Segunda parte. ROTEIRO DE UMA EXPOSIÇÃO. “Para uma exposição eficiente e estruturada”. - Preparo de uma exposição. - “Uma boa exposição é aquela que atinge o abjetivo”. - Para que isso ocorra, devemos planejar a nossa apresentação, organizar as nossas idéias , a nossa fala, lembrando das orientações anteriores : - COMEÇO: onde o orador faz a abertura e a introdução, do tema proposto. - MEIO: onde o orador expõe o conteúdo preparado. - FIM: onde ele faz a conclusão dos tópicos anteriores . - É bom lembrar temos que ter atenção no preparo dos tópicos, em muitas apresentações o orador comete um grande erro, foge por completo do tema proposto, provocando desinteresse e decepções por parte dos ouvintes . - Após organizar mentalmente a sua fala, faça um resumo garantindo que a sua apresentação atenda esses três itens, (começo,meio e fim) , visualize com nitidez cada uma dessas característica . - “Dê atenção especial à conclusão”. - Introdução do tema proposto. - ATENÇÃO é um item fundamental à comunicação , quanto mais atenção o orador obtiver dos ouvintes, melhor será a sua comunicação inspirando confiança. - O início, abertura ou introdução: - Diga sobre o que irá falar, o proposito é planejar a abertura de maneira a chamar a atenção de imediato, despertando o interesse do público pelo assunto , não esquecendo de informando o tema proposto. - A abertura deve ser curta, não ultrapassando 10% da exposição, devemos iniciar a proposta, chamando a atenção de todos para o tema. - “ Fazer o público ouvir a apresentação é introduzir de início o objetivo”. - O que deve ser evitado na abertura: - Não comece com desculpas ou diminuindo-se. - Não comece com “anedotas” essa atitude pode induzir ao desrespeito do ambiente espírita, diminuindo a importância do assunto. - Não inicie formal de mais, é difícil manter essa linha o tempo todo, podendo marcar uma distância entre os ouvintes e o orador. - Não inicie com colocações que provoque discordâncias ou mesmo protestos por parte dos ouvintes, as controvérsias devem ser examinadas no “meio”. O orador deve manter sua mente serena, interessada e receptiva para começar o trabalho. - Meio ou conteúdo da oratória. - Nesse tópico deverá conter todo o suporte para o esclarecimento do assunto de maneira firme e objetiva, para que os ouvintes compreendam a proposta. - É nessa fase da oratória que mostramos o nosso conhecimento , mostramos a maneira que compreendemos e preparamos a proposta. Siga a ideia principal, identifique-a , interprete-a mostrando as conclusões e soluções que chegou, procurando ser claro, definido, sem fazer “divagações inúteis”, sem dogmatismo. - As afirmativas que fizer em um dos tópicos, não devem contradizer os outros. - A quantidade de informações que o orador disponibiliza para o entendimento do assunto é limitado pelo tempo disponível, procure saber qual o tempo da exposição, procurando não ultrapassá-lo, outras tarefas importantes podem estar agendadas após a sua exposição. - Não esqueça, todo o conteúdo e a conclusão, devem estar alicerçada nas bases da Doutrina Espírita. - “ Procure ser coerente.” (Continua) - A idéia central deve ser apenas uma, nesse tópico devemos abranger o tema, ainda que sucintamente (breve, curto). No caso de uma apresentação em série, fazer no início, um breve retrospecto dos preliminares anteriores, para que o ouvinte não venha perder a sequência. - Não queira lançar muitos argumentos embora você os conheça que pode provocar desinteresse por parte dos ouvintes, explore os mais lógicos, evitando questionamentos que irão tomar o tempo do assunto central da oratória. - Procure conduzir os ouvintes de maneira crescente nas considerações e argumentos, levando-os ao raciocínio, conduzindo-os, pelo caminho traçado para o entendimento do assunto. - Evite responder questionamentos que fogem da proposta mas, não as deixem sem respostas. “Informe educadamente ao questionador, que você as responderá após a oratória”. - Use caso necessário para manter o interesse dos ouvintes, imagens, citações atuais e históricas, levando-os ao raciocínio das comparações. - Evite repetições inúteis que levam o ouvinte no mesmo ponto, explore a mudança no tom da voz, durante as leituras quando feitas ou nas citações. - Quanto as leituras, narrativas e referências, faça uma perfeita ligação entre a assunto, do contrario, pode prejudicar o raciocínio do ouvinte. - “ Faça da sua oratória algo, objetivo, importante, descontraído e sério. - Lembre-se, se o seu trabalho provoca sono e desinteresse é interessante, que reveja o método empregado, pois a sua exposição pode estar monótona e desinteressante.” - Fim ou conclusão. - O fim é a parte mais consistente do discurso. É o momento de maior intensidade , - - - - grau máximo da exposição”, deve concluir o raciocínio do orador no entendimento do assunto, ligado aos tópicos anteriores. Não deixe dúvidas “quanto o que fazer com as informações”, explore caso queira, os pontos colocados na introdução. É no tópico final que o orador espera produzir o “resultado, o efeito”, realçando a idéia central, de maneira a penetrar nos corações dos ouvintes, mostrando que por mais dura que seja a lição, sempre existe “ esperança e oportunidade para a mudança de atitudes”. Deve o orador usar uma voz firma, até mesmo um pouco “teatralizada”, procurando primeiramente sentir tudo o que está transmitindo traduzindo na inflexão de sua voz. Procure terminar o seu trabalho com segurança e confiança, seja decisivo, convincente e se possível vibrante. Prepare de maneira especial o “final” escolha bem as palavras e o melhor momento para concluir a oratória, “um encerramento mal planejado pode comprometer as melhores das apresentações”. - Peroração. - É o epílogo, a parte final da oratória onde o orador procura “ exortar “ os ouvintes para a prática dos conceitos emitidos. - Distingue-se do “final” da argumentação, porque no final fez-se o ouvinte a raciocinar. - Na peroração o orador leva-os ao caráter emocional é quase um apelo, uma advertência, cujo objetivo é impressiona-lo levando-o a fazer a idéia que se expôs. - Dê um pequeno intervalo de alguns segundos antes dos agradecimentos finais, para que os ouvintes sintam as vibrações e os sentimentos do momento. - Exortar: Procurar convencer por meio da persuasão, do conselho, encorajar, incitar a pratica do que é bom ou conveniente. - Antes de passarmos para os quadros seguintes, que mostram exemplos de roteiro é - importante fazermos um comentário, quanto o uso dos recursos visuais. O uso e a escolha dos recursos visuais deve ser escolhido de acordo com o número de ouvintes, da sala e do tipo de equipamento que será empregado O uso de recursos visuais pode valorizar uma apresentação mas, deve ser empregado com habilidade para não provocar cansaço no ouvinte. Dão a oratória um suporte, realizando uma função específica mas, não são muletas ou substituto da apresentação em si. Quando utilizada com habilidade pode ajudar na apresentação no entendimento e no sucesso da mensagem, mesmo sendo úteis devem ser usados com moderação, “ os ouvintes estão reunidos para ver e ouvir você e não um show de mídia”. - Planeje os recursos visuais seguindo algumas regras: - Faça uma ligação de um recurso visual e uma ideia principal. - Os recursos visuais devem ser simples e objetivos, apenas inclua as informações que você pretende discutir. - Todo material escrito, deve ser de bom tamanho e legível. - Evite excesso de materiais. - - Para uma apresentação eficiente e estruturada. - Vamos conhecer os passos para uma apresentação eficiente. Primeiro passo: “ Conhecer o tema, intender e identificando o objetivo”. - Tema: Justiça da reencarnação. - Objetivo, o que você pretende focar nesse tema? Que o assunto leve o ouvinte a entender que a vida continua, mostrando que todas as situações enfrentadas são administradas pela “justiça divina”. Deixar claro que os desafios que enfrentamos na atualidade é o resultado das nossas irresponsabilidades nas experiências reencarnatórias anteriores. Baseados nesses subtítulos faça a introdução, de maneira que cause um impacto, aflorando o interesse do ouvinte em ouvir a proposta. - - - Determinar os “subtítulos”. Fazer escolha do material de apoio criando um plano para dar consistência ao objetivo: Levar ao conhecimento do ouvinte a informação, que existe vida após a morte. Que existe uma justiça lógica alicerçada na lei universal. Mostrar ao público, aquilo que é justo e lógico para mim, pode ser que não seja no entendimento do outro. Mostrar que justiça e a reencarnação, são duas questões que caminham na mesma direção. Esclarecer o que é e qual o seu objetivo. Utilizar passagens evangélicas, (novo testamento) e os livros da codificação e obras de apoio. Deixar claro que sofrimento eterno foge do entendimento de justiça e igualdade. Que a justiça divina trabalha no espírito grosseiro e através da reencarnação oferece meios para reparar os seus erros através de novas oportunidade. (continua) - Dividir os subtítulos nos três tópicos, começo, meio e fim. - Organizar todas as informações e materiais, de maneira que cada uma fique no tópico definido, estabelecendo uma meta. - O orador decide qual o padrão e a linha de raciocínio a ser apresentada. - As regras que o orador não deve esquecer: - No início, deve o orador procurar informar. - No meio, deve o orador utilizar de recursos que promova a educação. - No final procurar motivar, dar esperança , criar uma linha de ação , procurando levar - - os ouvintes a mudar a sua linha de conduta. Todo público querem ouvir mensagens que reflitam as suas necessidades, seus valores e crenças. Para assegurar o sucesso da mensagem planeje a apresentação procurando transmitir as seguintes orientações; Não deixar o publico com a sensação que está perdendo tempo. Que o orador sabe dos seus interesses e necessidades. Que o orador é organizado e procura transmitir uma mensagem clara e de fácil entendimento. Que conhece o assunto, os ouvintes querem oradores experientes que transmitam a sua mensagem com autoridade, respeito e confiança. Dentro do tempo programado chegar à uma conclusão, fechando a apresentação mostrando esperança. - Material de apoio. - Quanto ao material de apoio, selecione o necessário , a maior dificuldade não é encontrar material suficiente, mas selecionar o que é apropriado. - Não existe fórmula que garanta uma seleção apropriada, dependendo exclusivamente do conhecimento de cada orador e do caminho que pretende seguir na sua oratória mas, como sugestão faça a você mesmo algumas perguntas; - Qual o objetivo da apresentação? - Como ouvinte, o que você gostaria que fosse abordado nesse tema? - Quanto ao material o que deve ser eliminado? - Quais os detalhes que você pretendo apresentar? - O que deve ser focado para alcançar o objetivo? - Qual a melhor maneira de transmitir essa ideia? - Se na sua análise o material selecionado não contribui para alcançar o objetivo “ elimine-o”.