Prof. Paulo Barreto [email protected] MARTINS, Petrônio Garcia ; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais.3.ed. atual. 3. tir São Paulo: Saraiva, 2010. 441p. WANKE, Peter F. Estratégia logística em empresas brasileiras . São Paulo: Atlas, 2010. 151p. SLACK, Nigel ; CHAMBERS, Stuart ; JOHNSTON, Robert . Administração da produção. 3.ed.2.reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 703p. DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas 1998. MARTINS, P. G., ALT, P. R. C., Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2002. NOVAES, Antônio G., Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. São Paulo: Campus, 2004. BULGACOV, Sergio. Manual de gestão empresarial. 2.ed.2.reimpr. São Paulo : Atlas, 2006. 380p. http://uniesp.tyr.com.br/admm BALLOU, R. H.Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo. Atlas, 1995, 388p. BALLOU, R. H.Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2001. CHING, H.Y. Gestão de Estoques na Cadeia Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2001. http://uniesp.tyr.com.br/admm 1º Bimestre: Introdução a Administração de materiais. Sistema logístico e de materiais. Estoques Parâmetros de Estoques Dimensionamento de Estoques. Curva ABC. 2º Bimestre: Embalagem e movimentação de materiais. Custo de estoques. Lote econômico de Compras. Níveis de estoques. Sistemas de Compras. Transporte e distribuição. http://uniesp.tyr.com.br/admm Segundo (L. J. Rose, 1956:70) a Administração de Materiais é o planejamento, direção, controle e coordenação de todas aquelas atividades ligadas às aquisições de materiais e estoques, desde o ponto de sua concepção até à sua introdução no processo de sua fabricação. Ela começa com a determinação da qualidade do material, e a sua quantidade, e termina com a sua entrega à produção, a tempo de atender à procura dos clientes no prazo marcado e a preço mais baixo. A administração de Materiais verifica requisições, provê a disponibilidade, determina os níveis de valor e de preços e controla o fluxo de materiais, desde o início do desenvolvimento das necessidades da produção (vindo do recebimento da encomenda do cliente ou do programa de mercado de vendas antecipadas), até a entrega final do produto ao referido cliente. (Farrell & Heinritz, 1983:72) evitar a falta de produtos sazonais; pontualidade no prazo de entrega por parte dos fornecedores; buscar sempre o menor preço sem faltar com a qualidade. Planejamento:consiste em alocar os recursos para alcançar objetivos preestabelecidos. Existem dois tipos de Planejamento: Estratégico: O primeiro exprime intenções da alta direção e é mais qualitativo. Operacional: é mais quantitativo e refere se às operações de escalões mais baixos alto giro de estoque consistência de qualidade qualificação de pessoal baixo Custo de aquisição e posse continuidade de suprimento Objetivos: A diminuição das atividades, redução do transporte ocioso e maior velocidade das operações. Meios para atingir esse objetivo: Uma análise dos sistemas e métodos para a Movimentação e Armazenagem em uma empresa influencia diretamente sua estrutura de custos. Pode-se encontrar a solução nas modernas técnicas de simplificação de trabalho; A armazenagem e movimentação são segmentos da Administração de Materiais, onde as mudanças de produtividade podem ser prontamente realizadas. O uso de mecanização, para substituir o trabalho humano, envolve grandes investimentos. Meios para atingir esse objetivo: A eficiência dos sistemas de estocagem de cargas e do almoxarifado dependem da escolha adequada do sistema. Pontos importantes com o estudo do Layout e tipos de embalagem devem ser considerados. Para a melhoria de um sistema de movimentação, consegue-se bons resultados analisando-se os seguintes itens: Mão de obra utilizada na movimentação; interrupções no trabalho para efetuarem-se movimentações; número de manuseios entre duas operações. O sistema de distribuição de produtos de uma empresa sempre foi importante e complexo, pois o transporte é um considerável elemento de custo em toda atividade industrial e comercial. Desde a crise do petróleo, num país onde quase 80% das mercadorias são transportadas via rodoviário, a racionalização desta operação passou a ser vital para a estrutura econômico-financeira das empresas. A decisão entre frota própria, “leasing” ou transportadora de terceiros é bem mais complexa do que parece. Cada situação tem características específicas e não existem regras gerais que garantam o acerto da escolha. Frete FOB (Free on board) - A sigla FOB significa free on board e em português pode ser traduzida por “Livre a bordo”. Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação de colocar a mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador. Frete CIF (Cost, Insurance and Freight) CIF é a sigla para Cost, Insurance and Freight, que em português, significa “Custo, Seguros e Frete”. Neste tipo de frete, o fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo e frete. Esta responsabilidade finda quando a mercadoria chega ao porto de destino designado pelo comprador. Vários fatores influem na decisão de operar as compras pelo sistema CIF ou FOB, e a tendência normal dos setores de compra é optar pelo CIF,. Mas a elevação dos custos de transporte nos últimos tempos vem pressionando a política de vendas com o objetivo de transferir esses custos ao comprador (FOB),. Embora as duas condições de compra continuem sendo praticadas, todos os negócios FOB trarão novo encargo para os responsáveis pela administração de materiais: a escolha do transportador. Nas compras FOB, caberá aos comprador estabelecer uma política de transporte que lhe permita manter custos adequados, ao mesmo tempo que terá de responder pela eficiência da operação para que seus insumos cheguem ao destino final (seja ele qual for) nos prazos estabelecidos. Com isso torna-se indispensável estabelecer critérios básicos de transporte que lhe permitam a escolha das opções mais condizentes com as suas necessidades (Dias, 1988:320) Toda atividade realizada em uma empresa, seja ela industrial, comercial ou burocrática, necessita de matérias primas, componentes, equipamentos e serviços para ser executada. Portanto, a administração de compras é um elemento essencial da área de materiais no alcance dos objetivos empresariais. Uma seção de compras tem por finalidade: suprir as necessidades de materiais ou serviços, realizar o planejamento quantitativo e qualitativo, satisfazer as necessidades no momento certo com quantidades corretas, verificar todo o montante comprado, providenciando o transporte, armazenamento e distribuição. Segundo Dias (1993:259), podemos concluir que os objetivos básicos de uma Seção de Compras seriam: obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa; comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padrões de quantidade e qualidade definidos; procurar sempre, dentro de uma negociação justa e honesta, as melhores condições para empresa, principalmente em condições de pagamento. princípios básicos da organização de compras: autoridade para compra; registro de compra; registro de preço; registro de estoque e consumo; registro de fornecedores; arquivo e especificações; arquivo de catálogos. Completando a organização, podemos incluir como atividade da seção de compras: Pesquisa dos fornecedores. Nesse item envolverá o estudo de mercado e dos materiais, análise de custos, investigação das fontes de fornecimento e desenvolvimento de fontes de materiais alternativos; Aquisição. Ressaltando a importância da conferência de requisições, análise das cotações , decisão de compra, entrevista a vendedores, negociação de contratos e encomendas e acompanhamento do recebimento de materiais. Administração. Envolvendo as funções de manutenção de estoques mínimos, transferências de materiais, conferência sistemática para evitar excessos e obsolescência de estoque, cuidando de relações comerciais recíprocas, padronização, entre outras que for necessário. De acordo com Dias (1988:293), a negociação se divide em seis etapas que podemos Descrevê-las a seguir: Preparação : Nessa etapa se estabelecem os objetivos a serem alcançados de forma ideal e os que a realidade permitirá atingir. É importante que se reflita a respeito do comportamento e dos objetivos do outro negociador, e que se transmita uma expectativa positiva dos resultados. Abertura: é a fase da consolidação do objetivo. Uma conversa descontraída ajuda a reduzir a tensão, servindo para esclarecer que ambos estão ali para resolver um problema, satisfazer uma necessidade e destacar que os benefícios serão obtidos no trabalho conjunto. Exploração: nesta fase faz-se perguntas objetivas e apresenta-se os produtos, serviços e ideias. Ela é muito importante, pois, uma vez obtida ou não a anuência do outro negociador é que se deve decidir se a negociação deve ou não prosseguir. Apresentação: etapa em que deve ser feito o relacionamento dos objetivos e expectativas iniciais com a s necessidades de outra parte. Quanto mais se fornecer condições para que o outro faça a ligação entre proposição, sentimento e necessidade, mais proveitosa será essa etapa. Clarificação: o processo de clarificação consiste em ouvir atentamente as objeções do outro negociador. Nesta fase aproveita-se para fornecer mais informações diante das objeções levantadas. Ação final: é o desfecho do negócio. Em forma de acordo, ambos fecham o negócio que satisfaça as partes envolvidas