Capítulos 24 a 30 1 REVISÃO Introdução de Emmanuel • • • Cap 1 – Estudando a Mediunidade Mente – base dos fenômenos mediúnicos Valores Anímicos – hotentote e o sábio Sintonia – Cada um da conforme o que tem e recebe de acordo com o que dá • Cap 2 – O Psicocópio – Óculos – ausculta a alma, definindo suas vibrações Cap 3 – Equipagem Mediúnica – Raul Silva, Eugenia, Anélio , Antonio e Celina Cap 4 – Ante o Serviço Cap 5 – Assimilação de Correntes Mentais – meditação, estudo, hábito de discernir (conhece-te a ti mesmo) ajudam-nos a distinguir nossas ondas mentais das dos outros. 2 REVISÃO Estudo de Mediunidade Cap 6 – Psicofonia Consciente •Eugenia – médium consciente, psicofônica. Liborio •primeiro socorrista é o médium. Cap 7 – Socorro Espiritual •O que convence o comunicante e’ o sentimento •Condensador ectoplásmico Cap 8 – Psicofonia Sonambulica •Jose Maria – senhor de escravos. •Mais ajuda aquele que mais pode •a psicofonia se processa sem ligacão da corrente nervosa do cerebro mediunico a mente do hospede Cap 9 – Possessão – Pedro – ataque epiléptico. Possessao completa – Apesar da inconsciência, o espírito arquivou tudo para enriquecer o patrimônio das próprias experiências. – Se Pedro se renovar, provocará a mudança do irmão. A solução é aprender sem desanimar e servir no bem sem esmorecer. Cap 10 – Sonambulismo Torturado – Uma jovem chora convulsivamente e expressa o pensamento do obsessor. Não tendo havido o domínio do corpo físico, classifica como subjugação – Com suas células em completo desalinho, o cérebro deixa de exercer suas funções 3 REVISÃO Cap 11 – Desdobramento em Servico – Antonio Castro se desdobra e vai ate o local onde se encontra Olimpio – trabalhador da casa que desencarnou ha pouco tempo. Cap 12 – Clarividencia e Clariaudiencia – Agua fluidificada – Visoes sugeridas por Clementino Cap 13 – Pensamento e Mediunidade – Como espiritos nao existe neutralidade: evoluimos ou estacionamos Cap 14 – Em Servico •A morte e’ intimacao a entendimento fraternal. Ajudam Liborio Cap 15 – Forcas Viciadas Cap 16 – Mandato Mediunico •Uma delegação de autoridade envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. •Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes de sua encarnação. Cap 17 – Servico de Passes •O pensamento influi decisivamente na doação de princípios curadores. •É preciso que o paciente apresente uma certa “tensão favorável” relacionada com a vontade e a fé. Cap 18 – Apontamentos a margem •não devemos transformar os médiuns em oráculos e adivinhos com esquecimento dos nossos deveres de elevação. 4 Cap 19 – Dominacao Telepatica •Jovino permanece fascinado sob dominação telepática e, como marido e mulher respiram em regime de influência mútua, Anésia é atingida sem defesa, porque não tem sabido imunizar-se com os benefícios do perdão incondicional. Cap 20 – Mediunidade e oracao •o lar é uma escola de almas que se reaproximam para o serviço da própria regeneração •A oração de Anésia não conseguiu modificar os fatos em si, porém provocou uma modificação a si mesma •Alguém que se transforma, transforma também as situações. Cap 21 Mediunidaade no leito de morte •Elisa atrai o filho em passividade, e reflete as lembranças do passado e as alucinações que o filho padece •Comunhao direta entre espiritos – despedida Cap 22- Emersao no passado •caso de animismo •deve ser ouvida como se fosse mesmo uma mulher de outro tempo para desligar-se do passado. •Cap 23 – Fascinacao •caso complexo de fascinação, controlada por experiente hipnotizador - licantropia •Mediunidade poliglota ou xenoglossia •o problema é de sintonia e então informações do passado são trazidas ao presente 5 Capítulo 24 – Luta expiatória Em seguida, o cavalheiro que estava próximo caiu em estremeções coreiformes, desferindo gemidos roucos. Não longe, duas entidades estranhas observam os movimentos sem interferir magneticamente de maneira visível. Áuluadiantou a explicação: “Este homem em luta expiatória, mal atravessou a casa dos s 30 anos.” Desde a infância, sofre o contato indireto de companhias inferiores que aliciou no passado, pelo seu comportamento infeliz. Quando eles se aproximam apresenta tais perturbações histéricas. Vive de médico em médico e os tratamentos difíceis lhe alteraram a vida física. Parece um velho quando na realidade não o é. Áulus e Clementino aplicavam-lhe recursos magnéticos e Raul Silva em oração ao seu lado solicitava apoio. Decorridos alguns minutos o homem se acalmou e Áulus continuou as explicações. O problema desse irmão é de natureza mental com raízes na sensibilidade psíquica. Não é propriamente um médium, é um enfermo que reclama cuidados. No entanto, sanada a desarmonia de que é portador, poderá cultivar preciosas faculdades mediúnicas. A doença do corpo é desequilíbrio da alma. 6 Capítulo 24 – Luta expiatória Foi acolhido por um heróico coração materno e por um pai que lhe foi associado na insânia. Aos 7 anos surgiu a desarmonia e desde então vem lutando no laborioso processo educativo. Entretanto não ajuda muito. Supõe haver nascido para o fracasso. Sente-se derrotado antes da luta A reunião chegara ao fim e Áulus solicitou permissão a Clementino para acompanhar o rapaz até em casa. Acomodou na cama simples e dormiu desprendendo-se do corpo. Registrava a mesma perturbação mental. Amedrontado dirigiu-se até a cama do pai paralítico abraçou-o e dizia: “Pai, estou sozinho, socorra-me, tenho medo!” Estavam à frente de pai e filho. Júlio, o pai de Américo, há anos foi acometido de paralisia das pernas. Esforça-se pela subsistência da família em trabalhos leves. Entregue à provação, começou a ler e refletir, encontrando consolo no Espiritismo. Está sustentado pelo devotamento da esposa com quem teve 5 filhos, 4 homens e 1 mulher. A moça foi dedicada irmã em outra existência. Américo, o mais velho, já conhecemos, os outros 3 consomem a mocidade em extravagâncias noturnas. 7 Capítulo 24 – Luta expiatória Nisso, uma jovem de fisionomia nobre e calma, penetrou o quarto em espírito, passou rente à equipe sem notá-los. Reanimou Américo e levou-o de volta ao seu quarto. A jovem era Laura, a filha generosa que mora na casa, e mesmo durante o sono não se descuida de amparar o pai. Os fatos mediúnicos são constantes nesse lar. Os pensamentos dos que partilham o mesmo teto, agem e reagem uns sobre os outros, através de incessantes correntes de assimilação. A influência dos encarnados entre si é habitualmente muito maior do que se imagina. O intercâmbio de alma para alma, no templo familiar ou nas instituições de serviço em que nos agrupamos é Lei Natural. Sem perceber, consumimos idéias e forças uns dos outros. 8 Capítulo 25 – Em torno da fixação mental Hilário e André quiseram saber sobre a fixação mental. Como pode a mente demorar-se em determinadas impressões como se o tempo para ela não caminhasse? Como alguém pode ficar séculos só pensando em vingança? Em primeiro lugar é necessário compreender que depois da morte do corpo, prosseguimos desenvolvendo os mesmos pensamentos que cultivávamos na experiência carnal. Em segundo, que as Leis Naturais traçam princípios que não podemos trair. Quando numa batalha alguém luta pelo aperfeiçoamento individual e coletivo, e vence, segue após à morte no rumo de esferas superiores. Mas ao contrário, em se distanciando do aperfeiçoamento fica na retaguarda onde se confunde com os desajustados de toda espécie, para indeterminado período de tratamento. A alma é o soldado em luta. 9 Capítulo 25 – Em torno da fixação mental Quando estamos felizes, o tempo passa rápido. Quando não, o tempo passa lento. Isso porque fixamos o ponto do nosso desajuste. O relógio marca o mesmo horário para todos, mas para alguns o tempo é leve, para outros pesado. A coisa muda quando nos desvencilhamos dos pensamentos de flagelação e derrota, através do trabalho constante pela nossa renovação e progresso. Quando a morte nos surpreende, se não nos dispomos ao esforço heróico, atravessamos anos às vezes séculos na repetição de reminiscências desagradáveis. Não se interessando por outro assunto a não ser o da própria dor, a criatura desencarnada, isola-se do mundo externo e nada mais ouve, vê ou sente. O remédio é a reencarnação, que atua como um choque de longa duração, em que a alma é convidada pela Lei a restabelecer-se. Mas uma encarnação compulsória não é um ato de violência contra o livrearbítrio, pergunta Hilário ? É claro que devemos honrar a consciência livre, diz Áulus, mas diante de alguém irresponsável e enfermo somos obrigados a encaminhá-lo a doloroso processo de reequilíbrio a favor dele mesmo. 10 Capítulo 26 – Psicometria Atravessando ruas e praças, passaram à frente de um museu e o orientador quis fazer alguns apontamentos no local a respeito da psicometria: a faculdade de ler registros de pessoas e eventos no contato com objetos comuns. É uma forma de mediunidade. No interior do edifício, entidades desencarnadas misturavam-se aos visitantes encarnados. Muitas pessoas fixadas no passado freqüentam estas casas pelo prazer de rememorar. Algumas peças, excetuando-se uma ou outra, estavam revestidas de fluidos opacos, formando uma massa acinzentada, na qual apareciam pontos luminosos. Logo notaram um relógio circundado por uma faixa luminosa esbranquiçada. Áulus recomendou que a peça fosse tocada e imediatamente André registrou na mente uma linda reunião familiar, em que um casal conversava com quatro jovens. O ambiente digno e agradável tinha mobiliário austríaco, jarros de flores e quadros 11 valiosos. Capítulo 26 – Psicometria O relógio pertenceu a respeitável família do século passado. Conservava as formaspensamento do casal que o adquiriu e que visitava o museu para a alegria de recordar. O objeto é animado pelas reminiscências de seus antigos possuidores. O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte. Deixamos vestígios do pensar assim como os animais deixam no próprio rastro o odor que lhe é característico. Se nos detivermos a examinar o relógio em questão poderemos conhecer a história da matéria que serve à formação do relógio. Demanda mais trabalho e mais tempo mas é perfeitamente viável. Assim é possível entrar em relação com pessoas através de um objeto que a elas tenham. Em seguida detiveram-se diante de uma tela do século 18 que não apresentava qualquer sinal de moldura fluídica. O quadro não funcionava com “mediador das relações espirituais” por achar-se plenamente esquecido pelo autor e por aqueles que provavelmente o possuíram. 12 Capítulo 26 – Psicometria Numa das galerias, 2 cavalheiros e 3 senhoras admiravam singular espelho, junto do qual se mantinha uma jovem desencarnada com expressão de grande tristeza. Uma das senhoras elogiou a beleza da moldura e a moça irritada tateou-lhe os ombros. A senhora estremeceu e convidou os demais a se distanciarem. A jovem ficou contente com a solidão e passou a contemplar o espelho sob estranha fascinação. O espelho foi presente de um rapaz que lhe conquistou o coração, filho de franceses estabelecidos no Brasil do século 18. Hilário indaga de jóias que seriam enfeitiçadas. “A influência não procede das jóias, mas das forças que as acompanham.” “... e se alguém viesse aqui adquirisse a peça levando-a ?” Arcaria também com a presença da moça desencarnada. “Mas seria justo?” A vida nunca se engana. É provável que alguém apareça por aqui e extasie com a peça, levando-a. “Quem?” O moço que empenhou a palavra, provocando a fixação mental dessa jovem. Reencarnados, hoje ou amanhã, possivelmente um dia virão até aqui, tomando-a por filha ou companheira, na reparação justa. Tudo que vimos é sintonia. Através do pensamento comungamos uns com os outros em todo o Universo. 13 Capítulo 27 – Mediunidade transviada Áulus e equipe visitam outra casa espírita. Várias entidades presentes em meio aos encarnados, mas em lamentáveis condições. Pareciam inferiores aos homens e mulheres que compunham a reunião. Apenas Cássio, um guardião simpático, demonstrava superioridade moral. Os encarnados e os desencarnados não o percebiam e também não lhe acolhiam os pensamentos. Indagado por Áulus, Cássio explicou que oferece os melhores recursos ao dirigente encarnado Quintino. Livros, impressos, conversações edificantes, tudo em vão. O teimoso amigo não percebe a responsabilidade do intercâmbio mediúnico. Apesar dos apelos... nenhum progresso. O recinto revestia-se de fluidos desagradáveis e densos. Dois médiuns davam passividade a companheiros convertidos em criados do grupo enquanto outras entidades nas mesmas condições em torno apresentavam-se bisbilhoteiras. 14 Capítulo 27 – Mediunidade transviada Uma senhora conversava com Raimundo, um dos comunicantes, pedindo sua interferência para receber determinada quantia em dinheiro, do outro lado um cavalheiro pedia a Teotônio sua interferência na obtenção de emprego. Os espíritos Raimundo e Teotônio respondiam subservientes aceitando a incumbência. Áulus aproveitou para justificar que o curso rápido não dispensava a observação do “psiquismo desviado” onde encarnados e desencarnados respiram em regime de vampirização recíproca. Abusam da oração e menoscabam as possibilidades de trabalho digno para se acomodarem no atendimento aos caprichos pessoais. Acrescentou que se o erro procede da ignorância bem intencionada, a Lei prevê recursos indispensáveis ao esclarecimento justo, mas se o abuso é deliberado não faltará a necessidade da reparação. Logo depois partiram, não havia mais lições a aprender. 15 Capítulo 28 – Efeitos físicos Para encerrar a semana de estudos mediúnicos, Áulus levou André e Hilário a uma reunião de materialização. Eram 20h quando entraram no recinto destinado aos trabalhos, uma sala de estar ligada a estreita câmara. O médium, um homem ainda moço, estava deitado no aposento íntimo. Na sala estavam 14 pessoas, aparentemente bem intencionadas, das quais se destacavam 2 senhoras doentes, motivo essencial da reunião, para recolher a assistência dos espíritos materializados. A maioria das reuniões de materialização na crosta terrestre, com raras exceções, primavam por infelizes atitudes dos encarnados. A seu ver, somente os doentes justificariam tal trabalho, além das raras experiências dignas e respeitáveis, realizadas pelo mundo científico. 16 Capítulo 28 – Efeitos físicos Os espíritos procediam à higienização. Aparelhos estavam dispostos para a emissão de raios curativos, e outros para ionização do ambiente com efeitos bactericidas. Nem todos os encarnados levavam a sério as responsabilidades do assunto e traziam consigo emanações tóxicas, oriundas do abuso da nicotina, carne e aperitivos, além das formas-pensamento inadequadas à tarefa por começar. (maiores detalhes sobre a preparação da reunião estão no livro Missionários da Luz, agora o foco é a mediunidade) Centralizando a atenção na cabine do médium, Áulus comentou que aquela dezena de entidades, já haviam preparado os equipamentos. A digestão, a circulação e o socorro às vísceras do médium estavam concluídos. Agora interessava observar substâncias, associações, recursos, movimentos do plano espiritual e a mediunidade em si. 17 Capítulo 28 – Efeitos físicos Os colaboradores desencarnados extraíam forças de pessoas e coisas da sala, inclusive da Natureza ao redor. Com a colaboração dos mentores, o médium desdobrou afastando-se do corpo enquanto este começou a expelir ectoplasma. Saía por todos os poros e com predominância pela boca, narinas, ouvidos, tórax e extremidades dos dedos. •ectoplasma está tão associado ao pensamento do médium quanto as forças do filho em formação estão ligadas à mente da mãe. Por isso todo o cuidado dos espíritos com o médium. •A materialização de criaturas e objetos do plano espiritual exige mais do médium e dos encarnados, mesmo estando sob controle dos espíritos. Como a educação do médium e dos encarnados deixa a desejar, existem dificuldades de controle sobre os resultados. 18 Capítulo 28 – Efeitos físicos A massa fluídica leitosa-prateada avolumava-se. É possível dividi-la em 3 elementos essenciais: A - Espiritual B – Mediun + Grupo C - Natureza Os fluidos A e C são os mais puros, enquanto os fluidos B são capazes de atrapalhar os serviços. Mas quando A e C encontram segura colaboração das energias B, então as materializações assumem características sublimes. A enfermeira devotada socorreu as doentes, aplicando-lhes raios curativos. Mesmo tendo que deixar o recinto sempre que os pensamentos atingiam a matéria ectoplásmica. Em seguida um amigo espiritual recolheu um pouco do ectoplasma e transportou flores para a sala. A Ciencia fara isso com a maior seguranca. 19 Capítulo 28 – Efeitos físicos Logo após, os espíritos acomodaram o médium ao corpo e sob a atuação de passes calmantes, as forças ectoplásmicas recomeçaram a surgir das narinas e dos ouvidos, revitalizadas e abundantes. No fogão, um grande balde de parafina fervente. Um amigo espiritual cobriu a mão (direita) com o material que emanava do médium e mergulhou-a na parafina líquida, para em seguida deixar em pequena mesa à frente de todos, o molde como lembrança. Depois, uma jovem (espírito) trabalhou igualmente o ectoplasma, modelando 3 flores que submersas no balde, resultaram em outro mimo colocado à frente de todos. Em seguida os tarefeiros espirituais submeteram o médium a complicadas operações magnéticas através das quais a substância materializante era restituída ao corpo físico, inteiramente purificada. 20 Capítulo 28 – Efeitos físicos Áulus aproveitou para confirmar que todas as pessoas possuem aquela energia. O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica; é um recurso que todas a formas da Natureza possuem. Nos médiuns é o recurso com que os espíritos desencarnados, que sintonizam com a mente mediúnica, se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres. É também responsável pelas imagens criadas pela imaginação do médium ou dos “amigos” invisíveis que o acompanham e assistem. Daí o perigo de ser manejado por entidades deprimentes. 21 Capítulos 29 – Anotações em Serviço Por que não interferir entre os homens para unificar nomenclaturas do fenômeno mediúnico? Áulus respondeu que não importa que os aspectos da verdade recebam nomes variados. Vale a sinceridade com que nos devotamos ao bem. O laborioso esforço da Ciência é tão importante quanto o heroísmo da fé. No futuro, a Ciência irá catalogar os fenômenos mediúnicos, registrando a existência das vibrações psíquicas, garantindo a Religião da Nova Era. Alguns acham que devemos procurar somente o convívio dos espíritos superiores relegando os espíritos necessitados e obsessores entregues a si próprios. Mas devemos lembrar que os gênios realmente superiores jamais abandonam os sofredores e pequeninos, assim como não se deve abandonar uma criança só porque não sabe ler. Há quem diga que o Espiritismo abriga desequilibrados e enfermos, dando impressão de uma Doutrina que converte os templos de oração em refúgio de alienados mentais. Curioso é que a Medicina não sofre qualquer diminuição por prestar auxílio a enfermos. Trabalhemos com animo. O tempo conugado com o servico no bem e’ o alicerce de nossa vitoria. 22 Capítulos 30–Últimas Páginas Ante o Sol nascente, Áulus apontou para um homem do campo e concluiu. A mediunidade como instrumento da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium do fruto e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam, moldando-lhes as manifestações, segundo as próprias possibilidades. Em seguida viram um carpinteiro – o artifice e’ o medium de preciosas utilidades Escultor e’ o medium da obra-prima. A Arte e’ a mediunidade do Belo, onde encontramos sublimes visoes do futuro. Varredores sao valiosos mediuns da limpeza. Juiz e’ o medium das leis. Todos os homens sao instrumentos das forcas a que se devotam. Produzem de conformidade com os ideais em que se inspiram atraindo os elementos invisiveis que os rodeiam conorme a natureza dos sentimentos e ideias de que se nutrem. A familia e’ uma reuniao de almas em processo de evolucao, reajuste , aperfeicoamento ou santificacao. Pode ser comparada a uma reuniao de servico espiritual no espaco e no tempo cinzelando coracoes para a eternidade. Aulus se despede abracando Andre e Hilario. 23 Base do Estudo da Medinidade: Introdução, Cap 1, Cap 13 •Mente/Pensamento •Animismo •Sintonia Equipamentos: •Psicoscópio – óculos que examina a condição vibratória do encarnado (2) •Condensador ectoplásmico – pensamento to espirito (7) •Espelho – tela – pessoas e pensamentos (16) •Aparelhos que emitem raios curativos Mediunidade (LM – AK): efeitos fisicos e inteligentes Efeitos Físicos (28) •Som •Movimento •Transporte •Cura 24 Efeitos Inteligentes – causa inteligente, ato livre e voluntário, exprimindo intenção ou respondendo a um pensamento, informações. O Com base nos ensinamentos do Cristo § Psicofonia consciente (6,7) § Psicofonia sonambúlica (8) § Desdobramento (11) § Clarividência e clariaudiência (12) § Mandato mediúnico (16) § Passes (17) § Oração e Evangelho no Lar (20) · Intuição · Escolha do tema · Passes § Psicometria (26) 25 o Mediunidade Perturbada § Possessão (9) (subjugação completa) – epilepsia de Pedro § Sonambulismo torturado (10) – psicofonia (mulher que matou padrasto na encarnação anterior e abortou na atual) § Forças viciadas (15) · vícios (álcool, fumo) · Psicografia – repórter a difamar uma jovem § Dominação telepática (19) – Anésia, Jovino e a amante. § Mediunidade no leito de morte (20) · Alucinação conjunta ao desencarnado · Despedida de ente querido § Fascinação (22): Xenoglossia – língua, costumes § Fascinação (23): Licantropia § Luta expiatória (24) § Fixacao Mental (25) § Mediunidade – pedidos levianos (27) 26 BOA SEMANA 27