Tolerância e Autoimunidade
Relações...
tolerógenos
imunógenos
características/apresentação do Ag, maturidade dos linfócitos
tolerância
autoimunidade
entender a tolerância ao próprio para o
desenvolvimento de terapias
Tolerância
Consiste na ausência de resposta imune
de um indivíduo contra determinado Ag.
Considerar:
os receptores de Ag (Ig e TCR) são
gerados ao acaso;
a tolerância é induzida (específica – Ag);
depende do grau de diferenciação da
célula imunitária quando a mesma
encontra o Ag e de outros mecanismos
sinalizadores (inflamação).
Mecanismos de tolerância
Tolerância central (órgãos primários)
linfócitos imaturos
seleção negativa
deleção clonal (apoptosis)
LB – edição dos receptores
seleção positiva
LTReg = CD4+, FoxP3+, CD25high
Mecanismos de tolerância
Tolerância Periférica
Antígenos próprios expressos nos tecidos
LTreg (TGF- e IL-10)
ausência de resposta (supressão)
anergia
apoptosis
Baixas doses de Ag (não associado ao MHC e
sem drenagem para os vasos linfáticos;
ausência de sinalização – co-estimuladores)
Tolerância periférica
FoxP3
Mecanismos de tolerância
Linfócitos B (Ag timo-independentes)
deleção clonal
tolerância central
anergia ( expressão BCR/Ig)
exaustão (grande quantidade de Ag) tolerância
periférica
bloqueio de receptores
Considerando que os LTh auto-reativos foram
eliminados, não haverá proliferação de LB
auto-reativos com alta afinidade (Ag timo
dependentes).
Imunógeno versus Tolerógeno
Fator
Resposta Imune
Tolerância
Persistência
Curta (eliminação pela
RI)
Prolongada = exaustão
clonal
Porta de entrada,
localização
Subcutânea,
intradérmica (ausência
em órgãos primários)
Intravenosa, mucosa =
tolerância oral
(presença em órgãos
primários)
Presença de adjuvantes Ag com adjuvantes =
estimulam RI
Ag sem adjuvantes =
não imunogênicos
Propriedades das APCs
Baixos níveis de coestimuladores e
citocinas
Altos níveis de coestimuladores
Infecção por BVDV
O vírus da diarréia vírica bovina, ao
infectar o feto nos três primeiros meses
da prenhez poderá ser reconhecido
como próprio.
O animal, ao nascer, não apresentará
Ac para o vírus. Mas será um portador
(animal infectado = PI).
Gêmeos bovinos
Em função de uma fusão de placentas pode
haver trocas entre as células e a geração de
quimeras.
As células auto-reativas são eliminadas
considerando os Ag de um como próprios
para o outro.
Ao nascer, os animais aceitarão transplantes
de pele um do outro, sem rejeição.
Autoimunidade
Quando há produção de auto-anticorpos
e/ou linfócitos T auto-reativos = falhas
nos mecanismos de tolerância
Situações fisiológicas:
Anti-idiotipo
Remoção de células por auto-anticorpos
(hemáceas no baço)
Autoimunidade
Doenças auto-imunes
Reprodutivas: em animais com lesões nos
testículos (Brucella sp.)
Alopecia aerata (perda de pêlos) em cães, gatos e
bovinos (IgG, IgM e C’)
Anemia hemolítica auto-imune (AIHA) em cães,
gatos, coelhos, equinos e bovinos (IgG, IgM) –
predisposição genética
Miastenia gravis em cães e gatos com Ac para os
receptores da acetilcolina – fadiga muscular e
fraqueza
Autoimunidade
Doenças auto-imunes
Lupus eritematoso sistêmico (SLE) em equinos,
cães e gatos. Atinge diversos órgãos e apresenta
Ac contra Ag do núcleo celular (DNA e proteínas
associadas – ANAs).
Artrite reumatóide, principalmente em cães. Inicia
com uma sinovite. Foi demonstrada associação
com Ac contra o vírus da cinomose encontrados
no líquido sinovial.
Mecanismos de autoimunidade
Ag aparece
após
clivagem
- alelos do MHC
- polimorfismos
- mutações
características
genéticas
Lesões
teciduais: Ag
liberado de
localização
intracelular
LINFÓCITO T
auto-reativo
Ag com
reatividade
cruzada
RUPTURA DA TOLERÂNCIA
genética
neoplasia
RESPOSTA AUTOIMUNE
Efeitos hormonais
Severidade da doença
infecção
viral
Download

Tolerância e Autoimunidade