O Movimento Feminista
“Quase dois séculos depois de se ter iniciado a luta pela igualdade civil e política
dos cidadãos, as mulheres continuavam a não ver reconhecidos os seus direitos.
Efectivamente, no começo do século XX, a mulher era ainda considerada, muitas vezes,
como intelectualmente inferior, como incapaz de assumir responsabilidades cívicas,
devendo, por isso, estar sujeita à tutela familiar do homem, fosse ele o pai, o marido ou
o irmão. Era a esposa, a mãe, a “fada do lar”, mas não tinha poder de decisão sobre o
património nem sobre a educação dos filhos. Era a inspiradora de poetas e artistas,
todavia raramente lhe permitiam desenvolver as suas capacidades criadoras.
Trabalhava, quando era necessário acorrer ao sustento da família, porém apenas
exercia tarefas e ofícios rotineiros, recebendo sempre salários mais baixos do que o
homem.
Desde o século XIX que se levantaram vozes de numerosas mulheres, conscientes
da injustiça da condição feminina. Publicaram livros e artigos na imprensa, fundaram os
seus próprios jornais, constituíram associações e movimentos, denunciando a hipocrisia
social que enaltecia o amor e a devoção das mulheres e as condenava a uma situação
de inferioridade. Simultaneamente, passaram a exigir a igualdade de direitos na família,
no acesso à educação, no trabalho e, sobretudo, na vida política, reclamando para a
mulher o sufrágio e a plena cidadania.”
A condição tradicional da
mulher
Boas, Sensíveis e Ignorantes
Durante muito tempo disse a mim própria
que os conhecimentos profundos eram inúteis
ao nosso sexo, que devíamos procurar a
virtude e não o saber nos estudos, que a
nossa finalidade se atingia quando nos
tínhamos tornado boas e sensíveis e que, pelo
contrário,
quando
tínhamos
ganho
conhecimentos, nos tornávamos pedantes e
ridículas e perdíamos todas as qualidades que
nos fazem ser amadas. Continuo a achar que
o meu princípio era bom. (…) Mas hoje penso
que tenho um filho e que preciso instruir-me
para o poder preparar para a educação (…)
que irá receber ao sair da infância.
Aurora Dudevant, Carta a Zoé Leroy (1825)
Pintura dos meados do século XIX,
representando a rainha Vitória com
a família que, para a sociedade
burguesa, representava o modelo
ideal de mulher.
Quadro 1 - Vencimento anual de ocupações femininas e
masculinas, pertencentes ao quadro de pessoal da Casa das
Rainhas, no princípio do séc. XIX (em réis).
Mulheres a trabalhar numa fábrica.
Mobilizadas para o trabalho dos
campos e das fábricas durante a
guerra, as mulheres viram-se
excluídas dos empregos para dar
lugar aos homens, quando o
conflito terminou.
Mulheres a trabalhar em
Inglaterra.
A luta pela emancipação
feminina
A emancipação feminina, ou seja, a libertação da mulher,
nos finais do séc. XIX, teve como consequência várias
conquistas,
nas
quais
estão
envolvidas
diversas
personalidades, cuja importância foi enorme.
–
–
Conquistas do Movimento Feminista Mundialmente
Personalidades
–
–
Conquistas do Movimento Feminista em Portugal
Personalidades de Portugal
Movimentos
*Movimento Feminista: Movimento que luta para que
as diferenças de tratamento em relação ao homem e à
mulher sejam abolidas.
*Movimento Sufragista: Movimento que pretende a
igualdade política e jurídica para as mulheres.
As conquistas do movimento
feminista
As conquistas femininas
expandiram-se em várias
direcções:
– A mesma situação
legal face ao
divórcio;
– A igualdade de
oportunidades na
educação e nas
profissões;
– A igualdade política
e jurídica;
– O direito ao voto
(Sufrágio).
A igualdade de oportunidades
na educação e nas profissões
O direito ao voto
(Sufrágio)
Expansão do sufrágio
feminino
Países
Ano
Países
Ano
Nova Zelândia
1893
Inglaterra
1928
Austrália
1902
Brasil
1934
Finlândia
1906
França
1945
Noruega
1913
Itália
1945
Dinamarca
1915
Japão
1945
União Soviética
1917
China
1949
Alemanha
1918
Egipto
1956
Estados Unidos
1920
Portugal *
1968
Holanda
1922
Suiça
1971
* Em 1931, foi concedido o direito de voto às mulheres com
cursos secundários ou superiores.
Personalidades
São várias as personalidades que foram
muito importantes em diferentes aspectos
do movimento feminista:
• Hubertine Auclert (França)
• Emmeline Pankhurst (Inglaterra)
• Emily Davidson (Inglaterra)
Nota: Além destas personalidades, iremos expor outras figuras
importantes do movimento feminista, mas que se relacionam com a
Moda Feminina.
Hubertine Auclert
Nome: Hubertine Auclert
Data: 1848 - 1914
Local: França (Paris)
Importância: Sufragista
Acontecimento: Um relatório
da Polícia de Paris encarava-a
como tendo sido atingida pela
loucura e pela histeria, doença
que a fazia olhar os homens
como seus iguais.
Emmeline Pankhurst
Nome: Emmeline Pankhurst
Data: 1858-1928
Local: Inglaterra
Importância: Sufragista
Acontecimento: Atingiu um
dos seus maiores objectivos:
o direito de voto para as
mulheres no Reino Unido.
Com a sua mãe, fundou a
União Social e Política das
Mulheres.
Emily Davidson
Nome: Emily Wilding Davidson
Data: 1872-1913
Local: Inglaterra
Importância: Sufragista
Acontecimento: Para chamar
a atenção do mundo para a
causa que defendia, suicidouse, atirando-se para a frente do
cavalo do rei inglês.
As conquistas do movimento
feminista em Portugal
1889
Primeira mulher licenciada em Medicina – Elisa Augusta da Conceição de Andrade
(Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa).
1890
Lei que autorizava o Governo a criar escolas femininas do ensino secundário.
1906
Criação do 1.º liceu feminino – Liceu Maria Pia – que iria servir de modelo aos futuros
liceus femininos.
1909
Fundação da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
1910
Lei do Divórcio. O divórcio é admitido pela primeira vez em Portugal e é dado ao marido e à
mulher o mesmo tratamento, tanto em relação aos motivos de divórcio como aos direitos
sobre os filhos.
Novas leis do casamento e da filiação baseiam o casamento na igualdade. A mulher deixa de
dever obediência ao marido.
O crime de adultério passa a ter o mesmo tratamento quando cometido por mulheres ou
homens.
1911
As mulheres adquirem o direito de trabalhar na Função Pública.
A médica Carolina Beatriz Ângelo, viúva e mãe, vota nas eleições para a Assembleia
Constituinte, invocando a sua qualidade de chefe de família.
A lei é posteriormente alterada, reconhecendo apenas o direito de voto a homens.
Escolaridade obrigatória dos 7 aos 11 anos para rapazes e raparigas.
1913
Primeira mulher licenciada em Direito – Regina Quintanilha.
1918
Extinção da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
Foi autorizado o exercício da advocacia às mulheres. Anteriormente esta profissão era-lhes
proibida.
1920
As raparigas são autorizadas a frequentar liceus masculinos.
1926
As mulheres passam a poder leccionar em liceus masculinos.
1931
Expresso reconhecimento do direito de voto às mulheres diplomadas com cursos
superiores ou secundários – aos homens exige-se apenas que saibam ler e escrever.
1935
Primeiras deputadas à Assembleia Nacional: Domitila de Carvalho, Maria Guardiola e Maria
Cândida Parreira.
1969
Foi introduzido na legislação nacional o princípio "salário igual para trabalho igual".
1971
Primeira mulher no Governo – Maria Teresa Lobo Subsecretária de Estado da
Assistência.
1974
Abolidas todas as restrições baseadas no sexo quanto à capacidade eleitoral dos cidadãos.
Primeira mulher ministra: Eng. Maria de Lourdes Pintasilgo, na pasta dos Assuntos
Sociais.
1980
Primeira mulher Governadora Civil: Mariana Calhau Perdigão (Évora).
1982
Na sequência de várias iniciativas, de esclarecimento e debate, promovidas por diversos
grupos de mulheres, no âmbito da CNAC (Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto e à
Contracepção) surge a apresentação, pela deputada Zita Seabra do PCP, na Assembleia da
República, de 3 projectos-lei sobre maternidade, planeamento familiar e legalização do aborto.
O projecto sobre despenalização do aborto viria a ser recusado pela Assembleia.
1985
O Presidente da República condecora 7 mulheres portuguesas que "promovendo a
melhoria e a dignificação da condição feminina, melhoraram e dignificaram a condição
humana": Elina Guimarães, com a Ordem da Liberdade; Branca Rumina com a Ordem de
Benemerência; Madalena Cabral e Josefina Silva com a Ordem de Santiago da Espada;
Maria da Luz de Deus Ramos com a Ordem da Instrução Pública; Mary Tarrant Rodrigues e
Ana Baraça com a Ordem do Infante.
1997
O Presidente da República condecora, no dia Internacional da Mulher, 32 mulheres que se
distinguiram em áreas diversificadas da vida portuguesa.
Domitila de Carvalho
Nome: Domitila de Carvalho
Data:1871-1966
Local: Portugal
Importância: Feminista
Acontecimento:
Notabilizou-se pelos três
cursos que frequentou na
Universidade de Coimbra;
pela acção a favor da
educação das mulheres, na
defesa
da
criação
do
primeiro liceu feminino; pela
participação em iniciativas
feministas e pacifistas, sendo
monárquica e católica; e por
um percurso político que a
levou a pertencer ao grupo
das três primeiras deputadas
do Estado Novo.
Personalidades de
Portugal
São várias as personalidades que foram
muito importantes em diferentes aspectos
do movimento feminista:
•
•
•
•
•
Carolina Beatriz Ângelo
Ana de Castro Osório
Adelaide Cabette
Maria Veleda
Florbela Espanca
Carolina Beatriz Ângelo
Nome: Carolina Beatriz Ângelo
Data: 1877 - 1911
Local: Portugal
Importância:
Sufragista,
Militante da Liga Republicana
das Mulheres e Presidente da
Associação de Propaganda
Feminista
Acontecimento: Esta médica
portuguesa foi a primeira
mulher, dos países que formam
hoje a União Europeia, a ter
direito de voto, o qual exerceu,
em 28 de Maio de 1911, nas
eleições constituintes.
Ana de Castro Osório
Nome: Ana de Castro Osório
Data: 1872-1935
Local: Portugal
Importância:
Intelectual,
jornalista,
ensaísta,
conferencista, feminista e
republicana.
Acontecimento:
Foi
considerada uma das mais
notáveis
teóricas
dos
problemas da emancipação
das mulheres e também
dedicada
e
incansável
lutadora pela igualdade de
direitos.
Adelaide Cabette
Nome: Adelaide de Jesus
Damas Brazão e Cabette
Data: 1867-1935
Local: Portugal (Elvas)
Importância: Feminista
Acontecimento: Licenciouse em Medicina, na Escola
Médico-Cirúrgica de Lisboa,
em 1900. Dedicou-se à
puericultura, foi presidente do
Conselho
Nacional
das
Mulheres
Portuguesas
e
directora da revista Alma
Feminina.
Maria Veleda
Nome: Maria Veleda
Data: 1871-1955
Local: Portugal
Importância:
Professora,
feminista, republicana, livrepensadora e espiritualista
Acontecimento: Foi uma
mulher pioneira na luta pela
educação
das
crianças,
pelos direitos das mulheres e
na propaganda dos ideais
republicanos, destacando-se
como
uma
das
mais
importantes dirigentes do
primeiro movimento feminista
português.
Florbela Espanca
Nome: Flor Bela de Alma da
Conceição
Data: 1894 - 1930
Local: Portugal
Importância:
Feminista
e
poetisa.
Acontecimento: Foi precursora
do movimento feminista no seu
país, teve uma vida tumultuada,
inquieta, transformando os seus
sofrimentos íntimos em poesia
da
mais
alta
qualidade,
carregada de erotismo e
feminilidade.
Ser poeta!
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Amor que morre
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Sem remédio
Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!
Vaidade
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
“A Nova Mulher”
Organizações feministas e
femininas
Organização
Objectivos
‘Secção Feminista’
da Liga Portuguesa
da Paz
(1906)
La Paix et le
Désarmement par les
Femmes (1906-?)
Grupo Português de
Estudos Feministas
(1907-1908)
Liga Republicana das
Mulheres
Portuguesas
(1908-1919)
Dirigentes
• Domitila
Carvalho;
Resolver os conflitos
internacionais
implantando comités
em diversos países.
Profissão
de
• Escritora
• Adelaide Cabette
• Carolina Beatriz
Ângelo
• Domitila de
Carvalho
• Médica
• Médica
Difundir os ideais
feministas e doutrinar
as portuguesas
através da edição de
uma colecção de
livros relacionados
com a propaganda
feminista.
•Adelaide Cabette
• Ana de Castro
Osório
• Carolina Beatriz
Ângelo
• Maria Veleda
• Médica
• Escritora
- Implantação da
República;
- Educação e
instrução da mulher e
da criança;
- Independência
económica e
conquista de direitos
civis e políticos para
a mulher.
• Adelaide Cabette
• Ana de Castro
Osório
• Carolina Beatriz
Ângelo
• Maria Veleda
• Médica
• Escritora
• Escritora
• Médica
• Professora
• Médica
• Professora
Organização
Objectivos
Dirigentes
Associação de
Propaganda
Feminista
(1911-1918)
Independência política,
defesa dos direitos das
mulheres e reivindicação do
sufrágio feminino restrito.
• Ana de Castro
Osório
• Carolina Beatriz
Ângelo
• Escritora
Conselho Nacional
das Mulheres
Portuguesas
(1914-1947)
Trabalhar pelo
melhoramento civil,
económico e moral da
mulher, em particular, e da
humanidade em geral.
• Adelaide Cabette
• Médica
Comissão Feminina
‘Pela Pátria’
(1914)
Recolha de donativos,
agasalhos e matériasprimas para os soldados
mobilizados.
• Ana de Castro
Osório
• Escritora
• Maria Veleda
• Professora
• Ana de Castro
Osório
• Escritora
Associação
Feminina de
Propaganda
Democrática
(1915-1916)
Apoiar a acção política de
Afonso Costa.
Cruzada das
Mulheres
Portuguesas
(1916)
Apoiar os soldados
portugueses mobilizados.
Profissão
• Médica
A moda feminina
Mostraremos agora as grandes figuras que
se relacionam com o movimento feminista através
de uma arte, a moda feminina.
• Charles Worth (Inglaterra)
• Paul Poiret (França)
• Gabrielle 'Coco' Chanel (EUA)
– Para finalizar este tema resta-nos
apresentar o vestuário utilizado nas
décadas de 20, 30, 40, 50 e 60.
Charles Worth
Nome: Charles Frederik Worth
Data: 1826 – 1895
Local: Inglaterra
Importância: Estilista
•
Visualização de vestidos
elaborados por Charles
Worth
Paul Poiret
Nome:
Paul
Poiret
Data: 1879/1944
Local: França/Paris
Importância: Estilista
Acontecimento: Entre os
grandes estilistas do séc. XX,
Paul Poiret ocupa um lugar
muito especial. Filho de um
comerciante de tecidos foi, no
entanto, no atelier de um
fabricante de guarda-chuvas
que ele deu os primeiros
passos no terreno da moda.
Desenhando
esboços
de
roupas femininas nas horas
vagas.
Coco Chanel
Nome: Gabrielle 'Coco' Chanel
Local: Paris
Data: 1883-1971
Importância: Revolucionou a
década de 20, libertando a
mulher
dos
trajes
desconfortáveis e rígidos do
final do século 19. Um
verdadeiro
mito,
Chanel
reproduziu
a
sua
própria
imagem, a mulher do século 20,
independente,
bem-sucedida,
com personalidade e estilo.
Figura 1 - Flapper Girl toma os EUA de
assalto
Os fatos
Seda azul
Coco Chanel ficou famosa por revolucionar a
moda, libertando as mulheres do uso de
corpetes e introduzindo uma moda feminina
elegante, mas casual, como este vestido de
festa em seda azul, feito entre 1927 e 1928.
Vestido preto
Coco dizia que, ao contrário das
roupas que ela costumava ver
durante a sua juventude, ela queria
dar às mulheres "a possibilidade de
rir e comer, sem necessariamente
desmaiar".
O vestido de festa ao lado foi criado
em 1937.
Pretinho básico
Nos anos 20, ela produziu a sua marca
registrada, o pretinho básico, que passou a ser
uma referência de moda para mulheres no
mundo todo.
Tailleur
Os tailleurs criados por
Chanel
também
se
tornaram ícones - com o
seu corte fino, sem gola e
cores contrastantes.
Apesar de ser muito conhecida
pela simplicidade de seus
tailleurs, Chanel também criou
vestidos de festa rendados,
como este ao lado, de 1937.
As jóias
Broches de camélia
Chanel também lançou a moda de usar
grandes jóias, desenhando e criando
uma série de adereços inspirados no
movimento Art Deco dos anos 30, como
os broches de camélia ao lado.
O uso de grandes jóias,
que
Chanel
tornou
popular nos anos 1930,
voltou a ser moda nos
anos 1990.
A moda na década de 20
A moda na década de 30
A moda na década de 40
A moda na década de 50
A moda na década de 60
O Dia Internacional da
Mulher
O Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março,
todos os anos. É um dia comemorativo para a celebração
dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela
mulher. De entre outros eventos históricos relevantes,
comemora-se o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist
(Nova Iorque, 1911), em que 140 mulheres perderam a
vida.
O movimento feminista
na actualidade
“Nós as mulheres sufragistas temos uma
grande missão – a maior missão que o mundo
jamais teve. A de libertar metade da
humanidade, e através dessa libertação salvar
a outra metade.”
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O Movimento Feminista