Pirataria
Pirataria ou pirataria moderna, como alguns
denominam, é a prática de vender ou distribuir
produtos sem a expressa autorização dos
proprietários de uma marca ou produto. A pirataria é
considerada crime contra o direito autoral, a pena
para este delito pode chegar a quatro anos de
reclusão e multa.
Os principais produtos pirateados são roupas,
calçados, utensílios domésticos, remédios, livros,
softwares e CDs. A pirataria, considerada por muitos
especialistas como o crime do século XXI,
atualmente movimenta mais recursos que o
narcotráfico. O crime é financiado, em sua maioria,
por grandes grupos organizados e máfias
internacionais.
Além de poder frustrar o consumidor nos quesitos
qualidade, durabilidade e eficiência, a pirataria de
certos produtos, como remédios, óculos de sol e
bebidas, por exemplo, pode representar sérios danos
à saúde do consumidor.
No âmbito econômico, a pirataria é um grave
problema. Em 2001, de acordo com a Business
Software Alliance, a prática ilegal custou à economia
global mais de US$ 13 bilhões em impostos, valor
que beneficiaria toda a sociedade. Além do mais,
centenas de milhares de empregos deixam de ser
criados.
Por que dizem que a
pirataria financia o crime?
Talvez este seja um dos pontos mais polêmicos
e difíceis de enxergar na pirataria.
Quando você compra algo ilícito, o produto
não foi produzido pelo vendedor. Não, o
camelô da esquina não baixou o GTA IV e fez
mil cópias, ele comprou isso de alguém. Esse
alguém, normalmente, é alguém da Europa
Oriental e Ásia — da onde você acha que vem
o termo “Ching Ling”, que define coisas
falsificadas? –, e para essas mil cópias
chegarem na sua banca predileta elas
precisaram fazer um longo trajeto da origem
até aqui. Como você já deve estar imaginando,
o produto não veio de Fedex, nem Correios e
nem na cota de alguém que foi viajar para lá…
Se esses meios fossem utilizados, seria muito
simples apreender estes produtos nas
alfândegas por onde eles têm que passar.
Mesmo se não fossem apreendidos, na melhor
das hipóteses seriam taxados, impossibilitando
que fossem vendidos por apenas “dérreal”.
CONTRA A PIRATARIA
Dupla assalta joalheria e escolhe marcas de relógio para levar. Um dos ladrões
abordou uma vendedora de uma joalheria que inspecionava a vitrine; o
assaltante levantou sua blusa, mostrando uma arma à vendedora. Dentro da loja,
outras vendedoras foram rendidas e obrigadas a recolher relógios das marcas
Breitling, Omega e Mont Blanc da vitrine.Folha Online, 18 de outubro de 2005
Os dois assaltantes, um alto e robusto, outro baixo e magrinho, eram experientes
e organizados. Sabiam exatamente as marcas de relógio que queriam; coisa fina,
nada de despertadores baratos. Examinavam cada relógio que era trazido da
vitrine pelas vendedoras, antes de colocá-los numa valise. Lá pelas tantas surgiu
um problema. Olhando um caríssimo relógio Breitling, o alto e robusto, que
aparentemente era o chefe, teve uma súbita suspeição:
- Acho que este aqui é falso.
Mostrou ao colega, que ficou em dúvida: podia ser falso ou não. Na dúvida
chamaram a vendedora-chefe. Que ficou indignada:
- Falso, em nossa relojoaria? A loja mais famosa da cidade? Uma loja que está há
30 anos no ramo, que tem clientes famosos? Ora, façam-me o favor, amigos.
Assalto, sim; ofensa, não. Levem tudo, mas nos respeitem.
Créditos
• Imagens:www.google.com
• Textos:www.google.com
• Trabalho: Márcio R. e
Gabriel Barusco.
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