ENCONTRO NACIONAL
DE REVITALIZAÇÃO DA
PASTORAL JUVENIL
LEVANTAMENTO DE DADOS - 8 LINHAS DE AÇÃO
QUANDO COMEÇA?
Em maio de 2012 – Reunião de Brasília
Grupo dos referenciais regionais
À luz das Diretrizes Gerais, do Documento 85 , de
Aparecida
e da Jornada (palavras do Papa) dar
continuidade a uma proposta de Evangelização Juvenil
no Pós-Jornada, garantindo um processo.
Carta de Dom Eduardo
Brasília, 14 de setembro de 2012
A Jornada Mundial da Juventude no Brasil:
a) marco evangelizador,
b)oportunidade de renovar na Igreja a opção
afetiva e efetiva pelos jovens,
c) ocasião de articulação das juventudes para
um caminho de unidade e comunhão.
O Cardeal Rylko
“Cada JMJ deve se tornar um IMPULSO
para a Pastoral Juvenil. É um momento particular
de EVANGELIZAÇÃO e, ainda mais, de
escuta desta nova geração que está chegando”.
 Pensar seriamente no que queremos com a Pós JMJ;
 Inspirados pelas atuais Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil e, sobretudo, na
proposta do Documento 85.
OBJETIVO
OUVIR AS DIOCESES
dentro do
processo de preparação para a JMJ em vista da
CONTINUIDADE DA
EVANGELIZAÇÃO da juventude
(pós-JMJ).
PÚBLICO
MOVIMENTOS, PASTORAIS,NOVAS
COMUNIADES, CONGREGAÇÕES,
DIOCESES, REGIONAIS.
ETAPAS
1º Etapa/diocesana:
ESCUTA
(de 20/09 a 31/10 -2012
2º Etapa/regional:
SISTEMATIZAÇÃO
(de 31/10 a 20/11 - 2012)
3º Etapa/nacional:
PARTILHA
(29/11 a 02/12 - Brasília-DF)
4º Etapa/final:
INSTRUMENTO DE
TRABALHO
INSTRUMENTO DE TRABALHO
1ª ETAPA
Tendo presente as 8 linhas de ação do documento
85(números 96 a 246), o que sua diocese reconhece
como
avanços e limites em cada
uma delas? Diante da avaliação feita, qual a
sugestão para a pós-JMJ?
QUATRO COORDENADAS
1- Avanços
2-Desafios
3-Princípios orientadores
4-Pistas de ação
Em cada uma das 8 linhas de ação
INSTRUMENTO DE TRABALHO
A proposta destes apontamentos é FOMENTAR a
REFLEXÃO e a DISCUSSÃO acerca da
EVANGELIZAÇÃO dos JOVENS no Brasil,
buscando elementos inspiradores de nossas ações nos
diversos âmbitos.
1ª LINHA DE AÇÃO:
FORMAÇÃO INTEGRAL
DO(A) DISCÍPULO(A)
AVANÇOS
FORMAÇÃO:
• de
jovens multiplicadores
diocesano e paroquial;
em
âmbito
regional,
• continuada e acompanhamento de grupos de jovens e
outras expressões juvenis;
• Aumento de leitura da Palavra de Deus e dos
Documentos
DGAE, etc);
da Igreja (Aparecida, 85 da CNBB,
• Busca de caminhos metodológicos para as ações e
projetos de evangelização, confrontando a realidade
juvenil e princípios da fé (Doc. 85, nº 93).
DESAFIOS
FORMAÇÃO DE ASSESSORES para:
• EVANGELIZAR;
• Compreensão da complexa REALIDADE JUVENIL;
• Percorrer PROCESSO pedagógico;
• Considerar a UNIDADE NA DIVERSIDADE juvenil
• Processo de FORMAÇÃO INTEGRAL e processo de
AMADURECIMENTO NA FÉ.
• Ampliar a reflexão acerca de uma PEDAGOGIA E
METODOLOGIA que fundamentem a ação evangelizadora
como Igreja, considerando o JOVEM PROTAGONISTA de seu
processo;
INTERAÇÃO ENTRE FÉ E VIDA
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Evangelização
juvenil que
ENVOLVA
TODOS OS JOVENS E O JOVEM TODO, nas
suas dimensões: psicoafetiva, psicossocial,
mística, sociopolítico-ecológica e capacitação.
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A
FORMAÇÃO
INTEGRAL
E
A
GRADUALIDADE devem estar juntas no processo
formativo, daí: nucleação, iniciação e atuação na Igreja
e na sociedade.
Respeitar:

jovens que estão numa caminhada eclesial há muito
tempo e há jovens que estão iniciando nesta
participação comunitária.
 jovens que ainda são adolescentes e outros que há
estão no limiar da etapa adulta de sua vida.
PISTAS DE AÇÃO
• Partir da REALIDADE JUVENIL em todos os seus
aspectos e dimensões;
• Investir
na FORMAÇÃO
acompanhantes de jovens;
de
assessores
e
• Renovar da CATEQUESE Eclesial.
• Oferecer SUBSÍDIOS que levem em
consideração todas as dimensões da formação;
• Investir na formação e uso das MÍDIAS
SOCIAIS.
2ª LINHA DE AÇÃO
ESPIRITUALIDADE
AVANÇOS
 MAIOR USO DA PALAVRA DE DEUS: Leitura Orante,
Leitura Diária, Encenações, Círculos Bíblicos, Ofício
Divino das Comunidades;
 AÇÕES E PROJETOS DE ESPIRITUALIDADE:
peregrinação da Cruz, Romarias, Caminhadas, marchas, vigílias,
retiros, entre outros...;
 CONHECIMENTO de novas e diferenciadas expressões
de espiritualidade no mundo juvenil.
DESAFIOS
 ESPIRITUALIDADE
ENCARNADA
(integral/global), que considere o jovem em todas as
suas dimensões, respeitando as diferentes expressões,
não reducionista;
 ACOMPANHAMENTO
PESSOAL
E
PERSONALIZADO dos jovens na dimensão da
espiritualidade.
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
 ESPIRITUALIDADE DO SEGUIMENTO DE JESUS
CRISTO: Sua vida, Sua mensagem Seu projeto de vida;
 ESPIRITUALIDADE ECLESIAL de Atos 2,42: “eram
assíduos ao ensinamento dos apóstolos (kerigma), à
comunhão fraterna (koinonia), à fração do pão
(diakonia) e às orações “(liturgia).
 Espiritualidade
que vê o
TEOLÓGICO e terra santa;
jovem
como
LUGAR
 Espiritualidade DA MISSÃO: discípulo que se torna
missionário.
PISTAS DE AÇÃO
 Ter a PALAVRA DE DEUS COMO ANIMADORA DA VIDA
E DA PASTORAL, desenvolvendo a Leitura Orante da Bíblia;
 Investir na elaboração de ROTEIROS E INSTRUMENTOS
FORMATIVOS que qualifiquem metodologias de leitura e
oração.
 Assumir o PROJETO LECTIONAUTAS;
 Organizar de momentos de VIVÊNCIA DE
ESPIRITUALIDADE ECLESIAL: Retiros, Ofício Divino,
Missão Jovem, Grupos de partilha da Palavra e da Vida,
Vivência dos Sacramentos.
3ª LINHA DE AÇÃO
PEDAGOGIA DA
FORMAÇÃO
AVANÇOS
 AÇÕES FORMATIVAS E MISSIONÁRIAS:
Missão Jovem, Santas Missões Populares,
Seminário Nacional sobre Missão, Formação de
Multiplicadores;
 UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS como
ferramenta de evangelização.
DESAFIOS
 Trilhar um
CAMINHO EM CONJUNTO com todas as
EXPRESSÕES JUVENIS que se dedicam à evangelização
e formação, respeitando às identidades, em diálogo
e na
VIVÊNCIA DA ECLESIALIDADE;
 PADRES E ASSESSORES tem dificuldades em
entenderem, aprofundarem e organizarem o Setor Juventude
(em suas comunidades e paróquias);
 POUCO ENVOLVIMENTO DOS JOVENS E ASSESSORES
EM TODO PROCESSO: sobrecarga e supervalorização de
“algumas” pessoas.
DESAFIOS
 Envolver as EXPRESSÕES JUVENIS a partir de suas
realidades (grupos de base/comunidade, movimentos, pastorais,
novas comunidades e congregações);
 Refletir e ampliar a COMPREENSÃO acerca do que é
MISSÃO: estado permanente de missão e organizar missão
jovem;
 Investir em PROCESSOS
protagonismo dos jovens.
FORMATIVOS que visem o
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
EVANGELIZAR A PARTIR DA REALIDADE,
numa dimensão de inculturação. Os jovens são evangelizados e
se evangelizam aqui e agora.
“Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão, todo
artista tem de ir aonde o povo está”. Milton Nascimento
INTERAÇÃO FÉ-VIDA;
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Os grupos de jovens: INSTRUMENTO PEDAGÓGICO da
educação na fé, espaços da experiência singular e comunitária.
Os “eventos de massa”: MOMENTOS DE
Obs.: É preciso investir nas duas frentes
A
ORDEM
PEDAGÓGICA
das
exigências
da
EVANGELIZAÇÃO É FORMATIVA: 1º serviço, 2º diálogo, 3º
anúncio, 4º testemunho eclesial. (DGAE, 2010);
PISTAS DE AÇÃO
1-Investir na ORGANICIDADE das ações formativas,
buscando
dinamizar
ESTRUTURAS
ORGANIZATIVAS (regional, diocesano, área pastoral, paróquia) que
estejam a serviço das diferentes expressões que trabalham com juventude;
2-QUALIFICAR OS PROCESSOS FORMATIVOS,
investindo em uma pedagogia de , considerando o processo
dos
jovens
em
suas
diferentes
dimensões
formação(integral).
PISTAS DE AÇÃO
3-CAPACITAÇÃO NA AÇÃO: organizar
ações que envolvam os jovens enquanto pessoa,
grupo e coletividade;
4-Proporcionar
APROFUNDAMENTO
das
DGAE, Doc. 85 e outros documentos que orientam as ações
evangelizadoras da Igreja no Brasil.
4ª LINHA DE AÇÃO
DISCÍPULOS E DISCÍPULAS
PARA A MISSÃO
AVANÇOS
dos
jovens
em
AÇÕES
MISSIONÁRIAS: Missão Jovem, Missões Poupares,
Semana Missionária, Jornada da Confiança, entre
outros;
PARTICIPAÇÃO
MISSÃO emerge como tema central das reflexões e
ações pastorais.
Jovens assumindo a Boa Nova do Evangelho e se
disponibilizam
para
ajudar
na
MISSÃO
EVANGELIZADORA DA IGREJA como: catequistas,
formando grupos de jovens e pós-crisma.
DESAFIOS
Consolidar e ampliar o PROTAGONISMO juvenil no discipulado e
na missão;
Abertura para uma Igreja em ESTADO PERMANENTE de missão;
INVESTIR EM AÇÕES MISSIONÁRIAS, principalmente missões
jovens, em ambientes como escolas, universidades, periferias e com
dependentes químicos é quase inexistente.
Clarear a conceituação de evangelização e missão;
DIALOGAR
COM A REALIDADE
compreender as diferentes linguagens;
JUVENIL,
buscando
DICOTOMIA ENTRE VIDA ECLESIAL E VIDA SOCIAL,
resistência a um engajamento social e político;
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
DISCIPULADO é estar com Jesus e aprender Dele: ser
APRENDIZ DA CIÊNCIA DO MESTRE. O
discípulo deve tornar-se, em seu processo de fé, um
missionário.
Quando ASSUME O EVANGELHO e a proposta do
reino em sua vida, o jovem COMPROMETE-SE,
tornando-se apóstolo de outros jovens (Doc. 85, nº 176).
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A Igreja deve estar atenta para o conjunto da
população jovem, não restringido seu foco apenas
aqueles atingidos pela ação pastoral. Estimular o
espírito missionário para que os jovens, a partir do
ENCONTRO COM JESUS CRISTO e o projeto de
vida por Ele proposto, assumam seu papel na sociedade,
trabalhando a dimensão social da fé, tendo a luta pela
justiça como elemento constitutivo da Evangelização
(Doc. 85, nº 177).
PISTAS DE AÇÃO
 FORMAÇÃO INTEGRAL, pensando ações de formação
nesta perspectiva;
MOTIVAR PROCESSOS DE AÇÕES MISSIONÁRIAS:
vivências de missões populares e missões jovens, entre outras
possíveis, principalmente junto às fraturas sociais (prisões, centros
de recuperação de usuários de drogas, etc...);
ARTICULAR as forças que trabalham NA PERSPECTIVA
MISSIONÁRIA para desenvolver serviços e projetos comuns:
Juventude Missionária, Projeto Missão Jovem, parcerias com outras
pastorais afins (Missionária, Educação, Pastoral da Criança,
Catequese...);
INCENTIVAR e ACOMPANHAR os jovens na participação
dos Conselhos Municipais e das Conferências de Juventude.
PISTAS DE AÇÃO
Mobilizar os jovens da comunidade eclesial para que se
tornem missionários nos ambientes em que estão inseridos
e naqueles onde há maiores desafios;(LEIGO)
DAR CONTINUIDADE ÀS AÇÕES E PROJETOS
DESENVOLVIDOS a partir da Peregrinação dos Símbolos da
JMJ (cruz e ícone), da Semana Missionária e da própria JMJ,
despertando nos jovens o interesse pela missão.
5ª LINHA DE AÇÃO
ESTRUTURA DE
ACOMPANHAMENTO
AVANÇOS
ATIVIDADES ORGANIZADAS NAS DIOCESES E ÁREAS
PASTORAIS PROPORCIONARAM ACOMPANHAMENTO:
Santas Missões, Missão Jovem nas
preparações para a JMJ, mutirões ...
escolas, universidades, comunidades,
ARTICULAÇÃO DAS DIOCESES E REGIONAIS em torno
da Evangelização da Juventude a partir das reflexões acerca do Setor
Juventude, do investimento nos serviços de pastoral e da organização da JMJ.
Investimentos em instrumentos de
COMUNICAÇÃO e
evangelização virtuais: sites, aplicativos e outros.
DESAFIOS
Os padres e religiosos/as envolvidos com administração e gestão das
comunidades e estruturas;
O atendimento de muitas frentes de trabalho acaba deixando a
JUVENTUDE EM UM PLANO SECUNDÁRIO, o que gera falta de
disposição e disponibilidade para o acompanhamento;
das comunidades
necessidade em investir em serviços e pastorais;
CONSCIENTIZAÇÃO
PAROQUIAIS
da
EM PESSOAS que possam ACOMPANHAR O
PROCESSO de grupos e serviços, estruturas e materiais que visem
apoiar as ações;
INVESTIR
Elaboração de PROJETOS/PROGRAMAS PERMANENTES, a
curto, médio e longo prazo
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Como parte fundamental de sua missão, a evangelização
organiza-se a partir do grupo, gerando um PROCESSO
dinâmico de COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO,
criando estruturas de coordenação, animação e
acompanhamento que permitem o intercâmbio entre as
experiências que se realizam nos DIFERENTES
NÍVEIS DA IGREJA:
grupos, paróquias, áreas
pastorais, dioceses, país, região e continente; para realizar
organicamente sua missão evangelizadora.
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
AS ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO são
assumidas por aqueles que vivem o MINISTÉRIO DA
ASSESSORIA e do ACOMPANHAMENTO. Nestas estruturas,
os jovens vão exercendo seu protagonismo e comprometem-se
em evangelizar os outros jovens, sobretudo os que estão
ameaçados em sua existência e dignidade. Jovens evangelizando
jovens.
O foco destas estruturas de acompanhamento tem como objetivo
estar
A
SERVIÇO
DAS
AÇÕES
DE
EVANGELIZAÇÃO. Não devem ser espaços de poder ou
hierarquia, mas de diálogo e abertura.
PISTAS DE AÇÃO
 Investir em ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS que
sejam pautadas:
• pela participação,
• pelo diálogo,
• pelo trabalho em rede.
 INSERIR os jovens na CAMINHADA ECLESIAL,
valorizando, de modo especial, suas expressões juvenis:
a amizade, a espiritualidade, a linguagem, a música, o
lúdico....
PISTAS DE AÇÃO
 Organizar o projeto de ESCOLA PERMANENTE DE
FORMAÇÃO DE ASSESSORES e ACOMPANHANTES
de jovens (nacional, regional);
 Criar
PROJETOS
DE
FORMAÇÃO
DE
LIDERANÇAS, principalmente, nas áreas pastorais,
paróquias e comunidades, visando potencializar as
experiências de evangelização juvenil, como a
nucleação de grupos, grupos de partilha e
espiritualidade, entre outros.
6ª LINHA DE AÇÃO
MINISTÉRIO DA
ASSESSORIA
AVANÇOS
FORMAÇÃO
DE ASSESSORES nas dioceses e
regionais;
REALIZAÇÃO DE ENCONTROS DE ASSESSORES
REFERENCIAIS
de
diferentes
experiências
evangelização juvenil, em nível regional e diocesano;
de
Ampliação da consciência da necessidade de se refletir,
enquanto Igreja, pela opção afetiva e efetiva pela
juventude.
DESAFIOS
FALTA DE ASSESSORES REFERENCIAIS, que
assumem o serviço de evangelização da juventude, de
forma efetiva, nos espaços diocesanos e regionais;
Lideranças e assessores SOBRECARREGADOS, com
dificuldades em acompanhar de forma sistemática as
diferentes expressões.
COMPREENSÃO DO MINISTÉRIO DA
ASSESSORIA e do acompanhamento, sua missão e
função pedagógica.
DESAFIOS
DESMOTIVAÇÃO POR PARTE DOS “ADULTOS” em
assumir este ministério, principalmente, por revelar dificuldades
em dialogar com os jovens (compreender sua linguagem, trabalhar
com suas expressões, etc...);
ROTATIVIDADE DOS ASSESSORES, padres, religiosos/as
e pouca disponibilidade de tempo para o acompanhamento;
POUCOS ESPAÇOS DE INSERÇÃO E
DE ASSESSORES.
FORMAÇÃO
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
“Há, no entanto, necessidade de resgatar no coração de todos a
PAIXÃO PELA JUVENTUDE” (Doc. 85, 205).
“Desejamos, por isso, IDENTIFICAR E CAPACITAR
PESSOAS, MADURAS NA FÉ e chamadas por Deus para
exercerem o ministério da assessoria, acompanhando os processos
de educação na fé dos jovens, dispostas a servirem com sua
experiência e conhecimento, desejosas de compartilhar sua
descoberta de Cristo e seu projeto”. (Doc. 85, 203).
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A FORMAÇÃO DE NOVOS ASSESSORES, sempre e
em todo lugar, será sempre uma urgência pastoral.
(Doc. 85, 203).
Os DIFERENTES TIPOS DE ASSESSORES se
complementam: assessor padre, assessor-religioso,
assessor leigo adulto e assessor-jovem. É também
importante junto a este grupo aqueles padres, leigos e
religiosos que, mesmo não sendo assessores, acolhem,
apóiam e incentivam os jovens. (Doc. 85, 211).
PISTAS DE AÇÃO
PESSOAS para o ministério
Assessoria e Acompanhamento da juventude;
LIBERAR
da
PROMOVER
E
GARANTIR
UMA
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ASSESSORES e
acompanhantes de jovens.
Incluir no CURRÍCULO FORMATIVO
DOS FUTUROS PRESBÍTEROS, religiosos
e religiosas, o ministério da assessoria e
acompanhante dentro das novas e variadas expressões
juvenis existentes na Igreja;
PISTAS DE AÇÃO
Realizar, NO NACIONAL E NOS REGIONAIS, o
projeto de Escola permanente de formação de assessores
e acompanhantes de jovens.
Criar PROJETOS DE FORMAÇÃO DE
LIDERANÇAS, principalmente, NAS ÁREAS
PASTORAIS, PARÓQUIAS E COMUNIDADES,
visando potencializar as experiências de evangelização
juvenil: NUCLEAÇÃO de grupos, grupos de partilha e
espiritualidade, entre outros.
7ª. LINHA DE AÇÃO
DIÁLOGO ENTRE FÉ E
RAZÃO
Avanços
EFETIVA PARTICIPAÇÃO de jovens em atividades
de estudo e formação;
Reflexões acerca da necessidade de ORGANIZAR
UMA PASTORAL UNIVERSITÁRIA com ações de
evangelização voltadas ao público universitário.
DESAFIOS
Passar de uma catequese fundamentada em argumentos
e transmissão para uma CATEQUESE INTERATIVA.
Os encontros do grupos, RETIROS, FORMAÇÕES
NÃO
REFLETEM
E
NÃO
ESTÃO
EM
CONSONÂNCIA COM OS AVANÇOS CIENTÍFICOS.
Isto gera conflito entre ciência e fé, cultura e fé;
A PRESENÇA ECLESIAL NA UNIVERSIDADE
ainda é pequena enquanto processo de evangelização;
INVESTIR NAS UNIVERSIDADES CRISTÃS em
programas que promovam o diálogo inter-religioso.
PRINCÍPIOS ORIENTATIVOS
A evangelização dos jovens abrange-os em TODAS AS
SUAS DIMENSÕES. A evangelização verdadeira é
feita dentro do novo paradigma da complexidade,
evitando qualquer simplificação e
unidimensionalidade.
PISTAS DE AÇÃO
Participar na busca de POLÍTICAS PÚBLICAS que visem a
democratização do acesso e permanência na escola e na qualidade da educação
para todos;
LIBERAR PESSOAS da igreja no meio universitário e
médio de todas as escolas em todos os níveis;
no ensino
Organizar grupos específicos de evangelização nas
universidades.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO CLERO, religioso/as,
leigos para interagir no campo da fé e razão;
Organizar eventos que trabalhem as dimensão fé e
ciência, fé e política, fé e razão.
8ª LINHA DE AÇÃO
DIREITO A VIDA
AVANÇOS
contra a VIOLÊNCIA E
EXTERMÍNIO DE JOVENS, dentro e fora da Igreja;
Campanha
Nacional
Participação dos grupos e organizações eclesiais na
construção de POLÍTICAS PÚBLICAS para a juventude.
Presença de jovens ligados aos grupos de igreja nos
CONSELHOS MUNICIPAIS, em colaboração com os
Poderes Executivo e Legislativo municipais em questões
relacionadas à juventude;
AUMENTO DE ABAIXO-ASSINADOS (principalmente
digitais) que manifestam
favoráveis à defesa da vida.
posicionamentos
políticos
DESAFIOS
AUMENTO
DA
MORTALIDADE
JUVENIL (tráfico e consumo de drogas e álcool,
homicídios, chacinas, pobreza...); O que fazer?
A BANALIZAÇÃO DA VIDA (aborto,
má distribuição de renda, extermínio de jovens,
violência no trânsito, poluição/ecologia, economia
a serviço do lucro, descaso com idosos.....).
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A juventude é a etapa da vida em que geralmente se destaca a
FORMAÇÃO FÍSICA, INTELECTUAL, MÍSTICA,
PSÍQUICA, SOCIAL E CULTURAL.Também tempo
propício à formação para a cidadania, tomando ciência de
seus direitos e responsabilidades. Apenas através da
efetivação dos DIREITOS BÁSICOS é possível esperar que
os jovens assumam suas responsabilidades face à sociedade,
tornando-se cidadãos responsáveis pela condução de suas
vidas e da nação. (Doc. 85, 232).
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Um desafio urgente é garantir que todos os jovens tenham
ACESSO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS, numa
sociedade marcada por profundas desigualdades sociais, regionais,
raciais e de gênero.
A vulnerabilidade dos jovens na atualidade e a atuação dos
movimentos juvenis colocaram na PAUTA NACIONAL O TEMA
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE.
Para que as políticas públicas sejam adequadas às necessidades e
anseios dos jovens, é fundamental que eles sejam ouvidos na sua
formulação, implantação e avaliação. (Doc. 85, 234).
PISTAS DE AÇÃO
Efetivação da Campanha contra o extermínio dos
jovens em todos os âmbitos e níveis;
Incentivo para que os jovens assumam a dimensão
social da fé e que sua vida profissional tenha dimensão
ética de promoção e direito à vida a partir de sua profissão.
Participação do SETOR JUVENTUDE nos colegiados
que determinam e executam as POLÍTICAS PÚBLICAS
em favor ou contra a juventude;
Criação, dinamização e incentivo À PRÁTICA DO
VOLUNTARIADO por parte dos jovens em nível local,
regional, nacional e mundial.
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19. Levantamento de Dados – 8 Linhas de Ação