Autoavaliação da comunicação nas disartrias Marina Padovani, Letícia Mansur, Mara Behlau UNIFESP, USP E CEV Prospectivo, coorte Autoavaliação da comunicação nas disartrias Resultados: Escore geral ▫ ▫ • Análise por seção ▫ • • • As disartrias por ELA e DL diferenciaram-se na percepção do impacto da comunicação em 5 seções, com maior impacto nas distonias Análise por questão ▫ • • A média do escore geral variou de 113,55 (ELA) até 199,43 (ELAb), com 149,71.na DP, 173 na MG e 187,80 pontos no TE Não houve correlação do escore geral, por seção ou por questão com o grau da disartria, com as medidas perceptivo-auditivas ou acústicas. A ELA diferenciou-se da distonia laríngea em doze questões e do tremor vocal, em sete. O VcD não apresentou diferenças entre os grupos, contudo o impacto da disartria na comunicação aconteceu em todas as doenças estudadas, em maior ou menor grau, mesmo nas disartrias leves. Conclusão: O protocolo de autoavaliação Vivendo com Disartria - VcD não apresentou correlação com severidade da disartria. Os efeitos na emoção, a insatisfação com a comunicação e a percepção de ajustes que modificariam a comunicação foram as seções com maiores escores nas doenças estudadas Dados do impacto da disartria devem ser buscados junto ao paciente, pois não é possível estimar tal impacto pela intensidade da disartria, tempo ou tipo de doença.