UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
ESTENOSE AÓRTICA
ADMAR MORAES DE SOUZA
2011
VALVA AÓRTICA NORMAL
ESTENOSE AÓRTICA
Tipos:
VALVAR
SUB-VALVAR
SUPRA-VALVAR
ESTENOSE AÓRTICA VALVAR
Etiologia
Congênita: - Unicúspide
- Bicúspide
- Tricúspide
Adquirida: - Reumática
- Degenerativa calcificada
- Outras
ESTENOSE AÓRTICA
Etiologia
Unicúspide
ESTENOSE AÓRTICA
Etiologia
Valva Aórtica
Bicúspide
ESTENOSE AÓRTICA
Etiologia
Reumática
ESTENOSE AÓRTICA
Etiologia
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia ( I )
Obstruções graduais do VE : Hipertrofia VE
DC mantido
Alterações diastólicas (PD2 elevada)
- Complacência reduzida
Massa VE aumentada
Rigidez muscular
ESTENOSE AÓRTICA
Coração normal - corte transversal
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia ( II )
Obstrução crítica do VE:
Gradiente sistólico médio  40mmHg
( em DC normal)
Orifício valvar:
< 1,0 cm2 em adulto
< 0,6 cm2/m2
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia ( III )
Depressão da performance ventricular:
- Hipertrofia inadequada
- Depressão da contratilidade
- Redução do DC, Vol. Ejeção
e gradiente VE-Ao
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia ( IV )
Balanço O2 Miocárdico
Oxigenação miocárdica inadequada (s/DAC)
 Consumo O2: Massa VE 
Pressão sistólica VE 
Tempo de ejeção 
 Oferta O2:
Compressão coronária (pressão VE )
 gradiente Ao-VE diástole ( PD2 VE)
Tempo diastólico 
ESTENOSE AÓRTICA
Fisiopatologia ( V )
ESTENOSE AÓRTICA
Obstrução via de saída do VE
 PS do VE
 TE do VE
 PD2 do VE
 Pressão Ao
 Massa VE
Disfunção VE
 MVO2
Miocárdio
 Tempo
diastólico
 Oferta O2
miocárdio
Isquemia Miocárdica
Falência do VE
ESTENOSE AÓRTICA
Manifestações cardíacas:
- Angina
- Síncope
- Dispnéia
Manifestações pré-terminais:
- FA, Hipertensão pulmonar
- Hipertensão venosa sistêmica
ESTENOSE AÓRTICA
Exame Físico - Pulso carotídeo
ESTENOSE AÓRTICA
Exame Físico
Aorta bicúspide
Ausculta
Estenose leve
Estenose severa
ESTENOSE AÓRTICA
Diferenças entre idosos e jovens
Idoso
Etiologia
Dças associadas
Clínica
Jovem
Degenerativa
HA, DPOC, Coronária
ICG (+ comum),
Angina e Síncope.
Reumática, Congênita
-----Angina (+ comum),
Síncope e ICG
Pode ser amplo
“Parvus et tardus”
Exame Físico
Pulso corotídeo
Sopro sistólico
Hipertensão sistólica
“Click ejeção
FA
Musical, baixa intensidade, área apical,
irradiação axilar.
Pode  pressão de
pulso
Raro
Freqüente
Área aórtica,
irradiação para pescoço.
Raro; pequena pressão
de pulso
Comum
Raro
ESTENOSE AÓRTICA
Eletrocardiograma
85% E Ao severas = SVE
Alterações ST-T na hipertrofia severa
Padrão de “ pseudo-infarto” ântero-septal
SAE = 80% E Ao severas
ESTENOSE AÓRTICA
Eletrocardiograma
ESTENOSE AÓRTICA
RX de Tórax
PA
ESTENOSE AÓRTICA
RX de Tórax
Perfil
ESTENOSE AÓRTICA
ECOCARDIOGRAMA
ESTENOSE AÓRTICA
DOPPLERECOCARDIOGRAMA
P = 4V2
P= 4.4,52
P = 4. 20,25
P = 81mmHg
ESTENOSE
AÓRTICA
GRADIENTE DE
PRESSÃO
ESTENOSE AÓRTICA
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
A1 x V 1 = A 2 x V2
ÁREA VALVAR AÓRTICA
ESTENOSE SEVERA < 1,0cm2
ESTENOSE MODERADA – 1,0 a 1,5cm2
ESTENOSE LEVE > 1.5cm2
ESTENOSE AÓRTICA
Estudo Hemodinâmico
- Severidade da obstrução
- Avaliar função VE
- Valvopatia associada
- Coronariopatia
ESTENOSE AÓRTICA
Estudo Hemodinâmico
ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE AÓRTICA
Manejo Clínico
Assintomáticos:
- Vigiar aparecimento de sintomas
- Doppler Eco para avaliar severidade:
- Leve : controle em 2 anos.
- Severas:
-- ECG, RX, Eco: 6-12 meses
-- Evitar atividade física ou atlética
- Profilaxia de endocardite infecciosa
ESTENOSE AÓRTICA
Tratamento cirúrgico
- Troca valvar
- Indicações:
- E Ao severa com sintomas.
- Assintomática com progressiva
redução da função VE e Cardiomegalia
Braunwald: Heart Disease, 1997. W.B. Saunders
ESTENOSE AÓRTICA
Tratamento cirúrgico
Fatores de risco para mortalidade
- Classe funcional
- Função VE
- Arritmia ventricular pre-operatória
- I Ao associada
- Idade
- Coronariopatia associada
ESTENOSE AÓRTICA
Valvoplastia por cateter - balão
Útil em crianças com E Ao congênita
E Ao calcificada: Reestenose em 6 meses
a 50%.
Indicação: recusa de cirurgia
risco cirúrgico extremo
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estenose aórtica - Hospital de Clínicas/UFPR