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FASE 1B
AULA 13
O ARREPENDIMENTO E O
PERDÃO
DED –Diretoria de Estudos Doutrinários
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O
arrependimento
é o
reconhecimento verdadeiro pelo
próprio infrator do mal ou erro
cometido. É a confissão íntima e
constrita da violação das leis
morais, revelando-se não só pela
insatisfação do ato, como o
empenho de repará-lo e não mais
incidir no mesmo cometimento.
(Ver também O Livro dos Espíritos, parte 4ª, cap.II,q.990 a 997)
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“(...)O arrependimento sempre
se manifesta na consciência em
débito com a vida.(...)”
(LEIS MORAIS DA VIDA, cap.III, i.11)
 “O arrependimento pode dar-se por toda parte e
em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado
sofre por mais tempo.(...)”
(O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap.VII, item 17°)
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Arrependimento - Expiação - Reparação
 “O arrependimento, conquanto seja o primeiro
passo para a regeneração, não basta por si só; são
precisas a expiação e a reparação.(...)
 Constituem, portanto, as três condições necessárias
para apagar os traços de uma falta e suas
conseqüências.(...)”
 O arrependimento, puro e simples, se não
acompanhado da ação reparadora, não propicia a
verdadeira paz de consciência.
( O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap.VII, item 17°)
(Ver também Plenitude, cap. IV)
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Expiação
Expiação objetiva educar ou reeducar,
predispondo
as criaturas ao inevitável
crescimento íntimo, na busca da plenitude que as
aguarda.
(Ver também Plenitude, cap.III)
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“A expiação se cumpre, durante
a existência corporal, mediante as
provas a que o Espírito se acha
submetido e, na vida espiritual,
pelos
sofrimentos
morais,
inerentes
ao
estado
de
inferioridade do Espírito.”
( O Livro dos Espíritos, PARTE 4ª, cap.II, q.998)
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Reparação  “(...)A reparação consiste em fazer o
bem àqueles a quem se havia feito o
mal.(...)”
( O Céu e o Inferno, cap.VII, item 17°)
 Quem não repara os seus erros
numa existência, por fraqueza ou mávontade, achar-se-á numa existência
ulterior em contacto com as mesmas
pessoas que de si tiverem queixas, e
em
condições
voluntariamente
escolhidas, de modo a demonstrar-lhes
reconhecimento e fazer-lhes tanto bem
quanto mal lhes tenha feito.
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Reparar é praticar o bem em compensação ao mal praticado,
isto é:
 Tornando-se humilde se se tem sido orgulhoso;
 Amável se se foi austero;
 Caridoso se se tem sido egoísta;
 Benigno se se tem sido perverso;
 Laborioso se se tem sido ocioso;
 Útil se se tem sido inútil;
 Frugal se se tem sido intemperante;
 Trocando, em suma,
por bons os maus exemplos
perpetrados;
E desse modo, progride o Espírito, aproveitandose do próprio passado.
( Ver também, O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap. VII, item 17°)
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Mágoa
 O produto amargo de nossas
infelicidades são nossas mágoas,
resultado
direto
de
nossas
expectativas, que não se realizaram,
sobre nós mesmos, sobre as outras
pessoas e sobre os demais
cometimentos da vida.
 “(...) A mágoa é conselheira
impiedosa e artesã de males cujos
efeitos são imprevisíveis.(...)
 Quem acumula mágoas, coleciona
lixo mental.(...)”
(Episódios Diários, cap.22)
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 “Mágoa se transforma com o tempo em rancor,
exterminando gradativamente nosso interesse pela vida
e desajustando-nos quanto a seu significado maior.”
( As dores da alma, cap.[11]Mágoa)
 “(...) À semelhança de ácido que corrói a superfície
na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e
pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas
do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos
muito delicados da organização psíquica.(...)”
( Episódios Diários, cap. 22)
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Perdão
 Jesus disse a Pedro, que não se
deveria perdoar apenas sete vezes,
mas setenta vezes sete vezes.
 É
necessário
incessantemente;
perdoar
 O Ato de perdoar deve ser um ato
carregado de sentimento; deve ser
puro, pois que proveniente do coração.
É, sobretudo, uma forma de
reconciliação.
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Há duas maneiras bem diferentes de perdoar:
 Uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem
pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o
amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda
quando este último nenhuma justificativa possa ter;

A segunda, é a em que o ofendido, ou aquele que tal
se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe
faz sentir o peso de um perdão que irrita em vez de
acalmar...Não, não, há aí generosidade; há apenas
uma forma de satisfazer ao orgulhoso.
( Ver também, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 10, item 4)
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Equação do Perdão
Figuremos:
 o mal pelo negativo ( -1),
o bem pelo positivo (+1),
o perdão pelo (zero) 0,
Temos as seguintes equações:
(-1) + (-1) = - 2 => Mal feito mais mal retribuído igual a mal
duplo
(-1) + 0 = -1
=> Mal feito mais perdão igual a um mal
(-1) + (+1) = 0 => Mal feito mais benefício prestado igual a
mal anulado
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 O perdão verdadeiro é aquele que
se faz acompanhar do olvido ao mal de
que alguém se sentiu objeto. É não
conservar a idéia perturbadora.
 O perdão é uma atitude de não
devolução do mal que alguém nos fez.
 O perdão na visão da psicologia profunda é dar o
direito a cada um de ser como é, e conceder-nos o
direito de sermos como estarmos, procurando nos
modificar, sempre, para melhor.
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AutoPerdão
“Dos servidores do Senhor, sei
que sou o menor e o mais
endividado perante a Lei, mas
com a graça de
Deus, sou o
que
sou.”
Paulo de
Tarso
A auto-aprovação e auto-aceitação são as principais
chaves para as mudanças positivas em nossas vidas.
( Ver também Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
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AutoPerdão
Considerando
a
própria
fragilidade, o indivíduo deve
conceder-se a oportunidade de
reparar os males praticados,
reabilitando-se perante si mesmo e
perante aqueles a quem haja
prejudicado.
 O complexo de culpa, não soluciona o mal
praticado, sendo, ademais, responsável pelo
agravamento dos seus maus resultados.

(Ver também Plenitude, cap. IV)
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AutoPerdão
“(...) Esperamos perfeição em tudo e confrontamos
o lado “inadequado” de nossa natureza humana,(...)
Recrimino-me por ter sido tão ingênuo naquela
situação...;
Tenho raiva de mim mesmo por ter aceitado tão
facilmente aquelas mentiras...;
Deveria ter previsto estes problemas atuais;
Não consigo perdoar-me, pois pensei que ele
mudaria... (...)”
( Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
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 Perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade,
não se distraindo com ilusões de que os outros e nós
mesmos “deveríamos ser” algo que imaginamos ou
fantasiamos.
 Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam
são reflexos de nós mesmos, criações nossas que
materializamos em nossos pensamentos e convicções
intimas.
 Perdoar-nos é não importar-nos com o que fomos, pois
a renovação está no instante presente; o que importa é
como somos hoje e qual é nossa determinação de buscar
nosso progresso espiritual.
( Ver também Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
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“ (...) O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da
reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o
efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão
seria uma graça, não uma anulação.”
( O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap. VII, item 16º)
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O arrependimento deve constituir um despertar da
responsabilidade que convida à reconstrução, à
renovação, à ação reparadora, sem aflição nem
desdita.
O perdão para as faltas alheias luariza a
paisagem íntima, clareando as sombras da
angústia insistente que bloqueia a alegria de viver,
produzindo sofrimentos.
Referências Bibliográficas
1.O Evangelho Segundo o Espiritismo- cap.X –AllanKardec
2.O Livro dos Espíritos- Pergs. 991,998 -Allan Kardec
3.O Céu e o Inferno- itens 16,17 – Allan Kardec
4.Alma e Coração-Efeito do perdão- Emmanuel – F.C.X
5.As Dores da Alma- Hammed – Francisco Neto
6.Renovando Atitudes- Hammed – Francisco Neto
7.Plenitude- Joanna de Ângelis – Divaldo Franco
8.Episódios Diários- Joanna de Ângelis – Divaldo Franco
9.Sabedoria do Evangelho – Carlos Torres .Pastorino
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