Brasília/Brasil Como corolário da Lei nº 11.705/2008 (Lei Seca) que pela primeira vez previu os “crimes de trânsito” e não mais como meras contravenções penais, a Lei nº 12.760/2012, (Nova Lei Seca) que no próximo sábado completará dois anos, constitui o maior avanço da legislação brasileira para o combate à alcoolemia ao volante, e reconhecida, por diversos países, como a mais efetiva contra a embriaguez ao volante, ao estabelecer a tolerância zero para o consumo de álcool; Substitutivo do Deputado Hugo Leal aos PLs nºs 2.145/2011, Deputado Laércio Oliveira, e 2.979/2011, Deputado Jorge Corte Real - Altera o sistema que regulamenta a destinação de veículos apreendidos ou removidos e não reclamados pelos seus proprietários. (Aguarda retorno do Senado Federal); LEI Nº 12.971/2014 - Com origem no PL nº 2.595/2007, Deputado Beto Albuquerque, uma das seis proposições apensadas ao PL nº 308/2007, Deputado Pompeo de Mattos, altera o CTB para tornar mais rígidas as punições para os motoristas que participarem de corridas de rua (rachas). “Sinalização Viária”, que, em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária – ONSV, apresentou estudo/pesquisa de campo realizado entre janeiro a abril de 2013, demonstrando a importância, as carências e os avanços na sinalização viária em trechos urbanos, rurais e, em rodovias municipais e estaduais; “Formação do Condutor”, com a participação de entidades públicas e privadas, como: FENEAUTO, AND, DENATRAN, SIEAERJ e DETRANs das Unidades da Federação. Trabalhar por meio de uma coalizão a fim de auxiliar o Brasil a atingir a meta estipulada pela OMS, mediante as seguintes entregas: Proposta do Projeto Definição da meta de óbitos e feridos; Análise de consistência das metas; Definição dos pilares de atuação; Desenho do fluxo e mapeamento de melhorias da segurança viária; Definição de um modelo de gestão; Definição do macro plano de ação para os próximos 10 anos. A fim de garantir o alcance da meta, clusterisamos, com base nos estados, mesorregiões e Frota registrada x IDH, os municípios que apresentam realidades similares. 27 Estados Metas desdobradas por Municípios 141 Mesorregiões 4 Clusters Em cada Mesorregião Comparação dos municípios Óbitos por 100 mil hab 4.206 Municípios Para alcançar as metas apresentadas, o projeto atuará nos 5 pilares propostos pela OMS, além de dois novos diagnosticados: 6. Legislação e Fiscalização e 7. Comunicação. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Gestão da Segurança no Trânsito Rodovias Mais Seguras & Mobilidade Veículos Mais Seguros Conscientização dos Motoristas e Usuários Resposta Mais Eficiente a Acidentes Legislação e Fiscalização Comunicação. Fonte: Saving Millions Lives.pdf – WHO . Site: www.who.int/roadsafety/decade_of_action. ¹ Pilares da OMS alinhados ao Plano Nacional - Resolução ONU nº 2, de 2009 e acréscimo do 7º pilar pelo projeto. Sendo assim, avaliou-se com base em cases externos de sucesso, problema a problema, a fim de identificar possíveis soluções. Etapa 1 Obedecer e fiscalizar o cumprimento das leis 2 Coleta de dados Causa Recomendações baseadas nos cases Falta de conscientização sobre a importância/existência de algumas leis. • Implementar câmeras de tráfego nos corredores de alto risco (Case México – Estado de Jalisco); Falta ou precariedade de sinalização nas vias. •Criar parceria para aumentar o número de blitz (Case México – Cruz Vermelha); Falta de fiscalização. •Aumentar o nº de sinais relacionados com os limites de velocidade nas rodovias (Case Chile). Inexistência de dados e Estatísticas confiáveis sobre os acidentes viários no país. • Informatizar e integrar as bases de dados sobre os acidentes (Cases Chile, Argentina, Indonésia e Nigéria); •Aumentar o número de policiais nas estradas com mais acidentes. (case Argentina); •Padronizar a coleta de dados na ponta do processo em todo o país (case Argentina – Formulário Laranja); •Desenvolver banco de dados eletrônicos conectados com dados hospitalares (Case Argentina); Fonte: Impact of Road Safety Intervention Program in Mexico , Fia Foundation Paper, Report on Road Safety in the Americas, Seguridad de Tránsito: el caso de Chile, Guía práctica para el diseño e implementación de politicas de seguridad vial, IRTAD, Grupo Mundial de Análise de Dados de Tráfego, WHO, Global Road Safety Partnership Etapa Causa 3 Ensinar, habilitar, treinar novos condutores Má formação dos condutores no Brasil – os condutores decoram as leis, mas não as respeitam. • Promover a educação dos motoristas, criando Falta de manutenção nas vias devido à necessidade de investimento público. Infraestruturas existentes não atendem toda a população. • Privatizações/Concessões relacionadas à 4 Melhorar Infraestrutura Recomendações baseadas nos cases testes que proporcionem um melhor entendimento sobre a segurança viária (Case Chile – CONASET); •Melhorar a qualificação dos CFCs (Centro de Formação dos condutores) – (Case – Detran – RJ); •Campanhas para divulgação e conscientização sobre novas leis antes destas serem implementadas (Case México); •Organiza palestras para estudantes e professores com objetivo de educá-los sobre o tema de segurança viária (Case Argentina – Banco Mundial). reabilitação e manutenção de estadas (Case Argentina – Programa CREMA / Case ARTESP); •Investimento em opções de transporte público de qualidade (Case Chile – Plataforma FIA de mobilidade). Fonte: Impact of Road Safety Intervention Program in Mexico , Fia Foundation Paper, Report on Road Safety in the Americas, Seguridad de Tránsito: el caso de Chile, Guía práctica para el diseño e implementación de politicas de seguridad vial, IRTAD, Grupo Mundial de Análise de Dados de Tráfego, WHO, Global Road Safety Partnership Etapa 5 Prestar socorro (pré-hospitalar) Causa Inexistência de interligações entre os serviços dos bombeiros, polícia e SAMU. Falta de definição das responsabilidades de cada agente. 6 Divulgar informações sobre acidentes de trânsito no pais. Inexistência de uma instituição que divulgue informações confiáveis sobre acidentes viários no Brasil Recomendações baseadas nos cases • Integrar os serviços de emergência (ambulâncias, bombeiros e policiais) e criar um manual que articula suas responsabilidades (Case Chile – Manuel ABC); •Desenvolver protocolos para hospitais e seus colaboradores (Case Argentina). • Criar base de dados online onde os usuários possam pesquisar os tipos de acidentes (Case Canadá); •Criar base de dados online com mapas dos locais com mais acidentes, permitindo aos usuários ter acesso à frequência e tipos de acidentes (Case Indonésia); •Criar portais de divulgação do tema de segurança viária, incluindo estatísticas e análises com oportunidades de melhoria (Exemplo: meu município.org.br – portal que posiciona a situação fiscal do município) Fonte: Fia Foundation Paper, Report on Road Safety in the Americas, Seguridad de Tránsito: el caso de Chile, Guía práctica para el diseño e implementación de politicas de seguridad vial, Fia Foundation, IRTAD, OISEVI, World Bank. Deputado Hugo Leal Frente Parlamentar em Defesa do trânsito Seguro E-mail: [email protected] Telefones : 61 – 3215-5631 21 – 2220-8185