CAPÍTULO 13 Príncipe Regente de Portugal e toda a Família Real embarcando para Brasil no cais de Belém -Henry L'Évêque (1768-1845) Biblioteca Nacional de Portugal O INÍCIO DO SÉCULO XIX NO BRASIL É MARCADO PELA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA, QUE PRETENDIA FICAR DE FORA DO CONFLITO ENTRE A INGLATERRA E A FRANÇA, GOVERNADA POR NAPOLEÃO. PARTIDA DA FAMILIA REAL PARA O BRASIL Príncipe regente D. João VI e sua esposa, Carlota Joaquina, à época DOM JOÃO VI E UMA COMITIVA DE MILHARES DE PESSOAS DESEMBARCARAM NA BAHIA EM 1808 E NO MESMO ANO TRANSFERIRAMSE PARA O RIO DE JANEIRO. Rua Direita, Rio de Janeiro, aquarela sobre papel, Félix-Emile Taunay, 1823, coleção particular D. JOÃO TRAZ NA SUA BAGAGEM TODOS OS RECURSOS PARA A TRANSFORMAÇÃO DA NOVA METRÓPOLE. ABRE OS PORTOS, FUNDA O BANCO DO BRASIL, A IMPRENSA REAL, A BIBLIOTECA REAL, O JARDIM BOTÂNICO E O MUSEU NACIONAL. MUSEU NACIONAL BIBLIOTECA JARDIM BOTANICO Registro da cerimônia do beija-mão na corte carioca de D. João, um costume típico da monarquia portuguesa CHEGA A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA. CHEFIADA POR JOACHIM LEBRETON, A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA CHEGOU AO RIO DE JANEIRO EM 1816, OITO ANOS DEPOIS DA FAMÍLIA REAL. TAUNAY DEBRET GRANDJEAN DE MONTIGNY EM 1816, OITO ANOS DEPOIS DA FAMÍLIA REAL. DELA FAZIAM PARTE, ENTRE OUTROS ARTISTAS, NICOLAS-ANTOINE TAUNAY, JEANBAPTISTE DEBRET E AUGUSTE-HENRI-VICTOR GRANDJEAN DE MONTIGNY. EM AGOSTO DE 1816, O GRUPO ORGANIZOU A ESCOLA REAL DAS CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS, TRANSFORMADA, EM 1826, NA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS-ARTES. Projeto do prédio da Academia publicado por Debret, segundo Montigny TAUNAY: A PAISAGEM BRASILEIRA DO SÉCULO XIX. NICOLAS-ANTOINE TAUNAY (1755-1830) É UM DOS NOMES MAIS IMPORTANTES DA MISSÃO FRANCESA. NA EUROPA, PARTICIPOU DE VÁRIAS EXPOSIÇÕES E FOI MUITO REQUISITADO PARA PINTAR CENAS DE BATALHAS NAPOLEÔNICAS. Vista do Outeiro, Praia e Igreja da Glória (1817), Museus Castro Maya - Rio de Janeiro Largo da Carioca (1816), Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro Moisés Salvo das Águas (1827), Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro Morro de Santo Antonio em 1816. Praia de Botafogo em 1816 NOS CINCO ANOS QUE AQUI FICOU, PINTOU CERCA DE TRINTA PAISAGENS DO RIO DE JANEIRO E REGIÕES PRÓXIMAS. DEBRET : OS COSTUMES BRASILEIROS DO SÉCULO XIX Caçador de escravos, 1820-1830.Museu de Arte de São Paulo. COM TRABALHOS MUITO REPRODUZIDOS NOS LIVROS ESCOLARES, JEAN-BAPTISTE DEBRET (1768-1848) É O ARTISTA DA MISSÃO FRANCESA, MAIS CONHECIDO PELOS BRASILEIROS. Primeira Distribuição das Cruzes da Legião de Honra (1812) NA EUROPA JÁ ERA UM ARTISTA PREMIADO E PINTAVA QUADROS COM TEMAS RELACIONADOS A NAPOLEÃO. Debret 'registrou as mais belas cenas de tropeiros'/ Aquarela sobre papel 'Escravo negro conduzindo tropas na Província do Rio Grande' - Rio de Janeiro, 1823 Jean-Baptiste Debret desenhou também os tropeiros conduzindo longas filas de muares, ou tocando boiadas / Aquarela sobre papel 'Carvão' - Rio de Janeiro, 1822 Debret deixou um acervo de valor imensurável / Aquarela sobre papel: 'Tropeiros pobres de Minas' - Rio de Janeiro, 1823