Chamamos de termos essenciais da oração aqueles que compõem a estrutura básica da oração, ou seja, que são necessários para que a oração tenha significado. Sujeito é o elemento do qual se diz alguma coisa. Sujeito é o ser que pratica ou recebe a ação que o verbo expressa. Sobre predicado podemos dizer que é aquilo que se diz sobre o sujeito. O verbo encontra-se no predicado e, em regra, concorda com número e pessoa com o sujeito. NÚCLEO DO SUJEITO - É a palavra (substantivo, palavra substantivada ou pronome substantivo) que realmente indica a função sintática que está exercendo. Exemplos: O computador travou novamente. Núcleo A lâmpada está queimada. Núcleo O sujeito pode ser: a) SIMPLES b) COMPOSTO c) DESINENCIAL d) INDETERMINADO e) ORAÇÃO SEM SUJEITO a) SIMPLES - quando possui um único núcleo. Exemplos: O menino quebrou a janela. Núcleo Olga aprendeu a tocar violão. Núcleo Exemplo: Maria e Dirceu cambaleavam pela rua. N1 N2 Aquela menina e a amiga choraram de emoção. N1 N2 Exemplos: (eu) Pintei algumas camisas. (nós) Viajaremos para São Paulo. Quando não é possível determiná-lo na oração. Acontece em dois casos: Verbo na verbo na 3ª pessoa do plural, sem existência de outro elemento no texto que exija essa flexão do verbo. Exemplos: Mandaram o pintor concluir o serviço. Falaram de você na festa. Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do pronome “se”, índice de indeterminação do sujeito. Exemplos: Come-se bem neste restaurante. Precisa-se de empregados. Quando um pronome indefinido representa o sujeito ele deve ser classificado como determinado. Exemplos: Alguém pegou a minha borracha. (Sujeito simples) Ninguém ligou hoje. (Sujeito Simples) São orações constituídas apenas pelo predicado, pois a informação fornecida não se refere a nenhum sujeito. Nos casos de oração sem sujeito, os verbos são considerados impessoais e vêm conjugados na 3ª pessoa do singular. Veja alguns verbos impessoais que não possuem sujeitos: Exemplos: Choveu muito hoje pela manhã. Nevou bastante durante o inverno. Os verbos que indicam fenômenos da natureza, quando usados em sentido conotativo (figurado) deixam de ser impessoais. Exemplos: Choviam palmas na platéia. Amanheci indisposto. Choveram reclamações sobre as operadoras de telefonia. Exemplos: Houve vários pedidos de demissão, com a nova lei. Há muito tempo que isso aconteceu. Se empregarmos o verbo “existir” no lugar de “haver” teremos sujeito com o qual o verbo concordará em número e pessoa. Exemplo: Existem muitas espécies de aves em extinção. Exemplos: Faz duas semanas que não viajamos. Está muito quente hoje. É uma hora. São três horas.