3T15 – As doutrinas bíblicas Estudo 08 O Ministério da Palavra Texto bíblico – Diversos Texto áureo – Mateus 28.19-20 O pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens. Cabe-lhe a missão semelhante àquela realizada pelos profetas no AT e pelos apóstolos no NT, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo. “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizandoos em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinandoos a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Introdução I O que é Ministério da Palavra Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dons concedidos pelo Espírito Santo. Entretanto Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua Palavra. Respondeu Ananias: Senhor!... Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel. (At 9.13-15) Introdução II Como se efetiva na igreja Quando um crente dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para este ministério e possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência de vida cristã. ”No cenáculo permaneciam Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Isto se confirmando a igreja deve Tomé, Bartolomeu e Mateus, encaminhá-lo para o estudo, a prática Tiago, Simão e Judas, que da pregação e ao fim, confirmando-se a perseveravam unânimes em chamada, consagrá-lo ao Santo oração.” (At 1.13) Ministério da Palavra. Introdução III O exercício do ministério O ministro da Palavra deve dedicarse totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus. O pregador do Evangelho deve viver do Evangelho. Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente os seus pastores. O ministro da Palavra deve ter a clarividência de um profeta, para transmitir da parte de Deus, com autoridade, poder e pureza, os ensinamentos espirituais. ”Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. E havendo grande discussão, levantou-se Pedro, e disselhes...” (At 15.6,7) Introdução IV A função ministerial O ministro da Palavra deve ser visto sempre como um servo do Senhor, exercendo o seu ministério com toda fidelidade. O apóstolo Paulo referindo-se a ele, Apolo e Pedro, ministros da Palavra no início da igreja primitiva, sintetiza de forma magnífica o exercício da função ”Que os homens nos considerem, ministerial em 1Co 4.1,2. pois, como ministros de Cristo, e “Despenseiro” aí, deve ser visto despenseiros dos mistérios de como o “senhor” da despensa, Deus. Ora, além disso, o que se aquele que administra os requer dos despenseiros é que suprimentos da casa, no caso, cada um seja encontrado fiel.” (1Co 4.1,2) as bênçãos de Deus. Afirmativas da DD da CBB sobre o Ministério da Palavra Textos bíblicos correspondentes 1. Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo. Mt 28.19,20; At 1.8; Rm 1.6,7; 8.28-30; Ef 4.1,4; 2Tm 1.9; Hb 9.15; 1Pe 1.15; Ap 17.14 2. Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua Palavra. Mc 3.13,14; Lc 1.2; At 6.1-4; 13.2,3; 26.16-18; Rm 1.1; 1Co 12.28; 2Co 2.17; Gl 1.15-17 3. O pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens. 4. Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo. 5. A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as Boas Novas aos perdidos e a de apascentar os salvos. Ex 4.11,12; Is 6.5-9; Jr 1.510; At 20.24-28 At 26.19,20; Jo 13.12-15; Ef 4.11-17 Mt 28.19,20; Jo 21.15-17; At 20.24-28; 1Co 1.21; Ef 4.12-16 6. Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã. At 13.1-3; 1Tm 3.1-7 7. Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado. At 13.3; 1Tm 4.14 8. O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus. At 6.1-4; 1Tm 4.11-16; 2Tm 2.3,4; 4.2,5; 1Pe 5.1-3 9. O pregador do Evangelho deve viver do Evangelho. 9 Mt 10.9,10; Lc 10.7; 1Co 9.13,14; 1Tm 5.17,18 10. Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente seus pastores. 10 2Co 8.1-7; Gl 6.6; Fp 4.14-18 Conclusão O chamado para o ministério da Palavra começou para os discípulos de Jesus Cristo quando ele os convocou, treinou e preparou-os para a missão, enviando-os de dois em dois para a lição prática da pregação do Evangelho Foi por este motivos que pouco mais de 60 anos depois o Evangelho já tinha alcançado quase todo o mundo conhecido à época. Será que hoje a igreja de Cristo está tendo este cuidado na preparação de seus ministros?