OFICINA
Formadora: Helena Gaia
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“Deus abre à Igreja os horizontes de uma humanidade mais
preparada para a sementeira evangélica” (João Paulo II, RM n.
3).
DA, 548: Compartilhar o dom do Encontro c/ Cristo
RM, 3: Urgência: contínuo aumento dos que não conhecem a
Cristo.
RM, 5: Porque anunciar: não há outro nome pelo qual
devamos ser salvos.
LG, 9: O povo messiânico é para a humanidade um germe
fecundíssimo.
Libertação do homem todo e do homem inteiro.
Nova Evangelização
(por Bento XVI / 30-05-2011)
• Em uma sociedade como a de hoje, frequentemente marcada
pela secularização, a Igreja tem o dever de oferecer aos
homens e mulheres “um renovado anúncio de esperança”.
• “O termo ‘nova evangelização’ recorda a exigência de uma
renovada modalidade de anúncio,
• “A missão não mudou, assim como não devem mudar o
entusiasmo e a valentia que impulsionaram os Apóstolos e os
primeiros discípulos”.
• “O Espírito Santo que os alentou a abrir as portas do cenáculo,
tornando-os Evangelizadores, é o mesmo Espírito que move
hoje a Igreja em um renovado anúncio de esperança aos
homens de nosso tempo”.
“Creio que os movimentos para as missões se realizam num
dinamismo de formas originais: realizam-se quase ao modo de
osmose, de pessoa a pessoa, de família à família, de comunidade
por meio do testemunho de quem havendo recebido gratuitamente
um grande dom e experimentado sua verdade para a própria vida,
corre a compartilhar com todos os que encontra.
É muito humano, muito compreensível que quando alguém vive
uma experiência grande, vive um acontecimento surpreendente,
então corre a compartilhar a seus amigos. Nesse sentido, a
experiência missionária não é uma experiência assessória, agregada
à experiência Cristã, é um transbordamento, é uma
comparticipação dessa experiência cristã. Quantos leigos
redescobriram seu batismo e a responsabilidade que ele implica,
por meio da vida compartilhada num movimento”. (D. Terra)
Realidade
• A missão, hoje, assume 3 características
(DGAE, 31)
1. Urgência – oscilação de critérios (agudo
relativismo)
2. Amplitude
Todas as situações, tempos e
3. Inclusão
locais são seus interlocutores.
• Novas estruturas – agir com rapidez
(DGAE, 34)
Doc. Aparecida
Despertar a Igreja
para um grande
impulso
missionário
DGAE
Missão
Continental
Igreja em estado
em permanente de
missão
Desinstalar-se do
comodismo/Abandon
ar estruturas
ultrapassadas
Ir ao encontro
Pastoral de
Conservação x
Pastoral Missionária
Novo compromisso
com a missão ad
gentes
Recuperar valor e
audácia apostólicos
METODOLOGIA MISSIONÁRIA NA
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
CATÓLICA
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Quem somos nós?
Qual nossa especificidade na evangelização?
O que nos difere dos demais?
O que devemos ser na Igreja e no mundo?
Como deve ser uma ação missionária na RCC?
Quais ferramentas podemos utilizar?
• “Os carismas não são inventados nem produzidos
por agencias de pastorais, nem por planejamento de
pastorais. Irrompam de surpresa, nos pegam
desprevenidos. Rompem nossos esquemas, obrigamnos a revisar nossos planos de conjunto. Quantas
vezes temos ouvido: ‘não se integram no plano de
conjunto’. Porém, não será que o plano de conjunto
tem que ser revisto segundo a modalidade que o
Espírito suscita na vida do povo (indo além)
superando nossos esquemas, ou são nossos
esquemas os que constroem a Igreja”? Bento XVI
Urs Von Balthazar afirma que, em determinadas
encruzilhadas da história, onde a tradição católica parece
ficar em xeque, porque surgem novas condições de vida,
novas sensibilidades culturais e espirituais, a Providencia de
Deus envia seus carismas em forma de pencas ou cachos,
como uma concentração de dons do Espírito, que ajudam a
voltar às fontes, ajudam a recupera a evidência original e o
poder original da mensagem evangélica na vida das pessoas,
ajudam a desencadear na Igreja correntes de santidade, a
refazer o tecido comunitário da Igreja segundo o paradigma
da comunidade primitiva, a inculturar o Evangelho nas novas
condições de vida e a suscitar correntes de nova
evangelização.
• Jesus disse: «Vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu senão que ele
já se tenha ateado?» (Lc 12, 49); enquanto a Igreja se prepara para cruzar
o limiar do terceiro milênio, acolhamos o convite do Senhor, para que o
Seu fogo se propague no nosso coração e no dos irmãos. Hoje, deste
cenáculo da Praça de São Pedro, eleva-se uma grande oração: Vinde
Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete
dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão
e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde Espírito
Santo e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis. Dai
nova força e impulso missionário a estes vossos filhos e filhas aqui
reunidos. Dilatai o coração deles, reavivai o seu empenho cristão no
mundo. Tornai-os corajosos mensageiros do Evangelho, testemunhas de
Jesus Cristo ressuscitado, Redentor e Salvador do homem... Hoje, desta
Praça, Cristo repete a cada um de vós: «Ide pelo mundo inteiro e
anunciai o Evangelho a todas as criaturas» (Mc 16, 15). Ele conta com
cada um de vós, a Igreja conta convosco. «Eis – assegura o Senhor – Eu
estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20). Estou
convosco. Amém!” JP II/1998.
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