ETIOLOGIAS DAS AMPUTAÇÕES
Prof. Marco Antonio Basso Filho
CREFITO 65.097 - F
PERFIL DAS AMPUTAÇÕES
• Membros superiores
1. Traumáticas (acidentes de trabalho,
explosivos);
2. Tumorais;
3. Congênitas;
4. Vasculares (Raras).
ACIDENTE DE TRABALHO
EXPLOSIVOS
CONGÊNITA
TUMORAL
VASCULAR
PERFIL DAS AMPUTAÇÕES
• Membros inferiores
1. Vasculares;
2. Neuropáticas;
3. Traumáticos;
4. Tumorais;
5. Infecciosos;
6. Congênitos.
PERFIL DAS AMPUTAÇÕES
Constante evolução (medicamentos, quimio e
radioterapia, fixadores externos, técnicas
cirúrgicas, revestimento cutâneo, entre outros).
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Gênero:
MASCULINO: 77,44%
FEMININO: 22,56%
• Faixa etária:
0 -10-------------------9,53%
11-20 -----------------23,02%
21-30 -----------------23,25%
31-40 -----------------15,81%
41-50 -----------------11,16%
51-60 ------------------ 7,67%
61-70 -------------------4,58%
acima 70 ---------------3,25%
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Causa:
Trauma---------67,9%
Tumor----------17,67%
Infecção--------6,27%
Congênita------5,58%
Vascular---------2,32%
FONTE: IOT-HC-FMUSP 92/99
• Obs: Segundo literatura (Vascular, traumática, tumoral,
infecciosa e congênita).
INDICAÇÕES
• Eletivas:
Portadores de sequelas
Processo mórbidos
Qualidade física-funcional
INDICAÇÕES
• Urgentes:
Casos graves: Sepse, traumas e neoplasias
avançadas
Riscos à vida do paciente
ETIOLOGIAS
ETIOLOGIAS
VASCULARES
ETIOLOGIAS VASCULARES
• Obstrução arterial: > causa nos membros
inferiores
Cirurgia de amputação
Estágio final da DVP
Alta mortalidade operatória
Baixo índice de reabilitação
Altas taxas de mortalidade tardia
Perda do membro contra-lateral
ETIOLOGIAS VASCULARES
• Óbitos: 51 % em 3 anos
70 % em 5 anos
• Indicações: Necrose tecidual
Dor intratável
Grande destruição por infecção
ETIOLOGIAS VASCULARES
• Principal patologia:
Arteriosclerose Obliterante Periférica
• Fatores predisponentes:
Faixa etária
Lipidemia
HAS
Diabetes
Obesidade
Sedentarismo
Tabagismo
ETIOLOGIAS VASCULARES
Epidemiologia
- 28,1 – 32,5
100 mil habitantes
- 30 mil amputações anuais
- 70% são arterioscleróticos acima de 60 anos
- Diabetes Melitus (DM)
15 X maior risco
- 65% das amputações são relacionadas com DM
ETIOLOGIAS VASCULARES
Doença Vascular Periférica
•
-
Quadro clínico:
Insuficiência arterial;
Cãibras;
Gangrena.
• Diagnóstico secundário
ETIOLOGIAS VASCULARES
• Condições fisiopatológicas:
1. Disfunção arterial
a) Arteriosclerose Obliterante Periférica
- Aterosclerose
Claudicação intermitente
ETIOLOGIAS VASCULARES
b) Tromboangeíte Obliterante (Doença de Buerger)
- Relacionada ao tabaco.
ETIOLOGIAS VASCULARES
c) Obstrução arterial aguda
- Emergência;
- Dor, palidez e ausência de pulsos;
- “fenômeno da classe econômica”.
ETIOLOGIAS VASCULARES
d) Doença Vasoespástica
- Doença de Raynaud;
- Baixas temperaturas e estresse;
- Cianose de extremidades.
Doença de Raynaud (primária)
Fenômeno de Raynaud (secundária)
ETIOLOGIAS VASCULARES
2. Disfunção venosa
a)
-
Varizes
Latim varix;
Veias dilatadas;
Hereditariedade.
ETIOLOGIAS VASCULARES
b) Doença Venosa Aguda
- Dor e palidez.
ETIOLOGIAS VASCULARES
c) Flebite
- Inflamação das veias.
ETIOLOGIAS VASCULARES
d) Trombose Venosa Profunda (TVP)
- Sinais: edema, calor, rubor e
hipersensibilidade.
ETIOLOGIAS VASCULARES
4. Disfunção linfática
- Linfedema.
ETIOLOGIAS
NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
• Doença sistêmica: diabetes mellitus;
• Distúrbio nutricional: alcoolismo;
• Doenças infecciosas: hanseníase e poliomielite;
• Alterações medulares: trauma e espinha bífida
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
NEUROPATIA DIABÉTICA
•
-
Alterações:
Sistema nervoso autônomo;
Motoras;
Viscerais.
Altos índices de amputação
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
• Sinais clínicos:
Diminuição ou perda da sensibilidade:
TÁTIL
TÉRMICA
DOLOROSA
VIBRATÓRIA
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
SENSIBILIDADE PROTETORA
RISCO DE ULCERAÇÕES
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
Alteração motora
Lesão neural – fraqueza muscular – deformidade articular
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
Disfunção do sistema nervoso autônomo
Hidratação dos tecidos
Pele seca e vulnerável (Fissuras)
Afeta regulagem vaso motora
Hiperemia de tecidos moles e ósseos
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
Evolução do pé neuropático
OSTEONEUROARTROPATIA DE CHARCOT
(Pé de Charcot)
• Características:
- Alteração estrutural do pé (pressões
inadequadas);
- Altos riscos de ulceração, quadros de infecção
e amputação.
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
ETIOLOGIAS NEUROPÁTICAS
• Orientações aos paciente, cuidadores e familiares:
-
Secar bem os pés;
Cuidado com água quente;
Não cortar calos;
Cautela com unhas;
Usar hidratante;
Meias em dias frios;
Não caminhar descalço e com chinelo de dedo;
Inspecionar os pés diariamente;
Exercitar os pés;
Usar calçados e palmilhas apropriados.
ETIOLOGIAS
TRAUMÁTICAS
ETIOLOGIAS TRAUMÁTICAS
•
•
-
Mais comum em adolescentes e adultos jovens;
Causas:
Acidentes de trabalho;
Acidentes por meio de transporte;
Batalhas e minas;
Arma de fogo;
Queimaduras severas;
Descarga elétrica.
ETIOLOGIAS TRAUMÁTICAS
ETIOLOGIAS TRAUMÁTICAS
ETIOLOGIAS TRAUMÁTICAS
• Diminuição crescente de cirurgias em virtude
de novas técnicas e utilização de fixadores
externos.
ETIOLOGIAS
TUMORAIS
ETIOLOGIAS TUMORAIS
• Mais comum em crianças e adolescentes;
• Diminuição crescente de cirurgias (diagnóstico
precoce, radioterapia, quimioterapia,
endopróteses, enxertos e cirurgias);
• Cura completa em mais de 70% das crianças
com sarcoma ósseo (alta malignidade).
ETIOLOGIAS TUMORAIS
• Indicações de amputações:
- Menores de 06 anos que acometem placas
epifisárias;
- Comprometimento do plexo neurovascular;
- Tumores infectados e ulcerados;
- Tumores extensos;
ETIOLOGIAS TUMORAIS
- Tumores cuja alternativa reconstrutiva evolui com
uma função de membro muito inferior aquela
obtida com uso de prótese;
- Fratura patológica;
- Infecção pós ressecção e reconstrução em pctes
em tratamento quimioterápico;
- Recidiva local.
ETIOLOGIAS TUMORAIS
ETIOLOGIAS TUMORAIS
ETIOLOGIAS TUMORAIS
ETIOLOGIAS
INFECCIOSAS
ETIOLOGIAS INFECCIOSAS
• Menos frequente em virtude dos grande
avanços laboratoriais e de medicamentos
específicos;
• Infecções podem estar relacionadas a
processos traumáticas e vasculares.
ETIOLOGIAS INFECCIOSAS
ANOMALIAS
CONGÊNITAS
ANOMALIAS CONGÊNITAS
Deformidades importantes que impossibilitem a
protetização ou dificultem a função do
membro residual
Procedimentos cirúrgicos de
amputação
ANOMALIAS CONGÊNITAS
FALHAS DE FORMAÇÃO
1. ANOMALIAS TRANSVERSAIS (semelhança
com amputação)
- Amelia: ausência completa de um membro;
ANOMALIAS CONGÊNITAS
- Peromelia: ausência parcial de um membro;
ANOMALIAS CONGÊNITAS
- Hemimelia: ausência de antebraços e mãos;
ANOMALIAS CONGÊNITAS
- Adactilia: ausência de dedos.
ANOMALIAS CONGÊNITAS
2. ANOMALIAS LONGITUDINAIS
- Ausência parcial ou total de um segmento
unido à estrutura distal.
- As cirurgias devem, de preferência, ser
realizada nos 1º dias de vida para reabilitação
precoce e maior aceitação por parte do pcte.
ANOMALIAS CONGÊNITAS
• Focomelia - anomalia congênita que impede a
formação normal de braços e pernas. Caracterizase pela aproximação ou encurtamento dos
membros do feto.
ANOMALIAS CONGÊNITAS
• Ectromelia é uma condição congênita onde
ossos longos estão ausentes ou pouco
desenvolvidas (ex: agenesia de tíbia).
ANOMALIAS CONGÊNITAS
• Polidactilia - dedos a mais.
ANOMALIAS CONGÊNITAS
• Sindactilia - dedos grudados.
ANOMALIAS CONGÊNITAS
• Sirenomelia - síndrome de sereia. Deformidade
congênita rara em que as pernas são fundidos
em conjunto, dando-lhes a aparência de cauda
de sereia.
OBRIGADO!
Prof. Marco Antonio Basso Filho
CREFITO 65.097 - F
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