Fontes de energia Importância econômica: desenvolvimento industrial e qualidade de vida. Tendência ao aumento de inovações tecnológicas que necessitam da utilização cada vez maior de fontes energéticas, principalmente nos países ricos. Preocupação com fontes energéticas menos poluidoras e renováveis. Processo histórico - Primórdios da história – energia dos próprios músculos e, posteriormente força animal. -Séc. XVIII – Revolução Industrial – carvão mineral. Aumento da produtividade, barateamento da produção, aumento do consumo e maior apropriação de recursos naturais assim como o descarte na natureza. -Final do Séc. XIX e início do Séc. XX – II Revolução Industrial – petróleo e hidroeletricidade. -Pós-Guerra – III Revolução Industrial termonuclear e outras fontes renováveis. Fontes Não Renováveis Carvão mineral Petróleo Atômica ou nuclear Gás natural Xisto pirobetuminoso Fontes Renováveis Carvão vegetal Hidráulica Energia da biomassa(etanol e biodiesel) Solar Eólica Marés Fontes primárias – referem-se a fontes na forma de recursos naturais, encontradas na natureza: água, madeira, petróleo, vento, etc. Fontes secundárias – eletricidade, vapor, combustível, etc Tipos de eletricidade Fontes de energia no Brasil Hidroeletricidade Fim do século XIX, em MG, as primeiras usinas hidrelétricas. Datas importantes: 1879 – ILUMINAÇÃO DE ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II. 1881- ILUMINAÇÃO DA PRAÇA XV E PRAÇA DA REPÚBLICA. 1883 – PRIMEIRO SERVIÇO PÚBLICO DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA DO BRASIL E DA AMÉRICA DO SUL. 1885 – PRIMEIRO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO DE SÃO PAULO. 1889 – ENTRADA EM OPERAÇÃO DA USINA MARMELOS ZERO A PRIMEIRA HIDRELÉTRICA DE GRANDE PORTE NO PAÍS(imagem a seguir) Aspectos positivos e negativos O conhecimento e o domínio da tecnologia. Baixo custo da operação. Não colabora com o aquecimento global. O país possui grande riqueza hídrica. Inundações provocam a transferência de populações ribeirinhas, perda de terras produtivas ou áreas de floresta. As maiores bacias hidrográficas estão distantes dos grandes centros consumidores e produtivos do país. Situação atual Usinas hidrelétricas “a fio d’água” - não dispõem de reservatório de água. Não mantém um estoque de água acumulado em barragens. Opção adotada para a construção da Usina de Belo Monte e tendência para projetos futuros, em especial aqueles localizados na Amazônia. As usinas Santo Antonio e Jirau, já em construção no rio Madeira, são exemplos dessa tendência. Privatizações e novas construções (PAC) Carvão mineral Substância sólida de origem orgânica, resultante das transformações de restos vegetais soterrados e submetidos a intensas pressões. (carbonífero e permiano -paleozoica – 350 milhões de anos) oxigênio hidrogênio carbono Localiza-se em maior quantidade no hemisfério norte. No Brasil é encontrado na região sul. Petróleo Combustível fóssil, de origem orgânica, resultante da decomposição de animais e vegetais, depositados em leitos oceânicos. OPEP – 1960 Pré-sal – região abaixo de uma extensa camada de sal. Formação do pré-sal Produção marítima ou offshore Petrobrás – breve histórico •1938 – criação do CNP •1939 – primeiro poço perfurado, em Lobato(BA) •1946 – Campanha “O petróleo é nosso” •1953 – Fundação, no governo Vargas •1961 – Primeira refinaria •1974 – Descoberta da bacia de Campos • 1997 – Quebra do monopólio nacional da exploração do petróleo • 2006 – Conquista da autossuficiência na produção • 2009 – começa a operar a plataforma de petróleo P-51, a primeira construída 100% no Brasil. Início da produção no pré-sal. Nuclear Início 1975 – acordo com Alemanha ( a princípio 8 usinas) Angras I (1986), II (2002) e III (2010), todas no RJ. Vantagens da energia nuclear: Não libera gases estufa; Pequena área para construção da usina; Independência de fatores climáticos (ventos; chuvas) Desvantagens da energia nuclear: O lixo nuclear radioativo; Mais cara, quando comparada a outras formas; Risco de acidentes nucleares, como as tragédias de Three Mile Island, nos EUA, Chernobyl, na Ucrânia e mais recentemente o ocorrido na usina de Fukushima, cidade japonesa, • O projeto básico do primeiro submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido. Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil (MB), em Itaguaí, no Rio de Janeiro e parte no Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó. Fábrica de combustíveis nucleares situada na localidade de Engenheiro Passos, no município brasileiro de Resende (RJ). (enriquecimento do urânio a 3%) Gás natural - Parcela do petróleo que se encontra no estado gasoso, migrando através de camadas do solo sob a forma de bolhas de gás. Xisto pirobetuminoso Rochas oleígenosas resultante da decomposição de matéria orgânica em ambiente anaeróbico de águas estagnadas Etanol Década de 70 - crise de petróleo e o nascimento do Proálcool (Programa Nacional do Álcool) em 1975, que incentivava o cultivo da cana-de-açúcar. Fonte de energia renovável e menos poluidora que os derivados do petróleo. Desenvolvimento de uma tecnologia 100% nacional. Atualmente, diante dos conflitos internacionais, que influenciam fortemente o preço do barril de petróleo, tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos, voltam sua atenção para esse nosso combustível. O Brasil se torna, portanto, o país do combustível verde. Subsídios governamentais. Aumento da cultura de cana-de-açúcar no SE. Aumento da concentração de terras, devido ao alto grau de automação. Detrimento da produção de subsistência. Biodiesel Combustível renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal. Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A designação correta para a mistura vendida nos postos deve ser precedida pela letra B (do inglês Blend). Neste caso, a mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100. Lei 11.097, de 2005, que objetiva incrementar a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional, determina a adição de 2% de biodiesel à mistura de combustível. Após oito anos da publicação da lei, o percentual passará para 5%. Perspectivas e desafios para a energia no Brasil Condição climática e geológica Condição social e econômica Experiência em biomassa Experiência em águas profundas Outras fontes renováveis