adolescência Cláudia Cibele Bitdinger Cobalchini CRP08/07915 Classificação da Adolescência OMS • Pré-adolescência: 10 a 14 anos; • Adolescência propriamente dita: 15 a 19 anos; • Juventude: 15 a 24 anos. MS (Portaria 980 de 21/12/1989) • Adolescência: 10 a 20 anos ECA (13/07/1990) • Adolescente: entre 12 e 18 anos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (1998) • Adolescência: 10 a 20 anos. • A palavra ‘adolescência’ tem sua origem etimológica no Latim “ad” (‘para’) + “olescere” (‘crescer’); portanto ‘adolescência’ significaria, strictu sensu, ‘crescer para’. É Fase? É natural? • Normatização na sociedade ocidental contemporânea: “todo adolescente é assim” • Transição: período de latência social • Historicamente: diferenças nas sociedades necessidade de uma grande adaptação • Puberdade: caracteres sexuais secundários • Processos mentais: capacidade de pensamento lógico, abstração (capacidade de prever consequencias), hipotetizar, campo das possibilidades Características emocionais • • • • • • • Tempo: urgência Exagero de sentimentos Egocentrismo Auto-estima baixa Alterações de humor Oposição à autoridade Comportamento transgressor • A intelectualização é também um recurso muito utilizado pelo adolescente, que tem muito mais conteúdo para subsidiá-la. Ele é capaz, por exemplo, de dar explicações teóricas sobre o próprio comportamento a fim de justificar-se, utilizando-se inclusive da capacidade de metaforizar. Adolescer é morrer em parte, como criança, e nascer como adulto. • • • • Frustração Pais não são mais heróis Modelo do mundo adulto é repelido Luto pela perda do mundo infantil: corpo e pais • Sentimentos ambíguos, contraditórios • Revolta: conflito de gerações OSORIO (1989, p.30) • • • • • Afirma que podemos avaliar o término da adolescência a partir de algumas aquisições do indivíduo, tais como: o estabelecimento de uma identidade sexual; a possibilidade de estabelecer relações afetivas estáveis; a capacidade de assumir compromissos profissionais e manter-se economicamente; aquisição de um sistema de valores morais pessoais; a relação de reciprocidade como a geração precedente. o adolescente precisa elaborar diversos lutos como a perda dos pais da infância, do corpo infantil, do próprio lugar de criança. Ele precisa deixar de ser quem é em prol de um vir a ser alguém que ainda não conhece, precisa desapegar-se de sua identidade infantil que já não dá conta de quem ele está se tornando. Em outras palavras, o adolescente já não é e ainda não é. • grande tarefa do adolescente é dar conta de produzir uma identidade estável que lhe viabilize o ingresso no mundo adulto. Isto talvez ocorra em reação à instabilidade do adolescente à insistência com o adolescente não se deixa, muitas vezes, "grudar" por identidade nenhuma, preferindo "ser essa metamorfose ambulante”, que se reflete nas rápidas mudanças de humor, de atitudes, de roupas, de idéias. emancipação • Processo de individuação: identificação e diferenciação • Tendência grupal • Para pais: independência, vida sexual, iminência da saída de casa, luto pela função de pais/provedores, conflito casal pela assunção de papeis de não pais