PREPARANDO-SE PARA A
PROVA BIMESTRAL E
VESTIBULAR DA UEM
devemos ter a
responsabilidade em
selecionar nossos futuros
alunos dentre os melhores
candidatos
1
PROF. LEILA PRYJMA
Introdução

O novo vestibular da UEM terá de dois a
três dias de provas. Agora, o formato da
prova de redação tornará possível o
domínio de produção de gêneros textuais
diversos com os quais o futuro aluno da
UEM irá deparar-se durante a sua vida
acadêmica.
2
PROF. LEILA PRYJMA
Introdução

A fim de explicitar o termo "gêneros
textuais", podemos exemplificar a crítica, a
análise, a argumentação, a conclusão, a
justificativa, a comparação, a paráfrase, a
carta, o cotejo de idéias, o relatório, entre
outros.
3
PROF. LEILA PRYJMA
Introdução

Nessa prova de redação, a produção do
candidato será mais valorizada, visto que
ele tem a responsabilidade de desempenhar
o papel que as questões discursivas
possuíam no modelo anterior de vestibular,
o candidato deverá elaborar de dois a
quatro gêneros textuais.
4
PROF. LEILA PRYJMA
A redação valerá de 0 a 120 pontos e, a
partir desse vestibular, exigirá que o
candidato escreva vários gêneros
textuais (como anúncio, artigo de opinião,
reportagem, resumo, resenha, carta,
crônica, relato, e-mail, telemensagem,
outdoor etc.). Nesse novo modelo, em vez
de apenas um texto extenso, o candidato
deverá produzir de dois a quatro textos
menores. Nessa prova de redação, a
produção do candidato será mais
valorizada, visto que ele tem a
responsabilidade de desempenhar o papel
que as questões discursivas possuíam no
modelo anterior de vestibular, o candidato
deverá elaborar de dois a quatro gêneros
textuais.

5
PROF. LEILA PRYJMA
6
PROF. LEILA PRYJMA
Texto
Elemento passível de duas bases
indissociáveis de análise:
 Análise estrutural
 Análise discursiva

7
Professora Leila Pryjma
Análise estrutural
Maneira como se organiza um texto a
partir de mecanismos estruturais que o
compõem
 Procedimentos que levam à combinação
desses mecanismos
 A língua é vista como um código
gramatical

8
Professora Leila Pryjma
Análise discursiva





O texto é um elemento de comunicação, um fator
de interação entre sujeitos
O texto depende de fatores externos
O texto é algo construído pela interação entre os
sujeitos envolvidos pelo texto
Análise mais exigente
É fundamental um repertório de informações
“conhecimento de mundo”
9
Professora Leila Pryjma
Formadores de Sentido do
Texto
Toda frase deve ser analisada de acordo
com o contexto em que ela se insere.
 Um texto tem sempre algo a dizer a
alguém e estabelece a realidade em que
está inserido

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Professora Leila Pryjma
11
PROF. LEILA PRYJMA
12
PROF. LEILA PRYJMA
O percurso de sentido do texto

A escolha das palavras que norteia um
texto aponta para certos efeitos de sentido
13
Professora Leila Pryjma
14
PROF. LEILA PRYJMA
Fatores de coesão
A coesão está presente em todas as
relações que definirão o sentido de todo o
conjunto.
 São fatores de coesão: ordem das palavras,
conectivos, palavras referenciais e elipse

15
Professora Leila Pryjma
Frase e parágrafo

O parágrafo funciona como espaço em que
se estabelecem tais relações, porém, ele é,
também, uma unidade que, articulada com
outras, funcionará como geradora de
sentidos
16
Professora Leila Pryjma
17
PROF. LEILA PRYJMA
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PROF. LEILA PRYJMA
19
PROF. LEILA PRYJMA
20
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

É comum encontrarmos circulando no
rádio, na TV, nas revistas, nos jornais,
temas polêmicos que exigem uma posição
por parte dos ouvintes, espectadores e
leitores, por isso o autor geralmente
apresenta seu ponto de vista sobre o tema
em questão através do artigo de opinião.
21
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

É importante estar preparado para produzir
este tipo de texto, pois em algum momento
e/ou circunstância poderão surgir
oportunidades ou necessidades de expor idéias
pessoais através da escrita.

Nos gêneros argumentativos em geral, o autor
tem a intenção de convencer seus
interlocutores e para isso precisa apresentar
bons argumentos, que consistem em verdades
e opiniões.
22
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião
O
artigo de opinião é
fundamentado em impressões
pessoais do autor do texto e, por
isso, são fáceis de contestar.
23
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

A partir da leitura de diferentes textos, o
escritor poderá conhecer vários pontos
de vista sobre um determinado assunto.
Para produzir um bom artigo de opinião
é aconselhável seguir algumas
orientações. Observe:
24
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

a) Após a leitura de vários pontos de vista,
anote num papel os argumentos que achou
melhor, eles podem ser úteis para
fundamentar o ponto de vista que você irá
desenvolver.

b) Ao compor seu texto, leve em consideração
o interlocutor: quem irá ler sua produção. A
linguagem deve ser adequada ao gênero e ao
perfil do público leitor.
25
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

c) Escolha os argumentos, entre os que
anotou, que podem fundamentar a idéia
principal do texto de modo mais
consciente e desenvolva-os.

d) Pense num enunciado capaz de
expressar a idéia principal que pretende
defender.
26
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

e) Pense na melhor forma possível de
concluir seu texto: retome o que foi
exposto, ou confirme a idéia principal,
ou faça uma citação de algum escritor
ou alguém importante na área relativa
ao tema debatido.

f) Crie um título que desperte o interesse
e a curiosidade do leitor.
27
PROF. LEILA PRYJMA
Artigo de opinião

Após o término, releia seu texto
observando se nele você se posiciona
claramente sobre o tema; se a idéia é
fundamentada em argumentos fortes e
se estão bem desenvolvidos; se a
linguagem está adequada ao gênero; se o
texto apresenta título e se é convidativo
e por fim observe se o texto como um
todo é persuasivo.
Reescreva-o se necessário.
28
PROF. LEILA PRYJMA
Visão geral
Forneça uma visão ampla do assunto
 Explique como os tópicos individuais se
encaixam utilizando argumentos claros e
concisos.

Texto
Texto
Texto
Texto Texto Texto
Texto
Texto
Texto
29
PROF. LEILA PRYJMA
Vocabulário
Glossário de termos
 Defina como os termos são usados neste
tópico

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PROF. LEILA PRYJMA
31
PROF. LEILA PRYJMA
A metáfora da Águia
Para pensar diferente, é preciso
agir diferente...
32
PROF. LEILA PRYJMA
A águia é a ave que possui
a maior longevidade da
espécie. Chega a viver 70
anos.
33
PROF. LEILA PRYJMA
Mas para chegar a essa
idade, aos
40 anos ela tem que
tomar uma
séria e difícil
decisão.
34
PROF. LEILA PRYJMA
Aos 40 anos ela está com as unhas
compridas e flexíveis, não consegue
mais agarrar as suas presas para se
alimentar.
35
PROF. LEILA PRYJMA
O bico alongado e
pontiagudo
se
curva.
36
PROF. LEILA PRYJMA
Apontando contra o peito
estão as asas,
envelhecidas e pesadas em
função da grossura das penas, e
voar já é muito difícil!
37
PROF. LEILA PRYJMA
Então, a águia só tem
duas alternativas:
Aguardar a morte, ou
enfrentar um dolorido
processo de renovação
que irá durar 150 dias.
38
PROF. LEILA PRYJMA
Esse processo consiste em voar
para o alto de uma montanha e se
recolher em um ninho próximo a
um paredão onde ela não
necessite voar.
39
PROF. LEILA PRYJMA
Então, após encontrar esse
lugar, a águia
começa a bater com o bico
em uma parede
até conseguir arrancá-lo.
40
PROF. LEILA PRYJMA
Após arrancá-lo, espera
nascer um novo bico, com o
qual irá arrancar as suas
unhas.
41
PROF. LEILA PRYJMA
Quando as novas unhas
começam a
nascer, ela passa a
arrancar as
42
velhas penas.
PROF. LEILA PRYJMA
E só após cinco meses sai
para o famoso
vôo de renovação e para
viver então
mais 30 anos.
43
PROF. LEILA PRYJMA
Em nossa vida, muitas
vezes, temos de nos
resguardar por algum
tempo e começar um
processo de renovação.
44
PROF. LEILA PRYJMA
Para que continuemos a
voar um vôo de vitória,
devemos nos desprender
de lembranças, costumes
e outras tradições que
nos causaram dor.
45
PROF. LEILA PRYJMA
Somente livres do peso
do passado,
poderemos aproveitar o
resultado valioso que uma
renovação sempre traz.
46
PROF. LEILA PRYJMA
RENOVE-SE!
47
PROF. LEILA PRYJMA
Qualquer mudança é dolorosa
Hábito da leitura
 Questione ( a vida, as pessoas, os
conhecimentos)
 Treine o seu olhar
 Carpe diem

48
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A palavra crônica é derivada do latim
Chronica e do grego Khrónos (tempo), e
significado principal que acompanha esse
tipo de texto é exatamente o conceito de
tempo.
49
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A crônica é o relato de um ou mais
acontecimentos em um determinado
tempo. A quantidade de personagens é
reduzida, podendo inclusive não haver
personagens.
50
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

É a narração de um fato do cotidiano das
pessoas, algo que naturalmente acontece
com muitas pessoas. Esse fato é
incrementado com um tom de ironia e bom
humor, fazendo com que as pessoas vejam
por outra ótica aquilo que parece óbvio
demais para ser observado.
51
PROF. LEILA PRYJMA
Exemplo de crônica de humor
52
PROF. LEILA PRYJMA
Exemplo de crônica de humor

O QUASE
Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a
desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata
trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase passou
ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou
não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas
chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do
papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou
melhor, não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está
estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos
abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.
53
PROF. LEILA PRYJMA
Exemplo de crônica de humor

Sobra covardia e falta coragem até para ser
feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo
trai.Talvez esses fossem bons motivos para
decidir entre a alegria e a dor, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o
mar não teria ondas, os dias seriam nublados e
o arco-íris em tons de cinza.O nada não
ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz
dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas
as estrelas estejam ao alcance, para as coisas
que não podem ser mudadas resta-nos somente
paciência, porém, preferir a derrota prévia á
duvida da vitória é desperdiçar a
54
oportunidade de merecer.
PROF. LEILA PRYJMA
Exemplo de crônica de humor
 Pros
erros há perdão; pros fracassos,
chance; pros amores impossíveis,
tempo.De nada adianta cercar um coração
vazio ou economizar alma.Um romance
cujo fim é instantâneo ou indolor não é
romance.Não deixe que a saudade
sufoque, que a rotina acomode, que
sonhando, fazendo que planejando,
vivendo que esperando porque embora
quem quase morre está vivo, quem quase
vive já morreu.
55
PROF. LEILA PRYJMA
56
PROF. LEILA PRYJMA
Luís Fernando Veríssimo
Simplicidade
57
PROF. LEILA PRYJMA
Cada semana, uma novidade.
A última, foi que pizza
previne câncer do esôfago.
Acho a maior graça. Tomate
previne isso, cebola previne
aquilo,chocolate faz bem,
chocolate faz mal, um cálice
diário de vinho não tem
problema,
58
PROF. LEILA PRYJMA
qualquer gole de álcool é
nocivo, tome água em
abundância, mas, peraí,
não exagere...
59
PROF. LEILA PRYJMA
Diante desta profusão de
descobertas, acho mais
seguro não mudar de
hábitos.
60
PROF. LEILA PRYJMA
Sei direitinho o que faz
bem e o que faz mal prá
minha saúde.
61
PROF. LEILA PRYJMA
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro, faz-me
sentir novo em folha.
62
PROF. LEILA PRYJMA
Viajar me deixa tenso
antes de embarcar, mas,
depois, rejuvenesço uns
cinco anos !
Viagens aéreas não me
incham as pernas;
incham-me o cérebro,
volto cheio de idéias !
63
PROF. LEILA PRYJMA
Brigar,me provoca arritmia
cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos
de estupidez,me embrulha
o estômago !
64
PROF. LEILA PRYJMA
Testemunhar gente
jogando lata de cerveja
pela janela do carro,me
faz perder toda a fé no ser
humano...
65
PROF. LEILA PRYJMA
E telejornais...
Os médicos deveriam
proibir...
como doem !
66
PROF. LEILA PRYJMA
Caminhar faz bem,
namorar faz bem, dançar
faz bem, ficar em silêncio
quando uma discussão
está pegando fogo faz
muito bem: você exercita
o autocontrole e ainda
acorda no outro dia sem
se sentir arrependido de
nada.
67
PROF. LEILA PRYJMA
Acordar de manhã,
arrependido do que disse
ou do que fez ontem à
noite,isso sim,é prejudicial
à saúde.
68
PROF. LEILA PRYJMA
E passar o resto do dia
sem coragem para pedir
desculpas,pior ainda.
69
PROF. LEILA PRYJMA
Não pedir perdão pelas
nossas mancadas,dá câncer,
guardar mágoas, ser
pessimista, preconceituoso
ou falso moralista, não há
tomate ou muzzarela que
previna !
70
PROF. LEILA PRYJMA
Ir ao cinema, conseguir
um lugar central nas
fileiras do fundo,não ter
ninguém atrapalhando
sua visão,nenhum celular
tocando e o filme ser
espetacular,
uau !
71
PROF. LEILA PRYJMA
Cinema é melhor prá
saúde do que pipoca.
72
PROF. LEILA PRYJMA
Conversa é melhor do que
piada.
73
PROF. LEILA PRYJMA
Exercício é melhor do que
cirurgia.
74
PROF. LEILA PRYJMA
Humor é melhor do que
rancor.
75
PROF. LEILA PRYJMA
Amigos são melhores do
que gente influente.
76
PROF. LEILA PRYJMA
Economia é melhor do
que dívida.
77
PROF. LEILA PRYJMA
Pergunta é melhor do que
dúvida.
78
PROF. LEILA PRYJMA
Sonhar é o melhor de tudo
e muito melhor do que
nada !
Luís Fernando Veríssimo
79
PROF. LEILA PRYJMA
80
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Um dos segredos de uma boa crônica é a
ótica com que se observam os detalhes, é
através disso que vários cronistas podem
fazer um texto falando do mesmo fato ou
assunto, mas de forma individual e
original, pois cada um observa de um
ângulo diferente e destaca aspectos
diferentes.
81
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Quando a crônica surgiu era um relato de
acontecimentos históricos, que eram
registrados por ordem cronológica. Podia
usar uma visão mais geral ou mais
particular, assim como podia destacar fatos
mais relevantes ou secundários.
82
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é
que a crônica começou a tomar uma
perspectiva individual ou interpretativa.
83
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A crônica de teor crítico surgiu junto com a
imprensa periódica (folhetins e jornais), no
século XIX. Começou com um pequeno
texto de abertura que falava de maneira
bem geral dos acontecimentos do dia.
84
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Depois passou a assumir uma coluna nos
folhetins (coluna da primeira página do
periódico) e por fim adentrou de vez ao
Jornalismo e à Literatura.
85
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A característica mais relevante de uma crônica é
o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo
temático é sempre em torno de uma realidade
social, política ou cultural. Essa mesma realidade
é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é
gerada, quase sempre com um tom de protesto ou
de argumentação.
86
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Esse tipo de crônica pode ser
simplesmente argumentativa, e dispensar o
uso da narração. É possível que percam-se
assim, elementos típicos do gênero como
personagens, tempo, espaço.
87
PROF. LEILA PRYJMA
88
PROF. LEILA PRYJMA

Algumas coisas que as mulheres
devem saber que são tristes de
usar.

Por Arnaldo Jabor
89
PROF. LEILA PRYJMA
Com isso, e pela importância
que dou ao sexo feminino,
decidi fazer uma pequena
listinha de coisas que
simplesmente algumas
mulheres deveriam
repensar antes de usar
(caso uma mera opinião
masculina importe).
90
PROF. LEILA PRYJMA
É triste a mulher usar:
91
PROF. LEILA PRYJMA

1)
Esmalte com uma florzinha (ou
estrelinha) em uma das unhas
combinado com a outra mão (no pé já
é caso de internação).
92
PROF. LEILA PRYJMA

2)
Salto de acrílico, a não ser que
vá fazer um filme pornô ou agradar o
namorado fetichista.
93
PROF. LEILA PRYJMA
 3)
Lente de contato
colorida. Essa é uma das
tenebrosas campeãs. Além de
dar uma enorme vontade de
lacrimejar de aflição (para
quem está de frente com o
ser), parece que estamos
diante de uma personagem do
próximo filme do X-Men.
94
PROF. LEILA PRYJMA
 4)
Meia-calça cor da pele, tipo
Kendall para o inverno (a não ser
que tenha mais de setenta anos
ou use debaixo da calça em caso
de frio extremo). Em hipótese
nenhuma deve ser usada com saia
e sandália aberta.
95
PROF. LEILA PRYJMA
 5)
Calça justa demais,
que aperte as partes íntimas
(fica parecendo uma pata
de camelo).
96
PROF. LEILA PRYJMA

6)
Descolorir os (muitos) pelos da
barriga, o famoso "caminho da
felicidade". Melhor depilar, caso
contrário, é melhor procurar um
namorado que tenha colocado blondor
no bigodinho. Farão um lindo par.
97
PROF. LEILA PRYJMA

7)
Unha do pé grande, maior do
que onde termina o dedo, além de
ficar muito feio pode ser um perigo
fazendo "carinho" com o pé, no marido
ou namorado. Se estiver solteira, vá à
praia de meia.
98
PROF. LEILA PRYJMA

8)
Calça jeans com muitas aplicações
(rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo
em exagero polui o visual e esse tipo de
calça tem muita informação. Usada junto
com o ítem 2 (salto de acrílico) é uma das
piores composições. Se pretende sacanear
algum namorado (ou ex), chame-o para
jantar ou dançar, e vá assim.
99
PROF. LEILA PRYJMA

Perfume Paris do Yves Saint Lau
rent. se não estiver na terceira idade
não tem desculpa. As pessoas ao redor
não merecem isso e nem todo mundo
carrega neosaldina na bolsa. Usar no
verão então, é sadismo.
9)
100
PROF. LEILA PRYJMA

10) Calça legging com tamanco de
madeira. Se você não estiver numa
refilmagem de "Grease nos tempos da
brilhantina", use outra maneira de
chamar a atenção. Há outras (e muito
melhores) maneiras de um cara te
achar gostosa.
101
PROF. LEILA PRYJMA

O que os homens nunca deveriam
usar - ou ter usado
102
PROF. LEILA PRYJMA

Na crônica passada brinquei, com o meu ponto de
vista, sobre o que as mulheres não deveriam usar pois era sofrível. Foram dezenas de e-mails
concordando, mas pedindo para o colunista fazer a
mesmíssima coluna, porém sobre os equívocos
masculinos. Já tinha isso em mente e aí vai a minha
lista para meus queridos leitores. Acho abominável
que um homem envergonhe no sentido estético a
classe masculina usando:
103
PROF. LEILA PRYJMA
.

1)
O trio mais famoso do que o do
McDonalds: pochete, bermuda jeans e
sandália papete. Se vier acompanhado
do celular (na capinha) na cintura
então, é caso para fingir que não
conhece
104
PROF. LEILA PRYJMA

2)
Blazer com gola rolê por dentro.
É o figurino preferido de 10 em cada10
novos cabeleireiros recém bemsucedidos na cidade. Esse tipo acha
esse conjunto o uniforme da
"elegância". Geralmente abrem salão
na cidade com os nomes de Roberto's
Coiffeur, Cabral 's, Antonio's e por aí
vai.
105
PROF. LEILA PRYJMA

3)
Sapato social de "franjinha"
(aquele detalhe de penduricalho em
cima). Se for curto a ponto de
aparecer a meia branca por baixo, a
coisa beira a piedade. Esse tipo fica
ótimo num dublador de Michael
Jackson cantando "Billie Jean" no
Largo da Carioca.
106
PROF. LEILA PRYJMA

4)
Calça de cintura alta, a chamada
"Saintropeito". Cuidado com os
testículos! Eles não têm culpa se você
se veste mal. Gerentes de churrascaria
rodízio costumam adotar esse visual
acompanhado de uma vistosa camisa
vermelha de seda javanesa.
107
PROF. LEILA PRYJMA

5)
Perfume KOUROS (Yves Saint
Lau rent). Num acampamento pode
ser usado como repelente (pena que
até dos seus companheiros de
viagem). Um cara que usa esse
perfume se torna inesquecível. O
trauma nas pessoas ao redor é
irreversível.
108
PROF. LEILA PRYJMA

6)
Essa vai doer em muito "Maurício
" mas é a minha opinião: Casaquinho
de lã jogado nas costas e amarrado na
frente. Esse visual geralmente vem
acompanhado de um cabelo arrumado
pela mamãe a " La Roberto Justus ".
Tem solução, mas tem quem ser
mudado ainda na infância ou no
máximo adolescência. Depois fica
difícil.
109
PROF. LEILA PRYJMA

7)
Unha suja (e sem cortar). Se você não
for o mecânico Pascoal da novela
"Belíssima", pode ter certeza que brochará
sua namorada ou pretendente. Caso seja
bonito como o Gianechinni, ela será
somente um pouco mais
tolerante. Entretanto, irá pedir para limpálas assim que acabar a noite de fetiche com
um desleixado.
110
PROF. LEILA PRYJMA

8)
Base incolor na unha. Triste
amigo. Só limpar e cortar já é
suficiente. Cuidado se tem esse hábito,
pois daqui a pouco estará pedindo
"francesinha" no salão.
111
PROF. LEILA PRYJMA

9)
Fazer sobrancelha. Se for tirar
um fio maior, ok. Agora, se for limpar e
afinar nas extremidades, é melhor
tomar cuidado. Daí para usar rímel e
delineador é um pulo. Não estranhe se
vier uma vontade incontrolável de
chamar um amigo de infância para
assistir "Brokeback Mountain"
comendo pipoca light.
112
PROF. LEILA PRYJMA
 10)
Cueca furadinha tipo antiga
Adams de cor (vermelha, amarela,
marrom, etc.). Amigo, por favor,
treine tirar a calça puxando a
cueca junto. Nenhuma mulher no
mundo agüenta esse choque
visual. Se ela vir a sua cueca é
provável que você fique na mão
(literalmente).
113
PROF. LEILA PRYJMA
(Jabor)
114
PROF. LEILA PRYJMA
115
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Sendo assim podemos identificar duas maneiras
de se produzir uma crônica: a primeira é a
narrativa, que como já foi dito, conta um fato do
cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo,
espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica
dos textos jornalísticos, é uma forma mais
moderna do gênero, e ao contrário da outra não
narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto
de vista diferente do que a maioria enxerga.
116
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

As semelhanças entre as duas são justamente o
caráter social crítico, abordando sempre uma
maneira de enxergar a realidade, e o tom
humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico.
Podem se utilizar, para esse objetivo, de
“personagens tipo”, da sociedade que criticam.
117
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

Não se pode confundir a crônica com
outros gêneros como o conto ou a fábula,
estes têm características individuais que os
diferenciam daquela.
118
PROF. LEILA PRYJMA
Crônica

A crônica conta um fato comum do dia a
dia, relatam o cotidiano da vida real das
pessoas, enquanto o conto e a fábula
contam fatos inusitados ou até fantásticos.
Ou seja, distantes da realidade.

119
PROF. LEILA PRYJMA
120
PROF. LEILA PRYJMA
VIDA
121
Texto de Charles Chaplin
PROF. LEILA PRYJMA
“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e
esquecer pessoas inesquecíveis”. 122
PROF. LEILA PRYJMA
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar, 123
PROF. LEILA PRYJMAmas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
PROF. LEILA PRYJMA
124
125
Já dei risada quando não podia,
PROF. LEILA PRYJMA
Já fiz amigos eternos,
126
PROF. LEILA PRYJMA
já amei e fui amado,
mas também
já fui rejeitado,
127
PROF. LEILA PRYJMA
128
Já fui amado e não soube amar.
PROF. LEILA PRYJMA
Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara"
muitas vezes!
129
PROF. LEILA PRYJMA
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
130
PROF. LEILA PRYJMA
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
131
PROF. LEILA PRYJMA
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
132
e...
PROF. LEILA PRYJMA
...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!
133
PROF. LEILA PRYJMA
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!
PROF. LEILA PRYJMA
134
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e
A VIDA É MUITO
para ser insignificante"
Chaplin
PROF. LEILA PRYJMA
135
RESENHA

Como um gênero textual, uma resenha
nada mais é do que um texto em forma de
síntese que expressa a opinião do autor
sobre um determinado fato cultural, que
pode ser um livro, um filme, peças teatrais,
exposições, shows etc.
136
PROF. LEILA PRYJMA
O
objetivo da resenha é guiar o
leitor pelo emaranhado da
produção cultural que cresce a
cada dia e que tende a confundir
até os mais familiarizados com
todo esse conteúdo.
137
PROF. LEILA PRYJMA
 Como
uma síntese, a resenha
deve ir direto ao ponto, mesclando
momentos de pura descrição com
momentos de crítica direta. O
resenhista que conseguir
equilibrar perfeitamente esses dois
pontos terá escrito a resenha ideal.
138
PROF. LEILA PRYJMA

No entanto, sendo um gênero
necessariamente breve, é perigoso
recorrermos ao erro de sermos
superficiais demais. Nosso texto precisa
mostrar ao leitor as principais
características do fato cultural, sejam
elas boas ou ruins, mas sem esquecer de
argumentar em determinados pontos e
nunca usar expressões como “Eu gostei”
ou “Eu não gostei”.
139
PROF. LEILA PRYJMA
 Contudo,
as resenhas apresentam
algumas divisões que vale
destacar. A mais conhecida delas é
a resenha acadêmica, que
apresenta moldes bastante rígidos,
responsáveis pela padronização
dos textos científicos. Ela, por sua
vez, também se subdivide em
resenha crítica, resenha
descritiva e resenha temática.
140
PROF. LEILA PRYJMA
 Na
resenha acadêmica crítica, os
oito passos a seguir formam um
guia ideal para uma produção
completa:
 Identifique a obra: coloque os
dados bibliográficos essenciais do
livro ou artigo que você vai
resenhar;
141
PROF. LEILA PRYJMA
 Apresente
a obra: situe o leitor
descrevendo em poucas linhas
todo o conteúdo do texto a ser
resenhado;
142
PROF. LEILA PRYJMA
 Descreva
a estrutura: fale sobre
a divisão em capítulos, em seções,
sobre o foco narrativo ou até, de
forma sutil, o número de páginas
do texto completo;
143
PROF. LEILA PRYJMA
 Descreva
o conteúdo: Aqui sim,
utilize de argumentos para resumir
claramente o texto resenhado;
144
PROF. LEILA PRYJMA
 Analise
de forma crítica: Nessa
parte, e apenas nessa parte, você vai
dar sua opinião. Argumente baseandose em teorias de outros autores,
fazendo comparações ou até mesmo
utilizando-se de explicações que
foram dadas em aula. É difícil
encontrarmos resenhas que utilizam
mais de 3 parágrafos para isso, porém
não há um limite estabelecido. Dê
asas ao seu senso crítico.
145
PROF. LEILA PRYJMA
 Recomende
a obra: Você já leu,
já resumiu e já deu sua opinião,
agora é hora de analisar para
quem o texto realmente é útil (se
for útil para alguém). Utilize
elementos sociais ou pedagógicos,
baseie-se na idade, na
escolaridade, na renda etc.
146
PROF. LEILA PRYJMA
 Identifique
o autor: Cuidado! Aqui
você fala quem é o autor da obra que
foi resenhada e não do autor da
resenha (no caso, você). Fale
brevemente da vida e de algumas
outras obras do escritor ou
pesquisador.
147
PROF. LEILA PRYJMA

Finalmente, na resenha temática, você
fala de vários textos que tenham um
assunto (tema) em comum. Os passos são
um pouco mais simples:
148
PROF. LEILA PRYJMA
 Apresente
o tema: Diga ao leitor qual
é o assunto principal dos textos que
serão tratados e o motivo por você ter
escolhido esse assunto;
 Resuma os textos: Utilize um
parágrafo para cada texto, diga logo
no início quem é o autor e explique o
que ele diz sobre aquele assunto;
149
PROF. LEILA PRYJMA
 Conclua:
Você acabou de explicar
cada um dos textos, agora é sua vez
de opinar e tentar chegar a uma
conclusão sobre o tema tratado;
 Mostre as fontes: Coloque as
referências Bibliográficas de cada um
dos textos que você usou;
150
PROF. LEILA PRYJMA
 Resenha-resumo:
É um texto que se limita a resumir
o conteúdo de um livro, de um
capítulo, de um filme, de uma peça de
teatro ou de um espetáculo, sem
qualquer crítica ou julgamento de
valor. Trata-se de um texto
informativo, pois o objetivo principal
é informar o leitor.
151
PROF. LEILA PRYJMA
 Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o
objeto, faz uma avaliação sobre ele,
uma crítica, apontando os aspectos
positivos e negativos. Trata-se,
portanto, de um texto de informação e
de opinião, também denominado de
recensão crítica.
152
PROF. LEILA PRYJMA
 Quem
é o resenhista
A resenha, por ser em geral um
resumo crítico, exige que o
resenhista seja alguém com
conhecimentos na área, uma vez
que avalia a obra, julgando-a
criticamente.
153
PROF. LEILA PRYJMA
 Objetivo
da resenha
O objetivo da resenha é divulgar
objetos de consumo cultural livros,filmes peças de teatro, etc.
Por isso a resenha é um texto de
caráter efêmero, pois "envelhece"
rapidamente, muito mais que
outros textos de natureza opinativa.
154
PROF. LEILA PRYJMA
Nos 6 pequenos capítulos que integram a
obra, o gramático bate, intencionalmente,
sempre na mesma tecla - uma variação
sobre o mesmo tema: a maneira tradicional
e errada de ensinar a língua materna, as
noções falsas de língua e gramática, a
obsessão gramaticalista, a inutilidade do
ensino da teoria gramatical, a visão
distorcida de que se ensinar a língua é se
ensinar a escrever certo, o esquecimento a
que se relega a prática lingüística, a
postura prescritiva, purista e alienada - tão
comum nas "aulas de português".
155

PROF. LEILA PRYJMA
O velho pesquisador apaixonado pelos
problemas de língua, teórico de espírito
lúcido e de larga formação lingüística e
professor de longa experiência leva o leitor
a discernir com rigor gramática e
comunicação: gramática natural e
gramática artificial; gramática tradicional
e lingüística;o relativismo e o absolutismo
gramatical; o saber dos falantes e o saber
dos gramáticos, dos lingüistas, dos
professores; o ensino útil, do ensino inútil;
o essencial, do irrelevante".

156
PROF. LEILA PRYJMA

Receitas para manter o coração em forma
"Na apresentação, textos curtos
definem os diferentes tipos de gordura
e suas formas de atuação no
organismo. Na introdução os médicos
explicam numa linguagem
perfeitamente compreensível o que é
preciso fazer (e evitar) para manter o
coração saudável.
157
PROF. LEILA PRYJMA

As receitas de Cozinha do Coração Saudável
vêm distribuídas em desjejum e lanches,
entradas, saladas e sopas; pratos principais;
acompanhamentos; molhos e sobremesas.
Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de
queijo, torta de ricota, suflê de queijo,
salpicão de frango, sopa fria de cenoura e
laranja, risoto com açafrão, bolo de batata,
alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha,
torta fria de frango, crepe de laranja e pêras
ao vinho tinto são algumas das iguarias".
158
PROF. LEILA PRYJMA

O que é ser jovem
Hilário Franco Júnior
Há poucas semanas, gerou polêmica a
decisão do Supremo Tribunal Federal que
inocentava um acusado de manter relações
sexuais com uma menor de 12 anos. A
argumentação do magistrado, apoiada por
parte da opinião pública, foi que "hoje em
dia não há menina de 12 anos, mas mulher
de 12 anos".
159
PROF. LEILA PRYJMA

Outra parcela da sociedade, por sua vez,
considerou tal veredito como a aceitação
de "novidades imorais de nossa época".
Alguns dias depois, as opiniões foram
novamente divididas diante da
estatística publicada pela Organização
Mundial do Trabalho, segundo a qual 73
milhões de menores entre 10 e 14 anos
de idade trabalham em todo o mundo.
Para alguns isso é uma violência, para
outros um fato normal em certos
quadros sócio-econômico-culturais
160
PROF. LEILA PRYJMA

Essas e outras discussões muito atuais sobre a
população jovem só podem pretender orientar
comportamentos e transformar a legislação se
contextualizadas, relativizadas. Enfim, se
historicizadas. E para isso a "História dos
Jovens" - organizada por dois importantes
historiadores, o modernista italiano Giovanno
Levi, da Universidade de Veneza, e o
medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da
École des Hautes Études em Sciences Sociales
- traz elementos interessantes.
161
PROF. LEILA PRYJMA

O texto argumentativo

COMUNICAR não significa apenas enviar
uma mensagem e fazer com que nosso
ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito
de uma forma melhor, podemos dizer que nós
nos valemos da linguagem não apenas para
transmitir idéias, informações. São muito
freqüentes as vezes em que tomamos a palavra
para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite
o que estamos expressando (e não apenas
compreenda); que creia ou faça o que está
sendo dito ou proposto.
162
PROF. LEILA PRYJMA

Comunicar não é, pois, apenas um fazer
saber, mas também um fazer crer, um fazer
fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas
um instrumento de comunicação; ela é
também um instrumento de ação sobre os
espíritos, isto é, uma estratégia que visa a
convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer
crer, a mudar de opinião, a levar a uma
determinada ação.
163
PROF. LEILA PRYJMA

Assim sendo, talvez não se caracterizaria
em exagero afirmarmos que falar e
escrever é argumentar
164
PROF. LEILA PRYJMA

TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto
em que defendemos uma idéia, opinião ou
ponto de vista, uma tese, procurando (por
todos os meios) fazer com que nosso
ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.
165
PROF. LEILA PRYJMA

Num texto argumentativo, distinguem-se
três componentes: a tese, os argumentos e
as estratégias argumentativas.
TESE, ou proposição, é a idéia que
defendemos, necessariamente polêmica,
pois a argumentação implica divergência
de opinião.
166
PROF. LEILA PRYJMA

A palavra ARGUMENTO tem uma
origem curiosa: vem do latim
ARGUMENTUM, que tem o tema
ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer
brilhar", "iluminar", a mesma raiz de
"argênteo", "argúcia", "arguto".
167
PROF. LEILA PRYJMA

Os argumentos de um texto são facilmente
localizados: identificada a tese, faz-se a
pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a
pena de morte (tese). Porque ...
(argumentos).
168
PROF. LEILA PRYJMA

As ESTRATÉGIAS não se confundem
com os ARGUMENTOS. Esses, como se
disse, respondem à pergunta por quê (o
autor defende uma tese tal PORQUE ... - e
aí vêm os argumentos).
169
PROF. LEILA PRYJMA

ESTRATÉGIAS argumentativas são
todos os recursos (verbais e não-verbais)
utilizados para envolver o leitor/ouvinte,
para impressioná-lo, para convencê-lo
melhor, para persuadi-lo mais facilmente,
para gerar credibilidade, etc.
170
PROF. LEILA PRYJMA

A CLAREZA do texto - para citar um
primeiro exemplo - é uma estratégia
argumentativa na medida em que, em
sendo claro, o leitor/ouvinte poderá
entender, e entendo, poderá concordar com
o que está sendo exposto. Portanto, para
conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou
escreve vai procurar por todos os meios ser
claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA
da clareza. A CLAREZA não é, pois, um
argumento, mas é um meio (estratégia)
imprescindível, para obter adesão das
mentes, dos espíritos.
171
PROF. LEILA PRYJMA
O
emprego da LINGUAGEM
CULTA FORMAL deve ser visto
como algo muito es-tra-té-gi-co em
muitos tipos de texto. Com tal
emprego, afirmamos nossa autoridade
(= "Eu sei escrever. Eu domino a
língua! Eu sou culto!") e com isso
reforçamos, damos maior
credibilidade ao nosso texto. Imagine,
estão, um advogado escrevendo mal
... ("Ele não sabe nem escrever! Seus
conhecimentos jurídicos também
devem ser precários!").
172
PROF. LEILA PRYJMA
O
TÍTULO ou o INÍCIO do texto
(escrito/falado) devem ser utilizados
como estratégias ... como estratégia
para captar a atenção do ouvinte/leitor
imediatamente. De nada valem nossos
argumentos se não são ouvidos/lidos.
173
PROF. LEILA PRYJMA

A utilização de vários argumentos, sua
disposição ao longo do texto, o ataque às
fontes adversárias, as antecipações ou
prolepses (quando o escritor/orador
prevê a argumentação do adversário e
responde-a), a qualificação das fontes, a
utilização da ironia, da linguagem
agressiva, da repetição, das perguntas
retóricas, das exclamações, etc. são
alguns outros exemplos de estratégias
174
PROF. LEILA PRYJMA
Que a estrada se
abra à sua frente ...
175
PROF. LEILA PRYJMA
Que o vento sopre
levemente às suas
costas ...
176
PROF. LEILA PRYJMA
Que o sol brilhe morno e suave
em sua face ...
177
PROF. LEILA PRYJMA
Que a chuva caia de mansinho em
seus campos ...
178
PROF. LEILA PRYJMA
E até que nos
encontremos de
novo,
179
PROF. LEILA PRYJMA
que Deus lhe guarde na
palma de suas mãos ...
PROF. LEILA PRYJMA
180
Felicidades... Sempre...
181
PROF. LEILA PRYJMA
E que você possa buscar e descobrir
DEUS dentro de você.
Procure, mas acredite acima de tudo
que ELE existe.
Abraços na alma e calorosos beijos no
coração.
182
PROF. LEILA PRYJMA
183
PROF. LEILA PRYJMA
184
PROF. LEILA PRYJMA
185
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