Etanol - Pesquisa e Desenvolvimento no Setor Sucroalcooleiro Alfred Szwarc 6º Congresso Internacional de Bioenergia Curitiba, 17 de agosto de 2011 SOBRE A UNICA Maior organização representativa do setor de açúcar, etanol e bioeletricidade do Brasil Mais de 142 associadas, que respondem por cerca de 60% da cana-deaçúcar, açúcar e etanol produzidos no Brasil Atuação nas áreas de legislação, meio-ambiente, estatísticas, tecnologia, comércio exterior, responsabilidade corporativa, sustentabilidade e comunicação Escritórios em 5 localidades: São Paulo (sede), Ribeirão Preto, Brasília, Washington e Bruxelas Esquema de Produção Geração de calor e energia elétrica Produção de açúcar Bagaço Cana Etanol hidratado Etanol anidro Transporte, Limpeza & Moagem Destilação Tratamento do caldo Fermentação Melaço Desidratação Principais Áreas de Interesse de PD & I Agrícola • • • • Cana Mecanização Resíduos Pestes Industrial • • • • Processos Produtos Perdas Energia Sustentabilidade Mercado • Aplicações • Tecnologias • Logística Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação Tecnologia existente: curva de aprendizado maturidade Nova tecnologia: fatores internos e externos X risco Evolução tecnológica: – Incremental: evolução contínua aperfeiçoamento – Ruptura: redefinição do mercado – Mista: combinação das duas 2000 2010 2020 Fonte: ANP e UNICA. Elaboração UNICA. Nota: ciclo Otto refere-se a soma do volume consumido com etanol e gasolina no país; não se considera o consumo de GNV. Etanol de 1a e 2a geração Convencional Convencional + novas tecnologias 1 hectare Caldo + Melaço 7.000 litros etanol ou mais… 1 hectare Caldo + Melaço + Bagaço + Palha 12.500 litros etanol ou mais……+ bioHC + biobutanol + etc. Da Usina para a Biorefinaria Etanol de celulose Tanques de etanol BioHC Biobutanol Cana-de-açúcar Palha de cana Destilaria de etanol Usina de açúcar Bagaço Biodiesel Óleos Vegetais ou Gordura Animal Etanol Anidro + = Biodiesel Ester Etílico transesterificação (B5 – B100) + Soja Ou Amendoim, Milho, Girasol, Algodão, Babaçu, Pinhão Manso....etc Cana-de-açúcar Diesel de Cana: Alternativa Promissora “Drop In” Cana Levedura modificada Diesel de cana ou QAV Redução ~ 90% de CO2 1 hectare = 4200 litros Ponto de névoa: - 50°C N° de Cetano: 58,6 Teor S: ~ zero Lubricidade: 330 m (HFRR) Energia: equivalente Diesel Fonte: Amyris e MBB Nos EUA autorizado o uso de 35% em mistura com diesel mineral. No Brasil: testes com 10% de mistura no B5 -9% MP sem aumento de NOx; Potencia, torque, consumo e demais parâmetros mantidos. Evolução Tecnológica Produto Laboratorio Planta piloto Planta de demonstração Mercado Etanol 1ª geração e Biodiesel Etanol 2ª geração BioHC (Diesel, QAV e substâncias de 2ª geração Butanol 2ª geração Vantagens dos produtos de 2ª geração: não dependem de culturas usadas na alimentação; podem ajudar na solução de problemas de lixo urbano; tem alta eficiência energética; tem boa performance na mitigação de GEE e poluentes regulamentados. A Corrida Tecnológica • Empresas de Petróleo: Petrobrás, Shell, BP, Chevron, Total, ConocoPhilips, Neste Oil, Statoil etc. • Montadoras: GM, Ford, VW, Mercedes Benz, BMW etc. • Tecnologias de conversão: Iogen, Poet, Amyris, Abengoa, Sekab, Borregard, Verenium, Coskata, LS9, Virent, BlueFire, Alico, Range Fuels, DuPont, Catchlight Energy, Choren, Iowa State U./Ames Lab., Dedini, CTC, Oxiteno, MCT, UFRJ, UNICAMP, USCAR, FAPESP (BIOEN), IPT, CTBE, Embrapa etc. Mercado de Veículos FLEX 13 fabricantes e cerca de 90 modelos Fonte: ANFAVEA Alternativas para o Etanol em Veículos/Motores Diesel Tecnologia Estágio Motor diesel com etanol + aditivo (convencional ou híbrido) Comercial Motor diesel com sistema duplo de alimentação (diesel e etanol) Pré-comercial (taxas de substituição de diesel 30 a 90%) Motor diesel com uso de diesel de cana (convencional ou híbrido) Pré-comercial (taxas de substituição de diesel 10% a 30%) Motor Otto (convencional ou híbrido) Pré-comercial (100% de substituição) Ônibus a Etanol: Transporte Sustentável 60 ônibus no MSP em 2011 Euro 5 / EEV Redução: > 99% SOx e CO; > 90% MP e HC e ~ 65% para NOx Emissão evitada de CO2 para 1000 ônibus ao longo de 10 anos de operação: ~ 1,8 milhões t; equivale à absorção de 12,8 milhões árvores nativas por 20 anos. Caminhões a etanol Scania E95 + aditivo Iveco Trakker Diesel-etanol; taxa média de substituição de diesel: 40%; motor 9 litros, 360 CV e capacidade 63 t. Ônibus Híbridos Ônibus hibrido elétrico-etanol da Itaipu Binacional; 13 m, motor-gerador Mitsubishi/WEG, 5 baterias de sódio com capacidade 100 kWh, autonomia 250 km e Vmax: 65 km/h. Plug-in. Ônibus híbrido elétrico-etanol Scania; redução de emissões e 25% no consumo. Uso na Agricultura Alternativas: Biodiesel, Etanol+aditivo, sistemas diesel-etanol, Diesel de cana, misturas Uso Industrial e Comercial Alternativas: Etanol, Etanol+aditivo, sistemas diesel-etanol, Biodiesel, Diesel de cana, misturas Uso na Aviação Ipanema 100% etanol – motor a pistão Aviação regional - turboprop Alternativas: Etanol, bio-querosene de aviação, butanol, misturas Aviação regional/longo curso - jato Uma Imagem do Futuro? Posto de Biocombustíveis Gasool Diesel de cana & Biodiesel Etanol/Butanol Reformador H2 Reformador a bordo Flex & Gasool Dedicados, Flex & Híbridos Veiculos Celula Comb. Diesel Uso Industrial e Comercial Vaporizador de etanol 1 kg GLP = 1.8 l etanol hidratado Briquete de bagaço Turbinas gás natural-etanol p/ geração termoelétrica – testes em Juiz de Fora 42 MW Bioplásticos A cana é fonte de matérias primas para a produção de bioplásticos. PHB é feito a partir de açúcar biodegradável. Polietileno, polipropileno, PET e PVC mitigação de GEE e recicláveis. Source: Braskem, Johnson & Johnson, The Coca-Cola Company, Tetra-Pak, and “The Graduate” (1967) Etanol e Células de Combustível Logística H2 Conversão direta Célula de Combustível ETANOL H2 Reformador Electricidade Produção & logística de hidrogênio complexos e caros Evolução Constante Passado & Presente açúcar açúcar & etanol açúcar, etanol, biodiesel, biogas, bio HC & bioplasticos Futuro açúcar, etanol, biodiesel, bioHC, biogas, bioplasticos, etanol 2ª geração, bioQAV biobutanol e... Conclusões Inovação tecnológica é fundamental para: Competitividade Sustentabilidade Abertura de novos mercados e crescimento Perenidade do setor Obrigado! www.unica.com.br