Usando Thermo-calc (até diagramas binários) (Parte 2) Veja o manual e os exemplos! (Os exemplos ajudam muito) André Luiz V da Costa e Silva Roberto R Avillez Flavio Beneduce Ake Jansson Julho de 2014 1 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva TC3(e 4) Modo gráfico e modo console TCC Power user Proficiência Modo Gráfico TCC=Modo Console “Mortalidade Infantil” 2 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva t O roteiro básico de um cálculo • • • • Escolher um banco de dados Definir quais os elementos no seu sistema Escolher quais as fases possíveis Definir as condições termodinâmicas (até zero graus de liberdade!) • Só é possível calcular quando se tem ZERO graus de liberdade (lembrar da regra das fases de Gibbs) – – Aumente o número de condições ou Fixe (exija!) a presença de mais fases • Calcular e ver o resultado • Definir o “espaço” a ser amostrado • Apresentar os resultados – Tabela ou gráfico 3 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Variáveis Termodinâmicas no TC (Veja o manual!!) 4 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Variáveis termodinâmicas no TC (composição) 5 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Variáveis termodinâmicas…cont. 6 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva TC3 Modo Gráfico (GUI) e Modo “Console” Mudando para Console (TCC) Casos “Típicos” Onde estou? O projeto no modo GUI 7 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O modo Console (igual ao TCC) Mudando para GUI (Grafico) 8 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Rearrumando as janelas no GUI (Reset Windows) 9 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Acompanhando o que vai acontecendo (Event Log, GUI) 10 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Roteiro Básico – O projeto na Interface Gráfica Escolha o Banco de Dados Escolha os Elementos Alguma fase “indesejada” Rejeite ou “Dormant” Estabeleça as condições termodinâmicas Calcule um (ou o) equilíbrio Repita os cálculos, variando uma ou mais condições (Axis definition) Escolha a melhor representação gráfica 11 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Criando e avançando em um projeto no modo Gráfico (1) Botão direito do mouse 12 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Criando e avançando em um projeto no modo Gráfico (2) 13 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Exemplo – Binário Fe-Cr (1)- via “template” Clicar no template escolhido 14 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O projeto e seus “símbolos” – Escolha dos elementos Elementos, banco de dados e cálculo escolhidos Não executado e/ou Mal definido 15 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Dois caminhos • • Calculate PHASE DIAGRAM e depois PLOT RENDERER, PERFORM Direto PLOT RENDERER PERFORM Executando! 16 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O resultado 17 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O cursor informa o que foi calculado 18 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Zoom é “fácil”: Clique e puxe, clique e “empurre” (!) 19 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Explorando o “Plot Renderer” Cores e linhas no gráfico Conodos 20 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Curvas de Energia Livre composição Como identificar o estado de referência de G? 21 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O “ZERO” das funções de Energia h 22 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva hm Estado de “referência” SER para os elementos puros O zero de entalpia é escolhido, normalmente, como sendo a fase mais estável da elemento puro, a temperatura de 25 oC (298.15K) e pressão de 1 atm. Este estado é chamado SER (Standard Element Reference). Assim, para o Ferro, por exemplo: SER CCC , 298.15K ,1atm HFe HFe 0 Matematicamente, todas as expressões de G, no Thermo-calc deveriam ser, portanto: SER GFe H Fe 23 Dinsdale, A. T. 1991. “SGTE data for Pure Elements.” CALPHAD 15 (4): 317425. © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Funções de Energia e seu Zero • Qual o “zero” da funções de Energia? – Standard Element Reference: SER. Fase mais estável, do elemento puro, a 298,15K e 1 atm. – Ex: (Fe, CCC), (Oxigenio, gás), (Ni, CFC) etc. • TODAS as funções de Energia (G,H, potencial químico) são referidas a SER exceto se definido de outra forma, explicitamente. • Matematicamente, todas as expressoes de G, no Thermocalc deveriam ser, portanto: SER GFe H Fe 24 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Observando G no Fe-Cr, 600C, modulo BINARIO (BCC ou SER) 25 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Observando G no Fe-Cr, 600C, modulo BINARIO (BCC ou SER) 26 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Atividades 27 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Exemplos de Aplicação – Transformações 28 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Exemplo – Binário Fe-C (2)- manual • Começar um novo projeto • Montar o projeto que precisamos para o Fe-C (podia ser o Fe-Cr, é claro!!) – System definer – Equilibrium Calculator – Plot Renderer 29 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva (1) Criar no projeto: System Definer 30 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva No System Definer Banco de Dados Elementos (Fe, C) 31 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva (2) Criar no Projeto: Equilibrium Calculator Right click 32 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O Equilibrium Calculator Condições para um primeiro equilibrio, simples Eixos 33 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Calculo de Equilibrio (no Equilibrium Calculator) • Estando no no SIMPLIFIED mode, o TC escolhe as variáveis termodinâmicas que se pode usar • A alternativa é o modo ADVANCED • O TC precisa de um equilíbrio inicial (que pode ser o único que queremos calcular) ou para poder variar as “variáveis” do espaço termodinâmico que vamos amostrar – (CUIDADO: O TC chama de EIXOS, mas NÃO SÃO, necessariamente, os eixos do GRAFICO, sempre!!) 34 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Axis definition (no Equilibrium Calculator) Define qual(is) variável(eis) termodinâmica(s) será(ão) variadas (comando DO!) 35 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva (3) Criar no Projeto: Plot Renderer (para ver os resultados!) Right click 36 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Plot Renderer (acertar os eixos para %C e T manter a escala está em Automatic) 37 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Executar o projeto (Se tudo está ok!) 38 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva O diagrama Fe-C ZOOM! 39 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva E o diagrama Meta-estável Fe-C??? • Um sistema é meta-estável em relação a uma ou mais fases que seriam estáveis mas são “impedidas” de formar. • No Thermo-calc – Des-selecionar a fase no System Definer (OU) – Escolher o Status Dormant – Fase des-selecionada, DESAPARECE (não é lida do banco de dados) – Fase Dormant é calculada mas não “forma” 40 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Criar o diagrama Fe-C metaestável e comparar com o estável 41 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Selecionar elementos (e as fases?) 42 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Controlar as fases (GRAPHITE e DIAMOND, Dormant) 43 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Um novo “sucessor” para calcular este equilíbrio 44 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Colocando no mesmo gráfico! O PLOT RENDERER 1 DEVE RECEBER UM NOVO PREDECESSOR !! 45 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Dois equilíbrios em um mesmo gráfico 46 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva 47 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Mudar a escala por ZOOM ou na PLOT RENDERER 48 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva E a atividade do carbono? É possível ver? • No SYSTEM Definer se define o estado de referência de cada COMPONENTE. • O default é “SER” 49 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Calculando a Atividade • O Thermo-calc sempre calcula o potencial químico e a atividade. • Nem sempre o estado de referência é o que estamos acostumados…. O default é SER!!!! 50 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva E a atividade do carbono no Fe-C? É possível calcular? • No System Definer se define o estado de referência de cada COMPONENTE. • Lembre que o default é o estado “SER” 51 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Definindo um estado padrão mais usual para a atividade Sem novidades no Equilibrium Calculator 52 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Preparando o Plot Renderer para Atividade do C 53 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Quando se plota dois potenciais termodinâmicos, 2-fases LINHAS e 3-fases PONTOS (lembre-se de P,T, por exemplo!) 54 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva G Minimization and Equilibrium State - Evitando mínimos locais!! UM PARENTESIS IMPORTANTE!! G N Gm T , P, xi G 0 xi G i Gm ( ij xj ) m x j j 1 n 1 i1 i2 ... i (i 1, n) Fcc Unstable Unstable Gm Sigma Bcc Metastable Metastable Stable 55 Fe © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva XCr Cr A opção “Global minimization” 56 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Fim da Parte 2 Agradecimentos e apoios Projeto: “Síntese, Processamento, Modelagem e Caracterização de Óxidos Funcionais” – Faperj Processo E-26/110.558/2010 57 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Regras das Fases- Graus de Liberdade Condições de Equilíbrio • Em equilíbrio, todos os potenciais termodinâmicos tem de ser iguais em todas as fases. T T ... T a1 x b1 y c1 z .... l1 z k1 P P ... P a2 x b2y c...2 z .... l2 z k 2 a a a b y c z .... a3 xb 3 b ...3 b l3 z k3 ...... an x. bn y cn z .... ln z k n n n ... n 58 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Regras das Fases- Graus de Liberdade Regra das Fases (Phase Rule) (P-1) equations Number of Equations: (C+2)(P-1)=CP+2P-C-2 (C+2) lines T T ... T P P ... P a a ... a b b ... b . . n n ... n 59 Number of Variables: (C-1)P composition variables P temperatures P pressures CP-P+2P=CP+P variables Variables-Equations= Degrees of Freedom CP+P-( CP-C+2P-2)=F C-P+2=F © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Regra das Fases- Visão “Computacional” C-P+2=F Se não fixarmos nenhuma fase, a priori, é preciso definir C+2 condições para poder calcular um equilíbrio. 60 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva