ATM - ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo. Basicamente a tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações em modo assíncrono através de uma rede de dados, dividindo essas informações em pacotes de tamanho fixo denominados células (cells). Cada célula carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino. A tecnologia ATM utiliza o processo de comutação de pacotes, que é adequado para o envio assíncrono de informações com diferentes requisitos de tempo e funcionalidades, aproveitandose de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações que requerem classes de qualidade de serviço diferenciadas. ATM - ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE Uma rede ATM é composta por: • Equipamentos de usuários (PCs, estações de trabalho, servidores, computadores de grande porte, PABX, etc.) e suas respectivas aplicações; • Equipamentos de acesso com interface ATM (roteadores de acesso, hubs, switches, bridges, etc.); • Equipamentos de rede (switches, roteadores de rede, equipamentos de transmissão com canais E1 / T1 ou de maior banda, etc.). ATM - ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE ATM - ASYNCHRONOUS TRANSFER MODE ATM: Características A tecnologia ATM utiliza a multiplexação e comutação de pacotes para prover um serviço de transferência de dados orientado a conexão, em modo assíncrono, para atender as necessidades de diversos tipos de aplicações de dados, voz, áudio e vídeo. Diferentemente dos protocolos X.25 e Frame Relay, entre outros, o ATM utiliza um pacote de tamanho fixo denominado célula (cell). Uma célula possui 53 bytes, sendo 48 para a informação útil e 5 para o cabeçalho. Cada célula ATM enviada para a rede contém uma informação de endereçamento que estabelece uma conexão virtual entre origem e destino. Este procedimento permite ao protocolo implementar as características de multiplexação estatística e de compartilhamento de portas. FRAME RELAY Fundamentos O Frame Relay é um protocolo baseado em redes comutadas, assim como o X.25 e o ATM. O funcionamento do Frame Relay é muito parecido com o do X.25. A grande diferença é que o Frame Relay, ao contrário do X.25, não é um protocolo orientado a conexão. Portanto, em redes usando o Frame Relay, a entrega de dados não é garantida. A verificação dos pacotes recebidos não é feita pelo Frame Relay, mas sim pelo protocolo que estiver acima dele, igual ao que ocorre com o IP e com o IPX, por exemplo, onde a verificação é feita pelo TCP e pelo SPX, respectivamente. O Frame Relay opera nas camadas 2 e 3 do modelo OSI. Como veremos adiante, o protocolo Frame Relay é um protocolo extremamente simples. MPLS-Multiprotocol Label Switching MPLS-Multiprotocol Label Switching é um framework definido pelo IETF-Internet Engineering Task Force que proporciona o encaminhamento e a comutação eficientes de fluxos de tráfegos através da rede. A informação em uma rede MPLS é processada e dividida em classes de serviço, e os dados são encaminhados através de rotas estabelecidas anteriormente por essas classes, sendo feito apenas comutação. O MPLS é uma tecnologia utilizada em backbones, e tem o objetivo de solucionar problemas atuais de redes de computadores como velocidade, escalabilidade, gerenciamento de qualidade de serviço-QoS e a necessidade de engenharia de tráfego-TE. A aplicação mais interessante do MPLS consiste na sua utilização em conjunto com o IP. MPLS-Multiprotocol Label Switching QoS Qualidade de Serviço (QoS) é um requisito das aplicações para a qual exige-se que determinados parâmetros (atrasos, vazão, perdas, variação de atrasos ou jitter, largura de banda) estejam dentro de limites bem definidos (valor mínimo, valor máximo). Desta forma QoS é um desafio para o backbone de qualquer empresa bem-sucedida. Essas redes servem de transporte para uma série de aplicações, incluindo voz e vídeo com alta taxa de utilização de largura de banda, sendo fundamental o correto dimensionamento e configuração dos equipamentos que o compõem, para que tais aplicações possam funcionar conforme os níveis de serviços pretendidos.