EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE ECTOPARASITOSES EM CRIANÇAS DE CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Aluna: Camila Yumi Oishi Bolsista PIBIC/UFPR-TN Orientadora: Débora do Rocio Klisiowicz Pediculus humanus capitis, conhecido popularmente como piolho de cabeça, é um inseto hematófago responsável pela pediculose humana, com distribuição mundial e prevalência elevada na infância. Esse trabalho teve como objetivos verificar a prevalência desse inseto em alunos de creches municipais de Curitiba e Almirante Tamandaré, e realizar testes in vitro e in vivo para analisar a eficácia do óleo essencial de citronela (C. winterianus) na eliminação desse ectoparasito. Prevalência (%) 41% 59% Infestados Não Infestados Prevalência de infestação por Pediculus humanus capitis encontrada em crianças dos CMEIs. Tratamento com óleo essencial de citronela 3% Preparação de Óleo Essencial de Citronela a 3% In vitro In vivo Inspeção visual • In vitro insetos adultos: não resultou em morte. ovos: não eclodiram por desidratação. • In vivo não eliminou o inseto, porém pareceu apresentar atividade repelente. Os experimentos devem ser repetidos para a determinação da ação do óleo de citronela no controle da pediculose. Piolhos e lêndeas coletados para manutenção em laboratório Preparação borrifada sobre piolhos e lêndeas Preparação borrifada na cabeça da criança e depois colocada uma touca plástica GUTIÉRREZ, M.M.; GONZÁLEZ, J.W.;STEFANAZZI, N.; SERRALUNGA, G.; YAÑEZ, L.; FERRERO, A.A. Prevalence of Pediculus humanus capitis infestation among kindergarten children in Bahía Blanca city, Argentina. Parasitol Res. v. 111, p. 1309–1313, 2012. NUTANSON, I.; STEEN, C.J.; SCHWARTZ, R.A.; JANNIGER, C.K. Pediculus humanus capitis: an update Acta Dermatoven APA. v. 17, n. 4, p. 147-159, 2008. SANTOS, V.P.; PAGOTTI, R.E.; FERREIRA, B.R. Avaliação da prevalência em uma escola pública do município de Ribeirão Preto - SP. Conclui-se que a pediculose é elevada nos Centros Municipais de Educação Infantil analisados. Populações com mais de 5% de parasitismo podem ser consideradas como epidêmicas (Guitiérrez, 2012) e a alta prevalência deve ser acompanhada por autoridades competentes. Acredita-se que ações envolvendo órgãos governamentais, escolas, pais e a Universidade seja o início para implementação de programas que reduzam essa alta prevalência.