 Nascido em Madrid, no dia 29 de setembro
de 1547, e morreu também em Madrid, em
1616.
 Foi um
romancista, dramaturgo e poeta castelhano.
 Tinha grande influência sobre a Língua
Castelhana, sendo a mesma chamada de
“La Lengua de Cervantes”.
 Sua principal obra, Dom Quixote, é
considerada um dos melhores romances já
escritos.
 No Brasil, o título do livro é grafado como Dom Quixote de
La Mancha. O título original completo era El ingenioso
hidalgo Don Quixote de La Mancha.
 Dom Quixote de la Mancha teve várias versões ao longo
dos tempos.
 Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como
a melhor obra de ficção de todos os tempos.
 Sua primeira parte foi publicada em Madrid, no ano de
1605, e a segunda no ano de 1615.
 Este livro é praticamente um pioneiro da literatura
moderna europeia, representando para muitos críticos e
leitores a melhor produção literária espanhola.
 A primeira parte possuía características do Maneirismo, já
a segunda, possuía características do Barroquismo.
 O Maneirismo transmite uma intensa sensação de
liberdade, e o Barroquismo passa ao leitor um sentimento
asfixiante, um ar sufocante.
 O livro é uma paródia dos romances de cavalaria. Nesta
obra, a paródia apresenta uma forma invulgar.
 Dom Quixote (Afonso Quixano): Fidalgo, que após ler
muitos livros sobre a cavalaria andante, e também devido
a sua idade, passou a ter delírios sobre ser um cavaleiro
(ele representa o lado espiritual, sublime e nobre da
natureza humana).
 Sancho Pança: Camponês ignorante, porém muito astuto,
que sempre dava um jeito de se sobressair em diversas
situações. Passou a ser escudeiro leal de Quixote com a
ilusão de ser governador de uma grande ilha e possuir
grandes riquezas (ele representa o lado materialista do ser
humano).
Dom Quixote e Sancho Pança
 Rocinante: Um burro velho, magro e de aparência feia, mas
que aos olhos de Dom Quixote virava um lindo alazão.
 Dulcinéia del Toboso (Aldonza Lorenzo): Era uma cuidadora
de porcos, uma simples camponesa ignorante, porém, como
todo cavaleiro precisa de uma dama, ele a deu esse nome e
dizia que ela era a dama mais formosa do reino.
 O Cura e O Barbeiro: Amigos fiéis de Dom Quixote. Dois
dos únicos que possuíam paciência para ouvir sobre suas
histórias de Cavalaria Andante. Após perceberem que seu
amigo era um louco, decidiram o ajudar.
 Teresa Pança: esposa de Sancho. Raras vezes aparece na
história. Possui um temperamento agressivo, porém muito
ambiciosa.
 A Sobrinha de Quixote e a ama: Aparecem poucas vezes,
porém ajudam-no e tentam trazê-lo de volta à lucidez.
 O estudante Sansão Carrasco: Publicou o livro sobre as
aventuras de Dom Quixote, onde todos da Espanha a leram
e provocou muito sucesso. Sansão também se “mascarou”,
virando O Cavaleiro da Luz Branca e ganhando um duelo
contra Dom Quixote.
 Aparecem também camponeses, duques, pastores, reis,
dragões, gigantes e outros personagens que completam suas
aventuras.
 O livro conta a história de um fidalgo chamado Afonso
Quixano, que vive na região da Mancha na Espanha. Ele
leva uma vida pacata, cuidando de suas poucas
propriedades. Ele obtinha grande livraria em sua casa
(façanha essa que era rara naquela época), por isso sua
grande fissura por cavalaria andante.
 Por conta de sua idade avançada e a influência dos livros
de cavalaria acaba por “enlouquecer”. Em sua mente, ele
acredita que deve restabelecer a ordem dos cavaleiros, para
tanto, recorre a uma armadura enferrujada que fora de seu
bisavô, confecciona uma viseira de papelão e se autointitula Dom Quixote de La Mancha.
 Como todo cavaleiro, ele precisa de uma dama a quem honrar.
Elege então uma lavradora que só conhece de vista e a chama
de Dulcinéia. Depois de tomar essas providências, monta em
seu decrépito cavalo Rocinante e foge de casa em busca de
aventuras, além de “iludir” Sancho com promessas de riquezas e
prestígio. Assim, partiu para sua viagem em busca de aventuras.
 Ao longo dessas aventuras, que muitas vezes eram fruto da
imaginação do fidalgo, eles apanharam, foram saqueados,
enganados, levaram muitas surras, e até os dentes do pobre
foram quebrados. Mas todas as vezes ele dizia ser obra de um mal
feitor, ou um feiticeiro que estavam tentando tramar contra eles.
 Depois de inúmeros fracassos e surras, o Cavaleiro da Lua
Branca (Sansão Carrasco) desafiou Quixote para um duelo,
com a condição de, que se vencesse, o fidalgo abandonaria
os feitos da cavalaria e voltaria a sua casa, sua sobrinha e
suas obrigações antigas. Quixote aceitou, e é claro, perdeu a
luta.
 Ao voltar para sua casa e ser tratado de seus ferimentos,
Quixote (agora Afonso Quixano) recuperou sua
consciência, e deixa as prometidas fortunas a Sancho, suas
propriedades a sua sobrinha, e se vai, deixando a todos o
conselho de não ler livro algum de cavalaria andante, ou
perder o controle de sua imaginação ao ler qualquer livro.
 Numa delas quase foi esmagado, junto com Sancho, por
uma enorme roda de um moinho d’água, pensando que
eram gigantes.
 Cismou também que um barquinho sem remo, que se
encontrava às margens do rio Ebro, era encantado e o levaria
até uma fortaleza próxima, onde havia um valente cavaleiro,
o qual ele iria libertar.
 Lutou com touros e tentou lutar com leões, libertou
prisioneiros, apanhou dos mesmos, defendeu os inocentes e
ganhou duelos.
 “A liberdade, Sancho, não é um pedaço de pão.”
 “O medo é que faz que não vejas, nem ouças, porque um
dos efeitos do medo é turvar os sentidos, e fazer que
pareçam as coisas outras do que são!”
 “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando
se sonha juntos é o começo da realidade.”
 "À força de tanto ler e imaginar, fui me distanciando da
realidade ao ponto de já não poder distinguir em que
dimensão vivo."
Dom Quixote de La Mancha
 Letra 1 (feita por Maria Rita)
Cavaleiro andante estrela marginal
Sobre o Rocinante escravo de metal
Um acorde rasga o céu
Raio negro a cavalgar o som
E cavalgar sozinho... e cavalgar
Viverá pra sempre em nosso coração
O moinho vento nova geração
Um menino vai crescer
Procurando em cada olhar o amor
E caminhar, sozinho... e caminhar
Tanta gente se esconde do sonho com medo de
sofrer
Tanta gente se esquece que é preciso viver
Combater moinhos, caminhar entre o medo e o
prazer
Somos todos na vida, qualquer um de nós
Vilões e heróis, vilões e heróis
E seja onde for, qualquer lugar
Levar a luz que te conduz
Jamais abandonar o dom que te seduz
E seja onde for, qualquer lugar
Levar a luz que te conduz
Jamais abandonar o dom que te seduz
 Letra 2 (feita por Engenheiros do Hawaii)
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.
Ás de espadas fora do baralho
grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas...
Tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem...seja o que for...
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem...até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas...
Por amor às causas perdidas
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Dom Quixote!!! (3204868)