PREPARANDO-SE PARA A PROVA BIMESTRAL E VESTIBULAR DA UEM devemos ter a responsabilidade em selecionar nossos futuros alunos dentre os melhores candidatos 1 PROF. LEILA PRYJMA Introdução O novo vestibular da UEM terá de dois a três dias de provas. Agora, o formato da prova de redação tornará possível o domínio de produção de gêneros textuais diversos com os quais o futuro aluno da UEM irá deparar-se durante a sua vida acadêmica. 2 PROF. LEILA PRYJMA Introdução A fim de explicitar o termo "gêneros textuais", podemos exemplificar a crítica, a análise, a argumentação, a conclusão, a justificativa, a comparação, a paráfrase, a carta, o cotejo de idéias, o relatório, entre outros. 3 PROF. LEILA PRYJMA Introdução Nessa prova de redação, a produção do candidato será mais valorizada, visto que ele tem a responsabilidade de desempenhar o papel que as questões discursivas possuíam no modelo anterior de vestibular, o candidato deverá elaborar de dois a quatro gêneros textuais. 4 PROF. LEILA PRYJMA A redação valerá de 0 a 120 pontos e, a partir desse vestibular, exigirá que o candidato escreva vários gêneros textuais (como anúncio, artigo de opinião, reportagem, resumo, resenha, carta, crônica, relato, e-mail, telemensagem, outdoor etc.). Nesse novo modelo, em vez de apenas um texto extenso, o candidato deverá produzir de dois a quatro textos menores. Nessa prova de redação, a produção do candidato será mais valorizada, visto que ele tem a responsabilidade de desempenhar o papel que as questões discursivas possuíam no modelo anterior de vestibular, o candidato deverá elaborar de dois a quatro gêneros textuais. 5 PROF. LEILA PRYJMA 6 PROF. LEILA PRYJMA Texto Elemento passível de duas bases indissociáveis de análise: Análise estrutural Análise discursiva 7 Professora Leila Pryjma Análise estrutural Maneira como se organiza um texto a partir de mecanismos estruturais que o compõem Procedimentos que levam à combinação desses mecanismos A língua é vista como um código gramatical 8 Professora Leila Pryjma Análise discursiva O texto é um elemento de comunicação, um fator de interação entre sujeitos O texto depende de fatores externos O texto é algo construído pela interação entre os sujeitos envolvidos pelo texto Análise mais exigente É fundamental um repertório de informações “conhecimento de mundo” 9 Professora Leila Pryjma Formadores de Sentido do Texto Toda frase deve ser analisada de acordo com o contexto em que ela se insere. Um texto tem sempre algo a dizer a alguém e estabelece a realidade em que está inserido 10 Professora Leila Pryjma 11 PROF. LEILA PRYJMA 12 PROF. LEILA PRYJMA O percurso de sentido do texto A escolha das palavras que norteia um texto aponta para certos efeitos de sentido 13 Professora Leila Pryjma 14 PROF. LEILA PRYJMA Fatores de coesão A coesão está presente em todas as relações que definirão o sentido de todo o conjunto. São fatores de coesão: ordem das palavras, conectivos, palavras referenciais e elipse 15 Professora Leila Pryjma Frase e parágrafo O parágrafo funciona como espaço em que se estabelecem tais relações, porém, ele é, também, uma unidade que, articulada com outras, funcionará como geradora de sentidos 16 Professora Leila Pryjma 17 PROF. LEILA PRYJMA 18 PROF. LEILA PRYJMA 19 PROF. LEILA PRYJMA 20 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião É comum encontrarmos circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião. 21 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião É importante estar preparado para produzir este tipo de texto, pois em algum momento e/ou circunstância poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor idéias pessoais através da escrita. Nos gêneros argumentativos em geral, o autor tem a intenção de convencer seus interlocutores e para isso precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões. 22 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. 23 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poderá conhecer vários pontos de vista sobre um determinado assunto. Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe: 24 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver. b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor. 25 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a idéia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os. d) Pense num enunciado capaz de expressar a idéia principal que pretende defender. 26 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idéia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido. f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor. 27 PROF. LEILA PRYJMA Artigo de opinião Após o término, releia seu texto observando se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a idéia é fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e por fim observe se o texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o se necessário. 28 PROF. LEILA PRYJMA Visão geral Forneça uma visão ampla do assunto Explique como os tópicos individuais se encaixam utilizando argumentos claros e concisos. Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto 29 PROF. LEILA PRYJMA Vocabulário Glossário de termos Defina como os termos são usados neste tópico 30 PROF. LEILA PRYJMA 31 PROF. LEILA PRYJMA A metáfora da Águia Para pensar diferente, é preciso agir diferente... 32 PROF. LEILA PRYJMA A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. 33 PROF. LEILA PRYJMA Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. 34 PROF. LEILA PRYJMA Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas para se alimentar. 35 PROF. LEILA PRYJMA O bico alongado e pontiagudo se curva. 36 PROF. LEILA PRYJMA Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é muito difícil! 37 PROF. LEILA PRYJMA Então, a águia só tem duas alternativas: Aguardar a morte, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. 38 PROF. LEILA PRYJMA Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. 39 PROF. LEILA PRYJMA Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. 40 PROF. LEILA PRYJMA Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas unhas. 41 PROF. LEILA PRYJMA Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as 42 velhas penas. PROF. LEILA PRYJMA E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos. 43 PROF. LEILA PRYJMA Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. 44 PROF. LEILA PRYJMA Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. 45 PROF. LEILA PRYJMA Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. 46 PROF. LEILA PRYJMA RENOVE-SE! 47 PROF. LEILA PRYJMA Qualquer mudança é dolorosa Hábito da leitura Questione ( a vida, as pessoas, os conhecimentos) Treine o seu olhar Carpe diem 48 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. 49 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens. 50 PROF. LEILA PRYJMA Crônica É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado. 51 PROF. LEILA PRYJMA Exemplo de crônica de humor 52 PROF. LEILA PRYJMA Exemplo de crônica de humor O QUASE Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados. 53 PROF. LEILA PRYJMA Exemplo de crônica de humor Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia á duvida da vitória é desperdiçar a 54 oportunidade de merecer. PROF. LEILA PRYJMA Exemplo de crônica de humor Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque embora quem quase morre está vivo, quem quase vive já morreu. 55 PROF. LEILA PRYJMA 56 PROF. LEILA PRYJMA Luís Fernando Veríssimo Simplicidade 57 PROF. LEILA PRYJMA Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo,chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, 58 PROF. LEILA PRYJMA qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere... 59 PROF. LEILA PRYJMA Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. 60 PROF. LEILA PRYJMA Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde. 61 PROF. LEILA PRYJMA Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha. 62 PROF. LEILA PRYJMA Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos ! Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias ! 63 PROF. LEILA PRYJMA Brigar,me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez,me embrulha o estômago ! 64 PROF. LEILA PRYJMA Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro,me faz perder toda a fé no ser humano... 65 PROF. LEILA PRYJMA E telejornais... Os médicos deveriam proibir... como doem ! 66 PROF. LEILA PRYJMA Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. 67 PROF. LEILA PRYJMA Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite,isso sim,é prejudicial à saúde. 68 PROF. LEILA PRYJMA E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas,pior ainda. 69 PROF. LEILA PRYJMA Não pedir perdão pelas nossas mancadas,dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna ! 70 PROF. LEILA PRYJMA Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo,não ter ninguém atrapalhando sua visão,nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau ! 71 PROF. LEILA PRYJMA Cinema é melhor prá saúde do que pipoca. 72 PROF. LEILA PRYJMA Conversa é melhor do que piada. 73 PROF. LEILA PRYJMA Exercício é melhor do que cirurgia. 74 PROF. LEILA PRYJMA Humor é melhor do que rancor. 75 PROF. LEILA PRYJMA Amigos são melhores do que gente influente. 76 PROF. LEILA PRYJMA Economia é melhor do que dívida. 77 PROF. LEILA PRYJMA Pergunta é melhor do que dúvida. 78 PROF. LEILA PRYJMA Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada ! Luís Fernando Veríssimo 79 PROF. LEILA PRYJMA 80 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes. 81 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. 82 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa. 83 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. 84 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura. 85 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. 86 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço. 87 PROF. LEILA PRYJMA 88 PROF. LEILA PRYJMA Algumas coisas que as mulheres devem saber que são tristes de usar. Por Arnaldo Jabor 89 PROF. LEILA PRYJMA Com isso, e pela importância que dou ao sexo feminino, decidi fazer uma pequena listinha de coisas que simplesmente algumas mulheres deveriam repensar antes de usar (caso uma mera opinião masculina importe). 90 PROF. LEILA PRYJMA É triste a mulher usar: 91 PROF. LEILA PRYJMA 1) Esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação). 92 PROF. LEILA PRYJMA 2) Salto de acrílico, a não ser que vá fazer um filme pornô ou agradar o namorado fetichista. 93 PROF. LEILA PRYJMA 3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs. Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men. 94 PROF. LEILA PRYJMA 4) Meia-calça cor da pele, tipo Kendall para o inverno (a não ser que tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo). Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta. 95 PROF. LEILA PRYJMA 5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo). 96 PROF. LEILA PRYJMA 6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso "caminho da felicidade". Melhor depilar, caso contrário, é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par. 97 PROF. LEILA PRYJMA 7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo "carinho" com o pé, no marido ou namorado. Se estiver solteira, vá à praia de meia. 98 PROF. LEILA PRYJMA 8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação. Usada junto com o ítem 2 (salto de acrílico) é uma das piores composições. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame-o para jantar ou dançar, e vá assim. 99 PROF. LEILA PRYJMA Perfume Paris do Yves Saint Lau rent. se não estiver na terceira idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo. 9) 100 PROF. LEILA PRYJMA 10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa refilmagem de "Grease nos tempos da brilhantina", use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa. 101 PROF. LEILA PRYJMA O que os homens nunca deveriam usar - ou ter usado 102 PROF. LEILA PRYJMA Na crônica passada brinquei, com o meu ponto de vista, sobre o que as mulheres não deveriam usar pois era sofrível. Foram dezenas de e-mails concordando, mas pedindo para o colunista fazer a mesmíssima coluna, porém sobre os equívocos masculinos. Já tinha isso em mente e aí vai a minha lista para meus queridos leitores. Acho abominável que um homem envergonhe no sentido estético a classe masculina usando: 103 PROF. LEILA PRYJMA . 1) O trio mais famoso do que o do McDonalds: pochete, bermuda jeans e sandália papete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) na cintura então, é caso para fingir que não conhece 104 PROF. LEILA PRYJMA 2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada10 novos cabeleireiros recém bemsucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da "elegância". Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto's Coiffeur, Cabral 's, Antonio's e por aí vai. 105 PROF. LEILA PRYJMA 3) Sapato social de "franjinha" (aquele detalhe de penduricalho em cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando "Billie Jean" no Largo da Carioca. 106 PROF. LEILA PRYJMA 4) Calça de cintura alta, a chamada "Saintropeito". Cuidado com os testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal. Gerentes de churrascaria rodízio costumam adotar esse visual acompanhado de uma vistosa camisa vermelha de seda javanesa. 107 PROF. LEILA PRYJMA 5) Perfume KOUROS (Yves Saint Lau rent). Num acampamento pode ser usado como repelente (pena que até dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível. 108 PROF. LEILA PRYJMA 6) Essa vai doer em muito "Maurício " mas é a minha opinião: Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a " La Roberto Justus ". Tem solução, mas tem quem ser mudado ainda na infância ou no máximo adolescência. Depois fica difícil. 109 PROF. LEILA PRYJMA 7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela "Belíssima", pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante. Entretanto, irá pedir para limpálas assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado. 110 PROF. LEILA PRYJMA 8) Base incolor na unha. Triste amigo. Só limpar e cortar já é suficiente. Cuidado se tem esse hábito, pois daqui a pouco estará pedindo "francesinha" no salão. 111 PROF. LEILA PRYJMA 9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for limpar e afinar nas extremidades, é melhor tomar cuidado. Daí para usar rímel e delineador é um pulo. Não estranhe se vier uma vontade incontrolável de chamar um amigo de infância para assistir "Brokeback Mountain" comendo pipoca light. 112 PROF. LEILA PRYJMA 10) Cueca furadinha tipo antiga Adams de cor (vermelha, amarela, marrom, etc.). Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual. Se ela vir a sua cueca é provável que você fique na mão (literalmente). 113 PROF. LEILA PRYJMA (Jabor) 114 PROF. LEILA PRYJMA 115 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. 116 PROF. LEILA PRYJMA Crônica As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam. 117 PROF. LEILA PRYJMA Crônica Não se pode confundir a crônica com outros gêneros como o conto ou a fábula, estes têm características individuais que os diferenciam daquela. 118 PROF. LEILA PRYJMA Crônica A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade. 119 PROF. LEILA PRYJMA 120 PROF. LEILA PRYJMA VIDA 121 Texto de Charles Chaplin PROF. LEILA PRYJMA “Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis”. 122 PROF. LEILA PRYJMA Já fiz coisas por impulso, Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, 123 PROF. LEILA PRYJMAmas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, PROF. LEILA PRYJMA 124 125 Já dei risada quando não podia, PROF. LEILA PRYJMA Já fiz amigos eternos, 126 PROF. LEILA PRYJMA já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, 127 PROF. LEILA PRYJMA 128 Já fui amado e não soube amar. PROF. LEILA PRYJMA Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes! 129 PROF. LEILA PRYJMA Já chorei ouvindo música e vendo fotos, 130 PROF. LEILA PRYJMA Já liguei só pra escutar uma voz, Já me apaixonei por um sorriso, 131 PROF. LEILA PRYJMA Já pensei que fosse morrer de tanta saudade 132 e... PROF. LEILA PRYJMA ...tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas sobrevivi! 133 PROF. LEILA PRYJMA E ainda vivo! Não passo pela vida... e você também não deveria passar. Viva!!! PROF. LEILA PRYJMA 134 Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e A VIDA É MUITO para ser insignificante" Chaplin PROF. LEILA PRYJMA 135 RESENHA Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. 136 PROF. LEILA PRYJMA O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo. 137 PROF. LEILA PRYJMA Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal. 138 PROF. LEILA PRYJMA No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”. 139 PROF. LEILA PRYJMA Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. 140 PROF. LEILA PRYJMA Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 141 PROF. LEILA PRYJMA Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 142 PROF. LEILA PRYJMA Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 143 PROF. LEILA PRYJMA Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de argumentos para resumir claramente o texto resenhado; 144 PROF. LEILA PRYJMA Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseandose em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 145 PROF. LEILA PRYJMA Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 146 PROF. LEILA PRYJMA Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. 147 PROF. LEILA PRYJMA Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 148 PROF. LEILA PRYJMA Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; 149 PROF. LEILA PRYJMA Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou; 150 PROF. LEILA PRYJMA Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. 151 PROF. LEILA PRYJMA Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. 152 PROF. LEILA PRYJMA Quem é o resenhista A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. 153 PROF. LEILA PRYJMA Objetivo da resenha O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa. 154 PROF. LEILA PRYJMA Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português". 155 PROF. LEILA PRYJMA O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante". 156 PROF. LEILA PRYJMA Receitas para manter o coração em forma "Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas formas de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa linguagem perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o coração saudável. 157 PROF. LEILA PRYJMA As receitas de Cozinha do Coração Saudável vêm distribuídas em desjejum e lanches, entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e sobremesas. Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê de queijo, salpicão de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo de batata, alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de laranja e pêras ao vinho tinto são algumas das iguarias". 158 PROF. LEILA PRYJMA O que é ser jovem Hilário Franco Júnior Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em dia não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos". 159 PROF. LEILA PRYJMA Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram novamente divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-econômico-culturais 160 PROF. LEILA PRYJMA Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem pretender orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza, e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études em Sciences Sociales - traz elementos interessantes. 161 PROF. LEILA PRYJMA O texto argumentativo COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir idéias, informações. São muito freqüentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto. 162 PROF. LEILA PRYJMA Comunicar não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação. 163 PROF. LEILA PRYJMA Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar 164 PROF. LEILA PRYJMA TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma idéia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela. 165 PROF. LEILA PRYJMA Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas. TESE, ou proposição, é a idéia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião. 166 PROF. LEILA PRYJMA A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto". 167 PROF. LEILA PRYJMA Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos). 168 PROF. LEILA PRYJMA As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - e aí vêm os argumentos). 169 PROF. LEILA PRYJMA ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc. 170 PROF. LEILA PRYJMA A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos. 171 PROF. LEILA PRYJMA O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!"). 172 PROF. LEILA PRYJMA O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos. 173 PROF. LEILA PRYJMA A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias 174 PROF. LEILA PRYJMA Que a estrada se abra à sua frente ... 175 PROF. LEILA PRYJMA Que o vento sopre levemente às suas costas ... 176 PROF. LEILA PRYJMA Que o sol brilhe morno e suave em sua face ... 177 PROF. LEILA PRYJMA Que a chuva caia de mansinho em seus campos ... 178 PROF. LEILA PRYJMA E até que nos encontremos de novo, 179 PROF. LEILA PRYJMA que Deus lhe guarde na palma de suas mãos ... PROF. LEILA PRYJMA 180 Felicidades... Sempre... 181 PROF. LEILA PRYJMA E que você possa buscar e descobrir DEUS dentro de você. Procure, mas acredite acima de tudo que ELE existe. Abraços na alma e calorosos beijos no coração. 182 PROF. LEILA PRYJMA 183 PROF. LEILA PRYJMA 184 PROF. LEILA PRYJMA 185 PROF. LEILA PRYJMA