FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS LINHARES – ES . Av. São Mateus, 1458, Araçá, Linhares - ES
Disciplina: GESTÃO E AUDITORIA AMBIENTAL
AULA II – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
CONTEÚDO
1. Conceito, objetivos e importância.
2. Desenvolvimento Sustentável nas Empresas.
3. Ações mundiais para a proteção e conservação do meio ambiente.
4. Atuação do Brasil.
5. Principais problemas ambientais no Brasil.
Professor: Marcelo Renato Ribeiro Antunes
25 de fevereiro de 2013
1. CONCEITOS, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA
1.1. 1972 : Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humanos das Nações Unidas
COMO ALCANÇAR? (Maurice Strong)
“ECODESENVOLVIMENTO”
 Equidade Social;
 Prudência ecológica;
 Eficiência econômica.
1.2. 1980: IUCN + PNUMA + WWF
Documento: ESTRATÉGIA MUNDIAL para a CONSERVAÇÃO da NATUREZA
“É uma característica de um processo ou estado que
pode manter-se indefinidamente”.
SUSTENTABILIDADE:
IUCN: União Internacional para a Conservação da Natureza (International Union for Conservation of Nature)
PNUMA: Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas United Nations Environment Programme – UNEP)
WWF: World Wildlife Fund (Fundo Mundial da Natureza) ou World Wide Fund For Nature (Fundo Mundial
para a Natureza).
1.3. 1983: CMMAD (Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Comissão
Brundtland)
Documento: Relatório NOSSO FUTURO COMUM (publicado em 1987)
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
“É um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção
dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança
institucional se HARMONIZAM e reforçam o potencial presente e futuro, a fim
de atender às necessidades e aspirações humanas”.
Relação Harmônica
SATISFAÇÃO DAS
NECESSIDADES
POBREZA
HOMEM X AMBIENTE
INCOMPATÍVEL com
Desenvolvimento Sustentável
Política Ambiental:
INTEGRADA AO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
 Tecnológico;
 Organização Social.
LIMITAÇÕES AO
MEIO AMBIENTE
Necessidades :
PRESENTES E FUTURAS
“O MEIO AMBIENTE SE DETERIORA NÃO SÓ POR EFEITO DO DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL DE MANEIRA ACENTUADA, MAS PELA AÇÃO DA POBREZA E DA MISÉRIA QUE
AFETAM OU LEVAM À MÁ UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS, ENTRE ELES A ÁGUA”.
(Dr. Wanderbilt Duarte de Barros, ex-diretor do Jardim Botânico, RJ – in memorian)
OBJETIVOS DA POLÍTICA AMBIENTAL INTEGRADA
RETOMAR O CRESCIMENTO ECONÔMICO
MUDAR A QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO
ATENDER ÀS NECESSIDADES
MANTER UM
 Emprego;
 Alimentação;
 Energia;
 Água;
 Saneamento.
NÍVEL POPULACIONAL ESTÁVEL
CONSERVAR E MELHORAR A BASE DE RECURSOS
REORIENTAR A TECNOLOGIA E ADMINISTRAR O RISCO
INCLUIR O MEIO AMBIENTE E A ECONOMIA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES
1.4. 1992: CNUMAD (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento –
ECO-92 ou CÚPULA DA TERRA.
Documentos:
 DECLARAÇÃO DO RIO DE JANEIRO sobre MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
 DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS para a GESTÃO SUSTENTÁVEL das FLORESTAS.
 CONVÊNIO sobre a DIVERSIDADE BIOLÓGICA.
 CONVÊNIO sobre as MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
 AGENDA 21.
1.5. 1997: CÚPULA DA TERRA ou RIO + 5
Objetivo: ANALISAR A EXECUÇÃO DA AGENDA 21.
Adotar
ojetivos JURIDICOS vinculantes para a REDUÇÃO DA EMISSÃO DOS
GASES DO EFEITO ESTUFA.
ACORDOS
IMPORTANTES
AVANÇAR NAS MODALIDADES SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO
E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA
FOCAR
A ERRADICAÇÃO DA POBREZA COMO REQUISITO PRÉVIO DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NAS EMPRESAS
2.1. 1992: WBCSD (World Business Council Sustenaible Development – Conselho Empresarial
para o Desenvolvimento Sustentável)
PAÍSES E EMPRESAS MEMBROS DA WBCSD
País
Nº
África do Sul
3
Aústria
País
Nº
País
Nº
Kazaquistão
1
Reino Unido
8
Taiwan
3
3
Luxemburgo
1
Austrália
1
Tailândia
2
Bélgica
2
Holanda
6
Nova Zelândia
1
Brasil
9
Dinamarca
2
Noruega
6
China
5
Chile
3
Finlândia
9
Portugal
6
Índia
4
Colômbia
2
França
11 Rússia
1
Indonésia
1
México
1
Alemanha
12 Espanha
2
Japão
22 Canadá
1
Grécia
2
Suécia
4
Coreia do Sul
5
37
Irlanda
1
Suiça
8
Malásia
1
Itália
3
Turquia
2
Arábia Saudita
1
Fonte: http://www.wbcsd.org/about/organization.aspx.
País
USA
Nº
Empresas Brasileiras
WBCSD
Vale
Suzano Papel e Celulose
Natura Cosméticos
Votorantim
Fibria
Cimento Liz
Grupo Orsa
Petrobras
Abril Group
Documento: MUDANDO O RUMO: uma perspectiva global do empresariado para o desenvolvimento
e o meio ambiente.
Reconhece
Admite
Exige
“o mundo se move em direção à DESREGULAÇÃO, às iniciativas privadas e
aos mercados globais. Isto exige que as empresas assumam maior
responsabilidade social, econômica e AMBIENTAL ao definir seus papéis e
ações”.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL é um
BOM NEGÓCIO
Gera
• Vantagens Competitivas
• Novas Oportunidades
“mudanças profundas e amplo alcance na atitude empresarial, incluindo a
criação de uma NOVA ÉTICA na maneira de fazer negócios.
Documento
ECOEFICIÊNCIA: criando mais valor com menos impacto
Utilização da
Natureza
Crescimento
Econômico
Sucesso do
NEGÓCIO
Estratégia da
ECOEFICIÊNCIA
Quota de
MERCADO
INOVAÇÃO
Novos
PRODUTOS
Novas
COMPETÊNCIAS
COMPETITIVIDADE
CONHECIMENTO
EMPREGO
Prestação de
SERVIÇOS
2.2. 1998: CNI - BRASIL (Confederação Nacional da Indústria)
Documento
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA INDÚSTRIA para o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PROMOVER PARTICIPAÇÃO PRÓ-ATIVA DO SETOR INDUSTRIAL
EXERCER A LIDERANÇA EMPRESARIAL JUNTO À SOCIEDADE EM QUESTÕES AMBIENTAIS
AUMENTAR
A
COMPETIVIDADE
DA
INDÚSTRIA
NACIONAL
NO
CONTEXTO
DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MELHORIA CONTÍNUA E APERFEIÇOAMENTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL,
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS.
PROMOVER A MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS E DOS PARÂMETROS
AMBIENTAIS NAS EMPRESAS.
ASSEGURAR QUE OS TRABALHADORES TENHAM CONHECIMENTO E TREINAMENTO SOBRE
QUESTÕES AMBIENTAIS.
INCENTIVAR PESQUISAS E O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS LIMPAS.
INTERAGIR COM O GOVERNO E SOCIEDADE NA BUSCA DA SUSTENTABILIDADE.
PROMOVER A MÁXIMA DIVULGAÇÃO E CONHECIMENTO DA AGENDA 21 E ESTIMULAR A
SUA IMPLEMENTAÇÃO
2.1. Dimensões da Sustentabilidade
SOCIAL
Desenvolvimento
Sustentável
ECONÔMICO
AMBIENTAL
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
CRESCIMENTO
ECONÔMICO
PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL
EQUIDADE
SOCIAL
2.2. Tripé da Sustentabilidade – Triple Bottom Line ( 3 Ps )
1990/1997
Tripé da Sustentabilidade – Triple Bottom Line (3Ps)
Capital
Humano
Capital
Natural
People
Planet
3 Ps
Lucro
Profit
3. AÇÕES MUNDIAIS para a PROTEÇÃO e CONSERVAÇÃO do MEIO AMBIENTE
3.1. 1968: O Primeiro Informe do Clube de Roma (Aurelio Peccei/Alexander King)
Documento (1972)
“ OS LIMITES DO CRESCIMENTO” – Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows)
NÃO PODE HAVER CRESCIMENTO INFINITO COM RECURSOS FINITOS
Fatores que DETERMINAM e LIMITAM o crescimento econômico
RECURSOS
NATURAIS
POPULAÇÃO
Crescimento
Econômico
PRODUÇÃO
AGRÍCOLA
PRODUÇÃO
INDUSTRIAL
POLUIÇÃO
3.2. 1972: Conferência das Nações Unidas em Estocolmo (Coferência sobre o Meio Humano)
113 PÁISES
criação
PNUMA (PROGRAMA
das NAÇÕES UNIDAS para o MEIO AMBIENTE)
Sede: Nairóbi - Quênia
Brasil (2004): Brasília
Mudanças Climáticas
Manejo de Ecossistemas e Biodiversidade
ÁREAS
TEMÁTICAS
Uso Eficiente de Recursos
Consumo e Produção Sustentáveis
Governança Ambiental
Conceito Governança
“a capacidade da sociedade determinar seu destino mediante um conjunto de condições (normas,
acesso à informação e à participação, regras para a tomada de decisão) que permitem à
coletividade (cidadãos e sociedade civil organizada) a gestão democrática dos rumos do Estado e
da sociedade”. (FBOMS, 2007)
3.3. 1984: Informe do Instituto WORLDWATCH – WWI (Worldwatch Institute)
Pesquisas interdisciplinares e apolíticas, montando cenários sobre as emergentes questões globais,
usados por governos, universidade, empresas e ONGs, divulgados através de publicações.
Sede: Wasnhington
Brasil: associado à Universidade Livre da Mata Atlântica – UMA, Salvador, BA.
Em 1997: Denunciou que a maioria dos governos do mundo NÃO cumpriam as
recomendações da ECO-92.
 a população mundial cresceu 450 milhões de habitantes;
 vastas áreas de florestas foram devastadas;
 as emissões de dióxido de carbono procedentes de combustíveis fósseis, principal
causa do efeito estufa, atingiu sua cota mais alta;
 Paises culpados: EUA, Indonésia, China, Brasil, Rússia, Japão, Alemanha e Índia.
Representam 56% da população mundial, 53% da superfície florestal da Terra e 58%
das emissões de CO2.
3.4. 1987: CMMAD – Comissão Brundtland
Documento
“ O NOSSO FUTURO COMUM”
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
“É um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção
dos investimentos, a orientação do desenvol-vimento tecnológico e a mudança
institucional se HARMONIZAM e reforçam o potencial presente e futuro, a fim
de atender às necessidades e aspirações humanas”.
3.5. 1987: PROTOCOLO DE MONTREAL
Destruição da CAMADA
DE OZÔNIO (O3)
Em 1985, a Convenção de Viena para a Proteção da
Camada de Ozônio.
ONU
193 países
Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que
Destroem a Camada de Ozônio (SDOs)
Metas de redução de SDOS no Brasil – 2005 a 2010
Substância
Metas de redução
Brasil
CFC
2005 - 50%
2007 - 85%
2010 - 100%
Ok
Ok
em andamento
Brometo de Metila
2005 - 20%
2015 - 100%
Ok
em andamento
Halon
2005 - 50%
2010 - 100%
Ok
em andamento
CTC
2005 - 85%
2010 - 100%
Ok
em andamento
Fonte: http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/convencao-de-viena-e-protocolo-de-montreal
O Protocolo de Montreal foi o primeiro acordo ambiental internacional a ter
medidas com obrigações legais (vinculantes).
16 de setembro de 1987 – Foi proclamado pela ONU com DIA INTERNACIONAL DE
PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO.
Principais Compostos Destruidores da Camada de Ozônio - SDOs
CFC (Clorofluorcarbono). CFCℓ3 (CFC-11); CF2Cℓ2 (CFC-12)Usado como:
•
•
•
•
propelentes na fabricação de aerossóis;
expansores de espumas;
Refrigeração;
Fabricação de plásticos.
HALONS (Hidrocarbonetos Halogenados)
Halogenado 1211 (Bromoclorodifluormetano) e Halogenado 1301 (Bromotrifluormetano).
•
extintores de incêndio
CTC (Tetracloreto de Carbono). Usado como:
•
Solvente de limpeza a seco;
•
Produção de agentes refrigerante: R-11(Triclorofluormetano) e R-13 (Diclorodifluormetano);
•
Agente extintor e pesticida;
•
Fabricação de plásticos.
MeBr (Brometo de Metila). Usado como:
•
Inseticida;
•
Fumigante.
Na atmosfera ocorrem tanto reações de formação como de decomposição do ozônio. A concentração
desse gás na atmosfera depende da diferença entre a taxa de rapidez de sua formação e de sua
destruição.
UV
Formação
O2
2O
Gás oxigênio
O
átomos livres de oxigênio
+
Destruição
Natural
átomos livres de oxigênio
O
ozônio
Destruição pelo CFC
RÁPIDA
O3
gás oxigênio
UV
O3
UV
O2
ozônio
+
O2
átomos livres de oxigênio
UV
CF2Cl2
Cl
ClO
O3
+
+
O3
CF2Cl
gás oxigênio
+
Cl
O2
2O2
+
ClO
+
Cl
3.5. 1988: PROTOCOLO DE KYOTO
Documento
“ PRIMEIRA REUNIÃO entre governantes e cientistas sobre as MUDANÇAS CLIMÁTICAS”
Toronto - Canadá
Descreveu impacto potencial das MUDANÇAS CLIMÁTICAS como sendo inferior apenas ao de
uma GUERRA NUCLEAR.
DESDOBRAMENTOS
1990: 1º Informe do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
Para estabilizar os crescentes níveis de CO2 na atmosfera, seria necessário reduzir as emissões de
1990 em 60%.
1992: Convenção Marco sobre Mudança Climática na ECO-92(160 países)
 Evitar interferências antropogênicas perigosas no sistema climático;
 Meta para emissões de gases estufa em 2000, nos níveis de 1990 (países industrializados);
 Princípio de Responsabilidade Comum e Diferenciada: todos os países têm a responsabilidade
de proteger o clima, mas o Norte deve ser o primeira a atuar.
1995: 2º informe IPCC
 Sinais de Mudança Climática são Evidentes: “a análise das EVIDÊNCIAS sugere um
IMPACTO significativo de ORIGEM HUMANA sobre o CLIMA GLOBAL”.
 Uso de COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS é motivo DE PREOCUPAÇÃO.
1997: Assinado o Protocolo de Kyoto (Kyoto, Japão)
Contém um ACORDO VINCULANTE que COMPROMETE os países do norte a REDUZIR suas
EMISSÕES.
COP6 (VI Conferência das Partes): reunião realizada para definir os detalhes sobre como o acordo
será posto em prática (Haia, Holanda, 13 e 24 de novembro).
Comércio de Emissões (Emission Trading) – MERCADO DE CARBONO
CONCEITOS
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO - MDL (Clean
Development Mechanism).
3.5. 2012: Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – CNUDS.
(RIO + 20)
Documento
“ Documento final foi adiado para o ano de 2013 e anos posteriores”
TEMAS que foram debatidos:
 Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente;
 A importância e os processos da Economia Verde;
 Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta;
 Maneiras de eliminar a pobreza;
 A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.
ECONOMIA VERDE
Definição
Conjunto de processos produtivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que ao ser
aplicado em um determinado local (país, cidade, empresa, comunidade, etc.), possa gerar nele um
desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social.
Objetivo
Possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da
pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a
escassez ecológica.
Importância e benefícios
 aumentaria a geração de empregos e o progresso econômico;
 combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2);
 consumo irracional de água potável e dos fatores que geram a deterioração dos ecossistemas.
Principais características:
 Pouco uso de combustíveis fósseis (gasolina, carvão, diesel, etc.) e aumento do uso de fontes
limpas e renováveis de energia;
 Eficiência na utilização de recursos naturais;
 Práticas e processos que visam à inclusão social e erradicação da pobreza;
 Investimento e valorização da agricultura verde;
 Tratamento adequado do lixo com sistemas eficientes de reciclagem;
 Qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/economia_verde.htm
4. AÇÕES DO BRASIL para a PROTEÇÃO e CONSERVAÇÃO do MEIO AMBIENTE
1990: Adesão ao Protocolo de Kyoto;
1994: Programa Brasileiro da Produção e do Consumo de Substâncias que destroem a Camada de
Ozônio.
1995: Comitê Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio.
1995: Medidas gradativas para a eliminação das SDOs.
1992: ECO – 92.
1992: Fórum Mundial 92 – Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável..
2012: Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – CNUDS (RIO + 20)
5. PROBLEMAS AMBIENTAIS NO BRASIL
4.1. IMPACTO SOBRE A BIODIVERSIDADE
 Desmatamento (180.000 km2/ano);
 Expansão desordenada das áreas urbanas;
 Contaminação das águas do solo e do ar.
4.2. IMPACTO SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS:
 Poluição por esgoto doméstico;
 Poluição industrial;
 Poluição difusa de origem agrícola;
 Poluição acidental;
 Eutrofização de lagos e represas;
 Salinização de rios e açudes;
 Poluição por mineração;
 Falta de proteção aos mananciais superficiais e subterrâneos.
4.3. IMPACTO DA URBANIZAÇÃO
 79% da população vive nas cidades;
 Crescimento desordenado e concentrado;
 Ausência ou deficiência no planejamento municipal;
 Obsolescência da estrutura física existente;
 Demanda não atendida por recurso e serviços de toda ordem;
 Agressões no ambiente urbano.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
ANTUNES. M. R. R. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (AULA II). Linhares ES: Faculdade Pitágoras,
25/02/2013. (Nota de aula).
DIAS, Reinaldo. GESTÃO AMBIENTAL: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2011. (cap. 3, pag. 35 a 54)
GOMIDES, José Eduardo; SILVA, Andrea Candida. O SURGIMENTO DA EXPRESSÃO “GOVERNANCE”,
GOVERNANÇA E GOVERNANÇA AMBIENTAL: um resgate teórico. Revista de Ciências Gerenciais, Vol.
XIII, Nº 18, Ano 2009, São Paulo: Anhanguera Educacional
S.A., 2010. Disponível em
http://sare.anhanguera.com/index.php/rcger/article/download/1253/865. Acessado em 13/02/2013.
GRANATO, Eder Fonzar. GESTÃO AMBIENTAL. Disponível em pt.scribd.com/doc/54510662/GESTAOAMBIENTAL-COMPLETO. Acessado em 20/01/2013.
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL