UNIFICAÇÃO ITALIANA A conquista da unidade política Desde a Idade Média, a Itália era uma região dividida em várias unidades políticas independentes entre si. Após o Congresso de Viena (1815), passou a ser dominada por austríacos e franceses e pela Igreja católica. Os reinos e os ducados estavam assim distribuídos: • Lombardia - Veneza, Toscana, Parma Moderna e Romana, submetidos ao domínio do império austríaco; • Reino das Duas Sicílias, pertencentes dinastia francesa dos Bourbon; • Estados da igreja, pertencentes ao Papa; • Reino do Piemonte-Sardenha, autônomo, governado por um monarca liberal. UNIFICAÇÃO ALEMÃ Surge uma nova potência econômica Até a primeira metade do século XIX, não existia na Europa um país chamado Alemanha. O que havia era um conjunto de 39 Estados independentes, uns pobres e outros ricos, uns agrícolas e outros iniciando o desenvolvimento industrial. Zollverein: o início da unificação Em 1834 foi dado um dos primeiros passos no sentido de promover a unidade dos Estados alemães. Sob a influência da burguesia industrial, sobretudo da Prússia, estabeleceu-se o Zollverein, uma união aduaneira* com o objetivo de eliminar os impostos alfandegários entre os diferentes Estados da Confederação Germânica. Unificação: obra de Bismarck Cresciam pelos diferentes Estados da Confederação Germânica idéias de caráter nacionalista, elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural do povo germânico sob a tutela de um só Estado. COMUNA DE PARIS Primeira tentativa de socialista criação de um Estada Em 1870, após a derrota na guerra contra a Prússia, instalou-se na França um governo de caráter conservador, comandado por Thiers. Propostas da Comuna O governo da Comuna era constituído por socialistas, anarquistas* e liberais radicais que concordavam em não obedecer ao governo francês conservador, instalado no palácio de Versalhes. Fim da Comuna Apoiado pelos alemães e pela burguesia tradicional, o governo de Thiers conseguiu reunir um exército de 100 mil homens para destruir a Comuna de Paris.