Micróbios
Realizado por:
Ana Sousa nº:2 6ºA
Micróbios Unicelulares e
Pluricelulares
Micróbios Unicelulares e
Pluricelulares
 Os micróbios (ou microorganismos) são seres vivos que,
geralmente, têm dimensões microscópias. Os micróbios podem
ser unicelulares (por exemplo: bactérias e protistas) ou
pluricelulares (por exemplo: fungos).
 Pluricelular
Unicelular
 Os vírus e os priões também podem ser incluídos no grupo dos
micróbios.
Habitats dos micróbios
Habitats dos micróbios
 Os micróbios estão presentes na Natureza em todos os
ambientes terrestres e aquáticos e nos mais diversos
habitats. Estão em contacto, constante, com o ser humano
através da pela da inspiração e da ingestão de alimentos,
mas só se multiplicam com certas condições. Para se
desenvolverem, os micróbios, precisam de:
 Alimento suficiente
 Valores adequados de temperatura
 Humidade
 Oxigénio
Micróbios causadores de
doenças
Micróbios causadores de
doenças
 Os vírus, as bactérias, os fungos e os protozoários são
denominados micróbios patogénicos (podem causar
doenças). O desenvolvimento de micróbios num ser vivo
denomina-se infecção.
 Nas plantas, algumas condições ambientais desfavoráveis
(como excesso ou falta de nutrientes, de humidade e de luz
e a presença de substâncias tóxicas) podem favorecer a
infecção.
 Nos animais, a infecção pode acontecer através de lesões
na pele ou pelos tubos digestivo e respiratório.
Modos de transmissão dos
micróbios
Modos de transmissão dos
micróbios
 A transmissão dos micróbios patogénicos pode ser feita por
contacto direto ou por transmissão indireta.
 Doenças infeciosas
 Transmitidas por:
 Contacto direto
Modo indireto
 Beijar
 Relação sexual
 Partículas de saliva
 Mosquitos
 Moscas
Objetos contaminados
Alimentos
Água
Meios de defesa contra as
agressões microbianas –
prevenção da doença
Meios de defesa contra as
agressões microbianas –
prevenção da doença
 O organismo humano está permanentemente em contacto
com micróbios causadores de doenças. Apesar disso, o
desenvolvimento da infeção é pouco frequente, pois o
organismo tem imunidade (capacidade de resistir às
agressões do meio).
 A prevenção das doenças infeciosas é o conjunto de
medidas que dificultam ou impedem o contágio (por
exemplo: nunca beber água sem ter a certeza de que é
potável, lavar as mãos com regularidade, espirrar para o
antebraço, não partilhar objetos de higiene pessoal e
consultar regularmente o médico).
Meios de defesa contra as
agressões microbianas –
prevenção da doença
 Defesas superficiais
 Pele
 Membranas muscosas
Defesas internas
Anticorpos
Fagocitose
Defesas Superficiais
Defesas Superficiais
 As defesas superficiais são a pele, a conjuntiva do olho e as
membranas muscosas dos sistemas respiratório, digestivo e
urinário.
 Um micróbio patogénico, para penetrar no organismo, tem
de conseguir ultrapassar as defesas superficiais, que
separam o meio externo do meio interno. A função destas
defesas é manter a integridade do organismo.
Defesas Superficiais – Suco
Gástrico
 Seja útil ou patogénico, qualquer micróbio que chegue ao
estômago terá uma surpresa desagradável. As glândulas
gástricas libertam suco gástrico que contém ácido clorídrico,
mortal para a maioria dos micróbios.
Defesas Superficiais - Saliva
 As glândulas salivares fabricam a saliva, que limpa a boca
de forma natural, pois contém lisozima, que mata a maioria
dos micróbios patogénicos.
Defesas Superficiais –
Bactérias do cólon
 O sistema digestivo contém cerca de 100 biliões de
bactérias, que pesam cerca de 2kg. A maioria vive no cólon e
são úteis, pois impedem a entrada de micróbios patogénicos.
Defesas Superficiais - Lágrimas
 Em cada pestanejar é espalhada uma fina camada de
lágrimas pelos olhos, limpando-os de poeiras e de
microrganismos. Tal como a saliva, as lágrimas, contêm
lisozima, que mata as bactérias. As lágrimas são fabricadas
pelas glândulas lacrimais localizadas atrás das pálpebras.
Defesas Superficiais - Pele
 As células mortas da superfície da epiderme, que se
encontram justapostas umas sobre as outras, formam 20 ou
30 camadas. Estas células estão revestida pela proteína
queratina que as torna impermeáveis, protegendo as
camadas internas de células vivas das agressões do meio e
dos micróbios. Estas células mortas da superfície estão
constantemente a descamar e a ser substituídas por outras
que vêm das camadas inferiores da epiderme.
Defesas Superficiais – Muco e
cílios
 O ar contém poeiras e microrganismo patogénicos que
podem danificar o sistema respiratório. O revestimento da
traqueia remove as partículas e os micróbios de dois modos:
as células produtoras de muco movimentam-se
constantemente, empurrando o muco para a faringe, onde é
deglutido e destruído pelo ácido do estômago.
Defesas internas
(fagocitose e anticorpos)
Defesas internas-fagocitose
 As defesas internas incluem a fagocitose e a produção de
anticorpos pelos glóbulos brancos. As defesas internas do
organismo respondem através da inflamação ( conjunto de
acontecimentos de combate à infeção. Se a infeção for local
a inflamação também é local: a zona infetada fica vermelha,
inchada e dolorosa. Quando a infeção acontece por ingestão
ou inalação dos micróbios, vários locais do organismo ficam
infetados e um dos sintomas da inflamação é a febre.
Durante a inflamação, certos leucócitos combatem os
micróbios, envolvendo-os e destruindo-os - fagocitose.
Defesas internas - anticorpos
 Os micróbios que não são eliminados por fagocitose
continuam a invadir o organismo. Outros leucócitos
começam a produzir anticorpos (substâncias que
neutralizam os micróbios ou as suas toxinas). Os micróbios
neutralizados são destruídos por fagocitose. Este processo
confere a imunidade ao organismo.
Vacinas
Vacinas
 A prevenção da doença defende o organismo dos micróbios
patogénicos. As vacinas são uma das formas de prevenção,
pois cada vacina confere imunidade contra um determinado
micróbio.
 A vacina é uma preparação de um microorganismo ou das
suas partes, morto ou vivo alterado, com o objetivo de
produzir imunidade. Quando a vacina é introduzida no
organismo provoca a produção de anticorpos contra esse
micróbio ou contra as suas toxinas.
 No caso de, mais tarde, esse micróbio invadir o organismo,
alguns leucócitos, que guardaram em memória o ataque
anterior (simulado pela vacina), fabricam rapidamente
anticorpos específicos que inativam o micróbio.
Esterilização e desinfeção
Esterilização e desinfeção
 Os processos de esterilização e desinfeção diminuem o
perigo de contágio pelos micróbios patogénicos.
 A esterilização é a completa destruição de todos os
micróbios (patogénicos e não patogénicos). Os agentes
utilizados são o calor e as radiações.
 A desinfeção consiste na remoção parcial ou total dos
microorganismos patogénicos. Os agentes utilizados são
desinfetantes e antissépicos.
Fim
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