Maio/2014
Sobre a Abeam
Fundação:
Abril de 1977
Objetivo principal:
Contribuir para o
desenvolvimento
nacional do setor de Apoio
Marítimo às atividades
de produção e exploração
de hidrocarbonetos e
minerais na plataforma
continental brasileira.
ABEAM / SYNDARMA – Estrutura –
Representatividade Legal
De acordo com a Constituição Federal Brasileira, a representatividade legal da
categoria econômica, na defesa de interesses individuais e coletivos,
administrativa e judicialmente, se realiza através dos Sindicatos.
O SYNDARMA – SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO
MARÍTIMA, entidade patronal, representa legalmente as Empresas Brasileiras
de Navegação Marítima (longo curso, cabotagem, apoio marítimo e portuário)
e abriga duas Associações: a ABEAM – Associação Brasileira das Empresas de
Apoio Marítimo e a ABAC – Associação Brasileira das Empresas de
Cabotagem.
ABEAM – Associação Brasileira das Empresas de
Apoio Marítimo – Como atuamos
A ABEAM representa suas Associadas junto às entidades que atuam direta e
indiretamente nos setores de óleo e gás e da navegação marítima, em especial junto à:
• Federação e Sindicatos de Classe dos marítimos, celebrando acordos coletivos de
trabalho
• ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
• Autoridade Marítima Brasileira (Comando da Marinha, DPC e Capitanias)
• Ministério do Trabalho e Emprego / Conselho Nacional de Imigração
• Receita Federal Brasileira
• ANP – Agência Nacional do Petróleo
• Poderes Legislativo e Judiciário
A ABEAM representa ainda suas Associadas em discussões com empresas de petróleo
(em especial Petrobras) e participa perante entidades nacionais e internacionais ligadas
ao setor de óleo e gás e navegação (p exp. IMCA, NSA, ISOA e o GAP)
A ABEAM orienta suas Associadas, procurando harmonizar entendimentos no trato de
questões regulatórias, operacionais, de segurança, meio ambiente, e novas tecnologias.
ABEAM – Organograma
A atividade de apoio marítimo no
Brasil: panorama atual
►
135 empresas brasileiras autorizadas pela ANTAQ.
►
Cerca de 50 empresas operando efetivamente no apoio
marítimo.
►
42 empresas associadas à ABEAM.
►
Uma frota de 479 embarcações (227 de bandeira brasileira
e 252 estrangeiras, representando 47% e 53%,
respectivamente, do total).
►
Estimativa de gastos com afretamentos em 2013: US$ 4,5
bilhões (fonte: ABEAM).
Empresas Associadas
• Acamin
• Deep Sea
• Maersk
• Sealion
• Asgaard
• Farol
• Megasea
• Siem Consub
• Asso Marítima
• Farstad
• Norskan
• Solstad
• Astromarítima
• Finarge
• Oceana
• Starnav
• Baru
• Fugro Brasil
• OceanPact
• Subsea7
• Bourbon
• Galáxia
• Olympic
• Technip
• BRAM
• Geonavegação
• OSM do Brasil
• Tranship
• Bravante
• Gulf Marine
• Safe Supply
• Transmar
• BSCO
• Hornbeck
• Saveiros
• UP Offshore
• CBO
• Internav
• Seacor Offshore • Wilson Sons
• Deep Ocean
• Locar
Principais clientes
Oil companies
ABEAM – Tipos de navios
Os navios que operam no apoio marítimo estão divididos nas classes
abaixo:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
AHTS – Anchor Handling and Tug Supply – Anchor handling, towage
and supply.
PSV – Platform Supply Vessel
RSV – ROV Support Vessel – Vessels equipped with subsea remote
control vehicles
MS – Mini Supplier
LH – Line Handling
UT – Utility boat - Cargo fast suppliers
Crewboat – Transportation of crewmembers to platforms
OSRV – Oil Spill Response Vessel
WSV –Well Stimulation Vessel
PLSV – Pipe Laying Support Vessel
DSV – Diving Support Vessel
ABEAM – Tipos de navios
PSV – Platform Supply Vessel
ABEAM – Tipos de navios
AHTS – Anchor Handling and Tug Supply
ABEAM – Tipos de navios
PLSV – Pipe Laying Support Vessel
Associadas da ABEAM – Onde
operam
As empresas associadas à ABEAM oferecem suporte logístico em toda a costa
brasileira atendendo instalações subaquáticas e plataformas de exploração de
óleo e gás.
Apoiamos as operações de perfuração, plataformas e FPSOs ao longo de mais
de 7.400km, e afastados 300km da costa.
Setor de Apoio Marítimo – atividades principais
As principais atividades desenvolvidas pelo setor são:
 Apoio logístico para operações offshore (movimentação de
cargas, lama, fornecimento de água, combustíveis);
 Manuseio de âncora;
 Combate à poluição, derramamento de óleo e incêndio;
 Lançamento e inspeção de linhas;
 Manutenção de equipamentos e infraestrutura submarina; e
 Apoio às construções subaquáticas.
Evolução da frota de apoio marítimo
Nº DE EMBARCAÇÕES
800
700
686
Lei no 9.432 / 97
600
500
427
400
386
300
250
205
200
100
0
479
13
13
0
1975
91
47
44
1980
110
95
1985
168
125
158
110
43
48
1990
1995
Brasileiras
148
88
60
2002
165
91
74
2005
Estrangeiras
188
130
120
105
83
2008
2009
TOTAL
254
173
2011
252
300
227
2012
2014
2020
Evolução da Frota em Bandeira Brasileira
250
WSV/PLSV/MPSV
DSV/RSV/OSRV
AHTS
PSV
Crew/FSV/LH/SV
226
202
200
179
166
149
150
124
98
100
55
43
50
45
25
-
Fonte: ABEAM (Dezembro, 2013)
Evolução da Frota em Bandeira Estrangeira
300
250
WSV/PLSV/MPSV
DSV/RSV/OSRV
AHTS
PSV
Crew/FSV/LH/SV
254
200
150
136
123
110
100
248
233
95
97
50
-
Fonte: ABEAM (Dezembro, 2013)
93
93 93
143
PROREFAM – Programa de Renovação da
Frota de Apoio Marítimo
O PROREFAM foi lançado em 2008 e prevê, ao todo, a contratação de 146
embarcações em sete rodadas. O percentual de conteúdo local exigido na
fase de construção é de 50% para as embarcações AHTS e de 60% para as
embarcações PSV e OSRV.
Rodad
a
Ano
AHTS
21000
AHTS
18000
AHTS
15000
PSV
3000
PSV
4500
OSRV
750
TOTAL
1ª
2009
-
-
-
2
6
5
13
2ª
2010
4
2
-
8
12
1
27
3ª
2011
-
-
-
-
8
8
16
4ª
2012
-
-
-
-
9
14
23
5ª
2013
5
-
-
-
3
-
8
6ª
2014
-
4
-
-
19
-
23
9
6
-
10
57
28
110
TOTAL
Principais desafios do setor
1. Tripulação brasileira:
O setor de apoio marítimo emprega cerca de 14.600 marítimos, dos
quais 4.900 são oficiais de náutica e de máquinas. Existe hoje uma
preocupação com a carência de mão-de-obra experiente (oficiais) e
devidamente qualificada para atender ao mercado.
Após um esforço bem coordenado envolvendo a Marinha do Brasil,
ABEAM, Petrobras e Sindicatos, as escolas credenciadas (CIAGA /
CIABA) disponibilizaram mais vagas nos cursos para a correta
formação dos marítimos.
Há também um esforço conjunto das entidades acima para
proporcionar o maior número de embarque de praticantes a Oficiais
da marinha mercante nas embarcações de apoio marítimo.
Principais desafios do setor
2. Custos operacionais/legais:
Os custos operacionais ainda representam um gargalo para o setor
do apoio marítimo, destacando-se o elevado custo da tripulação
brasileira em face da estrangeira.
3. Docagem, manutenção e reparos:
A carência e indisponibilidade de diques e estaleiros suficientes para
reparo e manutenção das embarcações de apoio marítimo têm se
apresentado como um enorme desafio para o setor, sobretudo em
face do crescimento acentuado da frota e dos avanços tecnológicos
que as embarcações apresentam.
Principais desafios do setor
4. Carga tributária:
A complexidade, a pouca clareza e as constantes alterações da legislação
atinentes às empresas de apoio marítimo, constitui um desafio para o
desenvolvimento do setor, gerando insegurança jurídica e afastando
possíveis novos armadores.
A ainda elevada carga tributária a que são submetidos os contratos
operacionais repercute nos custos e reduz a competitividade em relação
aos parceiros internacionais.
5. Conteúdo local:
Com o objetivo de fomentar a cadeia de suprimentos da indústria e
promover o desenvolvimento de novas tecnologias, foram criadas regras
gerais de atendimento ao conteúdo local, que apresentam requisitos
técnicos inadequados para o setor do apoio marítimo.
Principais desafios do setor
5. Conteúdo local (cont.):
As empresas enfrentam dificuldades para alcançar e evidenciar a
porcentagem de conteudo local (para construção e operação)
ajustadas pelas petroleiras nos contratos de concessão dos blocos de
exploração.
As regras de conteúdo local brasileiras são estabelecidas pela ANP –
Agência
Nacional
de
Petróleo
e
dirgidas
às
concessionárias/operadoras, que passam a exigir o cumprimento do
conteúdo local de seus fornecedores, dentre eles, as empresas de
apoio marítimo. Estas regras são genéricas e não específicas para o
setor do apoio marítimo, dificultando entendimentos e correto
cumprimento.
A ANP está, atualmente, revisando algumas delas, para considerar
particularidades de diferentes setores, incluindo o segmento de
offshore.
Conclusões
A navegação de apoio marítimo se desenvolveu nos últimos anos em todo o
mundo, e a perspectiva é de significativo e constante crescimento para
atender às futuras demandas do mercado brasileiro de óleo & gás.
Estima-se que mais de 100 novas embarcações serão necessárias nos
próximos 5 anos para atender às atividades do Pré-sal.
Os desafios do setor de apoio marítimo brasileiro são grandes e requerem
coordenação e proatividade entre as empresas, governo e clientes, com o
objetivo de aumentar a eficiência.
A ABEAM tem o compromisso de assistir e auxiliar suas Associadas nas
muitas demandas e desafios do setor, objetivando também a obtenção da
uniformidade de tratamento, seja pelas entidades e órgãos públicos
direta/indiretamente envolvidos com o setor, seja pelos principais clientes das
Associadas .
Lilian Schaefer
Vice-Presidente Executiva
Rua Visconde de Inhaúma, 134 sala 1005 – Centro – Rio de Janeiro/RJ • CEP: 20.091-901
Tel: +55(0xx21) 3232-5600 • Fax: +55(0xx21) 3232-5619 • E-mail: [email protected]
www.abeam.org.br
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Palestra 26 - Lilian Scaefer