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O pré-modernismo (ou estética impressionista) foi
um período literário brasileiro, marcado pela
transição entre o parnasianismo e simbolismo e o
movimento modernista seguinte.
Em Portugal, tal período é denominado movimento
saudosista .
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transição dos valores estéticos do século XIX para uma nova
realidade pautada por uma série de conflitos:
disputas provincianas como as existentes no Rio Grande do Sul
entre maragatos (castilhistas) e republicanos – revolução
federalista no RS
o fanatismo religioso do Padre Cícero e de Antônio
Conselheiro (Canudos)
o cangaço, no Nordeste
as revoltas da Vacina e da Chibata no Rio de Janeiro
Guerra do Contestado
segregação dos negros pós-abolição
a política seguia marcadamente dirigida pela oligarquia rural
lutas políticas constantes pelo coronelismo
o nascimento da burguesia urbana
a industrialização
o surgimento do proletariado a imigração européia
as greves operárias em São Paulo
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1902 a 1922:
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Canaã, de Graça Aranha
Os sertões, de Euclides da Cunha
Semana de Arte Moderna
mistura de várias tendências – VANGUARDAS - do século
XIX e relativa antecipação de técnicas
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passadistas: parnasianos e simbolistas retardatários
Vanguarda: variadas linguagens, com predomínio da
prosa neo-realista
conjunto de escritores – sem um projeto comum – buscando
olhar para o país de uma forma mais crítica.
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Relato sobre a guerra de
Canudos travada entre
sertanejos fanáticos e
soldados do exército;
A base fatual do relato são
as reportagens que E.C.
enviou para o jornal
durante o confronto.
A obra se divide – de
acordo com as teses
deterministas que a
delimitam (Taine: meio,
raça e momento) em A terra
– O homem – A luta.
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Os Sertões e sua estrutura
As teses cientificistas mais presentes nas duas primeiras
partes da obra.
Em O homem, o sertanejo é apresentado, simultaneamente,
como uma "sub-raça", "raça degenerescida" e como um "forte",
um "titã de cobre".
A luta – parte mais importante – é uma mescla de texto
científico, resgate histórico, reportagem jornalística, narrativa
romanesca, análise da guerra, denúncia da chacina dos
sertanejos e uma profunda interpretação do Brasil.
A percepção da guerra como tradução da existência de dois
Brasis – um civilizado e moderno e outro arcaico e primitivo –
dois Brasis sem unidade, sem um núcleo comum, constitui a
grande colaboração de E. C. para a consciência dos brasileiros
da época a respeito do seu próprio país.
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A linguagem elaborada, ornamental, difícil, poética,
barroca em suas antíteses, em suas metáforas e em seus
paradoxos –conferindo caráter literário ao texto.
"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o
raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua
aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela
o contrário(...). É desgracioso, desengonçado, torto.
Hércules-Quasimodo (...) é o homem permanentemente
fatigado (...) Entretanto, toda essa aparência de cansaço
ilude (...) No revés o homem transfigura-se . (...) e da
figura vulgar do tabaréu canhestro reponta,
inesperadamente, o aspecto dominador de um titã
acobreado e potente, num desdobramento
surpreendente de força e agilidade extraordinárias."
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Relatos neo-realistas, de estilo
simples, mais ou menos
desleixados na linguagem.
Valorização da vida suburbana e
das camadas pobres do Rio de
Janeiro
Caricatura dirigida aos poderosos
da época (políticos e letrados, em
especial)
Ironia corrosiva ao nacionalismo
ufanista
Denúncia dos preconceitos sociais
e de cor (o autor era mulato)
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burocrata visionário
formulações de nacionalismo ufanista
convencionais da nação.
perda progressiva de seus ideais, perseguidos e
destroçados pela realidade, como
Por protestar contra a violência do próprio
governo que ajudara a defender, Policarpo
Quaresma será preso e fuzilado.
"Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário
público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao
Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o
escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se vêem
na humilhante contingência de sofrer continuamente
censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo,
além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores,
com especialidade os gramáticos, não se entendem no
tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir
azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do
nosso idioma -- usando do direito que lhe confere a
Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o
tupi-guarani, como língua oficial e nacional do povo
brasileiro.”
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Poesia com traços
parnasianos, simbolistas e
pré-modernistas.
Os aspectos pré-modernistas
estão presentes em alguns
versos de extremo
coloquialismo e na
incorporação da temática da
"sujeira da vida" e do
grotesco, muito comuns na
poesia moderna.
Utilização freqüente de
termos científicos da medicina
e da biologia, de acordo com
as tendências
naturalistas/evolucionistas
vindas do século XIX.
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Apresenta uma obsessão pela morte, nas formas mais
degradadas que ela pode apresentar: podridão da carne,
cadáveres fétidos, corpos decompostos, vermes famintos
e fedor de cemitérios.
Dominada pelo pessimismo schopenhauriano, a poesia
de Augusto dos Anjos questiona a falta de sentido da
existência e verte um nojo amargo e desesperado pelo
fim inglório a que a natureza nos condena.
A angústia diante da morte transforma-se numa espécie
de metafísica do horror: o homem não passa de matéria
que acaba, que entra em putrefação e que depois
desaparece.
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
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Literatura geral (adulta): Urupês,
Cidades mortas, Negrinha.
contos com ênfase em soluções
patéticas, macabras ou anedóticas
estrutura do conto e de linguagem
presa ao modelo realista tradicional
registro da zona cafeicultura decadente
do interior paulista (Cidades mortas)
criação da figura do caboclo brasileiro
(o caipira) – Jeca Tatu
Literatura infanto-juvenil: O sítio do
pica-pau amarelo.
mescla de fantasia, realidade e
informação;
presença de um cenário típico do
interior brasileiro (o sítio)
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Canaã: Romance de tese (ou de idéias
ou ainda romance-ensaio), centrado
no debate ideológico entre dois
imigrantes alemães, Milkau e Lentz,
recém chegados ao Espírito Santo.
Há uma discussão sobre o futuro da
sociedade brasileira, discussão esta
centrada nas idéias de clima e de
raça. A linguagem da obra tem certos
acentos impressionistas.
Simpatizou com o grupo Modernista
de São Paulo e apadrinhou a Semana
de Arte Moderna.
O início do século XX
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O movimento Dada (os seus fundadores recusam o
termo Dadaísmo já que o ismo aponta para um
movimento organizado que não é o seu) surge durante e
como reação à I Guerra Mundial.
Os seus alicerces são os da repugnância por uma
civilização que atraiçoou os homens em nome dos
símbolos vazios e decadentes.
O grande objetivo dos dadaístas seja fazer tábua rasa de
toda a cultura já existente, especialmente da burguesa,
substituindo-a pela loucura consciente, ignorando o
sistema racional que empurrou o homem para a guerra.
Dada reivindica liberdade total e individual, é antiregras e ideias, não reconhecendo a validade, nem do
subjetivismo, nem da própria linguagem
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Os principais temas da literatura
no Dadaísmo eram:
- A denúncia das fraquezas
por que a Europa passava;
- A recusa dos valores
racionalistas da burguesia;
- A desmistificação da arte: “a
arte não é coisa séria”;
- A negação da lógica, da
linguagem, da arte e da
ciência;
- A abolição da memória, da
arqueologia, dos profetas e do
futuro;
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expressão de suas ideias e
não um retrato da realidade
Trecho de diário de Edvard
Munch: “passeava com dois
amigos ao pôr-do-sol – o céu
ficou de súbito vermelhosangue – eu parei, exausto, e
inclinei-me sobre a vedação –
havia sangue e línguas de
fogo sobre o azul escuro do
fjord e sobre a cidade – os
meus amigos continuaram,
mas eu fiquei ali a tremer de
ansiedade – e senti o grito
infinito da Natureza. "
Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na
pintura européia do século XIX. O nome do movimento é
derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude
Monet, um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os
preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos
fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a
pesquisar a produção pictórica não mais interessados em
temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o
quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando
pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura,
sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o
pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida
por movimentos análogos em outros meios quais ficaram
conhecidos
como
música
impressionista
e
literatura
impressionista.
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"A obra de um artista é uma espécie de diário.
Quando o pintor, por ocasião de uma mostra, vê
algumas de suas telas antigas novamente, é como
se ele estivesse reencontrando filhos pródigos - só
que vestidos com túnica de ouro." Pablo Picasso
"A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira
que nos ensina a compreender a verdade". Pablo
Picasso
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Foi um movimento artístico e literário que apareceu
primariamente em Paris, nos anos 20 do século XX.
Encontra-se inserido no contexto das vanguardas que
viriam a definir o modernismo. Fortemente
influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund
Freud, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente
na atividade criativa. Os seus representantes mais
conhecidos são: no campo das artes plásticas: Max
Ernst, René Magritte e Salvador Dalí
Salvador Dalí
O
futurismo
é
um
movimento
artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de
fevereiro de 1999 com a publicação do Manifesto
Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal
francês Le Figaro. Os adeptos do movimento
rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras
baseavam-se fortemente na velocidade e nos
desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX.
Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a
guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em
todas as artes e influenciou diversos artistas que
depois fundaram outros movimentos modernistas.
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