A Sociedade de Ordens;
o Poder Absoluto
Trabalho realizado por:
Vera Neto nº 20 9ºC
Introdução
Este trabalho é realizado pela Vera Neto da turma 9ºC nº 20 da Escola Básica
Integrada da Quinta do Conde no âmbito da disciplina de História dirigida pela
professora Manuela Teodoro.
Neste trabalho vou falar da sociedade de ordens, o poder absoluto.
Este trabalho tem como objetivo aprofundar os seguintes temas:
A Sociedade de Ordens;
As Ordens;
Sociedade do Antigo Regime;
Como se organizava a Sociedade de Ordens no Antigo Regime;
O Poder Absoluto;
Os instrumentos do Poder Absoluto;
Absolutismo;
Caraterísticas do Absolutismo ;
Teorias justificadoras do Absolutismo.
A sociedade de ordens
A sociedade do Antigo Regime deu continuidade à divisão social clássica baseada
em três ordens ou estados: clero, nobreza e povo ou Terceiro Estado. Cada uma
destas ordens tinha um estatuto próprio com especificidade de funções, direitos e
deveres.
O clero e a nobreza eram as ordens privilegiadas. O Terceiro Estado não tinha
praticamente privilégios, mas sim deveres. As diferenças entre as várias ordens eram
bastante acentuadas, refletindo-se nas formas de tratamento, na forma de vestir, na
apresentação em público.
Dentro de cada ordem existia também uma hierarquia, traduzida para o exterior na
forma de ser e estar.
É uma divisão jurídica, por um lado, e é, por outro, uma divisão de valores
comportamentos.
As pessoas estão distribuídas por categorias, que se distinguem pelo nome, pela
forma de tratamento, pelo traje e pelas penas a que estão sujeitas.
Ordens:
O alto clero, possuía grande parte das terras. Muitos elementos do clero eram filhos
deserdados da nobreza que, não dispondo dos bens próprios, seguiam a vida
religiosa. Apesar da perda de privilégios, devido à centralização do poder, o clero
continuava a não pagar impostos e a ser julgado em tribunal próprio.
O clero ocupava-se:
Do culto;
Do ensino;
Da assistência
A nobreza gozava de privilégios como isenção de impostos e leis próprias. Era uma
ordem social cada vez mais prestigiada. Os nobres eram proprietários de terras e
alguns obtinham lucros da sua participação no comércio. Na nobreza existiam
diferentes categorias.
Tinha funções militares
e ocupava cargos na
política e na
administração.
O povo, sujeito a obrigações e deveres, constituindo a grande maioria da
população, vivia só do seu trabalho. Dentro deste estado, havia um estrato com
importância económica e que se distanciava do povo comum: a burguesia. A alta
burguesia, muito rica, chegava a financiar a Coroa apesar de estar afastada do poder
político. Depois deste estrato vinham os trabalhadores braçais e no fim de toda a
hierarquia estavam os mendigos, os marginais e os escravos. Também as minorias
étnicas foram, por vezes, colocadas à margem.
- Tinham obrigações
para com as outras
ordens;
-Eram eles que
asseguravam as
atividades produtivas.
O povo era constituído por muitos estratos sociais, entre os quais se destacava a
burguesia.
• A alta burguesia estava ligada ao comércio e aos negócios do ultramar;
• A média e baixa burguesia era compostas pelos comerciantes e artesãos.
À baixo da burguesia estava os camponeses e assalariados rurais ou urbanos e, na
base da sociedade, os mendigos e os marginais.
Sociedade do Antigo Regime
Na sociedade do Antigo Regime havia fraca mobilidade social, ou seja, a ascensão
na sociedade, embora fosse possível, era muito rara.
Alguns elementos do Terceiro Estado podiam passar à nobreza comprando os
títulos ou como recompensa por serviços prestados ao Reino.
Podiam ainda entrar no Clero e subir na hierarquia, mas era difícil pois os cargos
mais importantes eram, normalmente, ocupados por pessoas vindas da nobreza.
Como se organizava a sociedade
de ordens no antigo regime
A sociedade de ordens no antigo
regime organizavam-se da
seguinte maneira:
- Rei;
- Nobreza e Clero;
- Cavaleiros e Senhores;
- Soldados, Camponeses e
Servos.
Síntese
O Poder Absoluto
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Nos finais da idade média verificou-se que o poder real estava centralizado e
estava a crescer.
Em quase toda a Europa passou-se do antigo regime para o absolutismo régio.
O rei tinha poder absoluto, total, a todos os níveis.
O maior governante do poder absoluto foi o rei francês, Luís XIV conhecido
como “rei sol”.
O governo era chefiado pelo rei e todas as decisões passavam por ele.
O rei dizia que “L’Etat c’est moi” (O estado sou eu).
O rei considerava-se representante de Deus na Terra.
Os instrumentos do Poder
Absoluto
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No poder absoluto os monarcas serviam-se do luxo, da ostentação e do
espetáculo.
Em Versalhes em França o rei Luís XIV mandou construir um palácio onde
passou a governar.
Levou a sua corte consigo.
O rei neste palácio dava festas e organizava grandes caçadas nos bosques.
A nobreza passava grande parte do seu tempo junto ao rei.
A nobreza tentava conseguir favores do rei que os sustentava.
O rei impunha muitos impostos para suportar esta vida luxuosa.
O rei entregava a administração dos seus reinos a oficiais da sua confiança.
Estes oficiais vinham do terceiro estado – povo, da Alta Burguesia e tinham
formação jurídica.
Absolutismo
Entre os séculos XVI e XVIII vigorou, na maior parte dos países da Europa, um
regime político que ficou conhecido por:
ABSOLUTISMO
As principais caraterísticas do Absolutismo eram:
 A ideia do direito divino dos reis;
 O rei concentrava em si todos os poderes e funções do Estado;
 Todos os grupos sociais estavam subjugados ao poder do rei.
O Absolutismo…
… resultou da evolução de uma tendência de centralização do poder
régio que já vinha dos finais da Idade Média...
… e teve o seu representante máximo no rei francês Luís XIV, o “Rei
Sol”, que afirmava: «O Estado sou eu».
Luís XIV
Caraterísticas do Absolutismo
Monarquia Absoluta(Rei todo poderoso)
Origem do
Poder
Apoios ao
poder régio
- O poder real vem
de Deus.
Poderes
- Executivo (administração do
reino, controlo da
economia, comando do
exército);
- Legislação (feitura das leis);
- Judicial (aplicação da
justiça).
- Ministros e Conselhos
especializados;
- Funcionários régios
por todo o reino.
O Absolutismo existiu em toda a Europa, exceto em Inglaterra e na
Holanda.
Em Portugal, os reis que mais se identificaram com o Absolutismo
foram:
D. Pedro II
D. João V
Em 1698 D. Pedro II reuniu cortes pela última vez (só reuniram
novamente em 1820).
D. João V pretendeu imitar a grandeza e magnificência da corte de Luís
XIV.
Luís XIV
Teorias justificadoras do
absolutismo
Teorias políticas que procuravam justificar as origens, as bases e a
natureza do poder absoluto, entre pensadores e filósofos, os mais
representativos foram:
Jean Bodin
- Jean Bodin;
- Thomas Hobbes;
- Jacques Bossuet;
- Nicolau Maquiavel;
- Hugo Grotius.
Thomas Hobbes
Jacques Bossuet
Nicolau Maquavel
Hugo Grotius
Conclusão
A sociedade de ordens divide-se em 3 ordens o clero, a nobreza e o
povo. O clero e a nobreza tem privilégios e o povo não tem.
O clero ocupava-se do culto, da assistência e do ensino, a nobreza
tinha funções militares e ocupava cargos na política e na administração
e o povo tinha obrigações e deveres para com as outras ordens.
A sociedade de ordens organizava-se das seguintes maneiras: Rei;
Nobreza e Clero; Cavaleiros e Senhores; Soldados, Camponeses e
Servos.
O maior governante do poder absoluto era o rei Luís XIV.
Em Portugal, os reis que mais se identificaram com o Absolutismo
foram o rei D. Pedro II e o rei D. João V.
Bibliografia
http://www.authorstream.com/Presentation/betrue-890265-o-antigoregime-sociedade-ordens/
http://aprenderhistoria8.blogspot.pt/2012/03/antigo-regime-poderabsoluto.html
Maria Emília Diniz, Adérito Tavares e Arlindo M. Caldeira – História Oito,
Lisboa Editora, 2011
Natércia Crisanto, Isabel Simões e J. Amado Mendes – Olhar a História
8, Porto Editora
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A sociedade de ordens