) > 0, x [a,b] a b ξ b x a ξ x 1. Isolamento das raízes Ex. 1) f(x) = x 3 9x + 3 Análise do sinal de f(x): - x -5 -3 1 0 1 2 f(x) - + + - - + + 3 4 + 5 + Como f(x) é contínua, existe ao menos um zero de f(x) em cada um dos intervalos I1=[-5,-3], I2=[0,1], I3=[2,3]. Além disso, como f(x) é um polinômio de grau 3, cada intervalo contém um único zero de f(x). 1. Isolamento das raízes f(x) = x 5e x Ex. 2) Temos que D(f)= + e o sinal de f(x) fica: x 0 1 2 3 ... f(x) - - + + ... Logo, f(x) tem ao menos um zero em (1,2). Para saber se este zero é único, devemos analisar o sinal de f’(x): f' (x) = 1 2 x + 5e x > 0, x > 0 Assim f(x) admite um único zero em (1,2). 1. Isolamento das raízes • Observação: Se f(a)f(b) > 0 então podemos ter nenhuma raiz ou um número par de raízes (Teorema de Bolzano) f(x) f(x) a b x a ξ1 f(x) ξ2 b x a ξ1=ξ2 b x 1. Isolamento das raízes Procedimentos para análise gráfica: i) esboçar o gráfico de f(x) e localizar as abcissas dos pontos onde a curva intercepta o eixo x; ou ii) a partir de f(x), desmembrá-la numa equação equivalente g(x) = h(x), esboçar os gráficos de g(x) e h(x) e localizar os pontos onde as curvas se interceptam, pois f(ξ) = 0 ↔ g(ξ) = h(ξ) ∴ 1. Isolamento das raízes • Ex. 1: f(x) = x 9x + 3 3 (pelo método i) f' (x) = 3x 2 9 ξ1 ( 4,3 ) f(x) f' (x) = 0 x = ± 3 ξ 2 ( 0,1 ) ξ3 ( 2,3 ) ξ1 ξ2 ξ3 x ∴ 1. Isolamento das raízes • Ex 1: f(x) = x 3 9x + 3 (pelo método ii) g(x) Equação equivalente h(x) 3 x = 9x− 3 onde g(x) = x 3 e h(x) = 9x 3 ξ1 ( 4,3 ) ξ 2 ( 0,1 ) ξ3 ( 2,3 ) ξ1 ξ2 ξ3 x 2. Refinamento da solução • É realizado através de métodos iterativos • Método iterativo: sequência de instruções executadas passo a passo, repetidas em ciclos (iterações), que fornecem uma aproximação para a solução exata f(x) ε b a ξ x3 x2 x1x0 x 2. Refinamento da solução • Métodos iterativos a serem estudados: – Bissecção – Posição falsa – Ponto fixo (iteração linear) – Newton-Raphson (tangente) – Secante Critério de parada • A execução de um método iterativo é interrompida quando: – Alcançou-se uma precisão desejada para a solução. Neste caso: i) ii) x ξ < ε f(x) < ε (abordagem pelo eixo-x) ou (abordagem pelo eixo-y) Teste da precisão da solução • Nem sempre é possível satisfazer os critérios (i) e (ii) ao mesmo tempo f(x) f(x) ξ x x f(x) x ξ x ξx | x ξ |>> ε | x ξ | ε | x ξ |< ε | f(x ) |< ε | f(x ) |>> ε | f(x ) |< ε x Outro critério de parada 2. Executando-se um número máximo de iterações estipuladas. f(x) ε b a ξ x3x2 x1x0 x4 x5 x Método da bissecção • Seja f(x) contínua em (a,b) e tal que f(a)f(b) < 0 • Suponha que o intervalo [a,b] contenha uma única raiz da equação f(x)=0 • Objetivo: reduzir a amplitude do intervalo até que (b - a) < ε, dividindo sucessivamente o intervalo ao meio f(x) a =a0 =a1 ξ x1 x0 =a2 x2 =b1=b2=b3 =a3 b=b0 x Método da bissecção Exemplo: f(x)= xlog(x) – 1, tem um zero em [2,3] Método da bissecção • Iterações: Método da bissecção Algoritmo: Bissecção Método da bissecção ESTUDO DA CONVERGÊNCIA Dada uma precisão ε e um intervalo inicial [a0,b0] é possível saber , a priori, quantas iterações serão efetuadass pelo método da bissecção até que se tenha b0-a0 < ε. Pelo algorítmo da bissecção podemos concluir (ver ref [1], pág 46) que k> 𝑙𝑜𝑔 𝑏0 −𝑎0 −𝑙𝑜𝑔 𝜖 𝑙𝑜𝑔 2 k= 𝜋𝑟 2 Por exemplo, se desejamos encontrar ξ, o zero da função f(x) = xlog(x) – 1 que está no intervalo [2, 3] com precisão ε = 10−2 , devemos ter um número de iterações k, tal que k> 𝑙𝑜𝑔 3−2 −𝑙𝑜𝑔 10−2 𝑙𝑜𝑔 2 ≅ 6,64 logo o número mínimo de iterações necessárias para obter a precisão é de k=7 Método da bissecção • Considerações finais – A vantagem do método é que as iterações não envolvem cálculos laboriosos – A convergência é lenta, pois se b0 - a0 >> ε e se ε for muito pequeno, o número de iterações tende a ser muito grande – É normalmente utilizado apenas para diminuir o intervalo que contém a raiz Método da posição falsa • Seja f(x) contínua em (a, b). Se f(a) está mais próximo de zero que f(b), então é provável que a raiz esteja mais próxima de a que de b (ao menos se f(x) é linear em (a, b)). O inverso também é verdadeiro (se f(b) está mais próximo de zero então a raiz deve estar mais próxima de b). • Ou seja, podemos usar a idéia do método da bissecção, mas fazendo uma média ponderada de a e b: a | f(b)| +b | f(a)| x= | f(b)| + | f(a)| Método da posição falsa • Aplicação do método: f(x) y a = a0 x0 =a1 =a2 ξ x2 x1 =b2 b =b0 =b1 x Método da posição falsa Algoritmo do Método da Posição Falsa Início Se f(a) * f(b) < 0 Então Início x ← ( a * f(b) + b * f(a) ) / ( f(b) – f(a) ) Enquanto ( | f( x ) | > epsilon E | b – a | > epsilon ) Faça Início Se f(a) * f(b) < 0 Então a←x Senão b←x x ← ( a * f(b) + b * f(a) ) / ( f(b) – f(a) ) Fim-Enquanto Escreva(‘A raiz do intervalo dado é ’, x ) Fim - Se Senão Escreva(‘Não há raízes no intervalo dado.’) Fim Variáveis utilizadas no algoritmo: • Reais: x, a, b, epsilon. OBS: a e b são, respectivamente, o ponto inicial e o ponto final do intervalo, f é a função definida e epsilon é a precisão fornecida. Método da posição falsa f(x) = x 3 9x + 3 • Ex.1 a b f(a) f(b) x_n f(x_n) |a-b| |f(x_n)| 0 1 3 -5 0,375 -0,32227 1 0,322266 0 0,375 3 -0,32227 0,338624 -0,00879 0,375 0,00879 0 0,338624 3 -0,00879 0,337635 -0,00023 0,338624 0,000226 < ε =0,001 Método do ponto fixo (ou iteração linear) 1. Construir uma função φ(x) a partir da equação f(x) = 0, tal que: x = φ(x) (Obs: este passo consiste em aplicar o método gráfico (ii), visto anteriormente, com g(x) = x e h(x) = φ(x) ) 2. A partir de uma aproximação inicial x0, gerar a sequência {xk}, a partir da relação: xk+1=φ(xk) 3. A raiz ξ de f(x)=0 corresponde a um ponto fixo da relação anterior, isto é, f(x)=0 ↔ φ(ξ) = ξ {x0, x1=φ(x0), x2=φ(x1), x3=φ(x2),..., xk=φ(xk-1), xk= φ(xk)= ξ} 4. A função φ(x) que satisfaz as condições acima é dita uma função de iteração para f(x)=0 Método do ponto fixo • Geometricamente g(x) = x f(x) y h(x) = φ(x) ξ x Método do ponto fixo • Geometricamente g(x) = x y h(x) = φ(x) x1 ξ x2 x0 x Método do ponto fixo • Geometricamente g(x) = x y h(x) = φ(x) x3 x1 x0 ξ x2 x ∈ Método do ponto fixo • Teorema 2 Seja ξ uma raiz da equação f(x)=0, isolada num intervalo I centrado em ξ. Seja φ(x) uma função de iteração para f(x)=0. Se i) (x) e ' (x) são contínuas em I ii) | ' (x) | M < 1, x I iii) x 0 I Então a sequência {xk} gerada pelo processo iterativo xk+1=φ(xk) converge para ξ. Método do ponto fixo • Geometricamente g(x) = x y h(x) = φ(x) x1 ξ x2 x0 x 1 < ' (x) < 0, x I = [ξ x0 ,ξ + x0 ] convergência oscilante Método do ponto fixo • Geometricamente g(x) = x y h(x) = φ(x) x3 x1 x0 ξ x2 ' (x) < 1, x I = [ξ x0 ,ξ + x0 ] divergência oscilante x Método do ponto fixo • Análise da primeira derivada de φ(x): -1 < φ’(x) < 0 : convergência oscilante φ’(x) < -1 : divergência oscilante 0 < φ’(x) < 1 : convergência monotônica φ’(x) > 1 : divergência monotônica Método do ponto fixo 2 • Ex: x +x− 6= 0 Possíveis funções de iteração: 1(x) = 6 x 2 2 (x) = 6 x 6 3 (x) = 1 x 4 (x) = 6 x 1 Sabendo que existe uma raiz ξ1 num intervalo centrado em -3 e outra raiz ξ2 num intervalo centrado em 2, podemos estudar a convergência das funções de iteração para o intervalo centrado em 2, utilizando o Teorema 2: 1(x) e '1 (x) = 2 x são contínuas em R 1 1 | ' (x) |< 1 | 2x |< 1 < x < (ii) 1 2 2 (i) Portanto, não existe um intervalo centrado em 2 que satisfaça a condição (ii) do Teorema 2. Logo, φ1(x) gerará uma sequência divergente. Método do ponto fixo • Para (i) 2 (x) = 6 x 2 (x) é contínua em S = x R | x 6 -1 ' 2 (x) = é contínua em S = x R | x < 6 2 6-x (ii) 1 | ' 2 (x) |< 1 | |< 1 x < 5,75 2 6 x Portanto, é possível obter um intervalo centrado em 2 tal que as condições (i), (ii) e (iii) do Teorema 2 são satisfeitas. Logo, φ2(x) gera uma sequência convergente. Método do ponto fixo • Para 6 3 (x) = 1 x 3 (x) é contínua em S = x R | x 0 (i) '3 (x) = -6 é contínua em S = x R | x 0 2 x (ii) 6 | '3 (x) |< 1 | 2 |< 1 x 2 > 6 x < 6 ou x > 6 x É possível obter um intervalo centrado em -3 tal que as condições (i), (ii) e (iii) do Teorema 2 são satisfeitas. Logo, φ3(x) gera uma sequência convergente para x0=-2,5, no intervalo I = [-3,5, -2,5], por exemplo. Método do ponto fixo Algoritmo: Ponto fixo Entrada: x0 (aproximação inicial), ε (precisão) Saída: Início xn (raiz aproximada) repita xn = (x0 ) se | f(xn ) |< ε ou | xn x0 |< ε então Fim senão x0 = xn até que não se excedeu o número máx. de iterações Fim Método do ponto fixo • Exercício: Seja f(x) = x 3 9x + 3 x3 + 3 (x) = é convergente para x0 = 0,5 e ξ ( 0,1 ) ? 9 Estudo da convergência Seja 𝑥𝑘 uma sequência que converge para um número ξ e seja 𝑒𝑘 = 𝑥𝑘 - 𝜉 o erro na iteração k. Se existir p > 1 e uma constante C > 0 tais que 𝑒𝑘+1 lim 𝑘→∞ 𝑒𝑘 𝑝 =𝐶 então p é chamado ordem de convergência da sequência é a constante assintótica de erro 𝑒𝑘+1 𝑘→∞ 𝑒𝑘 𝑝 Se lim menos linear = 𝐶, 0 ≤ 𝐶 < 1, então a convergência é pelo {x k } eC Estudo da convergência Uma vez obtida a ordem de convergência p de um método iterativo, ela nos dá uma informação sobre a rapidez de 𝑒𝑘+1 𝑘→∞ 𝑒𝑘 𝑝 convergência do processo, pois de lim = 𝐶 podemos escrever A seguinte relação 𝑒𝑘+1 ≈ 𝐶 𝑒𝑘 𝑝 para k muito grande Se dois processos iterativos geram sequências 𝑥𝑘 e 𝑥𝑘 , ambas convergentes para ξ, com ordem de convergência 𝑝1 e 𝑝2 , se 𝑝1 > 𝑝2 ≥ 1 o processo que gera a sequência 𝑥𝑘 converge mais rapidamente que o outro ∣∣ Ordem de convergência do MPF Seja φ(x) uma função de iteração para o método do ponto fixo que satisfaz as hipóteses do teorema de convergência. Demonstrase (ver referência [1], pag 66) que para o método do ponto fixo tem-se que 𝑒𝑘+1 𝑘→∞ 𝑒𝑘 𝑝 lim = φ´(ξ) = 𝐶 e 𝐶 < 1 pois φ(x) fornece convergência. Esta relação afirma que para grandes valores de k o erro em qualquer iteração é proporcional ao' erro na iteração anterior, sendo que o fator de proporcionalidade éφ . Observamos que a convergência será mais rápida quanto Observamos que a convergência será mais rápida quanto menor for φ' Conforme visto anteriormente a relação lim k ∞ ek ek 1 p = φ' ξ = C nos diz que o método do ponto possui convergência linear ou seja a ordem de convergẽncia do método do ponto fixo é p=1 Método de Newton-Raphson (ou das tangentes) • Seja f(x) contínua em (a,b) e f’(x) ≠ 0, então: f(x0 ) f(x0 ) x1 = x0 x0 x1 f' (x0 ) f(xn ) Porindução, xn+1 = xn f' (xn ) tgα = f´(x0 ) f' (x0 ) = y f(x) f(x0) a α ξ x2 x1 x0 x =b Método de Newton-Raphson • Condições de Newton-Raphson-Fourier – O método converge para a raiz contida no intervalo (a,b) se e somente se: f(a)f(b) < 0 f’(a)f’(b) > 0 f’’(a)f’’(b)>0 (extremos com sinais contrários) (função apenas crescente ou decrescente) (concavidade não muda no intervalo) Método de Newton-Raphson • Condições de Newton-Raphson-Fourier y f(x) x0 ξ x1 x’1 x’0 x Método de Newton-Raphson Algoritmo: Newton-Raphson Entrada: x0 (aproximação inicial), ε (precisão) Saída: x (raiz aproximada) Início n repita f(x0 ) xn = (x0 ) = x0 f' (x0 ) se | f(xn ) |< ε ou | xn x0 |< ε então Fim senão x0 = xn até que não se excedeu o númeromáx.de iterações Método da secante • Utiliza a mesma forma da função φ de iteração do método de Newton, mas aproximando o valor da derivada de f(x) pelo quociente das diferenças: f´(xn ) f(xn ) f(xn1 ) xn xn1 onde xn e xn-1 são aproximações para a raiz. Assim, a função de iteração fica: f(xn ) (xn ) = xn = f(xn ) f(xn 1 ) xn xn 1 xn f(xn ) (xn xn 1 ) f(xn ) f(xn 1 ) Método da secante • Geometricamente, o ponto xn+1=φ(xn) é a absissa do ponto de intersecção do eixo x e da reta secante que passa por (xn-1,f(xn-1)) e (xn,f(xn)) f(x) x0 x1 x3 ξ x2 x Método da secante Algoritmo: Secante Entrada: x0, x1 (aproximações iniciais), ε (precisão) Saída: (raiz aproximada) Início x repita xn = x1 f(x1 ) (x1 x0 ) f(x1 ) f(x0 ) se | f(xn ) |< ε ou | xn x1 |< ε então Fim senão x0 = x1 x1 = xn até que não se excedeu o númeromáx.de iterações Fim Observações acerca de equações polinomiais • Regra de sinal de Descartes: “Dado um polinômio com coeficientes reais, o número de zeros reais positivos p esse polinômio, não excede o número v de variações de sinal dos coeficientes. Ainda mais, v-p é inteiro, par e não negativo”. Regra de sinal de Descartes • Ex: p5 2x5 3x4 4x3 x 1 v p 0, p 2 v 2 v p 2, p 0 Regra de sinal de Descartes • Para se determinar o número de raízes reais negativas, neg, faz-se pn(-x) e usa-se a regra de Descartes para raízes positivas: p5 ( x) 2x5 3x4 4x3 x 1 p5 (x) 2x5 3x4 4x3 x 1 v neg 0, neg 3 v 3 neg : v neg 2, neg 1 Regra de sinal de Descartes • Exercício: Determinar o número de raízes reais das equações: a)4x x + 4x x 1 = 0 5 7 3 b)x +1 = 0 2 Localização gráfica dos zeros polinomiais Exemplo: Para o polinômio f(x) = x⁶ - 5 x⁵ + 11 x⁴ - 15 x³ + 14 x² - 10 x + 4 Temos as seguintes localizações para os zeros reais e complexos; Localização de zeros polinomiais Localizar as raízes reais de p(x) = 0 é determinar um intervalo (a,b) que contenha todas as raízes reais de p(x). Localizar as raízes complexas é determinar os raios interno e externo dos circulos no plano complexo que contenham as raízes complexas de p(x) = 0. Existem vários teoremas que oferem as cotas para localização de raízes complexas: Cota de Vene, cota Laguerre-Thibault, Cota de Cauchy, cota de Kojima e outras. Apresentaremos aqui neste texto apenas a cota de Kojima