Repetições na fala de indivíduos com taquifemia e gagueira Oliveira, CMC, Paschoalino FC, Laroza CP, Fiorin M, Nogueira PR, Jacomini L, Souza JB / UNESP-Marilia Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa Repetição na gagueira e taquifemia Resultados: 71,42% do GI e 100% do GII apresentaram alguma repetição, com uma média de 2,14 eventos de repetições para GI, e de 8,35 para GII. O grupo de gagueira manifestou estatisticamente mais repetições de palavra monossilábica, de parte da palavra, de som, demonstrando que as repetições de unidades pequenas são típicas da gagueira. As repetições de palavras devem ser divididas em repetições de palavras não monossilábicas e monossilábicas, pois devem ser categorizadas respectivamente como típicas e atípicas. Em GII, quando a unidade repetida era uma parte da palavra ou um som, prevaleceu a repetição na posição inicial, reforçando, a importância da técnica do phrasing. Em GII observa-se uma tendência do aumentado do número de unidades repetidas conforme a diminuição do tamanho da unidade. Conclusões: Quantitativamente as repetições ocorreram mais freqüentemente na gagueira, e o número de unidades repetidas é maior do que na taquifemia. Qualitativamente observa-se que nos taquifêmicos a unidade mais repetida foi palavra não monossilábica, e nos gagos foi palavra monossilábica. Nota-se que as repetições de parte da palavra e de som são típicas da gagueira e na posição inicial. Todas estas informações representam um esforço na tentativa de aprimorar o diagnóstico diferencial entre gagueira e taquifemia. Repetição na gagueira e taquifemia