TCC I Aulas 2ª e 6ª feiras 18 de agosto – Tema definido e apresentação de pelo menos 5 artigos impressos sobre o assunto. 01 de setembro entrega do tema delimitado e problematizado e com hipótese(s) 15 de setembro apresentação da justificativa 22 de setembro apresentação dos objetivos geral e específicos 29 de outubro introdução pronta deve ser entregue. 06 de outubro apresentar a fundamentação teórica 13 de outubro entregar a fundamentação 20 de outubro apresentar a metodologia 24 de outubro entregar a metodologia e referências 24 de outubro, 03, 07, 10 de novembro – seminários 10 a 14 de novembro – ajustes 14 de novembro – Entrega dos projetos 08 a 12 de dezembro – bancas??? Material já está no professor interativo TÉCNICAS DE PESQUISA PARA TCC Prof. Dra. Angela E. M. Centenaro UNEMAT A produção do conhecimento científico é algo dinâmico e não deve ficar “amarrado” a “pacotes fechados”, que algumas vezes não podem dar conta da sustentabilidade do estudo. Mais do que qualquer outro profissional, sem dúvida, o cientista tem a obrigação de escrever não apenas de maneira a fazer-se entendido, como de modo a não ser mal compreendido... (McCLELLAND, 1943) [...] uma pesquisa pode nos levar a resultados mais ou menos claros e seguros, mas também nos pode levar a novos problemas, novas dúvidas e, naturalmente, a novas incertezas. Novas incertezas que motivarão novas pesquisas, nesse nosso destino de sempre estar descobrindo incertezas nas certezas alheias e tumulto onde outros só veem tranquilidade (PALACIOS, 2008, p. 1001) CIÊNCIA Significa conhecimento (em latim scientia), SABER QUE SE ADQUIRE PELA LEITURA, MEDITAÇÃO, INSTRUÇÃO, ERUDIÇÃO, SABEDORIA (FERREIRA, 2004). No grego conhecimento está ligado a três palavras: - Doxa: opinião – saber próprio do senso comum, conhecimento ligado à experiência cotidiana, misto de verdade e erro. (Ex. plantar na lua crescente); - Sofia: sabedoria fundada numa longa experiência de vida. Velhos são sábios e os jovens devem ouvir seus conselhos. - Episteme: ciência, conhecimento metódico e sistematizado. CONHECIMENTO é o produto das relações humanas com a natureza e com os próprios homens em busca da apreensão de determinadas realidades. O CONHECIMENTO não pode ser transportado, transferido (transfere-se informação). Ele é um produto humano, portanto, alocado no cérebro humano. TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento popular (senso comum): É o acúmulo de tradições e experiências vividas. Não leva em conta a fundamentação teórica. Suas características são (ele é): valorativo (baseia-se nas tradições); verificável (limita-se ao que se pode perceber); falível e inexato (conforma-se com a aparência e com o que ouviu dizer). Conhecimento Teológico: Apoia-se no sagrado. É um conhecimento sistemático, porém, suas evidências não são verificáveis. Características: Valorativo (apoiado em doutrinas e crenças); Infalível e Exato (suas evidências não são verificáveis). TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento Filosófico: Procura discernir entre o certo e o errado, tendo esta razão humana como fundamentação. Características: Valorativo (apoiado na razão); Não verificável (seus resultados não podem ser confirmados nem refutados; Racional (enunciados são logicamente organizados e correlacionados); Infalível e Exato (suas hipóteses não são verificáveis). TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento Científico: è um conhecimento sistemático. Caracteriza-se pela capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de justificar, de induzir e de predizer (RUIZ, 2006). Características desse tipo de conhecimento: REAL: Lida com os fatos; VERIFICÁVEL: limitado às hipóteses que podem ou não ser comprovadas; SISTEMÁTICO: Logicamente ordenado; FALÍVEL: Pelo fato de não ser definido; APROXIMADAMENTE EXATO: Novas hipóteses podem alterálo. O conhecimento científico se origina do desejo humano de investigar. A produção do conhecimento sempre está apoiada em procedimentos metodologicamente estruturados, o que chamamos de método científico, ou seja o caminho adotado para o alcance dos objetivos propostos. O método científico não é um procedimento lógico, algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de passos que necessariamente conduz a uma descoberta ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, mede novamente, abandona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ciência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes que o ser humano tem, e com muita teoria que ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos que o cientista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade científica (MOREIRA e OSTERMANN, 1993, p. 114). A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico é que o senso comum é formado por sentimentos, desejos e misticismo, já o conhecimento científico é formado através de procedimentos metodologicamente rigorosos, procurando-se abstrair, embora em algumas realidades isso ainda não seja possível, as emoções, as crenças religiosas, as ideologias, enfim. Para que possamos gerar conhecimento de forma adequada, devemos partir sempre de realidades reduzidas, ou seja, o tema selecionado para a pesquisa deve ser rigorosamente delimitado. CAMINHOS DA PESQUISA Um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novo conhecimento e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento preexistente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. Quem realiza a pesquisa pode, num nível mais elementar, aprender as bases do ,étodo científico ou, num nível mais avançado, aprender refinamentos técnicos de métodos já conhecidos. PARA SE FAZER PESQUISA É NECESSÁRIO: Conhecimento do assunto; Curiosidade; Criatividade; Paciência; Postura ética. A fase inicial de uma pesquisa geralmente se desenvolve a partir de um anteprojeto, que é, na realidade, uma ideia inicial, sem detalhamentos, mas com o tema já delimitado e com objetivos definidos. Com o levantamento bibliográfico e sucessivas leituras sobre o tema selecionado, estaremos em condições de elaborar um projeto, que é o planejamento meticuloso da monografia, entendida como um trabalho didaticamente e metodologicamente, organizado sobre um tema de interesse do aluno. Anteprojeto Projeto Monografia – Graduação e Especialização Dissertação – Mestrado Tese - Doutorado Todo projeto de pesquisa que envolva coleta de dados em/com seres humanos deve ser submetido anteriormente a um Comitê de Ética em Pesquisa com seres Humanos – UNEMAT Se a pesquisa for com animais, Comitê de Ética no Uso de Animais; A pesquisa só pode ser iniciada após a aprovação dos Comitês respectivos. PROJETO DE PESQUISA Ao elaborar um projeto de pesquisa, o pesquisador estará lidando com, no mínimo, três dimensões: - Técnica: Regras científicas para a construção do projeto; - Ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, sempre tendo em vista o momento histórico; - Científica: Ultrapassa o senso comum através do método científico. Na fase do projeto que desenvolvemos o plano de ação para a execução da pesquisa. Tipo Significado Vínculos Tema O que? Título Sujeitos Quem? Participantes da Pesquisa Amostra Quantos sujeitos? Número de Participantes Local Onde? Realização da Pesquisa Problema O que? Pergunta de Pesquisa Hipótese Qual a direção? Resposta prévia da Pergunta Objetivo Para quê? Objetivo Geral e Objetivos Específicos Justificativa Por quê? Justificativa/Relevância Revisão da Literatura/Referencial Teórico O que já foi escrito sobre o tema? Qual a fundamentação teórica para o estudo? Sustentação Teórica Desenho Metodológico Como? Tipo de Pesquisa/ Abordagens/Técnicas de Coleta de Dados/ Análise dos dados/limitações Resultados Esperados O que pode gerar? Expectativas do Projeto Possíveis impactos Possíveis influências na realidade estudada Expectativas do Projeto Cronograma Quando? Atividades a serem desenvolvidas X Tempo Orçamento Quanto? Custos PARTES DO PROJETO DE PESQUISA Elementos pré-textuais - Capa - Folha de Rosto - Dedicatória (opcional) - Sumário - Outros elementos que podem aparecer: epígrafe (opcional), lista de tabelas, lista de quadros, de figuras, de apêndices e de anexos - Resumo - Elementos Textuais Introdução (problema e questão de pesquisa Hipótese Objetivos (Geral e Específicos (máx. 4)) Justificativa Revisão da Literatura/Referencial Teórico Procedimentos metodológicos Limitação da Pesquisa Cronograma - - Elementos pós-textuais Referências Bibliográficas ou Referências Glossário (opcional) Apêndices (questionário) Anexos (opcional) ELEMENTOS DE UM PROJETO DE PESQUISA TÉCNICA PARA LEITURA DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS 1. Leitura de índice e revisão rápida do conteúdo 2. Leitura em ordem consecutiva e estudo das seções essenciais. 3. Análise seletiva de temas. 4. Elaboração de resumos, extração de ideias principais, construção de esquemas. 5. Contraposição com outras fontes. 6. Utilização simultânea de documentos secundários (dicionários e outros, etc.) 7. Valoração crítica do material, ideias e comentários próprios. 8.Elaboração de fichas. FICHAS BIBLIOGRÁFICAS Conteúdo Principal: a) Autor. b) Título da obra. c) Fonte e data. d) Dados da impressão (lugar, vol, No., editorial, ano,pág, etc.) e) Citações textuais, resumos, conteúdos. f) Notas pessoais. g) Localização. h) Outros aspectos de interesse pessoal. FICHA BIBLIOGRÁFICA -Conceito: Resumo feito pelo investigador da literatura selecionada sobre o tema a ser pesquisado. -Utilidade: .Ajuda na seleção do problema da pesquisa. .Facilita a colocação de citações nos trabalhos científicos. .Agiliza a formulação das referências bibliográficas. .Permite localizar, rapidamente, a literatura se fosse necessária. TÍTULO Deve ser claro, preciso e, se possível deve informar exatamente a natureza da pesquisa. Uma boa prática consiste em elaborá-lo quando o projeto estiver pronto, pois neste momento você terá a visão do todo. Deve-se evitar: começar um título com o emprego de expressões de pouco impacto, desgastadas e supérfluas como “Estudo da...”; “Considerações preliminares sobre...”. Além disso, recomenda-se evitar abreviações, parênteses ou fórmulas que dificultam a compreensão. O título deve ser entendido como uma manchete de chamada de um jornal, atraente, provocador, inovador, ou seja, deve exercer atração (CRESWELL, 2009). TEMA– O QUE VOU PESQUISAR? É aconselhável que o tema selecionado reflita o ambiente do pesquisador, ou seja, a empatia entre o tema e o indivíduo que vai desenvolvê-lo é ponto primordial para a qualidade da pesquisa. O tema escolhido deve: - Representar uma questão relevante, cujo melhor modo de solução se faz por meio de uma pesquisa científica; - Ser factível em relação à competência do pesquisador, a infraestrutura disponível e ao tempo e recursos para a pesquisa. ESCOLHA DO TEMA – O QUE FAZER PARA DEFINIR UM TEMA? Fazer parte do cotidiano do pesquisador; Primeiro passo: MUITA LEITURA em livros, artigos científicos e sites confiáveis da internet (webgrafia) ESCOLHA DO TEMA – DELIMITAÇÃO DO TEMA Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do tema. Procure reduzir o seu tema ao tempo adequado ao seu período disponível para a realização da monografia. Demo (2000, p. 13) afirma que, “quanto mais algo está definido entre limites, mais claro se torna”. Com a delimitação adequada do tema, obtemos nosso objeto de estudo, que é exatamente a parte da realidade que vamos pesquisar. PROBLEMA (PERGUNTA DE PESQUISA) Pergunta-se: Qual a realidade que me interessa estudar? Qual a questão ou questões que me interessam dessa parte da realidade? Toda pesquisa tem início com algum tipo de problema, ou seja, alguma coisa que tenha vontade de solucionar ou contribuir para a sua solução, ou apenas compreender por que acontece. A isso chamamos de PROBLEMA, que nada mais é do que a questão (pergunta) que vai nortear toda a pesquisa. A escolha do problema, assim como o tema, decorre da experiência do pesquisador e do seu ambiente de trabalho, e isso leva em conta sua ideologia e até mesmo suas curiosidades. PROBLEMA - INTERROGAÇÕES O problema pode ser resolvido pelo processo de pesquisa científica? O problema é suficientemente relevante? A pesquisa é factível? Tenho competência para planejar e executar um estudo desse tipo? Os dados que a pesquisa exige podem ser realmente obtidos? Existem recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa? O tempo é adequado para a execução do projeto? REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DE PROBLEMAS Deve servir como um instrumento para a obtenção de novos conhecimentos; Deve ter aplicabilidade social; Deve ser delimitado; Deve ser claro e preciso; Deve refletir uma vivência do pesquisador GERALMENTE UM PROBLEMA É COMPOSTO DAS SEGUINTES PARTES Introdução: Onde o pesquisador faz a apresentação do tema, são os antecedentes do problema; Situação-problema: É a caracterização do problema, aquilo que realmente interessa ao pesquisador. Deve incluir a delimitação do estudo; A formulação do problema (pergunta): Todo o problema deve ser formulado na forma de pergunta. PERGUNTA É UMA AÇÃO QUE VISA ENCAMINHAR O ALCANCE DE UM OBJETIVO. EXEMPLOS DE PERGUNTAS: Materiais didáticos multimídia contribuem para a aprendizagem de alunos do ensino médio? Os professores de ciências do ensino médio estão devidamente capacitados para a prática docente de biossegurança? Como capacitar professores de ciências para a prática docente das novas tecnologias? Porque a violência do bairro X da cidade de Sinop-MT está aumentando? OBJETIVO DA INVESTIGAÇÃO O QUE, PARA QUE ? Acões desenvolvidas com a aspiração de realizar uma investigação com a finalidade de entender, explicar e/ou transformar a situação presente do problema QUALIDADE DOS OBJETIVOS -Expressam as ações à desenvolver para transformar o objeto. -Se formulam partir de verbos em infinitivo, em termos afirmativos. -Se declara em forma clara e precisa. -Se limitam aos recursos humanos e materiais disponíveis. -São avaliáveis, mensuráveis e verificáveis QUALIDADE DOS OBJETIVOS Expressam as ações a desenvolver para transformar o objeto. Se formulam a partir de verbos em infinitivo, em termos afirmativos. Se declara em forma clara e precisa. Se limitam aos recursos humanos e materiais disponíveis. São avaliáveis, mensuráveis e verificáveis HIPÓTESES Pergunta-se (assuntos de abordagem quantitativa): O que espero que aconteça com a minha intervenção sobre a realidade estudada (antecipa uma relação de causa-efeito); Pergunta-se (assuntos de abordagem qualitativa): O que penso encontrar na realidade estudada? Uma hipótese é a resposta prévia da questão formulada. Hipótese é sinônimo de suposição. HIPÓTESES Toda hipótese deve conter duas variáveis: a variável independente (que é a causa) e a dependente (que é o efeito). Exemplo: Materiais didáticos multimídia contribuem para a aprendizagem de alunos do ensino médio. Materiais didáticos multimídia ..... Variável independente Contribuem para a aprendizagem... Variável dependente HIPÓTESES = f (PROBLEMA) Êxito de uma = Solução do + Cumprimento Comprovação + investigação dos das PROBLEMA científica. HIPÓTESES OBJETIVOS Seleção de: -MÉTODOS -PROCEDIMENTOS -E TÉCNICAS EXEMPLO - PROBLEMA: Dificuldades na introdução da variedade (x) de cana de açúcar em Mato Grosso. -HIPÓTESE DE TRABALHO: A utilização de um sistema de quadrado latina para testar o comportamento da variedade em diferentes condições de unidade e temperatura poderiam ajudar na decisão da introdução da mesma nas condições de Mato Grosso. -OBJETIVO S: .Objetivo geral: Estudar a introdução da variedade (x) de cana de açúcar nas condições de Mato Grosso .Objetivos específicos: .Selecionar o tipo de solo lugares a onde pretende-se desenvolver o cultivo .Selecionar as plantulas a ser utilizadas no experimento. .Montar as parcelas experimentais de acordo com as especificações do sistema quadrado latino de acordo com as variáveis de temperatura e umidade a ser testadas. .Analisar os resultados obtidos. O PROBLEMA SE MANIFIESTA EM UM OBJETO O OBJETIVO PERSEGUE RESOLVER O PROBLEMA RELAÇÃO DIALÉTICA COM CARÁTER DE LEI PROBLEMA OBJETO (Campo de Ação) OBJETIVO METODOLOGIA DA PESQUISA Lógica da elaboração de modelos teóricos no PIC -Estudo do marco teórico -Diagnóstico do objeto de investigação -Determinação das tendências -Elaboração do MODELO TEÓRICO CONCEITO LEIS TEORIAS MODELO TEÓRICO : Representação ideal do objeto a investigar onde o sujeito (investigador) abstrai todos os elementos essenciais e suas relações e os sistematiza. 1-Trata de refletir a realidade mas de acordo com o investigador. 2- Substitui o objeto em determinadas etapas da PROJETO DE PESQUISA -Conceito: Plano, roteiro, guia feita pelo pesquisador para resolver o problema. -Partes da metodologia: .Definição do método norteador da pesquisa. .Classificação da pesquisa. .Levantamento dos dados. .Processamento dos dados. .Analise dos dados. DEFINIÇÃO DO MÉTODO NORTEADOR -Em toda pesquisa deve-se definir o método o métodos, que estará presente na mesma de forma geral. -Estes métodos serão selecionados a partir dos método científicos gerais existentes procurando os específicos para cada pesquisa -Na metodologia de cada pesquisa devera ser bem explicado no só o método, mais também como será utilizado na mesma - Modo de alcançar um objetivo MÉTODO - Procedimento para organizar uma atividade -Como meio de cognição, -Como maneira de reproduzir no pensar ao objeto que se estuda. PROCEDIMENTOS: operações que integram o método. TÉCNICAS: Ação especial para recoletar, processar e analizar informação. MÉTODO CIENTÍFICO - Caminho, via, estrutura do PIC. - Procedimento regular, explícito e repetitivo para alcançar o conhecimento da verdade. - Conjunto de ações que adota o investigador, encaminadas a solucionar um problema científico dado., em determinadas condições da investigação. As ações em questão tem um caráter estandard em maior ou menor medida. MÉTODOS GERAIS DO CONHECIMENTO M. LOGÍSTICO : Adotado em MATEMÁTICAS para estruturar sistemas formalizados (sujeitos a lei). M. SUBJETIVO : Método IDEALISTA que considera a sociedade como produto da ação das personalidades eminentes (SOCIOLOGIA). M. DEDUTIVO : Sistematização do material empírico fazendo uma REFERÊNCIA POR DEDUÇÃO de todas as consequências possíveis (M: Axiomático, M. Construtivo). Rasocinio lógico. M. INDUTIVO: Parte dos elementos da realidade, os analisa, sintetisa e explica. M. METAFÍSICO : Estudo dos fenômenos como ACABADOS, INVARIAVÉIS E INDEPENDENTES. M. DIALECTICO : Estuda as leis mais gerais do DESENVOLVIMENTO da natureza, da sociedade e do pensamento. Sua principal categoria é a CONTRADIÇÃO. Modo de abordar a realidade, de estudar os fenômenos para descubrir sua essência e suas relações. MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO Estrutura do processo de investigação para enriquecer a ciência. CIENTÍFICA Procedimiento regular, explícito e repetido para alcançar o conhecimento da verdade. SITUAÇÃO ECONÔMICA SITUAÇÃO SOCIAL OBJETO MÉTODO CIENTÍFICO SITUAÇÃO CULTURAL OBJETIVO SUJEITO (INVESTIGADOR) MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA A- Teóricos : -Hipótetico –Dedutivo -Indutivo -Histórico -Histórico -Genético B- Lógicos -Modelação -Sistêmico -Dialético -Própria ou alheia -Observação C- Emp íricos -Simples ou sistemática -Participativa ou não Indagações -Aberta ou Encoberta -Entrevista -Questionário M -Estatística descritiva 1-Medição -Estatística inferencial É -Escalas T -C. Naturais -Laboratório-Campo O D O 2-Experimental -Aberto ou Encoberto C. Sociais -Constatadores -Transformadores MÉTODOS TÉORICOS DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ESSÊNCIA DO OBJETO A Possibilitam a interpretação conceitual dos dados empíricos encontrados. B Revelam as relações essenciais do objeto de investigação não observáveis diretamente. C Participam na etapa de assimilação de fatos, fenômenos e processos e na construção do modelo e hipótese de investigação. FUNÇÃO EPISTEMOLÓGICA MODELAÇÃO PROCEDIMENTOS QUE POSSIBILITAM A ASSIMILAÇÃO TEÓRICA DA REALIDADE ANALISES E SÍNTESES ABSTRAÇÃO E INTEGRAÇÃO INDUÇÃO E DEDUÇÃO O MÉTODO CIENTÍFICO DE GALILEU GALILEI ( 1564 - 1642) 1. Partem de dados ordinários e de provas experimentais exploratórias. 2. Se cria o modelo ideal de EXPERIMENTO executando-se e repetindo-os até obter um resultado das medidas realizadas. 3. As magnitudes obtidas por medio do experimento são o ponto de partida para formular uma descrição, ou uma explicação lógica - matemática do fenômeno em estudo da qual se deduzem as consequências que se poderá ter. 4. Estas consequências se tratam de comprovar mediante o experimento para confirmar a explicação formulada. O METODO CIENTÍFICO DE ISAAC NEWTON (1642 - 1727) 1. Partem de dados ordinários e de provas experimentais exploratórias. 2. Criam-se por indução um suposto geral explicativo, lógico, matemático e inteligentemente elaborado (HIPÓTESES). 3. Uma vez enunciada a hipótese, deduzem matemáticamente como se compartiríam os objetos reais neste caso e comprova na prática. 4. Repete-se este processo em uma grande quantidade de casos particulares .E se seus resultados são coerentes, se acerta a hipótese simplificada com caráter de lei até que se descubra algum fenômeno inexplicável. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISAS -O segundo momento da metodologia é explicar como se classifica a pesquisa, de acordo com a metodologia utilizada. -Explicar-la utilizando a literatura, citações e resumos. -E em particular como a pesquisa se encaixa na selecionada. TIPOS DE INVESTIGAÇÕES (segundo sua finalidade) FUNDAMENTAIS OU PURAS (1) (2) (3) FUNDAMENTAIS ORIENTADAS APLICADAS (1) Geração de Novos Conhecimentos (2) Comprovação de Novos Elementos ou Teorias (3) Novo Produto, Tecnologia ou Processo TIPOS DE INVESTIGAÇÕES : Em função da profundidade ou objetivo : Em função do marco físico em que se desenvolve: EXPLORATÓRIAS. DE LABORATÓRIO. DE CAMPO. DESCRITIVAS. EXPLICATIVAS. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA -Explicar os elementos pelos quais a pesquisa deveria ser desenvolvida. -Elementos a ter em conta: .As problemáticas levantadas durante a definição do problema: .Condições sociais. .Condições econômicas. .Condições políticas. .Enteses do pesquisador. .Enterres de uma instituição TIPOS DE INVESTIGAÇÕES (EM FUNÇÃO DO ENFOQUE) QUANTITATIVAS QUALITATIVAS LEVANTAMENTO DE DADOS -Conceito: Informação necessária para a solução do problema da pesquisa. -Tipos de dados ou de informação: .Primaria. .Secundária. -Técnicas ou Instrumento para o levantamento da informação: OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA Percepção direta do objeto de investigação com um objetivo consciente. Objetividade Validade Confiabilidade ENTREVISTA (Interação verbal) QUESTIONÁRIO (Interação escrita) a. Não estandarizados b. Semi - estandarizados a. Por correios b. Grupais TIPOS DE PERGUNTAS -Fechadas: -Essenciais Clasificação por seu objetivo Bivalentes -Funcionais: Funcional psicológica (trânsito) Filtro De controle Por sua forma Com alternativas excluentes De várias respostas (tipo “cafetería”) Semi - fechadas Abertas Tabulação aleatória simples MÉTODO DE ENTREVISTA Seleção da mostra Tabulação estratificada (se divide na população com arranjo à características relevantes). Tabulação Intencional (a critério do investigador sem utilizar procedimentos probabilísticos). Um Questianário REGRAS BÁSICAS PARA PREPARAR Uma Entrevista a. Partir das hipóteses e de suas variáveis para b. t raduzi-las em perguntas específicas. b. Motivar a cooperação da informação c. Perguntas devem ser: Claras Compreensíveis Singulares Positivas Não ambíguas Não monótonas Não tendenciosas Que não exijam muito esforço de memória Ordenadas sociológicamente Que não constituem conflito para o sujeito Do simples ao complexo Variadas Pré - teste ou prova Prévia Mostra preliminar para ajustar o questionário ou plano de uma entrevista ( aprox. 30 indivíduos). Objetivos: -Obter elementos complementares sobre o problema -Reformular hipótese. -Introduzir novos indicadores -Redesenhar perguntas Aspectos a avaliar: - Nas perguntas: - No questionário ou plano: Se é necessária precisa Reação no entrevistado . Motivação Hora, dia e lugar adequados .Extensão. Ordem das perguntas Se é clara e Se deve formular. Se devem agregarse Se há suf. respostas alternativas EXPERIMENTO Método empírico em que o investigador cria as condições e adequa as existentes para esclarecer as propriedades e relações do objeto. Implica: -Relação ativa investigador - realidade -Isolamento do objeto da influência de fatores não essenciais. -Reprodução em condições controladas -Repetição em determinadas condições. -Modificações e combinação planificada das condições. -Redução ao mínimo de fatores fortuitos e de incerteza. E Ciências: X Exemplos: P M C. Biomédicas (animais de laboratório) E O C. Técnicas (maquetes, protótipos) C. Naturais (espécies, variedades) R P D I O E M R L - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - -- ----- -- - - - E O C. Sociais Influência de múltiplos N S C. Pedagógicas fatores difíceis de T O separar. E DIRETO X M.I. P Objeto E Meios R I M O.b Sujeito Indireto Investigação E N T O MI m modelo Ob PROCESSAMENTO DOS DADOS -Forma de como converter dados em indicadores. .Selecionar os métodos ou procedimentos a ser utilizados. .Tipos de indicadores: .Simples. .Complexos. .Tipos de agrupamentos: .Tabelas. .Gráficos. ANALISE DOS DADOS -Conceito: Atividade desenvolvida a partir da interpretação da informação levantada.(tabelas e gráficos) .Principais métodos auxiliares: .Estatístico. .Observação. .Comparação .Relatório da pesquisa. REFERENCIAL TEÓRICO -O referencial teórico é formado pela bibliografia selecionada pelo pesquisador que facilita: .Conhecer os antecedentes do problema da pesquisa. .Conhecer os métodos, que em situações similares, tem sido utilizados por outros pesquisadores. -É organizado do geral ao particular. -É formulado utilizando as fichas bibliográficas, colocando, indistintamente, o conteúdo resumido que interessa e o nome do autor. -Devem ser colocadas as citações selecionadas. -Deve fechar com a posição do pesquisador. INTRODUÇÃO -A introdução é uma explicação geral do projeto de pesquisa e deve conter, em geral: - A abrangência do projeto, se baseia no tema e no problema. .Deve ser fazer referência: .Ao problema. .A hipóteses. .Os objetivos. .A metodologia. .Os resultados esperados. RESUMO - É o que foi colocado na pesquisa só que de forma resumida em 400 ou 500 palavras, de acordo com a instituição responsável. -Deve formar um corpo único, sem utilizar parágrafo, só virgulas e pontos. ENTREGA DO PROJETO (FINAL) - Para a entrega do projeto deve ser utilizada a normatização da instituição responsável. - Colocando os item elaborados na ordem dessas normas, pois a ordem da elaboração do projeto não tem que ser necessariamente a ordem que a instituição responsável quer. a) Elemento mais importante e célula do pensamento lógico. MODELO CONCEITO Propriedade Reflete a característica o aspecto do objeto que o assemelha o diferencial de outro. Qualidade b) Pedra angular do conhecimento racional. c) Imagem generalizada que reflete a quantidade de objetos semelhantes que possuem iguais características essenciais. Se precisa mediante: Magnitude Variedade Atributo que pode mudar e que Propriedade suscetível sintetiza os aspectos essenciais do objeto. de medir-se ou quantificar-se. Independente (causa) Dependente (efeito) LEI -Conexão interna e essencial dos fenômenos que condicionan seu desenvolvimento necessário e regular. -Relações gerais, necessárias, essenciais e reinteradas entre variáveis do objeto ou entre processos e fenômenos. Fenômeno Essência LEI Particulares Gerais Universais TEORIA Sistema de conhecimentos que explica o conjunto dos fenômenos, fatos e processos de algumas esferas da realidade e que reproduz as leis que regem esta esfera. Consistência lógica QUALIDADES Ser generalizado Capacidade de gerar novos conhecimentos científicos. Por quê ? Como ? Quando? FENÔMENOS NATURAIS FENÔMENOS SOCIAIS LEIS SISTEMA PIC CARACTERÍSTICAS GERAIS DE UM SISTEMA Enfoque Sistêmico -Componentes do Sistema -Estrutura do Sistema -Relações Funcionais -Hierarquia do Sistema MODELO SISTÊMICO ESTRUTURAL : Expressão superior do modelo teórico como idealização que faz o homem do objeto de investigação. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO POSITIVISTA (quantitativo, racionalista) INTERPRETATIVO(qualitativo,naturalista) SOCIOCRÍTICO (participativo) A SITUAÇÃO EM UM DETERMINADO PARADIGMA DEPENDE DOS SEGUINTES QUESTIONAMENTOS: Finalidade da investigação (aspecto teológico). Natureza da realidade investigada (aspecto ontológico) Natureza ou tipo de conhecimento que se aborda (aspecto epistemológico) Modo de consentir ao conhecimento (aspecto metodológico) Relações indivíduo-sociedade e papel dos valores (aspecto axiológico) Estratégias e procedimentos empregados na investigação (aspecto técnico-instrumental) Análises e processamento dos dados (aspecto metrológico) PERGUNTAS QUE CUJAS RESPOSTAS DEPENDEM DO POSICIONAMIENTO EM UM DETERMINADO PARADIGMA : Se pretende explicar ou generalizar mediante leis e teorias ou compreender e interpretar a realidade? O Que é a essência da realidade? Qual é a relação sujeito-objeto na investigação? Como “aprende” o sujeito no processo do conhecimento? Como influem os valores do sujeito no estudo do objeto? Que métodos são apropriados para o estudo do objeto? É possível quantificar e medir as relações do objeto e matematizar o processamento dos dados? O PARADIGMA POSITIVISTA Utiliza predominantemente técnicas quantitativas. Aspira a ampliar o conhecimento teórico. Se orienta à formulações e comprobações de hipótesses e teorias. Se propõr establecer leis e explicações gerais pelas que regem os fenômenos. Aspira a prescisão, rigor, e controle no estudo dos fenômenos. Considera que o método do modelo do conhecimento científico é o experimento. Defende a vía hipotético-dedutíva como válida para todas as ciências. O objeto é totalmente independente do sujeto que o estuda e se minimiza a subjetividade no processo de conhecimento. O PARADIGMA INTERPRETATIVO Engloba um conjunto de correntes humanístico-interpretativas cujo interese se dirige ao significado das ações humanas e da vida social. Não se adotam a predição, a explicação e o controle como propósito da investigação os quais são substituídos pela compreenssão, o significado e a ação. Se aspira a compreenssão, descrição e interpretação do singular e do particular dos fenômenos assim como do individual, rejeitando a generalização. Não se buscam as regularidades nem a formulação de leis. Se busca penetrar nos significados das atuações pessoais dos sujeitos, nas intenções, crenças e motivações individuais. O objeto estudado fica claramente individualizado. Seu critério de objetividade é relacionado com o acordo intersubjetivo no contexto social em que se desenvolve a investigação. Se reconhece um caráter dinâmico e diverso da realidade em sua interação com os sujeitos e se pretende desenvolver um conhecimento ideográfico baseado na descrição. A interação sujeito-objeto molda o objeto estudado uma vez moldado por este. Se sustenta que a investigação está influenciada pelos valores do investigador. Se substitui o estudo do observável e o processamento quantitativo da informação pelo exame referente daqueles aspectos não observáveis nem suscetíveis de quantificação tal como motivações, interpretações, crenças, intenções, significados, etc. Se desenvolvem métodos, procedimentos e técnicas especiais vinculados às concepções deste paradigma : investigação-ação, modalidades de triangulação e convergência, métodos histórico-hermeneuticos, etc. Não há possibilidade de estabelecer conexões causa-efeito devido á contínua interação mútua entre os fatos sociais e a multiplicidade de condições a que estão submetidos. O PARADIGMA SOCIOCRÍTICO Conhecer e compreender a realidade como práxis. Unir teoria e prática: conhecimento, ação e valores. Implicar ao investigador na solução de seus problemas a partir da auto-reflexão. Utilizar o conhecimento para alcançar a liberdade do homem, entendida esta como reconhecimento da necessidade. Se questiona a suposta neutralidade da ciência e da investigação. A investigação deve conduzir à transformação da realidade. MÉTODO CIENTÍFICO nos paradigmas explicativos. PRINCÍPIOS ESSÊNCIA -Definição operacional -Observações particulares -Observação controlada -Generalização em términos probabilísticos -Observações repetidas -Generalidade -Confirmação -Consistência -Predições -Verificação das predições a partir de novas observações. Controle no experimento pedagógico: Conjunto de medidas organizativas capazes de garantir tanto a igualdade das variávies não experimentais ou neutras, como o alcance e relevância da conclusão final de todo o experimento. Formação de grupos por pares. Métodos de Controle Criação de grupos por distribuição de frequências. Ao azar ou aleatório. Etapas do PIC nos enfoques explicativos 1. Investigação à nivel fenomenológico a. Problema, objeto, objetivos b. Marco contextual c. Marco teórico d. Diagnóstico do objeto e. Análises históricas e determinação das tendências 2. Construção do modelo e desenvolvimento da teoria f. Modelação teórica g. Concretização do modelo teórico 3. Comprovação empírica do modelo teórico h. Comprovação empírica i. Conclusões e recomendações OUTRAS TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO PRÓPRIOS DOS ENFOQUES INTERPRETATIVOS NAS CIÊNCIAS SOCIAIS: PROCEDIMENTOS PRINCIPAIS: - Observação participante e externa. - Entrevista individual ou grupal. - Triangulação e convergência. MÉTODOS FUNDAMENTAIS: ESTUDO DE CASOS. INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA. INVESTIGAÇÃO-AÇÃO. ESTUDO DE CASOS PROPRIEDADES BÁSICAS: Particular. Descritivo. Heurístico. Indutivo. OBJETIVOS: Diagnosticar situações com a finalidade de orientar sua solução. Descrever e analisar circunstâncias particulares de um sujeito ou processo. Gerar hipóteses. Adquirir conhecimentos. Completar informações adquiridas por meio de procedimentos quantitativos. INVESTIGAÇÃO-AÇÃO COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO, REFLEXÃO E TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ESTUDADA. INTERAÇÃO TEORIA-PRÁTICA, PRÁTICA-TEORIA, CONHECIMENTO-AÇÃO, PROCESSO-PRODUTO, SUJEITO-OBJETO. INFORMAÇÕES: Caráter democrático. Investigador = Participante comprometido que transforma o objeto e se transforma a si mesmo. Interação permanente investigação-ação. O PIC se desenvolve no contexto natural.